quarta-feira, 31 de outubro de 2012

LISBOA (PORTUGAL)

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Nota: Para outros significados, veja Lisboa (desambiguação).

Lisboa

Brasão Bandeira



Do topo para a esquerda: Praça do Comércio; Teatro Nacional D. Maria II; Palácio Nacional de Belém; Parque das Nações.





Gentílico Lisboeta, Lisbonense, Olisiponense (em desuso), Alfacinha (popular)

Área 83,84 km²

População 547 631 hab. (2011[1])

Densidade populacional 6 531,86 hab./km²

N.º de freguesias 53

Presidente da

Câmara Municipal António Costa (PS)

Mandato 2009-2013

Fundação do município

(ou foral) Primeiras referências da cidade

século XII a.C.

Integração no Reino de Portugal (reconquista da cidade por D. Afonso Henriques)

1147

Primeiro foral

1179

Capital do Reino

1256

Região (NUTS II) Lisboa

Sub-região (NUTS III) Grande Lisboa

Distrito Lisboa

Antiga província Estremadura

Orago Santo António de Lisboa e São Vicente

Feriado municipal 13 de Junho (Dia de Santo António)

Código postal 1000 a 1900 Lisboa

Endereço dos

Paços do Concelho Praça do Município

1100-365 Lisboa

Sítio oficial www.cm-lisboa.pt

Endereço de

correio electrónico municipe@cm-lisboa.pt

Municípios de Portugal



Lisboa GCTE é a capital[2], bem como a maior e mais importante cidade de Portugal. Considerada uma cidade global Alfa-[3], Lisboa é também a capital do Distrito e da Área Metropolitana de mesmo nome. É ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Lisboa possuía, em 2011, uma população de 547 631 habitantes[1] e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², abrigando quase 2,9 milhões de habitantes. A sua área metropolitana concentra 27% da população do país. A Região de Lisboa, que abrange do estuário do Tejo ao norte da Península de Setúbal, apresenta um PIB per capita superior à média da União Europeia, que faz desta a região a mais rica de Portugal, mas com a peculiaridade da sua economia se concentrar, sobretudo, em serviços[4]. O concelho de Lisboa tem 83,84 km² de área, e apresenta uma densidade demográfica de 6 531,9 hab./km².



O concelho subdivide-se em 53 freguesias e faz fronteira a norte com os municípios de Odivelas e Loures, a oeste com Oeiras, a noroeste com a Amadora e a sudeste com o estuário do Tejo. Por este estuário, Lisboa une-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.



Os principais meios de transporte na cidade são o Metropolitano de Lisboa e os autocarros da Carris. Porém, todos os dias entram em Lisboa cerca de meio milhão de carros, provenientes dos concelhos periféricos.[5] Estes carros entram na cidade pela CRIL, pela CREL, a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama e outros meios rodoviários importantes à capital.



Lisboa possui inúmeras atracções turísticas. A baixa pombalina, Belém, Chiado ou Bairro Alto, são zonas onde afluem milhares de turistas e visitantes anualmente. Duas agências europeias têm sede em Lisboa: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia de Segurança Marítima, ambas com projectos de novas sedes à beira rio. Considerada a "Capital do Mundo Lusófono", Lisboa abriga ainda a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.



Índice [esconder]

1 Etimologia

2 Alfacinhas (gentílico popular)

3 História

3.1 O Neolítico e a fundação

3.2 Os períodos grego e romano

3.2.1 A conquista romana e o ouro da Península Ibérica

3.3 A conquista muçulmana

3.3.1 Uma noiva em sua alcova nupcial

3.3.2 Os aventureiros de Lisboa

3.4 A Cruzada: Portugal conquista Lisboa

3.5 Era das Navegações e o ouro da África, da Ásia e do Brasil

3.6 Terramoto de 1755 e a Lisboa Pombalina

3.7 Século XX

4 Geografia

4.1 Localização geográfica

4.1.1 Relevo

4.1.2 Geologia

4.2 Subdivisões

4.3 Clima

4.3.1 Ambiente

5 Demografia

6 Política

6.1 Administração municipal

6.2 Condecorações

6.3 Geminações

7 Economia

8 Infra-estruturas

8.1 Educação

8.1.1 Escolas

8.1.2 Ensino Superior

8.1.2.1 Bibliotecas

8.2 Saúde

8.3 Transportes

8.3.1 Pontes

8.3.2 Aeroporto de Lisboa

8.3.3 Porto de Lisboa e transportes fluviais

8.3.4 Metropolitano e comboio

8.3.5 Eléctricos e elevadores

8.3.6 Transportes rodoviários

8.3.7 Percursos cicláveis

8.4 Desporto

8.5 Centros comerciais

9 Cultura

9.1 Eventos

9.2 Teatro

9.3 Gastronomia

9.4 Outros eventos

9.5 Espaços públicos e museus

9.5.1 Parques e jardins

9.5.2 Igrejas

9.5.3 Salas de espectáculos

9.6 Bairros históricos e monumentos

9.6.1 Baixa e Chiado

9.6.2 Alfama

9.6.3 Bairro Alto

9.6.4 Belém

9.6.5 Estrela

9.6.6 Parque das Nações

9.6.7 Outros pontos de interesse

10 Vistas Panorâmicas

11 Referências

12 Bibliografia

13 Ver também

14 Ligações externas





EtimologiaSegundo uma teoria de Bochart, o nome Olisipo, designação pré-romana de "Lisboa", remontaria aos Fenícios.[6] Segundo esta teoria, Olisipo derivaria de "Allis Ubbo" ou "Porto seguro" em fenício,[6] dado o magnífico porto fornecido pelo estuário do Tejo.[7] No entanto, não existe nenhum registo que possa comprovar tal teoria. Segundo Tovar, Olisipo seria uma palavra de origem tartessa sendo o sufixo ipo frequente na região de influência Turdetano-Tartessica.[8] O prefixo "Oli(s)" não seria único pois surge numa outra cidade Lusitana, de localização desconhecida, que Pomponius Mela dizia chamar-se Olitingi.[9]



Etimologia mítica

Os autores da Antiguidade explicavam através de uma lenda mítica a origem da fundação de Olisipo que atribuíam ao herói grego Ulisses.[10] Solinus,[11] provavelmente baseando-se na lenda contada por Estrabão [12] de que Ulisses teria fundado uma cidade na península Ibérica, em local incerto, chamada Odysseia, atribui a fundação de Olisipo a Ulisses.



“ "Ibi oppidum Olisipone Ulixi conditum: ibi Tagus flumen." ”



Posteriormente, o nome latino teria sido corrompido para "Olissipona".[13] Ptolomeu chamou a cidade de "Oliosipon".



Os visigodos chamaram-na "Ulishbona"[carece de fontes?] e os mouros, que tomaram a cidade no ano 714, nomearam-na, em árabe, اليكسبونا (al-Lixbûnâ) ou لشبونة (al-Ushbuna).[6]



Alfacinhas (gentílico popular)Popularmente, os naturais ou habitantes de Lisboa são chamados alfacinhas. A origem do termo é desconhecida, mas há quem explique que nas colinas de Lisboa primitiva verdejavam já as "plantas hortenses utilizadas na culinária, na perfumaria e na medicina" que dão pelo nome de alfaces, e alface que vem do árabe, poderá indicar que o cultivo da planta começou aquando da ocupação da Península pelos muçulmanos. Há também quem sustente que, num dos cercos de que a cidade foi alvo, os habitantes da capital portuguesa tinham como alimento quase exclusivo as alfaces das suas hortas. O certo é que a palavra ficou consagrada e que os grandes da literatura portuguesa habituaram-se a tomar alfacinha por lisboeta.[14]



HistóriaVer artigo principal: História de Lisboa

O Neolítico e a fundação

Castelo de São Jorge.Durante o Neolítico, a região foi habitada por vários povos Iberos[15][fonte fiável?] que também viveram em outras regiões da Europa atlântica neste período. Estes construíram vários monumentos megalíticos[16] e é ainda possível encontrar alguns dólmens[17] e menires[18] nos campos em redor da cidade.



O magnífico porto fornecido pelo estuário do rio Tejo transformou a cidade na solução ideal para fornecer alimentos aos navios destinados às Ilhas do Estanho (actuais Ilhas Scilly) e Cornualha.



O povo celta invadiu a região no primeiro milénio a.C.[19][20] e através de casamentos tribais com os povos ibéricos pré-romanos aumentaram o número de falantes da língua celta na região.



O povoado pré-romano de Olisipo, teve origem nos séculos VIII-VII a.C., assentava no morro e na encosta do Castelo. A Olisipo pré-romana foi o maior povoado orientalizante da região de Portugal. Estima-se que a população rondasse entre os 2 500 e os 5 000 habitantes.[21] Olisipo seria um local de aportagem para o tráfego marítimo e comércio com os fenícios.[22] Achados arqueológicos sugerem que já havia trocas comerciais com os Fenícios na região em 1 200 a.C.,[15] levando alguns historiadores à teoria de que fenícios teriam habitado o que é hoje o centro da actual cidade, na parte sul da colina do castelo.[carece de fontes?] Além de poderem viajar para o norte, os fenícios também aproveitaram o facto de estarem na desembocadura do maior rio da península Ibérica para fazerem comércio de metais preciosos com as tribos locais.[carece de fontes?] Outros importantes produtos da região comercializados foram o sal, os peixes salgados e os cavalos puros sangue lusitano, que eram já bastante renomados na antiguidade.[23]





Vestígios de construções fenícias descobertos sob a Sé de Lisboa.Recentemente,[quando?] vestígios fenícios do século VIII a.C. foram encontrados sob a Sé de Lisboa. No entanto, alguns dos historiadores modernos[24] consideram que a ideia da fundação fenícia é irreal, e acreditam que Lisboa era uma antiga civilização autóctone (chamada pelos romanos de oppidum) e que, no máximo, mantinha relações comerciais com os fenícios, o que explicaria a presença de cerâmicas fenícias e outros objectos.



Uma lenda popular e romântica conta que a cidade de Lisboa teria sido fundada pelo herói grego Odisseu (Ulisses),[carece de fontes?] e que tal como Roma o seu povoado original era rodeado por sete colinas. Derivado, os gregos chamam à cidade de Olissipo, proveniente do nome do herói.[carece de fontes?] Se todas as viagens de Ulisses através do Atlântico se deram da forma descrita por Théophile Cailleux,[25] isso poderia significar então que Ulisses fundou a cidade vindo do norte, antes de tentar dar a volta ao Cabo Malea, (que Cailleux diz ser o Cabo de São Vicente), no sentido de sudeste, em direcção a Ítaca. No entanto, a presença dos fenícios, mesmo ocasional, é anterior à presença helénica na área. Posteriormente, o nome grego teria sido corrompido em latim para Olissipona.[13]



Alguns dos deuses pré-romanos são Aracus, Cariocecus, Bandua e Trebaruna.[26]



Os períodos grego e romanoVer artigo principal: Olisipo



Olissipo situava-se na província romana da Lusitânia.Os gregos antigos tiveram provavelmente na foz do rio Tejo um posto de comércio durante algum tempo,[carece de fontes?] mas os conflitos que grassavam por todo o mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono, devido sobretudo ao poderio de Cartago na região nessa época.



A degeneração do Império romano, e a feudalização da sociedade romana levaram às primeiras invasões dos povos germanos, hunos entre outros. As iniciativas que inicialmente foram tomadas como colonizações das terras desertificadas pelas terríveis epidemias que mataram grande parte da população da época (provavelmente Sarampo e Varíola), transformaram-se depressa em expedições militares com objectivos de saque e conquista.



A conquista romana e o ouro da Península IbéricaApós a conquista a Cartago do oriente peninsular, os romanos iniciam as guerras de pacificação do ocidente. Cerca de 139/138 a.C. os romanos conquistaram Olisipo, durante a campanha de Decimus Junius Brutus que reforçou as muralhas da cidade para se defender das tribos hostis, sendo esta mais tarde absorvida no império e recompensada com a atribuição de cidadania romana, um privilégio raríssimo já naquela época para povos não romanos.[carece de fontes?] Felicitas Julia, como a cidade viria a ser conhecida, beneficia do estatuto de municipium, juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, não pagando impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros castros e povoados autóctones conquistados. Foi incluída com larga autonomia na província da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta, a actual Mérida (na Estremadura espanhola). A Olisipo romana era uma cidade disposta em anfiteatro entre a colina do Castelo Terreiro do Trigo, o Campo das Cebolas, a antiga ribeira Velha até cerca da Rua Augusta.[desambiguação necessária][27]



No tempo dos romanos a cidade era famosa pelo garum, um molho de luxo feito à base de peixe, exportado em ânforas para Roma e todo o império, assim como vinho, sal e cavalos da região. Ptolomeu chamou a cidade de Oliosipon. Para além exploração das minas de ouro e prata uma grande receita dos romanos provinha dos tributos, impostos, resgates e saques que incluíam objectos de ouro e prata dos tesouros públicos dos povos da Lusitânia e resto da península.[28][29][30][31]



No fim do domínio romano Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o cristianismo. O primeiro bispo da cidade foi São Gens. Sofreu invasões bárbaras dos alanos, vândalos e depois fez parte do reino dos suevos, antes de ser tomada pelos visigodos de Toledo, que a chamaram de Ulishbona.[32]



A conquista muçulmana

Afonso Henriques.Após três séculos de saques, pilhagens e perda de dinâmica comercial, Ulishbuna seria pouco mais que uma vila no início do século VII. É nesta altura que, aproveitando uma guerra civil do Reino Hispânico Visigótico, que os árabes liderados por Tariq invadem a Península Ibérica com as suas tropas mouriscas, em 711. Olishbuna foi conquistada pelas tropas de Abdelaziz ibn Musa, um dos filhos de Tariq, assim como o resto do Ocidente.



Lisboa foi então tomada no ano 714 pelos mouros provenientes do norte de África. Em árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ Aluxbuna, mas segundo Alhimian, o seu antigo nome era Cudia (Kudia ou Kudiya).[33] Construiu-se neste período a cerca moura.



Lisboa pertenceu à primeira taifa de Badajoz no ano 1013, criada pelo eslavo liberto Sabur Al-Amiri(1013-1022),um saqaliba, antigo subdito de Al-Hakhem II.[34][35]



Enquanto se fragmentavam as Taifas islâmicas do Sul, no Norte sucedia o Condado Portucalense do Reino de Leão, já em plena Reconquista da Península Ibérica. Apesar de baseado em Guimarães, a força económica que permitia a autonomia do Condado Portucalense estava na cidade do Porto (Portucale ou porto da cidade de Cale, a actual Gaia). É interessante pensar como foi o novo Reino, centrado no dinamismo comercial da jovem cidade de mercadores do Porto, que usufruía de uma posição e importância semelhantes na foz do segundo maior rio da Península Ibérica, o rio Douro, como Lisboa no rio Tejo, que acabaria por conquistar essa venerável cidade.



