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Assinalados os cem anos do nascimento de Rebelo Gonçalves
com as suas principais obras há muito esgotadas e nunca reeditadas *
Ana Goulão **
O centenário do nascimento do filólogo e lexicógrafo Francisco Rebelo Gonçalves, autor do Vocabulário da Língua Portuguesa e Tratado de Ortografia Portuguesa, cumpre-se quinta-feira [15 de Novembro p.p.] sem que estas «importantes obras sobre a língua portuguesa» estejam reeditadas.
Em declarações à Agência Lusa, José Mário Costa, responsável pelo “site” Ciberdúvidas, recordou que Rebelo Gonçalves, nascido a 15 de Novembro de 1907 e falecido há quinze anos, «foi uma figura maior da língua portuguesa, cujas obras continuam a ser uma referência, apesar de esgotadas e nunca reeditas desde os anos 70».
«Ele foi o relator, por parte de Portugal, da Conferência Ortográfica Luso-Brasileira, realizada em 1945, que originou o primeiro e praticamente ainda em vigor Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa», lembrou o responsável pelo Ciberdúvidas, que esclarece online dúvidas sobre português.
O Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, publicado pela primeira vez em 1947, pela Livraria Atlântida (Coimbra), e do Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra Editora, 1966), «são obras que apesar de se encontrarem esgotadíssimas e nunca reeditadas nem actualizadas, continuam a ser muito procuradas», assinalou José Mário Costa.
Justino Mendes de Almeida, reitor da Universidade Autónoma de Lisboa, que foi aluno e assistente de Rebelo Gonçalves, explicou que um desentendimento entre a família do filólogo e a editora de Coimbra — que já não existe — originou esta não reedição das obras, mas entretanto, apontou, «surgiram outras razões».
«O problema actualmente é encontrar um editor e também um linguista que assumisse este trabalho e responsabilidade colossais de actualizar estas importantes obras e reeditá-las», comentou.
Segundo o reitor Mendes de Almeida, o Tratado de Ortografia Portuguesa «ainda se consegue encontrar nos alfarrabistas ou antiquários», mas o Vocabulário da Língua Portuguesa, «que é o mais importante, não se encontra em lado nenhum à venda».
O linguista e professor universitário João Malaca Casteleiro, que também foi aluno de Francisco Rebelo [Gonçalves], recorda-o como um «professor competente, sabedor, humano e exigente».
«Escolhi a cadeira de estudos camonianos pela matéria e também pelo professor, que era excelente», classificou, comentando que o Vocabulário da Língua Portuguesa «foi e continua a ser uma obra muito importante no domínio da lexicografia da língua portuguesa, com informação preciosa sobre a pronúncia, grafia, etimologia e classe gramatical das palavras».
«É uma obra de referência, mas teria que ser actualizada. A língua é dinâmica e em quarenta anos surgiram novas palavras no português que seria preciso introduzir», rematou.
* texto da agência de notícias portuguesa "Lusa" :: 22/11/2007
Sobre o Autor
** jornalista portuguesa
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