terça-feira, 23 de outubro de 2012

ANTONIO BULHÕES PATO

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Retrato de Bulhão Pato, por Columbano Bordalo Pinheiro.Raimundo António de Bulhão Pato[1] (Bilbau, 3 de Março de 1828 — Monte da Caparica, 24 de Agosto de 1912), conhecido como Bulhão Pato, foi um poeta, ensaísta e memorialista português, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa.[2] As suas Memórias, escritas em tom íntimo e nostálgico, são interessantes pelas informações biográficas e históricas que fornecem, retratando o ambiente intelectual português da última metade do século XIX.



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Obras

3 Ver também

4 Referências





[editar] BiografiaFilho de Francisco de Bulhão Pato, poeta e fidalgo português, e da espanhola María de la Piedad Brandy, o poeta nasceu em Bilbau, capital do País Basco, Espanha, mas passou seus primeiros anos em Deusto, um distrito próximo à capital. Foi a época dos dois primeiros cercos de Bilbau (em 1835 e 1836), durante a Primeira Guerra Carlista. Em 1837, depois de sofrer grandes transtornos, sua família decide retirar-se para Portugal.



Em 1845, o jovem Raimundo António matricula-se na Escola Politécnica, mas não completaria o curso.[3] Ganhou a vida como 2º oficial da 1ª repartição da Direcção-Geral do Comércio e Indústria.[4] Bon vivant, era apreciador de caçadas,[5] viagens, da gastronomia e dos saraus literários, na companhia de intelectuais, como Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Andrade Corvo, Latino Coelho, Mendes Leal, Rebelo da Silva e Gomes de Amorim. Com outras personalidades importantes da sociedade portuguesa da época, forneceu receitas para a obra O cozinheiro dos cozinheiros, editada em 1870 por Paul Plantier[6].



Aderiu à voga ultrarromântica, acrescentando elementos folclóricos e descrições de cenas e tipos populares, em linguagem viva e coloquial. O poema narrativo Paquita, sucessivamente reeditado de 1866 a 1894 e que o tornou célebre, parece já prenunciar um certo realismo, enquanto sua poesia satírica reflete uma certa preocupação social.[7]



Em 1850, publica o seu primeiro livro, Poesias de Raimundo António de Bulhão Pato; em 1862 aparece o segundo, Versos de Bulhão Pato, e, em 1866, o poema Paquita. Publicaram-se depois, em 1867 as Canções da Tarde; em 1870 as Flôres agrestes; em 1871 as Paizagens, em prosa; em 1873 os Canticos e satyras; em 1881 o Mercador de Veneza; em 1879 Hamlet, traduções das tragédias de William Shakespeare e do Ruy Blas de Victor Hugo. Em 1881 seguindo-se outras publicações: Satyras, Canções e Idyllios; o Livro do Monte, em 1896.



Para o teatro, escreveu apenas uma comédia em um acto, Amor virgem n'uma peccadora, encenada no Teatro D. Maria II em 1858 e publicada nesse mesmo ano.



Foi colaborador em diferentes jornais: Pamphletos (1858), a Semana, Revista Peninsular, Revista Contemporanea e Revista Universal, entre outros.



Por seu ultrarromantismo, influenciado por Lamartine e Byron, e seus dotes culinários, Bulhão Pato acreditou ter servido de inspiração a Eça de Queirós na composição do personagem - algo caricatural - do poeta "Tomás de Alencar", que aparece em Os Maias (1888).[8] Ao se crer retratado no romance - o que Eça negou, em uma deliciosa carta ao jornalista Carlos Lobo d'Ávila[9] -, Bulhão Pato parece ter ficado furioso e, em resposta, escreveu as sátiras "O Grande Maia" (1888) e "Lázaro Cônsul" (1889).[4] [10] [11][12]



[editar] ObrasPoesias de Raimundo António de Bulhão Pato (1850)

Versos de Bulhão Pato (1862) (eBook)

Paquita (1866)

A José Estevão (1866) (eBook)

Canções da Tarde (1867)

Flôres agrestes (1870)

Paizagens (1871)

Canticos e satyras (1873)

Sob os Ciprestes: Vida intima de homens illustres (1877)

Hamlet (tradução) (1879)

Mercador de Veneza (tradução) (1881)

Satyras (1896)

Canções e Idyllios (1896)

Livro do Monte (1896)

Memórias (1894-1907)

[editar] Ver tambémRetrato de Bulhão Pato

Amêijoas à Bulhão Pato

Referências1.↑ Biografia em Arqnet

2.↑ Academia das Ciencias de Lisboa. Actas e pareceres. Classe de Sciencias Moraes, Politicos e Bellas Letras (Segunda Classe, 24 de outubro de 1912, p.2.

3.↑ Dados biográficos. Bulhão Pato. (Raimundo António de)

4.↑ a b Uma história de amêijoas, por Albano Matos. Diário de Notícias, 30 de abril 2006

5.↑ "Bulhão Pato - poeta, pintor do mar, sportsman". In d'AÇA, Zacharias. Caçadas Portuguesas. Lisboa, 1898.

6.↑ O Cozinheiro dos Cozinheiros em edição electrónica.

7.↑ Dados biográficos. Bulhão Pato

8.↑ Bulhão Pato. Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2012.

9.↑ Tomás de Alencar (Uma explicação) – Carta a Carlos Lobo d'Ávila, por Eça de Queirós.

10.↑ Portal da literatura. Bulhão Pato.

11.↑ Bulhão Pato. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2012.

12.↑ Os Maias - Críticas

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