Uma noiva em sua alcova nupcialO geógrafo árabe Edrisi escreveu que em Lisboa "o mar lança palhetas de ouro sobre a praia" e que no inverno " os habitantes da cidade vão junto do rio à procura deste metal e se dedicam a isso enquanto dura a estação rigorosa". Almunime Al-Himiar descreve Lisboa em mais pormenor:



"É uma cidade edificada à beira-mar, cujas vagas se vêm quebrar contra as muralhas, admiráveis e de boa construção. A parte ocidental da cidade é encimada por arcos sobrepostos que assentam em colunas de mármore, por sua vez apoiadas em envasamentos de mármore. A cidade é, por sua natureza, muito bela."[36]

O geógrafo Yâqût al-Hamâwî revela mais sobre as suas riquezas:



"É uma cidade antiga, próxima do mar e situada a oeste de Córdova. Nas suas montanhas há bons falcões e produz o melhor mel de todo o al-Andalus, que se conhece como al-ladharnî; parece-se com o açúcar, conservando-se embrulhado em pano, para que não se suje. A cidade está junto ao rio Tejo e perto do mar. No seu solo há jazidas de ouro puro e nas suas costas encontra-se um âmbar excelente."[37]

Ibne Saíde, no século XIII, disse que Lisboa, ao referir-se à sua beleza, "era uma noiva em sua alcova nupcial."



Os aventureiros de LisboaEdrisi conta que havia em Lisboa uma rua dedicada a uns "aventureiros" , em homenagem a oito lisboetas que tinham, segundo contavam os habitantes, partido numa expedição marítima para explorar o oceano. Na versão de Al-Wardi havia um bairro com o nome dos "aventureiros".[38][39]



"Foi de Lisboa que partiram os Aventureiros, aquando da sua expedição tendo como objecto de saber o que continha o Oceano e quais eram os seus limites, como já foi dito. Existe ainda em Lisboa, perto dos banhos quentes, uma rua que se chama Rua dos Aventureiros."

A Cruzada: Portugal conquista Lisboa

A rendição muçulmana após o cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques.Famosa e opulenta, a cidade daria ao reino bastante prestígio. A primeira tentativa de Afonso de conquistar al-Ushbuna deu-se em 1137 e fracassou frente às muralhas da cidade. Em 1140 aproveita os cruzados que passavam por Portugal para novo ataque que novamente falha.



Só sete anos depois os cristãos a reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, e ao seu exército de cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do reino em 1255 devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole (arquidiocese).[32]



Nos últimos séculos da Idade Média a cidade expandiu-se e tornou-se um importante porto com comércio estabelecido com o norte da Europa e com as cidades costeiras do Mar Mediterrâneo. Em 1290 o rei Dom Dinis mandou estabelecer a primeira universidade de Portugal em Lisboa (que foi transferida para Coimbra em 1308), a cidade então já dispunha de grandes edifícios religiosos e conventuais.



Dom Fernando I, "o Formoso", construiu a famosa Muralha Fernandina, já que a cidade crescia rapidamente para fora do perímetro inicial. Começando pelo lado dos bairros mais pobres e acabando nos bairros da burguesia, a maior parte do dinheiro utilizado veio desta última. Esta estratégia mostrou-se conveniente, já que de outra forma a burguesia deixaria de financiar a obra.



O novo capítulo da história de Lisboa nasce com a grande revolução da Crise de 1383-85. Após a morte de Fernando de Portugal, o Reino deveria passar a ter como soberano nominal o Rei de Castela, João I de Castela, e ser regido efectivamente por Leonor Teles de Menezes, mas o rei castelhano quis ser soberano efectivo ou, como se costuma dizer, rei e senhor, tendo conseguido persuadir a sogra e rainha regente a renunciar ao governo e ceder-lho. Isto, sem o consentimento das Cortes, constituía uma usurpação do poder e fez rebentar a guerra. Depois de cerca de ano e meio de luta, os burgueses da cidade, com as suas ligações inglesas e capitais avultados, são uns dos vencedores da guerra: o Mestre de Avis é aclamado João I de Portugal, depois de vencer o cerco de Lisboa de 1384, e antes que se desse a Batalha de Aljubarrota, ganha sob a liderança de Nun'Álvares Pereira em 1385 contra as forças castelhanas reforçadas por franceses e pelos fidalgos portugueses que prestaram vassalagem a João I de Castela. Em 1385 Lisboa substitui Coimbra como capital do reino.[40]



Era das Navegações e o ouro da África, da Ásia e do Brasil Este artigo ou seção possui trechos que não respeitam o princípio da imparcialidade.

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Lisboa em 1500-1510

Lisboa em 1530

Lisboa por volta de 1540-50

Lisboa 1572

Vista de Lisboa, com Terreiro do Paço em primeiro plano, no ano de 1575

A Torre de Belém, um dos monumentos mais famosos de Portugal.

Monumento aos Descobrimentos.Portugal fica na vanguarda dos países contemporâneos ao ser o primeiro a transformar a pesquisa tecnológica e científica em política de Estado, e com a política de portas abertas a especialistas aragoneses, catalães, italianos e alemães, com objectivo aumentar e enriquecer os conhecimentos náuticos dos oficiais e marujos. Mais tarde estes conhecimentos foram incrementados com os conhecimentos práticos dos pilotos orientais.[41][42][43][44] Várias expedições se empreenderam com tripulações portuguesas que integravam alguns expatriados de outros reinos nas quais foram descobertos os arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias. Alguns afirmam que terão mesmo chegado ao Brasil. Estas ilhas permitem o estabelecimento de novas cidades-portos, úteis para a exploração de novos mercados. De Lisboa partiram numerosas expedições na época dos descobrimentos (séculos XV a XVII), como a de Vasco da Gama em 1497-1498, reforçando também com este feito, a condição de grande porto e centro mercantil na Europa ávida por ouro e especiarias.[45]



Na época da expansão as casas de Lisboa tinham de três a cinco andares, sendo no primeiro uma loja e nos últimos as instalações dos comerciantes. Nesta época Lisboa toma o lugar dos genoveses no comércio de escravos,[46] (que eram de África, da Península Ibérica[47] e resto da Europa[48]). Tornou-se um porto em que circulavam escravos que depois eram vendidos para diversos pontos da Europa.[49][50] Lisboa era muito frequentada por uma grande quantidade de comerciantes estrangeiros.[32]



Após terminarem as guerras e conflitos entre os conservadores e liberais, Lisboa, tendo perdido o ouro e monopólio dos produtos do Brasil (um "monopólio" e ouro do qual só uma pequena parte chegava aos cofres reais de Portugal devido ao contrabando e à pirataria)[51][52], a fonte muita da sua riqueza desde o fim do século XVI encontrava-se numa situação económica difícil. No Norte da Europa, as nações iniciavam a industrialização, e enriqueciam com o comércio das Américas (a Inglaterra viria a dominar o comércio brasileiro) e da Ásia.



É em Lisboa que se dá a principal revolta que causou a Restauração da Independência, em 1640.[32]



Os problemas para o comércio na cidade aumentam quando os Catalães, um povo mercador como o de Lisboa, também oprimidos pelas taxas castelhanas, se revoltam em 1636. É a Portugal que Madrid vem exigir os homens e os fundos para derrotar os catalães, numa tentativa de usar os de Portugal contra os da Catalunha.





Terreiro do Paço em 1650, junto à arcaria vêem-se soldados portugueses a praticar tiro pois estava-se então em plena Guerra da Restauração.É então que os mercadores da cidade se aliam à pequena e média nobreza. Tentam convencer o Duque de Bragança, Dom João, a aceitar o trono, mas este, como o resto alta Nobreza, é beneficiado por Madrid e só o prospecto de se tornar Rei o convence finalmente. Os conspiradores assaltam o Palácio do Governador, aclamando o novo Rei D. João IV, com o apoio inicialmente do Cardeal Richelieu de França, e depois a velha aliança retomada com a Inglaterra (tudo isto ficou conhecido com a Restauração da Independência, em 1640).





Lisboa em 1619 aquando do desembarque do rei Filipe II de Portugal

Panorâmica de Lisboa em 1669

Lisboa 1730A Lisboa pós-Restauração é uma cidade cada vez mais dominada pelas ordens religiosas Católicas. Mais de 40 conventos são fundados na cidade em adição aos 30 já existentes, e os religiosos ociosos cuja sustentação é assegurada pelas esmolas e expropriações contam-se aos muitos milhares, constituindo mais de 5% da população da cidade. O clima político é cada vez mais conservador e autoritário e a Inquisição, depois de destruída a classe mercadora, concentra-se no controlo das mentalidades, vigiando as ideias e a criatividade, que suprime em nome da pureza da Religião. Os segundos e terceiros filhos, que não recebem a herança do pai, e que antes se dedicavam ao comércio e às empresas além-mar, agora simplesmente se refugiam nas ordens religiosas e vivem à conta de outrem, a maioria das vezes de forma apenas superficialmente religiosa.





Terramoto de Lisboa, 1 de Novembro de 1755.No início do século XVIII, no reinado de Dom João V, a cidade foi dotada de uma grande obra pública, extraordinária para a época: o Aqueduto das Águas Livres.



Terramoto de 1755 e a Lisboa Pombalina

Paço da Ribeira em 1740, viria a ser destruído no Terramoto de 1755A cidade foi quase na totalidade destruída em 1 de Novembro de 1755 por um grande terramoto, e reconstruída segundo os planos traçados pelo Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), Ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros e oriundo da Baixa Nobreza, reagindo celeremente às ruínas do terramoto, terá dito que era necessário enterrar os mortos, cuidar dos vivos e reconstruir a cidade. Uma ideia que vai desenvolver de seguida ao nível da economia e sociedade. A parte central da reconstrução de Lisboa designar-se-á por Baixa Pombalina). A quadrícula adoptada nos planos de reconstrução permite desenhar as praças do Rossio e Terreiro do Paço, esta com uma belíssima arcada e aberta ao rio Tejo.[32]



Ainda no século XVIII e a instâncias de D. João V, o Papa concedeu ao arcebispo da cidade o título honorífico de Patriarca e a nomeação automática como Cardeal (daí o título de "Cardeal Patriarca de Lisboa").



Nos primeiros anos do século XIX Portugal foi invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte, obrigando o rei Dom João VI a retirar-se temporariamente para o Brasil. A cidade ressentiu-se e muitos bens foram saqueados pelos invasores. A cidade viveu intensamente as lutas liberais e iniciou-se uma época de florescimento dos cafés e teatros. Mais tarde, em 1879, foi aberta a Avenida da Liberdade que iniciou a expansão citadina para além da Baixa.



O centro cultural e comercial da cidade passou para o Chiado, durante o século XIX (cerca de 1880. Com as velhas ruas da Baixa já ocupadas, os donos de novas lojas e clubes estabelecem-se na colina anexa, que rapidamente se transforma. Aqui são fundados os Clubes, como o Grémio Literário famoso das histórias de Eça de Queiróz, e frequentado por Almeida Garrett, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Oliveira Martins e Alexandre Herculano. Estabelecem-se ainda lojas de roupas das modas de Paris e outros produtos de luxo, grandes armazéns no estilo do Harrods de Londres ou das Galerias Lafayette de Paris e novos cafés de Luso-Italianos, como O Tavares e o Café do Chiado.[32]



Século XX

Monumento à Revolução do 25 de Abril (Revolução dos Cravos).Culturalmente, este é o período em que as touradas e o fado se transformam em verdadeiros entretenimentos populares regulares. A eles se junta o teatro popular ou teatro de revista (inventado em Paris) que, com as velhas e eruditas comédias e dramas, disputa os novos teatros da capital. Um entretenimento tipicamente português deste tempo é a Oratória, em que actores corrompem a velha arte do Padre António Vieira em argumentos cantados, floridos e quase sempre superficiais com que disputam prémios. Surgem ainda os primeiros grandes jardins públicos, imitando o Hyde Park de Londres e os jardins das cidades alemãs: o primeiro é o Jardim da Estrela, onde passeiam os burgueses aos fins-de-semana.



Alarmadas as elites impõem a ditadura em 1907 com João Franco, mas é tarde de mais. Em 1908 a família real sofre um atentado (no Terreiro do Paço) em que morrem o Rei Dom Carlos de Portugal e o Príncipe herdeiro, numa acção provavelmente executada pelos anarquistas (que neste período atacam figuras públicas em toda a Europa). Em 1909 os operários de Lisboa organizam extensas greves. Em 1910, em Lisboa, dá-se finalmente a revolta. A população da cidade forma barricadas nas ruas e são distribuídas armas. Os exércitos ordenados a reprimir a revolução são desmembrados pelas deserções. O resto do país é obrigado a seguir a capital, apesar de continuar profundamente rural, católico e conservador. É proclamada a Primeira República.



Em 1912 os monárquicos aproveitam o descontentamento com as leis liberais dos republicanos no norte do país, e aí tentam o golpe de estado, que falha. Em 1916 Portugal entra do lado aliado na Primeira Guerra Mundial, enviando homens e recursos muito consideráveis num período de crise, e a situação económica e política fica cada vez mais tensa, havendo mesmo episódios de fome.



O fim da I República ocorre em 1926, quando a direita conservadora antidemocrática (ainda em pleno século XX largamente liderada pelos descendentes da antiga Nobreza do norte de Portugal e pela Igreja Católica) toma finalmente o poder após mais duas tentativas em 1925, alegadamente de forma a por fim à anarquia que ela própria tinha largamente criado. Inicialmente militar, liderado pelo General Gomes da Costa, o novo governo rapidamente adopta uma ideologia fascista sob a liderança de Salazar.[32] O regime de Salazar e Marcello Caetano seria derrubado pela Revolução dos Cravos num golpe de estado realizado em Lisboa a 25 de Abril de 1974.[32]



Desde esta data, após um período conturbado até 1975, Lisboa e o país têm sido governados por um regime democrático. O actual Presidente da Câmara de Lisboa (C.M.L), é António Costa, do Partido Socialista (PS).



Dez anos mais tarde, em 1985, dá-se a Assinatura do Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, por parte do Presidente da República, Mário Soares.[53]



Em 1988, deu-se o Grande Incêndio do Chiado, que destruiu uma boa parte do património Lisboeta, assim como a principal zona de comércio de Lisboa, que ainda hoje está a ser reconstruída.[53]



Lisboa continua a desenvolver-se ao ritmo das mais altas cidades/capitais europeias, melhorando as suas infraestruturas (e construindo novas), melhorando o sistema de segurança, saúde, etc. Em 1994, foi a Capital da Cultura, em 1998, inaugurou a sua segunda ponte, que por sinal, era na altura a mais longa de toda a Europa, e a quarta maior do mundo, a Ponte Vasco da Gama (a primeira ponte, foi a Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966), nesse mesmo ano (1998), organizou a Exposição Mundial de 1998, com o tema Oceanos.



GeografiaLocalização geográficaLocalizada na margem direita do rio Tejo, junto à foz, a 38º42' N e a 9º00' W, com altitude máxima na Serra de Monsanto (226 metros de altitude), Lisboa é a capital mais ocidental da Europa. Fica situada a oeste de Portugal, na costa do Oceano Atlântico.[54]



Os limites da cidade, ao contrário do que ocorre em grandes cidades, encontram-se bem delimitados dentro dos limites do perímetro histórico. Isto levou à criação de várias cidades ao redor de Lisboa, como Loures, Odivelas, Amadora e Oeiras, que são de facto parte do perímetro metropolitano de Lisboa.



O centro histórico da cidade é composto por sete colinas, sendo algumas das ruas demasiado estreitas para permitir a passagem de veículos. A cidade serve-se de três funiculares e um elevador (Elevador de Santa Justa). A parte ocidental da cidade é ocupada pelo Parque Florestal de Monsanto, um dos maiores parques urbanos da Europa, com uma área de quase 10 km².



Lisboa tem ganho terreno ao rio com sucessivos aterros, sobretudo a partir do século XIX. Esses aterros permitiram a criação de avenidas, a implantação de linhas de caminho-de-ferro e a construção de instalações portuárias e mesmo de novas urbanizações como o Parque das Nações e equipamentos como o Centro Cultural de Belém.



Localização geográfica de Lisboa Odivelas Loures Vila Franca de Xira

Benavente

Amadora

Queluz Alcochete

Lisboa



Oeiras Almada     Seixal Montijo

Moita

Barreiro



RelevoVer artigo principal: Sete Colinas de Lisboa

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GeologiaDe maneira sumarizada, Lisboa está dividida em três sectores:[55] Sudoeste (Monsanto-Ajuda-Alcântara), com basaltos do Complexo Vulcânico de Lisboa e calcários do Cenomaniano; Noroeste, com formações do Cenozoico (Complexo de Benfica) e Miocénico; Este (Miocénico).



Segundo a carta geológica (folha 34-D, escala 1:50 000) de Lisboa, podem ser encontradas diversas formações que a seguir se descrevem:[55]



A Formação de Caneças tem uma idade entre o Albiano superior e o Cenomaniano médio, sendo constituída por calcários margosos dolomíticos. Só os 60 metros superiores afloram à superfície.

A Formação da Bica[desambiguação necessária] data do Cenomaniano superior e é composta por calcários compactos e calcários apinhoados. Tem uma espessura que no máximo atinge os 50m. Nela podem ser encontrados elementos diversos como fósseis de Neolobites vibrayeanus, nódulos de sílex e biostomas de rudistas.

O Complexo Vulcânico de Lisboa data do Cretácico superior e é formado por escoadas basálticas que alternam com níveis de materiais piroclásticos e aglomerados vulcânicos.

A Formação de Benfica data do Eocénico até ao Oligocénico e é composto por argilas e margas de cor vermelha, e conglomerados com calcários rolados. Nela se encontram os Calcários de Alfornelos.

As Camadas de Prazeres datam do Aquitaniano até ao Burdigaliano inferior. São compostas por argilas intercaladas por margas calcárias com fósseis de Venus riberoi e por níveis carbonosos. No topo podem ser encontradas argilas avermelhadas com canais formados por ostreídeos. Atinge uma espessura máxima de 45m.

As Areolas de Avenida da Estefânia pertencem ao Burdigaliano. Basalmente são constituídas por areias e grés argilosos. Possuí também areias argilosas micáceas com fósseis de Chlamys pseudopandorae. A cumear estas areolas existem biocalcarenitos.

Os Calcários de Entrecampos[desambiguação necessária] datam do Burdigaliano. No topo, a formação é coberta por areia de granulosidade fina e por siltitos argilosos, e mais profundamente existem biocalcarenitos finamente arenosos com grande quantidade de moldes de moluscos.

As Argilas de Forno do Tijolo são datadas do Burdigaliano. São compostas por areias de carácter argiloso, por siltitos e por grés finos, com muitos fósseis que são intercalados por biocalcarenitos de aparição rara.

As Areias de Quinta do Bacalhau pertencem ao Burdigaliano e são constituídas por areias do tipo fluvial e por argilas típicas de planícies de inundação. No topo, possui bancos de ostras intercaladas.

O Calcário de Casal Vistoso pertence ao Burdigaliano e é composto por calcários arenosos, com moluscos e algas rodófitas. As areias com Placuna miocenica, como o nome indica, possui fósseis de Placuna miocenica. Data do Burdigaliano. São também compostas por areias do tipo fluvial, por argilas arenosas e por areias com pirolusite. Na parte superior podem ser encontradas areias típicas de deltas e de dunas.

Os Calcários de Musgueira pertencem ao Langhiano. São constituídos por calcarenitos de tonalidade clara, com muitos fósseis, sobretudo de moluscos e rodófitas. Possuem 5 a 6m de espessura.

As Areias de Vale de Chelas são do Langhiano, sendo compostas por areias tipicamente fluviais e feldspáticas. No topo existem areias dunares.

Os Calcários de Quinta das Conchas[desambiguação necessária] são do Langhiano e são compostos, na base, por biocalcarenitos com ostras. No topo, são constituídos por biocalcarenitos que alternam com argilas siltosas.

As Argilas azuis de Xabregas pertencem ao Langhiano. Como o nome indica são de tonalidade azul e são ricas em carapaças de organismos pelágicos. Por vezes neles ocorrem areias finas.

Os Grés dos Grilos pertencem ao Langhiano e tem uma espessura que pode atingir 15m. São compostos por arenitos grosseiros de cor amarela. Possuem também alguns fósseis, como a os da espécie Ostrea crassissima.

Os Calcários de Marvila datam desde o Serravaliano terminal até ao Tortoniano inferior. São compostos por arenitos calcários e calcários margosos.

As Areolas de Braço de Prata podem atingir os 20m de espessura. São compostas por areias e arenitos finos intercalados por camadas de calcário margoso com muitos fósseis. Estas areolas datam de entre o Serravalino terminal e o Tortoniano inferior.

Finalmente, as Areolas de Cabo Ruivo são constituídas, na parte superior, por areias, arenitos e argilas, e no topo por biocalcarenitos grosseiros. São do Serravaliano terminal até ao Tortoniano inferior.

Segundo o Protocolo CML - MNHN, de 1998, previa-se a classificação de diversas ocorrências de interesse geológico existentes na cidade de Lisboa. Estas ocorrências localizam-se nos seguintes locais: Av. Duarte Pacheco, Rua Fialho de Almeida, Av. Gulbenkian, Rua Sampaio Bruno, Avenida Infante Santo, Rua Amílcar Cabral, Boa Hora - Aliança Operária, Pedreira da Serafina, Travessa das Águas Livres e Rio Seco.[55]



Subdivisões Ver página anexa: Lista de freguesias de Lisboa

Ver também: Bairros de Lisboa

A cidade de Lisboa está dividida 53 freguesias[56] agrupadas, para efeitos administrativos, em quatro Bairros Fiscais. Cada freguesia é governada por uma Junta de Freguesia, órgão executivo que é eleito pelos membros da Assembleia de Freguesia, por sua vez eleita directamente pelos cidadãos recenseados no seu território. Existe actualmente a possibilidade de surgir uma nova freguesia, a Freguesia do Oriente, que comporta todas os terrenos inerentes ao Parque das Nações. Para lá das divisões administrativas, os lisboetas identificam bairros históricos, com limites bem determinados, tais como as Amoreiras, Bairro Alto, Bica, Alfama, Mouraria, Avenidas Novas, Chelas e Lapa.



Em janeiro de 2011, o PS e o PSD aprovaram um novo mapa autárquico para Lisboa que prevê passar das actuais 53 para apenas 24. Este projecto foi aprovado na Assembleia Municipal e espera o voto final na Assembleia da República. O acordo da troika que emprestou dinheiro a Portugal em maio de 2011 impõe um redução considerável de municípios e freguesias de Portugal. A proposta em Lisboa passa por uma fusão de várias freguesias e a criação de freguesias de maior superfície e população e terão as suas competências aumentadas[57]





Bairros e freguesias de Lisboa.Ajuda (2.º Bairro)

Alcântara (2.º Bairro)

Alto do Pina (4.º Bairro)

Alvalade (3.º Bairro)

Ameixoeira (3.º Bairro)

Anjos (1.º Bairro)

Beato (4.º Bairro)

Benfica (3.º Bairro)

Campo Grande (3.º Bairro)

Campolide (3.º Bairro)

Carnide (3.º Bairro)

Castelo (1.º Bairro)

Charneca (3.º Bairro)

Coração de Jesus (1.º Bairro)

Encarnação (1.º Bairro)

Graça (1.º Bairro)

Lapa (2.º Bairro)

Lumiar (3.º Bairro)

Madalena (1.º Bairro)

Mártires (1.º Bairro)

Marvila (4.º Bairro)

Mercês (1.º Bairro)

Nossa Senhora de Fátima (3.º Bairro)

Pena (1.º Bairro)

Penha de França (4.º Bairro)

Prazeres (2.º Bairro)

Sacramento (1.º Bairro)

Santa Catarina (1.º Bairro)

Santa Engrácia (1.º Bairro)

Santa Isabel (2.º Bairro)

Santa Justa (1.º Bairro)

Santa Maria de Belém (2.º Bairro)

Santa Maria dos Olivais (4.º Bairro)

Santiago (1.º Bairro)

Santo Condestável (2.º Bairro)

Santo Estêvão (1.º Bairro)

Santos-o-Velho (2.º Bairro)

São Cristóvão e São Lourenço (1.º Bairro)

São Domingos de Benfica (3.º Bairro)

São Francisco Xavier (2.º Bairro)

São João (4.º Bairro)

São João de Brito (3.º Bairro)

São João de Deus (4.º Bairro)

São Jorge de Arroios (4.º Bairro)

São José (1.º Bairro)

São Mamede (1.º Bairro)

São Miguel (1.º Bairro)

São Nicolau (1.º Bairro)

São Paulo (1.º Bairro)

São Sebastião da Pedreira (3.º Bairro)

São Vicente de Fora (1.º Bairro)

Sé (1.º Bairro)

Socorro (1.º Bairro)





ClimaEvolução Climática de Lisboa[Expandir][Esconder]Tabela climática de Lisboa

Temperatura

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média

Máxima registada °C 21º 25º 27º 31º 34º 38º 41º 43º 36º 35º 27º 21º

Média Máxima °C 14,5º 15,6º 17,6º 19,1º 21,7º 24,8º 27,4º 27,9º 26,4º 22,4º 17,8º 14,8º 20º

Média °C 12º 12º 14º 15º 17º 20º 22º 23º 22º 18º 14º 12º 18º

Média minima °C 8,2º 9º 9,9º 11,1º 13º 15,6º 17,4º 17,7º 17º 14,6º 11,2º 8,9º 12º

Mínima registada °C -3º -2º 3º 4º 6º 10º 12º 13º 10º 7º 4º -1º

Precipitação

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Total mm 109,6 110,8 68,9 64 38,6 21,2 4,8 5,7 25,7 80,3 113,5 107,6 750,7

Precipitação em dias 15 15 13 12 8 5 2 2 6 11 14 14 117

Possibilidade de Chuva 43% 26% 26% 35% 31% 17% 7% 11% 22% 38% 40% 40%

Dias de Sol

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Horas de Sol por dia 4,3 5,6 6,2 7,9 9 10,1 11,8 11 8,3 6,9 5 4

Dias de Sol por mês 5,5 6,5 8 9,8 11,6 12,6 15,2 14,2 10,3 8,9 6,2 5,1 113,9

Dados referentes ao século XX e XXI.[carece de fontes?]





Lisboa é uma das capitais mais amenas da Europa, com um clima mediterrânico (Csa segundo a classificação climática de Köppen)[58][59] fortemente influenciado pela Corrente do Golfo. A Primavera é fresca a quente (de 8 °C a 26 °C) com sol e alguns aguaceiros. O Verão é, em geral, quente e seco e temperaturas entre 16 °C a 35 °C. O Outono é ameno e instável, com temperaturas entre 12 °C e 27 °C e o Inverno é tipicamente chuvoso e fresco, também com algum sol (temperaturas entre 3 °C e 17 °C). A temperatura mais baixa registada foi de -2,2 °C e a mais elevada foi de 43 °C.[60][61] A temperatura da água do mar varia entre os 15 °C e 16 °C em Fevereiro e entre os 20 °C e 21 °C em Agosto e Setembro, sendo que a média anual é de 17.5 °C. Nas tardes de Verão o vento tende a soprar moderado (por vezes forte) de noroeste.



Ambiente

Parque florestal de Monsanto.Lisboa é uma cidade repleta de espaços verdes, de variadas dimensões. Foi nesta cidade que surgiu o primeiro jardim botânico português: Jardim Botânico da Ajuda. Alguns dos jardins da cidade estão em processo de recuperação, no intuito da criação de um corredor verde na cidade. Em temos de qualidade do ar, apresenta elevados níveis de poluição atmosférica, com elevados níveis de exposição da população a partículas inaláveis (PM10), o que provoca em média uma diminuição da longevidade dos residentes em seis meses.[62] A poluição atmosférica é mais acentuada em torno das principais vias rodoviárias, em virtude da utilização excessiva de tráfego automóvel, que por sua vez é causada por uma política de mobilidade urbana pouco eficiente e raramente articulada, um pouco como se verifica na maioria das grandes cidades mundiais.



DemografiaPopulação de Lisboa[Expandir]População do Concelho de Lisboa (900 – 2011)

Ano População Variação %

900 100.000

1552 200.000 ▲100

1598 150.000 ▼25

1720 185.000 ▲23,3

1755 180.000 ▼2,7

1756 165.000 ▼8,3

1801 203.999 ▲23,6

1806 250.000 ▲22,5

1849 174.668 ▼30,1

1899 300.000 ▲71,75

1900 350.919 ▲16,9

1930 591.939 ▲68,6

1960 801.155 ▲35,34

1981 807.937 ▲0,84

1991 663.394 ▼17,8

2001 564.657 ▼14,8

2003 540.563 ▼4,2

2004 529.485 ▼2,04

2005 519.795 ▼1,8

2006 509.751 ▼1,9

2007 499.709 ▼1,96

2008 489.562 ▼2,03

2009 480.766 ▼1,8

2011 547.631 ▲12,2



Evolução da População de Lisboa[Expandir]



A população de Lisboa, é caracterizada por vários altos e baixos ao longo da sua história. Actualmente, a população de Lisboa está em queda.[63] Já a área metropolitana de Lisboa está em crescimento populacional, em decorrência da migração dos habitantes da cidade para as cidades vizinhas.[64] Na actual estrutura demográfica de Lisboa , as mulheres representam mais de metade da população (54%) e os homens 46%.[65] A cidade apresenta uma estrutura etária[desambiguação necessária] envelhecida, com 23% de idosos (65 anos ou mais),[66] quando a média portuguesa é de 16%.[67] Entre os mais novos, 13% da população tem menos de 15 anos, 9% está entre os 15 e os 24 anos e 53% dos 25 aos 64 anos de idade.[65]



PolíticaAdministração municipalEleições de 9 de Outubro de 2005 Órgão PSD PS PCP BE CDS-PP PEV

Câmara Municipal 8 5 2 1 1 0

Assembleia Municipal 56 28 13 5 3 2

dos quais: eleitos directamente 23 16 5 5 3 2

Eleições de 15 de Julho de 2007 Órgão PS Lisboa com Carmona PSD Cidadãos por Lisboa PCP BE

Câmara Municipal 6 3 3 2 2 1







É em Lisboa, que se localizam os principais órgãos políticos do país (ministérios, tribunais, etc).[68][69] O município de Lisboa é administrado por uma Câmara Municipal composta por 17 vereadores. Existe uma Assembleia Municipal que é o órgão legislativo do município, constituída por 107 deputados municipais.



O cargo de Presidente da Câmara Municipal ficou vago desde 15 de Maio de 2007, após a demissão de António Carmona Rodrigues que tinha sido eleito pelo PSD. A nova Câmara Municipal foi eleita em 15 de Julho de 2007, tendo sido eleito António Costa, pelo PS.



CondecoraçõesGrã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito (3 de Junho de 1920)

GeminaçõesLisboa tem acordos de parceria com várias cidades e tem múltiplos acordos como geminação com as seguintes cidades:[70]



Paris, França (Cidade parceira em 1998[71][72])

São Paulo, Brasil - 10 de Julho de 2007.[73]

Buenos Aires, Argentina (Convénio de Cooperação em 1992[74])

Tunes, Tunísia - (Acordo de cooperação 3 de Setembro de 1993[75])

Budapeste, Hungria - 28 de Setembro de 1992.[70]

Macau, China - 20 de Maio de 1982.[70]

Madrid, Espanha - 31 de Maio de 1979.[70]

Zagrebe, Croácia - 15 de Julho de 1977.[70]

Salvador, Brasil - 3 de Abril de 1985[76][77]

Bissau, Guiné-Bissau - 31 de Maio de 1983.[70]

Brasília, Distrito Federal, Brasil - 28 de Junho de 1985.[70]

Montevideu , Uruguai[78]

Toronto, Canadá[79]

Argel, Argel, Argélia[80]

Miami, Estados Unidos[81]

Santa Catarina, Ilha de Santiago, Cabo Verde[82]

Cacheu, Cacheu, Guiné-Bissau - 14 de Novembro de 1988.[70]

Luanda, Angola - 11 de Outubro de 1988.[70]

Malaca, Malásia - 19 de Janeiro de 1984.[70]

Maputo, Moçambique - 20 de Março de 1982.[70]

Praia, Cabo Verde - 26 de Maio de 1983.[70]

Rabat, Marrocos - 22 de Março de 1988.[70]

Rio de Janeiro, Brasil - 10 de Junho de 1980.[70]

São Tomé, São Tomé e Príncipe - 26 de Maio de 1983.[70]

Guimarães, Portugal - 29 de Junho de 1993.[70]

Pequim, China - 22 de Outubro de 2007.[83]

Água Grande, São Tomé e Príncipe[84]

Belém, Palestina[85]

Moscovo, Rússia[86]





A cidade de Lisboa também faz parte da União de Cidades Capitais Ibero-americanas.



Economia

Porto de Lisboa e docas de Alcântara.Lisboa é o principal e mais desenvolvido centro financeiro de Portugal, e um dos mais importantes da Europa[carece de fontes?]. Como a cidade mais rica do país, o Porto de Lisboa é o porto mais activo da Costa Atlântica Europeia[carece de fontes?]. Por outro lado, a cidade tem vários portos desportivos, como em Belém, Santo Amaro, Bom Sucesso, Alcântara e Olivais. A maioria das sedes das multinacionais existentes no país está situada em Lisboa e é ainda a 6ª cidade a nível mundial que mais recebe congressos internacionais.[87]



A Área Metropolitana de Lisboa é altamente industrializada, especialmente na zona sul do rio Tejo. As indústrias principais consistem em refinarias de petróleo, indústrias têxteis, estaleiros, siderurgia e pesca.



É por essas razões considerada o segundo centro financeiro e económico mais importante na Península Ibérica, apenas atrás de Madrid, capital espanhola[carece de fontes?].



Infra-estruturasLisboa prepara-se para receber inúmeros investimentos, incluindo a construção de um novo aeroporto, uma nova ponte, uma expansão em 30 km do metropolitano, a construção de um mega-hospital (ou hospital central), a criação de duas linhas de TGV que a unirão a Madrid, Porto, Vigo e restante Europa, a restauração da parte principal da cidade (entre a Rotunda do Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço), a criação em grande escala de ciclovias, assim como a modernização e renovação de várias infra-estruturas já existentes na cidade.[32]



Educação Ver página anexa: Lista das instituições de ensino superior em Lisboa

Escolas Ver página anexa: Escolas no Concelho de Lisboa

A cidade de Lisboa possui escolas e jardins de infância, públicas e privadas, de ensino primário, básico e secundário, num total de 312. Na área da Grande Lisboa existem escolas internacionais como a Saint Julian's School, o Carlucci American International School of Lisbon, a St Dominic's International School, a Deutsche Schule Lissabon e o Lycée Français Charles Lepierre.





A Universidade de Lisboa, durante a Bênção dos Finalistas.Ensino SuperiorLisboa dispõe de três universidades públicas, a Universidade de Lisboa, a mais antiga instituição de ensino da cidade, também chamada Universidade Clássica de Lisboa, a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa, fundada em 1957, Universidade Aberta, assim como diversas universidades privadas, que oferecem cursos superiores em todas as áreas académicas. Existe também o ISCTE-IUL, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, e o Instituto Politécnico de Lisboa. Neste local, junto ao Hospital de Sta. Maria, destaca-se ainda a existência da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a maior escola de enfermagem do país.



As maiores instituições privadas de ensino superior, incluem a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade Lusíada, a Universidade Lusófona e a Universidade Autónoma de Lisboa, entre outras. O total de inscritos nas instituições de ensino superior público e privado foi, no ano lectivo de 2007-2008, de 125.867 alunos, dos quais 81.507 em instituições públicas.[88]



BibliotecasA cidade está equipada com diversas bibliotecas e arquivos, sendo a mais importante a Biblioteca Nacional. A merecer destaque como um dos mais importantes arquivos do mundo, com mais de 600 anos, está o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, arquivo central do Estado Português desde a Idade Média e uma das mais antigas instituições portuguesas activas. Há ainda, entre outros, o Arquivo Histórico Militar e Arquivo Histórico Ultramarino.



Saúde

Hospital de Santa Maria

Hospital Júlio de Matos

Maternidade Alfredo da CostaEm Lisboa existem vários hospitais (quer públicos quer privados), clínicas, centros de saúde, etc. Existe também um projecto em curso, que prevê a construção de um Hospital Central, no Parque da Bela Vista. O Hospital intitulado de Hospital de Todos os Santos,[89][90] englobará alguns hospitais existentes no centro de Lisboa (como por exemplo, o Hospital de Dona Estefânia, o Hospital de Santa Marta, etc. A inauguração está prevista para 2011/2012.



Em Lisboa existem vários hospitais públicos (do Serviço Nacional de Saúde), hospitais militares, centros de saúde, hospitais privados e clínicas. Existe também um projecto em curso, que prevê a construção de um Centro Hospitalar Oriental, no Parque da Bela Vista. Os hospitais de Santa Marta e Santa Cruz começaram por ser especializados em cardiologia, posteriormente englobaram outras especialidades.



Os hospitais públicos da Cidade de Lisboa estão agrupados em centros:



Centro Hospitalar Lisboa Norte



Hospital de Santa Maria (Geral)

Hospital Pulido Valente (Geral)

Centro Hospitalar Lisboa Central



Hospital de São José (Geral)

Hospital dos Capuchos (Geral)

Hospital Curry Cabral (Geral)

Hospital de Dona Estefânia (Pediátrico)

Hospital de Santa Marta

Centro Hospitalar Lisboa Ocidental



Hospital Egas Moniz (Geral)

Hospital de São Francisco Xavier (Geral)

Hospital de Santa Cruz

Centros Especializados:



Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (Oncológico)

Maternidade Alfredo da Costa (Ginecológico/Obstétrico)

Instituto Doutor Gama Pinto (Oftalmológico)

Hospital Júlio de Matos (Psiquiátrico)

Os hospitais militares destinam-se aos beneficiários do respectivo subsistema de saúde:



Hospital Militar Principal

Hospital Militar de Belém

Hospital da Força Aérea

Hospital da Marinha

British Hospital

TransportesPontes

Ponte Vasco da Gama, a mais longa da Europa.Duas pontes unem a cidade à margem sul do rio Tejo: a Ponte 25 de Abril que liga Lisboa a Almada,[91] inaugurada em 1966 com o nome de Ponte Salazar e posteriormente rebaptizada com a data da Revolução dos Cravos,[92] e a Ponte Vasco da Gama, com 17.2 km de comprimento,[92] a mais longa da Europa e a quinta mais longa ponte do Mundo, que liga a zona Oriental e Sacavém ao Montijo.[91] Inaugurada em 1998 no âmbito da Expo 98, comemora também os 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia.[93] Existe já um projecto aprovado para a construção de uma terceira ponte sobre o Rio Tejo, prevista para 2013.[94][95]



Aeroporto de Lisboa

Aeroporto da PortelaO aeroporto de Lisboa, aeroporto da Portela, situa-se a 7 km do centro, na zona nordeste da cidade. O Aeroporto da Portela (código IATA: LIS, código ICAO: LPPT) é o maior aeroporto em Portugal,[96] com um volume de tráfego de cerca de 12 milhões de passageiros por ano..[97][98] Aberto ao tráfego em 1942,[99] o Aeroporto da Portela é servido por duas pistas e possuí dois terminais: o Terminal 1 para voos internacionais, o Terminal 2 para voos nacionais, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.[99]



Em 2008 foi aprovada a construção de um novo aeroporto na zona do Campo de Tiro de Alcochete,[100] na margem sul, a cerca de 40 km da cidade. A sua conclusão prevê-se para 2017,[101] entretanto o Aeroporto da Portela permanecerá.



Porto de Lisboa e transportes fluviais

Estação Fluvial do Cais do SodréO Porto de Lisboa é um dos principais portos turísticos europeus,[102] paragem de numerosos cruzeiros. Está equipado com três cais para navios-cruzeiro: Alcântara, Rocha Conde Óbidos e Santa Apolónia.[103] A cidade tem ainda várias marinas para barcos de recreio,[104] nas docas de Belém, Santo Amaro, Bom Sucesso, Alcântara Mar e Olivais.[105] Existe ainda uma rede de transportes fluviais, a Transtejo, que liga as duas margens do Tejo, com estações em Cais do Sodré, Belém, Terreiro do Paço e Parque das Nações, na margem norte, e Cacilhas, Barreiro, Montijo, Trafaria, Porto Brandão e Seixal, na margem sul.[106]



Metropolitano e comboio

Estação de Santa Apolónia

Gare do Oriente, em Lisboa.

Metropolitano de Lisboa, estação Telheiras.A cidade dispõe de uma rede ferroviária urbana e suburbana com 9 linhas (4 de metropolitano[107] e 5 de comboio suburbano[108][109]) e 117 estações (46 de metropolitano e 71 de comboio suburbano). A exploração da rede de metro é efectuada pela Metropolitano de Lisboa[110][111] e a rede ferroviária suburbana pela Caminhos de Ferro Portugueses[112] (linhas de Azambuja, Cascais, Sintra e Sado) e pela Fertagus (linha do eixo norte sul, entre Roma-Areeiro e Setúbal[109]). As principais estações do caminho de ferro são: Oriente, Rossio, Cais do Sodré e Santa Apolónia.



Construída por altura da Expo 98, a Gare do Oriente é uma das principais estações terminais e interfaces de transportes de Lisboa.[113] Por ela passam comboios, o metropolitano, autocarros e táxis. A estação, com uma notável arquitectura de vidro e colunas aço a lembrar palmeiras, foi desenhada pelo arquitecto Santiago Calatrava.[113] Mesmo em frente, situa-se o Parque das Nações, e a estação possuí ligação ao Centro Comercial Vasco da Gama.



Eléctricos e elevadores

EléctricoCom a sua cor amarela característica, os Elétricos de Lisboa são o transporte tradicional no centro da cidade.[114][115] São explorados pela Carris, assim como os vários elevadores que galgam as colinas de Lisboa: elevador da Bica,[116] elevador da Glória,[117] elevador do Lavra[118] e elevador de Santa Justa.[119]





A rede de eléctricos é composta actualmente por cinco carreiras e percorre um total de 48 km de linhas em bitola de 900 mm, sendo 13 km em faixa reservada. Emprega 165 guarda-freios (condutores de eléctricos, funiculares e elevador) e uma frota de 58 veículos (40 históricos, 10 articulados e 8 ligeiros[120]), baseados numa única estação — Santo Amaro.



Transportes rodoviáriosA exploração dos autocarros está também a cargo da empresa Carris.[121] Existe ainda o Terminal Rodoviário de Lisboa, um dos mais importantes do país, onde partem e chegam todos os dias dezenas de autocarros[122] com os mais variados destinos nacionais e internacionais.[123] Os táxis também são muito comuns na cidade, sendo actualmente de cor creme, muitos mantêm ainda as cores emblemáticas dos táxis antigos: preto e verde. Existem várias praças de táxis e circulam centenas de táxis por toda a cidade.



Apesar da rede de transportes, todos os dias se deslocam para Lisboa mais de 3 milhões de automóveis.[124] Lisboa e a sua área metropolitana são atravessadas por duas auto-estradas circulares, uma exterior e outra interior - a CRIL, Circular Regional Interior de Lisboa e a CREL,Circular Regional Exterior de Lisboa, ou A9. As principais auto-estradas que ligam a cidade à envolvente são as A1 (em direcção a norte, por Vila Franca de Xira), A8 (também para norte, via Loures), A5 (em direcção a oeste, até Cascais), A2 (para sul, por Almada) e A12 (para leste, por Montijo).



Percursos cicláveisSegundo dados de 2000, da Câmara Municipal de Lisboa,[125] e segundo a tipologia de percursos cicláveis, existiam e estavam em projecto 84Km de percursos de bicicleta, 50 km de pistas cicláveis, 73 km de faixas circuláveis e 74 km de tipologia de coexistência com veículos. Em 2008, dava-se a informação[126] que Lisboa iria fazer um investimento de 5 milhões de euros (parte dele com fundo do Quadro de Referência Estratégico Nacional) com o intuito de serem executados mais 40Km de novas vias cicláveis, havendo também a intenção de fazer recuperação de outras já existentes. Na área ribeirinha da cidade, existe já uma pista entre Belém e Cais do Sodré, que irá mais tarde ligar também a Santa Apolónia e posteriormente até ao Parque das Nações. Estava também previsto a instalação de uma rede de 2500 bicicletas, 250 postos de bicicletas e 65 estacionamentos. Em 2009, a informação[127] era a de que já era possível pedalar entre Benfica e Campolide. Em dois anos, a cidade teria 90Km de pistas cicláveis e poderia estar equipada com cerca de 90 quilómetros de pistas cicláveis. Nesse mesmo ano, estaria previsto o funcionamento do anel "Palácio da Justiça - Campolide - Benfica - Carnide - Telheiras - Lumiar - Campo Grande" e a entrada em obras do percurso que uniria, em vários troços, Telheiras ao Parque das Nações. Actualmente, existem também a ciclovia de Monsanto, de 6Km de extensão.



Desporto

Estádio da Luz.O futebol é o desporto mais popular de Lisboa. Os clubes de futebol mais destacados são o Sport Lisboa e Benfica (SLB) e o Sporting Clube de Portugal (SCP), conhecidos apenas por Benfica e Sporting respectivamente. Estes clubes jogam nas mais altas modalidades desportivas nacionais e internacionais:



O Benfica joga no Estádio da Luz, com 65 mil lugares sentados e com a distinção de 5 estrelas pela UEFA. Já ganhou duas vezes a Liga dos Campeões da UEFA, tendo já chegado um total de 7 vezes à final. Os seus jogadores mais famosos são Eusébio (Bola de Ouro, Bota de Ouro por 2 vezes), Rui Costa (FIFA 100), Nuno Gomes e Simão Sabrosa.

O Sporting joga no Estádio José Alvalade, com uma capacidade para 52 mil pessoas com a distinção de 5 estrelas pela UEFA. Vencedor da Taça dos Clubes Vencedores de Taças e finalista, por uma ocasião, da Taça UEFA, é o segundo clube na Europa com mais títulos no conjunto de todas as modalidades, apenas suplantado pelo FC Barcelona, e o terceiro clube europeu com mais taças europeias conquistadas (21). Os seus jogadores mais famosos são Luís Figo e Cristiano Ronaldo, ambos distinguidos como "Melhor Jogador do Mundo" pela FIFA (FIFA World Player) e ambos vencedores da "Bola de Ouro".

Outro clube desportivo importante é o Belenenses, com uma grande tradição no desporto português. O Belenenses é a terceira equipa de futebol da cidade, jogando no Estádio do Restelo e competindo na Primeira Liga. Porém, atrás dos clubes anteriores, com um número de sócios muito inferior.



O futebol de salão é provavelmente o segundo desporto mais popular da capital, havendo quatro equipas na Primeira Liga: Sporting, Benfica, Belenenses e S.L. Olivais. Os três grandes clubes da cidade possuem equipas profissionais. O basquetebol profissional tem cada vez mais seguidores. Belenenses, Benfica e Sporting possuem equipas profissionais, jogando na primeira divisão, e Lisboa foi a sede do Mundial Masculino de Basquetebol de 2003, disputado no Pavilhão Atlântico. Outro desporto popular é o hóquei: a Selecção Portuguesa de Hóquei ganhou 15 títulos de campeão do mundo e obteve um grande apoio dos cidadãos. Na cidade, praticam-se muitos outros desportos, com destaque para os desportos náuticos, como vela e remo, mas também golfe, ciclismo, etc.



As principais instituições desportivas lisboetas além das referidas são: Ginásio Clube Português, Associação Naval de Lisboa, Clube Naval de Lisboa, Casa Pia Atlético Clube, Atlético Clube de Portugal, CDUL - Rugby, Grupo Desportivo de Direito.



Lisboa também pondera candidatar-se aos Jogos Olímpicos de Verão 2020.[128][129][130]



Futebol em Lisboa Equipa Sport Lisboa e Benfica (SLB) Sporting Clube de Portugal (SCP) Clube de Futebol Os Belenenses (CFB)

Fundação 28 de Fevereiro de 1904 1 de Julho de 1906 23 de Setembro de 1919

Liga Primeira Liga Primeira Liga Liga de Honra

Estádio Estádio da Luz Alvalade XXI Estádio do Restelo

Capacidade 65.647 50 076 32.000

Treinador Jorge Jesus Ricardo Sá Pinto José Mota

Sócios 205 000 no mundo[131] 120 000 no mundo[131] 18 000 em Portugal[131]

Adeptos 14 milhões em todo o Mundo[132][fonte fiável?] 3.5 milhões em todo o Mundo.[132][fonte fiável?]





Centros comerciaisPróximo de Lisboa existe um dos maiores centros comerciais da Península Ibérica, o Dolce Vita Tejo (Amadora), já dentro da cidade estão o Centro Colombo, Amoreiras Shopping Center e o Centro Vasco da Gama.



Ou, para compras mais típicas, a Baixa de Lisboa. Existem muitos outros centros comerciais nas periferia de Lisboa, como o Almada Forum (Almada), o Allegro Shopping, o Oeiras Shopping (Oeiras), o Rio Sul Shopping (Seixal), o Freeport Alcochete (Alcochete) e outras áreas como no Montijo, em Cascais, em Loures e em Odivelas.



Cultura

Fonte na praça Dom Pedro IV

Concerto de Tito Paris, na Passagem de Ano 2008/2009.Lisboa é uma cidade com uma intensa vida cultural. Epicentro dos descobrimentos desde o século XV, a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas, o primeiro lugar em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram. Mantendo estreitas ligações com as antigas colónias portuguesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa. É possível, numa só viagem de metro ouvir falar línguas como o cantonês, o crioulo cabo-verdiano, o gujarati, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade.



Desde 1994, ano em que foi Capital europeia da cultura, Lisboa tem vindo a acolher uma série de eventos internacionais, da Expo 98 ao Tenis World Master 2001, Euro 2004), Gymnaestrada, MTV Europe Music Awards, Rali Dakar, Rock in Rio ou os 50 anos da Tall Ships' Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros). Em 2005, Lisboa foi considerada pela International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais procurada para a realização de eventos e congressos internacionais.



EventosNoite e Bairro alto

O eixo Alfama-Baixa/Chiado-Bairro alto é palco para a cultura erudita como para a popular. Na noite lisboeta a oferta é variada: a um jantar com fado ao vivo no Bairro Alto pode seguir-se um espectáculo de ópera no São Carlos, ou um concerto no Coliseu dos Recreios. Pode continuar-se com música alternativa na ZDB, ou com uma viagem pelos muitos bares e discotecas do Bairro Alto ou de toda a zona ribeirinha da cidade. Quando o Sol nasce é tempo de ver os habitantes locais e os turistas que enchem os miradouros históricos, como os do castelo, do bairro típico de Alfama do Bairro Alto.



Fado

Ver artigo principal: Fado



"O Fado", pintura de José Malhoa.A música tradicional de Lisboa é o fado, canção nostálgica acompanhada à guitarra portuguesa. Uma explicação popular da sua origem remete para os cânticos dos mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, após a reconquista cristã. Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o lundu, no rico caldo de culturas presentes em Lisboa.



Festivais de Música



Edifício da sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.O Festival Jazz em Agosto, realiza-se todos os anos em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian. Aqui, músicos nacionais e internacionais dão concertos para públicos de todas as idades. Lisboa recebe ainda o Festival Internacional de Órgão de Lisboa desde 1998 em órgãos históricos restaurados. Alguns dos locais onde o festival ocorre são a Sé Patriacal de Lisboa e a Basílica da Estrela. Outro evento relevante no mundo da música é o Super Bock Super Rock, um festival de música de Verão realizado anualmente no Parque do Tejo, na foz do rio Trancão, junto ao Parque das Nações). Organizado desde 1995, é actualmente um dos mais importantes festivais portugueses. Para além destes, existe também o Hype@Tejo, um festival de música electrónica, que ocorre todos os anos perto da Torre de Belém.



Rock in Rio



Entrada do Rock in Rio Lisboa.O Rock in Rio é um festival de música originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome, que rapidamente se tornou um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição internacional em Lisboa. Ao longo da sua história, teve 7 edições, três no Brasil, três em Portugal e uma em Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid, e há intenções em organizar uma edição simultânea em três continentes diferentes.[133] Em 2010, Lisboa voltará a receber o Festival.[134]



Dança

Lisboa acolhe a Companhia Nacional de Bailado, a companhia estatal criada em 1977, com vasto reportório de programação de dança clássica e contemporânea. Após a Expo'98, a CNB tornou-se residente do Teatro Camões, no Parque das Nações. Conta com a Fundação EDP como mecenas exclusivo.



A Companhia de Dança de Lisboa, CDL, fundada em 1984, tem como objectivo divulgar e descentralizar a dança, ensinando as diferentes técnicas de dança em aulas abertas à população a partir dos 3 anos de idade. Cria e apresenta espectáculos com particular atenção aos temas da cultura portuguesa, a nível nacional e internacional..[135]



Festivais de Cinema

A cidade de Lisboa é palco de alguns festivais, como o IndieLisboa, um festival internacional de cinema alternativo e independente. O festival é organizado pela associação cultural Zero em comportamento, e conta já com 5 edições desde 2003. Ao longo do Outono volta o cinema com o DocLisboa (festival internacional de documentário), o Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa além do Festival "Temps d'Images".



Santo António



Um bairro típico de Lisboa (Alfama), decorado para as Festas de Santo António.Lisboa possuí um feriado municipal, o 13 de Junho, Dia de Santo António.[136] Porém, o padroeiro da capital é São Vicente.



As festas em honra de Santo António de Lisboa, acontecem em toda a cidade e os bairros típicos, como Alfama, Madragoa, Mouraria, Castelo e outros, são enfeitados com balões e arcos decorativos. Neles há arraiais populares, locais engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, Caldo Verde (uma sopa de couve cortada aos fiapos) e se bebe vinho tinto. A Noite de Santo António, como é popularmente designada, é a festa que começa logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza nesta noite as marchas populares,[137] grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros, um pouco à maneira das escolas de samba, numa espécie de carnaval português.



Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer à namorada, o qual traz uma bandeirinha com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa.



Santo António é conhecido como santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho.[138] São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família. Esta tradição dos casamentos de Santo António, começou em 1958.[138] Já as marchas surgiram em 1932.[139]



Natal e Ano Novo



Maior Árvore de Natal da Europa, em 2005.Todos os anos, de 25 de Novembro a 7 de Janeiro, Lisboa é iluminada por milhões de pequenas luzes. Em 2004, ergueu a Maior Árvore de Natal da Europa. Inicialmente colocada em Belém, passou para o Terreiro do Paço em 2005 e 2006, então com 76 metros de altura, equivalentes a um prédio de 30 andares. Pelas ruas da Baixa, é normal ver-se várias atracções natalícias, como espetáculos de música, animadores disfarçados de Pai Natal, etc (animação de rua).[140][141]



No Ano Novo, são comuns as festas por toda a cidade. A televisão costuma exibir vários programas em directo, e a festa principal da cidade realiza-se no Terreiro do Paço, com vários concertos e um mega-espectáculo pirotécnico à meia noite em ponto (além do Terreiro do Paço, existem vários pontos de lançamento de engenhos pirotécnicos espalhados por Lisboa e pela margem sul do rio Tejo em frente à capital).[142][143]



Carnaval

O Carnaval em Lisboa é festejado principalmente nas escolas. Algumas escolas organizam desfiles, que percorrem algumas ruas da cidade (principalmente a Rua Augusta). O mais antigo é o desfile da Escola de Artes Decorativas António Arroio. Nas instituições recreativas e, no Bairro Alto também se pode admirar festas relacionadas com o Carnaval.[144]



Expo 98

Ver artigo principal: Exposição Mundial de 1998



Panorâmica do Parque das Nações.A EXPO'98, cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro", realizou-se em Lisboa de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998. Atraiu cerca de 11 milhões de visitantes e foi considerada pelo BIE (o organismo internacional que elege as cidades a receberem as exposições) como a melhor Exposição Mundial de sempre. A zona escolhida foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo que acolhia a principal lixeira da cidade, que para o efeito foi deslocada. Arquitectonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade: foram construídos diversos pavilhões que permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes integrados no agora designado Parque das Nações, destacando-se o Oceanário (um dos maiores aquários do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, do arquitecto Peter Chermayeff) um pavilhão de múltiplas utilizações (Pavilhão Atlântico, arquitecto Regino Cruz) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias (Estação do Oriente).



Meia Maratona de Lisboa

A Meia Maratona de Lisboa realiza-se todos os anos no mês de Março, e conta com a participação de milhares de concorrentes de vários países, profissionais e amadores. Existem sempre dois estilos de provas, uma curta para amadores que não se sintam muito preparados, e uma mais longa para profissionais, e quem quiser arriscar.[145][146] A parte principal da corrida/maratona é quando os participantes atravessam a Ponte 25 de Abril.



Moda Lisboa

A Moda Lisboa aquece o Inverno mais suave de todas as capitais europeias com vários desfiles de moda, onde vários criadores portugueses e estrangeiros mostram as suas tendências.[147]



Teatro

Teatro Nacional D. Maria II na Praça do Rossio.Principais companhias de teatro em Lisboa:



Teatro Nacional D. Maria II

Teatro da Comuna - Teatro de pesquisa

Teatro da Cornucópia

Teatro da Garagem

Teatro Meridional

Teatro Praga

Novo Grupo (Teatro Aberto)

Sensurround

Artistas Unidos

Gastronomia

Pastéis de Belém, um dos mais famosos doces de Lisboa.A gastronomia de Lisboa está influenciada pela sua proximidade do mar. Especialidades tipicamente lisboetas são as pataniscas de bacalhau e os peixinhos da horta. Também se pode desfrutar das saborosas sardinhas (principalmente nas épocas festivas, como no Santo António). O famoso Bife à Café, é outro "ex-libris" alimentar da capital. O doce mais famoso de Lisboa, é o Pastel de Nata, cujos mais famosos são os de Belém, que são feitos numa antiga fabrica na Freguesia de Belém.[3] Reza a lenda, que há mais de 500 anos, uma cozinheira, não tinha ingredientes suficientes para fazer um doce, e que resolveu inventar, ai nasceram os Pastéis de Belém. Foram fabricados durante anos no Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, só há poucos anos é que mudaram o seu local de fabricação.



Outros eventosLisboa, é também palco de outros inúmeros eventos culturais. O Lisbonarte, consiste em várias exposições de artes plásticas nas galerias de arte lisboetas. Vários artistas expõem os seus trabalhos ao público.[148] No teatro, a Mostra de Teatro Jovem consiste na representação de várias peças teatrais, pelos futuros artistas.



Na literatura, a Feira do Livro de Lisboa, um certame que se realiza anualmente desde Maio de 1930 em Lisboa. A Feira decorre, em geral, nos últimos dias de Maio. A sua localização actual é o Parque Eduardo VII. Nesta feira são, geralmente, convidados vários autores de diversos livros para sessões de autógrafos. São óptimas ocasiões para comprar livros a preços mais baixos.



Outros eventos incluem o Festival dos Oceanos, que ocorre todos os anos em Agosto, no Parque das Nações; o Experimentadesign, um mega-festival de design realizado de dois em dois anos em Setembro; e a LisboaPhoto, uma exposição, onde vários fotógrafos podem expor as suas fotos ao público.



Desde 2006 que se realiza em Lisboa um evento dedicado exclusivamente à Luz (um evento bianual), o Luzboa. Pela cidade são espalhados várias instalações criadas por artistas plásticos centradas no tema Luz. Bairro Alto, Baixa, Avenida, são alguns dos locais que recebem este espectáculo.[149]



Há vários anos que, no dia 1 de Dezembro, é organizado na Praça dos Restauradores uma grande cerimónia que envolvem várias entidades, políticas, civis e militares, para homenagear a Restauração da Independência de Portugal.



Durante 44 anos, Lisboa foi na maior parte das vezes a sede do Festival RTP da Canção. Este festival serve para eleger um representante, que irá representar o país, noutro país europeu, vencedor da edição anterior do Festival Eurovisão da Canção.



Espaços públicos e museus

Museu Nacional de Arte Antiga.Lisboa dispõe de três universidades públicas, a Universidade de Lisboa, a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa e diversas universidades privadas. A cidade está equipada com diversas bibliotecas, sendo a mais importante a Biblioteca Nacional, e arquivos, nomeadamente o Arquivo Histórico Militar e o Arquivo Histórico Ultramarino entre outros, no entanto o que merece maior destaque, por ser um dos mais importantes arquivos do mundo, é a Torre do Tombo.





O Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações.Entre os museus destacam-se: Museu Nacional de Arte Antiga, com a mais importante coleção nacional de pintura antiga; Museu Calouste Gulbenkian, cuja colecção diversificada inclui seis mil peças de arte de vários períodos históricos; Museu do Chiado, com uma coleção de arte portuguesa a partir do Século XIX; Museu Colecção Berardo, onde é apresentada uma coleção de arte moderna e contemporânea internacional em paralelo com mostras de arte contemporânea; Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão onde, a par de exposições temporárias se expõe um núcleo permanente de arte portuguesa dos séculos XX e XXI; Museu Nacional dos Coches, o mais visitado do país, com a maior colecção de coches do mundo; Museu da Electricidade com uma exposição permanente onde se mostra a produção de energia e a maquinaria da antiga Central Tejo misturando ciência e diversão; Oceanário de Lisboa, com a sua impressionante colecção de espécies vivas; Museu Militar de Lisboa, com uma exposição permanente de armamento de diversas épocas.



Outros museus: Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva; Museu Rafael Bordalo Pinheiro; Museu do Design e da Moda; Museu de Artes Decorativas; Museu Nacional de Arqueologia; Museu Nacional do Traje; Museu do Oriente; Museu Nacional do Azulejo; Museu da Farmácia; Museu de Marinha; Museu da Água; Museu da Companhia Carris de Ferro de Lisboa.



Nas salas de espectáculos destacam-se o Coliseu dos Recreios, a Aula Magna da Universidade de Lisboa, o Fórum Lisboa, os auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Cultural de Belém e da Culturgest, o Pavilhão Atlântico e a Praça de Touros do Campo Pequeno, para além dos diversos teatros e cinemas existentes.



Parques e jardins Ver página anexa: Lista dos parques e jardins de Lisboa



Parque Eduardo VII, em Lisboa.Existem em Lisboa mais de uma centena de parques, jardins, quintas e tapadas, entre eles o Parque Eduardo VII, o Parque Florestal de Monsanto, o Jardim Botânico da Ajuda, o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim da Estrela, a Tapada da Ajuda, entre muitos outros. O Parque Florestal de Monsanto é o maior e mais importante parque da cidade, chamado o seu "Pulmão Verde",[150] ao ser a única grande floresta em Lisboa (as outras mais próximas são a Tapada de Mafra, a Tapada da Ajuda e a Serra de Sintra). Por sua vez, destacam-se entre os jardins o Parque Eduardo VII, o Jardim Botânico da Ajuda e o Jardim Botânico de Lisboa. O primeiro por ser a maior zona verde no centro antigo de Lisboa, e os outros dois por possuírem uma variadíssima colecção de espécies arborícolas. Possui um aquário: o Aquário Vasco da Gama; e um oceanário: o Oceanário de Lisboa. A cidade também possui diversos jardins, sendo de destacar o Jardim Zoológico de Lisboa, o Jardim da Estrela, o Jardim Botânico da Ajuda e o Campo de Santana. Existem ainda importantes parques urbanos como o Parque Eduardo VII, o Parque da Bela Vista e o Parque José Gomes Ferreira.



Igrejas

Sé de Lisboa.Das numerosas igrejas que há em Lisboa destacam-se:



Basílica da Estrela

Convento do Carmo

Igreja e Convento das Flamengas

Igreja e convento da Graça

Igreja de São Francisco de Paula

Igreja de São João da Praça

Igreja do Loreto

Igreja da Madalena

Igreja da Memória

Igreja de Nossa Senhora da Luz

Igreja de Nossa Senhora do Amparo

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Igreja de Santo António de Lisboa

Igreja de São João de Deus

Igreja de São Lourenço de Carnide

Igreja de São Pedro em Alcântara

Igreja de São Roque

Igreja de São Vicente de Fora

Sé de Lisboa





Templos de outras religiões

Sinagoga Shaaré Tikva

Mesquita Central de Lisboa

Salas de espectáculos

Praça de Touros do Campo Pequeno.Nas salas de espectáculos destacam-se o Coliseu dos Recreios, a Aula Magna da Universidade de Lisboa, o Fórum Lisboa, os auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Cultural de Belém e da Culturgest, o Pavilhão Atlântico e a Praça de Touros do Campo Pequeno, para além dos diversos teatros e cinemas.



Bairros históricos e monumentos Ver página anexa: Lista de património edificado em Lisboa

O núcleo histórico de Lisboa, divide-se em bairros:



Baixa e Chiado

Rua da Baixa de Lisboa.Ver artigo principal: Baixa de Lisboa e Chiado

A Baixa Pombalina é o "coração" da capital. Foi edificada sobre as ruínas da antiga cidade de Lisboa, destruída pelo grande Terramoto de 1755. A sua edificação obedeceu a um rigoroso plano urbanístico, segundo um modelo reticular de rua/quarteirão, obedecendo à filosofia do Iluminismo. A reedificação da baixa de Lisboa após o terramoto constituiu o primeiro caso de construção tipificada, normalizada e em "série" da humanidade. Os seus autores foram Manuel da Maia e Eugénio dos Santos e a decisão política deve-se ao Marquês de Pombal, ministro d'El Rei D. José I. A Baixa é também a maior zona comercial da cidade de Lisboa. Nas proximidades e com interesse histórico são ainda a Praça dos Restauradores e o Elevador de Santa Justa, projectado em finais do século XIX por Mesnier du Ponsard. Na baixa também se localiza a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, o Rossio, ou Praça Dom Pedro V, Chiado, o Convento do Carmo e a Praça dos Restauradores.



Alfama

Alfama vista do Miradouro Sta. Luzia.Ver artigo principal: Alfama

Alfama é um dos bairros mais típicos de Lisboa, com sua arquitectura típica cidade árabe e medieval com ruas estreitas, sendo um dos poucos sítios de Lisboa que sobreviveu ao Terremoto de Lisboa de 1755. É em Alfama que se encontram a maioria das casas de Fado, onde se pode desfrutar de vários espectáculos ao vivo. Em Alfama, distinguem-se o Castelo de São Jorge, na colina mais alta do centro da cidade, a Sé de Lisboa, o Panteão Nacional e a Feira da Ladra e o Miradouro de Santa Luzia.



Bairro AltoVer artigo principal: Bairro Alto

O Bairro Alto é um bairros típicos de Lisboa, situado no centro da cidade, acima da baixa pombalina. É uma zona de comércio, entretenimento e habitacional. Actualmente, o Bairro Alto é um lugar de "reunião" entre os jovens da cidade, e uma das principais zonas de divertimento nocturno da capital. Aqui concentram-se tribos urbanas, que possuem os seus lugares de reunião próprios. O fado, ainda sobrevive nas noites do bairro. As pessoas que visitam o Bairro Alto durante a noite são uma miscelânea de locais e de turistas.



BelémVer artigo principal: Santa Maria de Belém



Claustro do Mosteiro dos Jerónimos.Junto à zona ribeirinha do Tejo, a poente do centro da cidade encontra-se Belém, representante da cidade da época dos Descobrimentos. Podemos ver nesta zona duas construções classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade: o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir pelo Rei D. Manuel I em 1501 e o melhor exemplo do denominado Estilo Manuelino, cuja inspiração provém dos descobrimentos, estando também associado ao estilo gótico e algumas influências renascentistas. O mosteiro custou o equivalente a 70 kg de ouro por ano, suportados pelo comércio de especiarias. Os restos mortais de Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas, repousam no Mosteiro, e também o grande descobridor Vasco da Gama. Muito perto do Mosteiro dos Jerónimos, encontra-se a Torre de Belém, construção militar de vigia na barra do Tejo, o grande "ex-libris" da cidade de Lisboa e uma preciosidade arquitectónica. Para além disto, no Bélem se localiza o Padrão dos Descobrimentos, o Palácio de Belém, residência oficial do Presidente da República, o Museu Nacional dos Coches, o Museu da Electricidade, a Igreja da Memória e o Centro Cultural de Belém.



Estrela

Coreto no Jardim da Estrela.Ver artigo principal: Estrela (Lisboa)

Esta parte de Lisboa, inclui um dos parques mais famosos e antigos da capital, o Jardim da Estrela, que foi criado há mais de 100 anos, e foi inspirado pelo Hyde Park, em Londres. A Basílica da Estrela, com um estilo Barroco-Neoclássico, é a principal atracção desta zona da cidade. A Assembleia da República e o Cemitério dos Prazeres, são também outros dois pontos importantes da cidade, que se localizam neste zona da cidade.



Parque das Nações

Torre Vasco da Gama, vista do Parque das Nações.Ver artigo principal: Parque das Nações

Representante da Lisboa moderna, o Parque das Nações nasceu em 1998, para acolher a exposição mundial Expo 98 subordinada ao tema dos Oceanos. A exposição abriu a 22 de Maio de 1998, dia em que se celebraram os 500 anos da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama. Com tudo isto, a zona oriental da cidade chamada Parque das Nações tornou-se na zona mais moderna de Lisboa e mesmo de Portugal, e Lisboa ganhou imensas estruturas, como a Torre São Rafael e Torre São Gabriel, ambas com 110 metros de altura, as mais altas estruturas de Lisboa e de Portugal). As principais atrações do bairro são: o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão Atlântico, o Pavilhão de Portugal, a Torre Vasco da Gama, a Ponte Vasco da Gama e o Gare do Oriente, do arquitecto Santiago Calatrava.



Outros pontos de interesse

Aqueduto das Águas Livres. Ver página anexa: Lista de património edificado no distrito de Lisboa

Do início do século XVIII o monumento mais significativo é o Aqueduto das Águas Livres.[151] De referir ainda os palácios reais das Necessidades e da Ajuda, na parte Oeste da cidade.



Em finais do século XIX os planos urbanísticos permitiram estender a cidade além da Baixa para o vale da actual Avenida da Liberdade. Em 1934 é construída a Praça do Marquês de Pombal,[152] remate superior da avenida.



No século XX sobressaem os extensos planos urbanísticos das Avenidas Novas, da envolvente da Universidade de Lisboa (Cidade Universitária), e da zona dos Olivais, e os mais recentes do Parque das Nações e da Alta de Lisboa, ainda em construção.



Vistas PanorâmicasVista panorâmica de Lisboa e ponte 25 de Abril a partir do miradouro do Cristo-Rei.Vista da Ponte Vasco da Gama do topo da Torre Vasco da Gama.Vista a partir do Rio Tejo.Referências1.↑ a b Resultados Provisórios dos Censos 2011. Página visitada em 7 de Fevereiro de 2012.

2.↑ Lisboa, a capital portuguesa. Página visitada em 2 de janeiro de 2009.

3.↑ GaWC Research Network (13 de Abril de 2010). The World According to GaWC 2008 (O Mundo Segundo a GaWC 2008). www.lboro.ac.uk. Página visitada em 5 de Maio de 2010.

4.↑ Lisboa. Observatório Nacional. Página visitada em 6 de julho de 2011.

5.↑ Portal Ambiente Online (2007-04-17). Portagens retiram 40,4 milhões de carros por ano em Lisboa.

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Ruínas do Teatro Romano •Palácio da Flor da Murta • Convento da Encarnação ou Recolhimento da Encarnação • Ascensor da Glória • Ascensor do Lavra • Palácio de São Bento ou Convento de São Bento da Saúde • Elevador do Carmo ou Elevador de Santa Justa • Jardim Botânico da Faculdade de Ciências ou Jardim Botânico de Lisboa • Capela do Paço da Bemposta • Ascensor da Bica • Chafariz da Esperança • Aqueduto das Águas Livres • Palácio dos Almadas • Palácio Nacional da Ajuda ou Paço da Ajuda • Igreja da Memória ou Igreja de Nossa Senhora do Livramento e de São José • Praça do Comércio • Lápides das Pedras Negras • Igreja da Conceição Velha •Igreja da Madalena •Paços de São Cristóvão • Palácio dos Condes de Almada ou Palácio da Independência • Igreja de Santo Antão-o-Novo •Igreja de São Domingos • Cruzeiro das Laranjeiras • Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque • Sé de Lisboa • Igreja de Santo António de Lisboa ou Igreja de Santo António à Sé • Cruzeiro de Arroios • Igreja do Menino de Deus • Castelo de São Jorge • Igreja de Chelas (Portal e galilé) ou Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas • Convento da Graça • Padrão do Campo Pequeno • Igreja de Santo Estêvão • Capela de Nossa Senhora dos Remédios • Lápide do Deus Esculápio • Mosteiro de Santa Maria de Belém ou Mosteiro dos Jerónimos • Estátuas lusitanas de Montalegre • Capela de São Jerónimo ou Ermida de São Jerónimo ou Ermida do Restelo • Fábrica Nacional da Cordoaria ou Cordoaria Nacional • Pelourinho de Lisboa • Igreja da Madre de Deus • Edifício na Avenida da Liberdade, 193 ou Biblioteca e Arquivo Histórico do MEPAT • Palácio Palmela • Conjunto: Franjinhas, Castilho, Brancamp • Convento dos Paulistas, Convento de São Paulo, Convento de Jesus Cristo (da Serra de Ossa), Convento do Santíssimo Sacramento ou Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa • Palacete rústico • Oficina Leitão & Irmão • Quinta do Monte do Carmo ou Jardim do Monte do Carmo • Palacete da Ribeira Grande ou Escola Secundária Rainha D. Amélia • Edifício da Administração do Porto de Lisboa ou Palacete Ponte ou Palacete dos Condes da Ponte • Antigo Convento de Jesus ou Antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco • Imóvel da Voz do Operário ou Edifício da Voz do Operário • Quinta da Musgueira • Edifício na Rua Cecílio de Sousa, 34 a 38 • Antigo Liceu de Passos Manuel • Moinhos do Casalinho da Ajuda • Convento e Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora • Fornos de El-Rei • Moinhos do Caramão da Ajuda, Moinhos de Santana, Conjunto Moageiro de Santana da Ajuda ou Moinhos do Casal das Freiras • Vila Pedro Teixeira • Ermida de Nosso Senhor do Cruzeiro ou Capela de Nosso Senhor do Cruzeiro • Palácio de Santo Estêvão ou Palácio dos Azevedo Coutinho • Museu de Arte Popular • Casa do Governador da Torre de Belém • Antiga residência do Governador do Forte do Bom Sucesso • Forte do Alto do Duque • Palácio do Marquês de Angeja • Imóvel • Largo de São Sebastião da Pedreira •Edifício na Rua da Senhora do Monte, nº46 • Edifício de Miguel Ventura Terra • Túmulo da Rainha D. Mariana Vitória, na Igreja de São Francisco de Paula •Teatro Nacional de São Carlos • Igreja de Santa Luzia •Basílica da Estrela ou Basílica do Coração de Jesus • Igreja de Santa Catarina, Igreja dos Paulistas ou Igreja de São Paulo da Serra de Ossa • Túmulo de D. João das Regras • Palácio dos Marqueses de Fronteira • Capela dos Castros • Capela de Santo Amaro • Palácio Vale Flor • Igreja de São Vicente de Fora • Igreja de Santa Engrácia ou Panteão Nacional • Igreja de São Roque • Cine-Teatro Politeama • Palácio Sotto Mayor •Conjunto urbano da Mouraria • Prédio na Rua Saraiva de Carvalho • Teatro Casa da Comédia • Edifício na Quinta das Rosas • Restaurante Tavares, Salão de Chá Tavares ou Restaurante Tavares Rico • Edifício na Praça Duque de Saldanha • Palácio dos Condes de Figueira • Palácio Alverca ou Casa do Alentejo • Edifício na rua Gomes Freire • Colégio Militar • Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide ou Convento de Santa Teresa do Menino Jesus • Avenida da Liberdade • Moradia na avenida Fontes Pereira de Melo • Conjunto de edifícios na Avenida da República • Igreja de São Miguel ou Igreja de São Miguel de Alfama • Igreja de São Cristóvão • Casa de João das Regras • Palácio do Marquês de Tancos • Teatro Eden ou Éden-Teatro • Palácio Foz ou Palácio Castelo Melhor • Hotel Avenida Palace • Edifício na rua do Benformoso, n.ºs 101 a 103 • Garagem Liz • Chafariz do Desterro ou Chafariz do Intendente • Estação de Caminhos-de-Ferro do Rossio ou Estação do Rossio • Baixa Pombalina ou Baixa • Teatro Nacional de D. Maria II • Edifício na rua da Palma, n.º 1 a 15 • Edifício na rua da Palma, n.º 17 a 29 • Capela de Nossa Senhora da Saúde ou Capela de São Sebastião da Mouraria • Conjunto: Desterro •Casa de Frederico Daupiás • Palácio Sabugosa •Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense •Bairro Alto • Estrela d'Ouro • Casa Ventura Terra ou Palácio Mendonça • Casa de Artur Prat • Casa de Malhoa ou Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves • Igreja de São Sebastião da Pedreira ou Igreja Matriz de São Sebastião da Pedreira • Jardim Cinema •Panificação Mecânica Limitada • Capela do Asilo dos Velhos, Capela da Mansão de Santa Maria de Marvila, Capela do Antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição ou Igreja Paroquial de Santo Agostinho de Marvila • Capela de Nossa Senhora do Monte •Vila Berta • Centro Cultural de Belém • Igreja do Convento do Carmo ou Igreja do Carmo ou Museu Arqueológico do Carmo ou Ruínas do Carmo • Palácio Valada-Azambuja ou Palácio dos Condes de Azambuja • Palácio das Chagas (dois tectos) ou Palácio Sandomil • Banhos de São Paulo • Igreja de Nossa Senhora da Encarnação • Palácio Nacional da Ajuda • Pastelaria, Café e Restaurante Mexicana • Picadeiro do Antigo Colégio dos Nobres • Palácio Bramão, Palácio Ceia ou Palácio Rebelo de Andrade • Fábrica dos Tecidos de Seda ou Fábrica das Sedas • Convento do Beato António ou Convento de S. Bento de Xabregas • Palácio de Xabregas, Palácio dos Marqueses de Olhão ou Palácio dos Melos •Palácio do Conde de Vimioso • Casa da Quinta da Pimenta ou Casa da Madre Paula • Primitiva Casa de Joaquim Pires Mendes • Central Tejo ou Museu da Electricidade • Colégio dos Meninos Orfãos ou Antigo Colégio dos Meninos Orfãos • Palácio dos Condes de Redondo • Igreja do Convento de Santa Marta • Edifício na Rua de Santa Marta, n.ºs. 19 a 19 B • Edifício na Rua de Santa Marta, n.ºs 44 a 48 • Palacete Conceição e Silva • Sede do Diário de Notícias • Palácio Azurara ou Museu - Escola de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo • Casa de António Sérgio • Igreja de Nossa Senhora da Porciúncula do Convento dos Barbadinhos ou Igreja do Convento dos Barbadinhos • Palácio Palha, Palácio Van Zeller ou Palácio Pancas • Cinema São Jorge • Palácio Belmonte ou Pátio de D. Fradique • Estação Elevatória dos Barbadinhos ou Museu da Água • Casa de Almada Negreiros • Real Fábrica das Sedas • Sinagoga Portuguesa Shaaré Tikvah • Igreja e antigo Convento do Grilo, Igreja e antigo Convento dos Grilos, Recolhimento de Nossa Senhora do Amparo ou Recolhimento do Grilo • Tapada da Ajuda • Zona antiga de Carnide - Luz ou Conjunto Carnide - Luz • Museu Nacional de Arte Antiga, Museu das Janelas Verdes ou Palácio Alvor • Edifício na Rua das Janelas Verdes • Convento das Trinas do Mocambo • Abadia de Nossa Senhora da Nazaré do Mocambo, Convento das Bernardas do Mocambo ou Real Mosteiro de Nossa Senhora da Nazaré do Mocambo • Cinema Cinearte ou Companhia de Teatro A Barraca • Igreja das Mercês, Igreja Paroquial das Mercês, Igreja de Nossa Senhora de Jesus ou Igreja de Nossa Senhora das Mercês • Edifício na Rua Cecílio de Sousa • Capela do Convento dos Cardais ou Capela de Nossa Senhora da Conceição dos Cardais • Palácio Cabral • Convento de Santos-o-Novo • Forte de Santa Apolónia ou Baluarte de Santa Apolónia • Edifício na Rua de São Lázaro • Edifício no Campo dos Mártires da Pátria •Convento Colégio de Santo Antão-o-Novo • Edifício na Rua do Arco da Graça • Coliseu dos Recreios • Quinta do Bom Nome ou Quinta do Sarmento • Teatro Capitólio no Parque Mayer • Convento dos Capuchos • Hotel Vitória • Edifício na Rua de São José • Edifícios na Rua de São José • Igreja de São José dos Carpinteiros •Cinema Tivoli • Edifício na Praça Duque de Saldanha • Cinema Império ou Cine-Teatro Império •Prédio na Avenida da República • Igreja de Nossa Senhora de Fátima ou Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima • Edifício na Avenida 5 de Outubro • Edifício na Calçada das Necessidades • Palacete dos Viscondes e Condes dos Olivais e Penha-Longa ou Palacete da Lapa • Chafariz das Janelas Verdes • Palácio do Conde de Óbidos •Edifício na Travessa André Valente • Palácio dos Condes de Mesquitela, Palácio Mesquitela ou Quinta do Armeiro-Mor • Palácio Pombal •Quinta da Alfarrobeira •Palácio do Conde de Farrobo • Igreja de São Domingos de Benfica • Grandella •Quinta do Beau-Séjour, Quinta das Campainhas ou Palácio do Beau-Séjour •Palácio Ludovice •Palácio do Barão de Quintela e Conde de Farrobo •Palácio da Ega, Arquivo Histórico Ultramarino ou do Ultramar • Palácio Burnay ou Palácio dos Patriarcas • Escola Industrial do Marquês de Pombal ou Escola Secundária de Fonseca Benevides • Quinta das Águias, Quinta de Diogo de Mendonça, Quinta do Visconde da Junqueira, Quinta do Professor Lopo de Carvalho ou Quinta dos Côrte-Real • Standard Eléctrica, Standard Eléctrica Sociedade Anónima Portuguesa ou Orquestra Metropolitana de Lisboa • Teatro Ginásio • Casa do Ferreira das Tabuletas • Café A Brasileira, Café A Brasileira do Chiado ou Brasileira do Chiado • Escadaria do antigo Colégio Jesuíta • Colégio de Campolide da Companhia de Jesus • Praça de Touros do Campo Pequeno • Museu Militar, Museu de Artilharia ou Arsenal Real do Exército • Palácio Nacional de Belém • Edifício na Rua de Pedrouços •Ermida do Santo Cristo •Convento de Nossa Senhora do Bom Sucesso ou Convento Dominicano de Nossa Senhora do Bom Sucesso • Palacete na Rua de Pedrouços ou Vila Garcia • Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha, Casa Nobre de Lázaro Leitão ou Quinta de Lázaro Leitão • Capela de São Roque, no antigo Arsenal da Marinha • Café Martinho da Arcada •Palácio do Monteiro-Mor • Capela de São Sebastião • Paço do Lumiar que integra a Quinta dos Azulejos, a Quinta das Hortênsias, a Quinta do Marquês de Angeja, a Quinta do Monteiro-Mor e a Capela de São Sebastião • Quinta Alegre ou Palácio do Marquês do Alegrete • Casa da Fonte do Anjo, Quinta da Bica, Quinta da Fonte, Quinta da Fonte do Anjo ou Capela da Quinta da Fonte do Anjo • Praça da Viscondessa dos Olivais • Igreja de São Francisco de Paula • Palácio das Necessidades ou Convento de São Filipe de Néri • Igreja de Nossa Senhora dos Mártires • Convento de São Francisco da Cidade • Edifício na Rua Garret • Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego • Edifício na Avenida Almirante Reis • Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos ou Igreja dos Anjos • Campo dos Mártires da Pátria ou Campo Santana • Solar da Quinta dos Lagares d'El-Rei • Núcleo principal da Antiga Escola Politécnica ou Antigo Colégio dos Nobres • Torre de São Vicente de Belém, Torre de Belém ou Torre de São Vicente a Par de Belém • Hospital Miguel Bombarda ou Antigo Convento de Rilhafoles •Quinta dos Azulejos • Igreja de Nossa Senhora da Luz • Jornal O Século ou Palácio dos Viscondes de Lançada • Centro Comercial do Restelo • Estação Fluvial Sul e Sueste ou Estação Fluvial de Sul-Sueste • Casa da Moeda e Valores Selados • Gare Marítima de Alcântara ou Estação Marítima de Alcântara • Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos ou Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos • Hotel Ritz • Fundação Calouste Gulbenkian • Estação Ferroviária do Cais do Sodré • Edifício na Rua do Benformoso • Bairro Azul • Antigo Convento de Corpus Christi • KORES Portuguesa, Lda. • Pátio dos Quintalinhos ou Villa Rocha • Cinema Odeon • Pavilhão de Portugal • A Napolitana •Tobis Portuguesa S.A. ou Lisboa - Filme Lda. • Fábrica Barros, DIALAP, última designação: DIAMANG • Biblioteca Nacional de Portugal •Farmácia Andrade • Palácio da Rosa e Igreja de São Lourenço



[Expandir]v • eToponímia

Arruamentos de Lisboa (azinhagas, becos, calçadas, escadinhas, estradas, largos, praças, ruas, travessas)



Alameda Cardeal Cerejeira • Alameda da Encarnação • Alameda da Universidade • Alameda das Comunidades Portuguesas • Alameda das Linhas de Torres • Alameda de Santo António dos Capuchos • Alameda Dom Afonso Henriques • Alameda dos Oceanos • Alameda dos Pinheiros • Alameda Edgar Cardoso • Alto dos Moinhos • Avenida Afonso Costa • Avenida Afonso III • Avenida Almirante Gago Coutinho • Avenida Almirante Reis • Avenida Álvares Cabral • Avenida António Augusto de Aguiar • Avenida Barbosa du Bocage • Avenida Calouste Gulbenkian • Avenida Casal Ribeiro • Avenida Cidade de Lourenço Marques • Avenida Cidade de Luanda • Avenida Cidade do Porto • Avenida Cinco de Outubro • Avenida Columbano Bordalo Pinheiro • Avenida da Igreja • Avenida da Índia • Avenida da Liberdade • Avenida da República • Avenida Duque de Loulé • Avenida Fontes Pereira de Melo • Largo de Andaluz • Largo Jean Monnet • Praça do Marquês de Pombal • Rua do Salitre • Rua Ferreira Lapa • Rua Júlio César Machado • Largo do Chiado • Praça de Luís de Camões • Praça do Comércio • Calçada do Moinho de Vento • Rua Garrett • Rua do Carmo • Largo do Contador • Mor • Calçada Marquês de Abrantes • Calçada do Lavra • Calçada do Moinho de Vento • Jardim Alfredo Keil • Praça da Alegria • Praça D. Pedro IV • Praça da Figueira • Rua Augusta • Largo Terreiro do Trigo • Travessa de São João da Praça Avenida da República • Avenida da Ribeira das Naus • Avenida da Torre de Belém • Avenida da Universidade Técnica • Avenida das Descobertas • Avenida das Forças Armadas • Avenida de Berlim • Avenida de Berna • Avenida de Brasília • Avenida de Ceuta • Avenida de Roma • Avenida de Sidónio Pais • Avenida do Brasil • Avenida do Colégio Militar • Avenida do Restelo • Avenida do Santo Condestável • Avenida Dom Carlos I • Avenida Dom João II • Avenida Dom Vasco da Gama • Avenida dos Combatentes • Avenida dos Defensores de Chaves • Avenida dos Estados Unidos da América • Avenida Dr. Alfredo Bensaúde • Avenida Duque d'Ávila • Avenida Duque de Loulé • Avenida Elias Garcia • Avenida Engenheiro Duarte Pacheco • Avenida Fontes Pereira de Melo • Avenida General Norton de Matos • Avenida General Roçadas • Avenida Guerra Junqueiro • Avenida Infante Dom Henrique • Avenida Infante Santo • Avenida João Crisóstomo • Avenida João XXI • Avenida Lusíada • Avenida Marechal António de Spínola • Avenida Marechal Craveiro Lopes • Avenida Marechal Francisco da Costa Gomes • Avenida Marechal Gomes da Costa • Avenida Marquês de Tomar • Avenida Miguel Bombarda • Avenida Mouzinho de Albuquerque • Avenida Padre Cruz • Avenida Professor Gama Pinto • Avenida Ressano Garcia • Avenida Rio de Janeiro • Avenida Vinte e Quatro de Julho • Cais do Sodré • Calçada da Ajuda • Calçada da Estrela • Calçada da Glória • Calçada das Necessidades • Calçada de Carriche • Calçada do Carmo • Calçada Marquês de Abrantes • Campo das Cebolas • Campo de Santa Clara • Campo dos Mártires da Pátria • Campo Grande • Campo Pequeno • Campus de Campolide • Castelo de São Jorge • Costa do Castelo • Doca de Alcântara • Doca do Jardim do Tabaco • Estrada da Buraca • Estrada da Circunvalação • Estrada da Luz • Estrada das Laranjeiras • Estrada de Benfica • Estrada de Chelas • Estrada de Monsanto • Estrada de Queluz • Jardim Amália Rodrigues • Largo Adelino Amaro da Costa • Largo da Academia Nacional de Belas Artes • Largo da Boa • Hora • Largo da Luz • Largo da Sé • Largo da Trindade • Largo das Necessidades • Largo das Portas do Sol • Largo de Dona Estefânia • Largo de Santa Luzia • Largo de Santos • Largo de São Carlos • Largo do Calvário • Largo do Carmo • Largo do Chiado • Largo do Intendente Pina Manique • Largo do Rato • Largo Terreiro do Trigo • Largo Trindade Coelho • Largo Vitorino Damásio • Parada do Alto de São João • Parque Eduardo VII de Inglaterra • Parque Municipal do Vale do Silêncio • Praça 25 de Abril • Praça Afonso de Albuquerque • Praça D. Pedro IV • Praça da Alegria • Praça da Estrela • Praça da Figueira • Praça da Ribeira (ou Ribeira Nova) • Praça das Amoreiras • Praça de Alvalade • Praça de Londres • Praça de Luís de Camões • Praça do Aeroporto • Praça do Chile • Praça do Comércio • Praça do Duque de Saldanha • Praça do Império • Praça do Marquês de Pombal • Praça do Município • Praça do Príncipe Real • Praça dos Restauradores • Praça Espanha • Praça Francisco Sá Carneiro • Praça Martim Moniz • Praça Paiva Couceiro • Rotunda das Olaias • Rua Alexandre Herculano • Rua Augusta • Rua Áurea • Rua Barata Salgueiro • Rua Braamcamp • Rua Castilho • Rua Cidade de Bissau • Rua Cidade de Bolama • Rua da Academia das Ciências • Rua da Alfândega • Rua da Assunção • Rua da Betesga • Rua da Cintura do Porto de Lisboa • Rua da Conceição • Rua da Escola do Exército • Rua da Escola Politécnica • Rua da Madalena • Rua da Misericórdia • Rua da Palma • Rua da Prata • Rua da Vitória • Rua das Amoreiras • Rua das Janelas Verdes • Rua das Necessidades • Rua de Artilharia Um • Rua de Santa Justa • Rua de São Bento • Rua de São Julião • Rua de São Mamede • Rua de São Nicolau • Rua do Alecrim • Rua do Arco do Cego • Rua do Arsenal • Rua do Beato • Rua do Cais de Santarém • Rua do Campo de Ourique • Rua do Carmo • Rua do Comércio • Rua do Conde de Redondo • Rua do Crucifixo • Rua do Loreto • Rua do Salitre • Rua do Sol ao Rato • Rua Dom Pedro V • Rua dos Bacalhoeiros • Rua dos Correeiros • Rua dos Douradores • Rua dos Fanqueiros • Rua dos Sapateiros • Rua Garrett • Rua Joaquim António de Aguiar • Rua Marquês de Fronteira • Rua Marquês de Sá da Bandeira • Rua Morais Soares • Rua Nova do Almada • Triste Feia





[Expandir]v • eEntretenimento e cultura

Museu Nacional do Azulejo • Museu Nacional de Arte Antiga • Museu do Chiado • Museu Calouste Gulbenkian • Museu Nacional do Traje • Museu Nacional dos Coches • Museu Nacional de Arqueologia • Museu Antoniano • Museu do Fado • Casa - Museu Dr. Anastácio Gonçalves • Museu Nacional do Teatro • Museu da Música • Museu da Marinha • Museu da Água da EPAL • Museu da Carris • Museu das Crianças • Museu da Marioneta • Museu das Marionetas • Centro de Arte Moderna • Casa Fernando Pessoa • Casa Museu João da Silva • Museu António Medeiros e Almeida • Museu Aquário Vasco da Gama • Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva • Museu Arqueológico do Carmo • Museu da Cidade • Museu da Electricidade • Museu da Rádio • Museu da Sociedade de Geografia de Lisboa • Museu de Arte Popular • Museu de Arte Sacra • Museu de Ciência da Universidade de Lisboa • Museu de São Roque • Museu Geológico de Lisboa • Museu do Livro • Museu do Palácio Nacional da Ajuda • Museu Escola de Artes Decorativas • Museu João de Deus • Museu Militar • Museu Nacional de Etnologia • Museu Nacional de História Natural • Museu Rafael Bordallo Pinheiro • Museu da Farmácia • Museu Maçónico Português • Oceanário de Lisboa • Fundação Ricardo do Espírito Santo • Museu das Comunicações • Museu de Cera de Lisboa •Museu do Design e da Moda • Museu do Teatro Romano • Museu da Presidência da República • Museu Berardo de Arte Moderna e Contemporânea • Cinema São Jorge • Tivoli • Coliseu dos Recreios • Parque Mayer



[Expandir]v • ePraias

Piscina Oceânica do Estoril • Praia Terreiro do Paço



[Expandir]v • eParques

Campo Mártires da Pátria/Campo de Santana/Jardim de Santana • Campo de Santa Clara • Jardim 9 de Abril/Jardim da Rocha de Conde de Óbidos • Jardim 5 de Outubro • Jardim Afonso de Albuquerque • Jardins da Água • Jardim da Alameda Dom Afonso Henriques • Jardim Alfredo Keil do Amaral • Jardim do Alto de Santo Amaro • Jardim Amália Rodrigues • Jardim das Amoreiras (ou Marcelino Mesquita) • Jardim do Alto de Santa Catarina • Jardim António Feijó • Jardim do Arco do Cego • Jardim Avelar Brotero • Jardim da Avenida da Liberdade • Jardim Augusto Gil • Jardim Augusto Rosa • Jardim Botânico da Ajuda • Jardim Botânico da Universidade de Lisboa • Jardim Botânico do MNHN • Jardim Boto Machado • Jardim Braamcamp Freire • Jardim Bulhão Pato • Jardim do Cabeço das Rolas • Jardim do Cais do Sodré • Jardim Calouste Gulbenkian • Jardim Camilo Castelo Branco • Jardim do Campo Grande • Jardim dos Capuchos • Jardim do Castelo de São Jorge • Jardim Cesário Verde • Jardim Conde Valbom • Jardim Constantino • Jardim do Convento da Graça • Jardim das Damas • Jardim David Leandro da Silva • Jardim Ducla Soares • Jardim da Estrela (ou de Guerra Junqueiro) • Jardim da Estufa Fria • Jardim Fialho de Almeida • Jardim Garcia da Orta • Jardim Henrique Lopes de Mendonça • Jardim da Igreja dos Anjos • Jardim da Luz (Lisboa) (ou Jardim Teixeira Rebelo) • Jardim das Janelas Verdes • Jardim das Marias • Jardim Marquês de Marialva • Jardim Museu Agrícola Tropical • Jardim do Museu da Cidade ou Jardim do Palácio Pimenta • Jardim Nuno Álvares (ou dos Santos) • Jardim Olavo Bilac (ou do Largo das Necessidades) • Jardim das Oliveiras • Jardim das Ondas • Jardim do Palacete de São Bento • Jardim do Palácio Beau-Séjour • Jardim do Palácio de Belém • Jardim do Palácio Marquês de Fronteira • Jardins do Palácio Valle Flor • Jardim da Praça da Armada • Jardim da Praça Dom Luís • Jardim da Praça do Império • Jardim da Praça de Londres • Jardim do Príncipe Real (ou França Borges) • Jardins da Quinta Alegre • Jardim da Quinta dos Azulejos • Jardim da Quinta de Santa Clara • Jardim Ribeirinho • Jardim Roque Gameiro • Jardim Sá da Bandeira • Jardim de São Bento • Jardim de São Pedro de Alcântara (ou António Nobre) • Jardim Teófilo Braga/Jardim da Parada • Jardim do Torel • Jardim da Torre de Belém • Jardim Vasco da Gama • Mata de Alvalade ou Parque José Gomes Ferreira • Mata de São Domingos de Benfica • Mata do Vale do Silêncio • Parque do Alto da Serafina • Parque do Alvito • Parque da Bela Vista • Parque Bensaúde (Parque da Saúde de Lisboa?) • Parque do Calhau • Parque Eduardo VII • Parque Florestal de Monsanto • Parque da Madre de Deus (ou da Madre Deus) • Parque dos Moinhos de Santana • Parque do Monteiro-Mor • Parque da Saúde de Lisboa • Parque Silva Porto/ Mata de Benfica / Parque Grão Vasco • Parque do Tejo e do Trancão • Parque do Vale Fundão • Praça da Alegria • Praça das Flores • Praça Júlio de Castilho • Quinta das Conchas e dos Lilases • Quinta Pedagógica dos Olivais • Tapada da Ajuda • Tapada das Necessidades



[Expandir]v • eOutros elementos geográficos

Sete Colinas



[Expandir]v • eElementos etnográficos (cultura)

Fado • Maior Árvore de Natal da Europa [Expandir]v • e Marchas Populares de Lisboa

História · Edições · Vencedores

1932 · 1933 · 1934 · 1935 · 1937 · 1938 · 1939 · 1940 · 1941 · 1942 · 1943 · 1944 · 1945 · 1946 · 1947 · 1948 · 1949 · 1950 · 1951 · 1952 · 1953 · 1954 · 1955 · 1956 · 1957 · 1958 · 1959 · 1960 · 1961 · 1962 · 1963 · 1964 · 1965 · 1966 · 1967 · 1968 · 1969 · 1970 · 1971 · 1972 · 1973 · 1974 · 1975 · 1976 · 1977 · 1978 · 1979 · 1980 · 1981 · 1982 · 1983 · 1984 · 1985 · 1986 · 1987 · 1988 · 1989 · 1990 · 1991 · 1992 · 1993 · 1994 · 1995 · 1996 · 1997 · 1998 · 1999 · 2000 · 2001 · 2002 · 2003 · 2004 · 2005 · 2006 · 2007 · 2008 · 2009 · 2010 · 2011 · 2012



Cidade de Lisboa





[Expandir]v • eCulinária típica

Pastéis de Belém • Pataniscas de Bacalhau • Peixinhos da Horta • Sardinhas Assadas • Bife à café



[Expandir]v • eDesporto

Sport Lisboa e Benfica (Estádio da Luz • Jorge Jesus) • Sporting Clube de Portugal (Alvalade XXI • Paulo Bento) • Clube de Futebol Os Belenenses (Estádio do Restelo • João Carlos Pereira)



[Expandir]v • eSaúde

Hospital de Santa Maria • Hospital Garcia de Orta •Hospital de Dona Estefânia • Hospital Egas Moniz • Hospital São Francisco Xavier • Hospital Curry Cabral • Hospital de São José • Hospital Júlio de Matos • Hospital de Santa Marta • Hospital Santo António dos Capuchos • Hospital de Todos os Santos • Hospital Real de Todos os Santos • Hospital da Luz • Hospital dos Lusíadas • British Hospital • Hospital da Força Aérea • Maternidade Alfredo da Costa • Santa Casa da Misericórdia de Lisboa • Hospital do Desterro



[Expandir]v • eComércio

Centro Colombo (Torres do Colombo) • Centro Comercial das Amoreiras • Centro Comercial Vasco da Gama • Atrium Saldanha • El Corte Inglés • Olivais Shopping • Alvaláxia • Almada Forum • Oeiras Shopping • Rio Sul Shopping • Freeport Outlet Alcochete • Forum Barreiro • Forum Montijo • Dolce Vita Tejo



[Expandir]v • eReligião

Basílica da Estrela • Convento do Carmo (Lisboa) • Igreja e Convento das Flamengas • Igreja e convento da Graça • Igreja de São Francisco de Paula • Igreja de São João da Praça • Igreja do Loreto • Igreja da Madalena • Igreja da Memória • Igreja de Nossa Senhora da Luz (Carnide) • Igreja de Nossa Senhora do Amparo • Igreja do Sagrado Coração de Jesus • Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima • Igreja de Santo António de Lisboa • Igreja de São João de Deus (Lisboa) • Igreja de São Lourenço de Carnide • Igreja de São Pedro em Alcântara • Igreja de São Vicente de Fora • Sé de Lisboa • Sinagoga Shaaré Tikva • Mesquita Central de Lisboa



[Expandir]v • eTransportes

Metropolitano de Lisboa • Metro Sul do Tejo • Carris • Transportes Sul do Tejo • Rodoviária de Lisboa • Caminhos de Ferro Portugueses • Fertagus • Transtejo • Aeroporto da Portela • Novo Aeroporto de Lisboa • A1 • A2 • A5 • A8 • A9 (CREL) • A10 • A12 • A36 (CRIL) • IC20 • IP7 • Ponte 25 de Abril • Ponte Vasco da Gama • Terceira Travessia do Tejo • Quarta Travessia do Tejo



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* Fonte: Inventory of World Cities — The World According to GaWC 2008

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[Expandir]v • eUnião das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas

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Associadas Assomada • Belém • Belo Horizonte • Gabu • Huambo • Mindelo • Natal • Porto Alegre • São Filipe • São Paulo

[Expandir]v • eCidades-sede da Eurovisão

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Festival Eurovisão da Canção Júnior Copenhaga 2003 • Lillehammer 2004 • Hasselt 2005 • Bucareste 2006 • Roterdão 2007 • Limassol 2008 • Kiev 2009 • Minsk 2010 • Ierevan 2011 • Amsterdão 2012

Festival Eurovisão da Dança Londres 2007 • Glasgow 2008 • Baku 2009

Festival Eurovisão de Jovens Dançarinos Reggio Emilia 1985 • Schwetzingen 1987 • Paris 1989 • Helsínquia 1991 • Estocolmo 1993 • Lausana 1995 • Gdańsk 1997 • Lyon 1999 • Londres 2001 • Amesterdão 2003 • Varsóvia 2005 •

Festival Eurovisão de Jovens Músicos Manchester 1982 • Genebra 1984 • Copenhaga 1986 • Amesterdão 1988 • Viena 1990 • Bruxelas 1992 • Varsóvia 1994 • Lisboa 1996 • Viena 1998 • Bergen 2000 • Berlim 2002 • Lucerna 2004 • Viena 2006 • Viena 2008 • Viena 2010 •







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