quarta-feira, 30 de junho de 2010

1343 - HISTÓRIA DO LIVRO

AUTOR DO TEXTO: PROFPAULO:POLÍTICAEDUCAÇÃOARTEFOTOPPEDITORAÇÃO.



profpaulo:políticaeducaçaoartefotoppeditoração

segunda, 18 setembro, 2006
HISTÓRIA DO LIVRO http://www.escritoriodolivro.org.br/bibliografia/bibliografia.html

Uma iniciativa do Escritório do Livro Organizada por Dorothée de Bruchard,
com a colaboração de Aníbal Bragança.
Atualizada em junho de 2006. 363 entradas. HISTÓRIA DO LIVRO | LIVRO & IMPRENSA NO BRASIL | EDIÇÃO & EDITORAÇÃO | TIPOGRAFIA & TIPÓGRAFOS | ENCADERNAÇÃO, CONSERVAÇÃO & RESTAURO | ILUSTRAÇÃO & GRAFISMOS
ARTE & DESIGN | BIBLIOFILIA, SEBOS & BIBLIOTECAS
MEMÓRIA EDITORIAL | LEITURA | TRADUÇÃO
O LIVRO NA FICÇÃO | PERIÓDICOS
MANUAIS & REFERÊNCIAS RESENHAS APOIO:
CASA DE RUI BARBOSA - HORTA - SUMMUS - ZAHAR - PLANETA - EDUSP
MERCADO DE LETRAS - METALIVROS - AUTÊNTICA - ÁTICA - EDUSC
ED.UFSC - HUCITEC - RECORD - ROCCO - ARX - FUTURA - SENAC-SP
ED. UFRGS - EDUNISC - OLHO D'ÁGUA - CIA. DAS LETRAS - CARRENHO
ROSARI - MAUAD - ATELIÊ - ED.UNESP - ITAÚ CULTURAL - COM-ARTE
Portugal : CAMINHO - ALMEDINA - ESTAMPA - COLIBRI - VERBO
Espanha : INDEX BOOK - França : VIVIANE HAMY

História do Livro

Arns, D. Paulo Evaristo.
A Técnica do Livro segundo S. Jerônimo.
Tradução de Cleone Augusto Rodrigues.
RJ: Imago, 1993.
Belo, André.
História & Livro e Leitura.
Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

O livro é uma das fontes mais ricas de que o historiador dispõe. Nele encontramos idéias do seu autor, as marcas do lugar social de onde escreveu, os indícios da produção e da venda da obra, do trabalho de ilustração, de grafismo, a materialidade e espiritualidade do livro.

Bernd, Zila (org)
Arnaldo Campos, Luiz Antônio de Assis Brasil, Gérard Gonfroy, Eunice Jacques, Moacyr Scliar e Armindo Trevisan.
A Magia do papel.
Porto Alegre: Marprom, 1994. Port/inglês.

Patrocinado pela Riocell, o livro reúne artigos sobre o papel. Destaque para a segunda parte, "Mágicas Travessias", em que Armindo Trevisan, Arnaldo Campos e Gérard Gonfroy abordam a história do papel e sua importância para a história da cultura letrada.
Excerto

Bowman, Alan K. & Woolf, Greg (orgs.).
Cultura escrita e poder no Mundo Antigo.
Tradução de Valter Lellis Siqueira.
São Paulo: Ática, 1998.

Desde seus inícios, a escrita esteve a serviço do poder. Porém, a forma de exercê-lo pode variar bastante de império para império e de sociedade para sociedade. Os antropólogos, sociólogos ou historiadores que colaboram com essa obra exploram exatamente a relação entre poder e cultura escrita: o poder sobre os textos, mas também o poder exercido por meio de seu uso, em distantes e distintas sociedades.

Burke, Peter.
Uma História social do conhecimento - de Gutenberg a Diderot
Tradução de Plínio Dentzien.
Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

Adotando uma abordagem socio-cultural e baseando-se em textos escritos entre os séculos XVI e XVIII, Burke examina o caminho percorrido pelo conhecimento humano desde a invenção da prensa tipográfica por Gutenberg até a publicação da Enciclopédia francesa de Diderot e d'Alembert, e as transformações na organização do saber na Europa no início da era moderna.
Veja outro artigo de Peter Burke outro artigo de Peter Burke

Campos, Arnaldo.
Breve História do Livro.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994.
Canaveira, Rui.
História das Artes Gráficas
Lisboa: 3 volumes, ilustrados.

Vol. 1 (1994) e vol. 2 (1996):
Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel.
O primeiro volume, Dos Primórdios a 1820, e o segundo, A Revolução Industrial e a Indústria Gráfica, dão um excelente panorama do assunto, desde a evolução da escrita até as tecnologias que revolucionaram a imprensa no último século, em Portugal e no mundo.

O terceiro volume (Lisboa: Edição do autor, 2001), aborda mais detidamente o aspecto artístico da atividade gráfica, das pequenas tipografias "artísticas" do final do século XIX aos estilos tipográficos, a encadernação, e os mestres modernos da tipografia.

Os 3 volumes podem ser adquiridos, no Brasil, na Associação Brasileira de Indústrias Gráficas - ABIGRAF/SP. Seu texto integral está, além disso, disponível no site Página Gráfica
Contato com o autor: ruicanaveira@mail.telepac.pt

Canfora, Luciano.
Livro e Liberdade.
Tradução de Antonio de Padua Danesi.
SP: Ateliê Editorial / RJ: Casa da Palavra, 2003.

Antiga e múltipla é a relação entre livro e liberdade: da biblioteca que enlouqueceu Dom Quixote aos bibliômanos de carne e osso; da destruição da Biblioteca de Alexandria às fogueiras de livros nazistas; da perseguição a autores pela Inquisição à formação das modernas bibliotecas. Na História e na Literatura, exemplos do permanente poder do livro.
Resenha

Curtius, Ernst Robert.
Literatura Européia e Idade Média Latina.
Trad. de Paulo Rónai e Teodoro Cabral.
São Paulo: Hucitec / Edusp, 1996.

Obra do crítico e professor das universidades de Marburgo, Heildelberg e Bonn, é um clássico dos estudos literários. Suas análises sobre a literatura medieval são exemplos de uma erudição excepcional, além de terem difundido a idéia de uma continuidade entre as heranças culturais greco-romanas e renascentistas.
Destaque para o capítulo "O Livro como símbolo".

Darnton, Robert.
O Beijo de Lamourette - mídia, cultura e revolução.
Tradução de Denise Bottmann.
SP: Companhia das Letras, 1990.

É um livro que nos fala da história, dos meios de comunicação, e da história dos meios de comunicação. Destaque para a parte III: "A Palavra Impressa", sobre "o que é história dos livros" ou "primeiros passos para uma história da leitura".

Darnton, Robert.
Edição e Sedição: o universo da literatura clandestina no século XVIII.
Tradução de Myriam Campello.
SP: Companhia das Letras, 1992.
Darnton, Robert.
O Iluminismo como negócio - história da publicação da Enciclopédia, 1775-1800.
Tradução de Laura Teixeira Motta e Maria Lúcia Machado (textos franceses).
SP: Companhia das Letras, 1996.

Edições piratas, alterações de texto efetuadas por editores ou revisores, contrafações, traições, contrabando, propaganda mentirosa, utilização de privilégios, são alguns dos ingredientes do longo processo de edição da Enciclopédia de Diderot e d'Alembert, que se revela, para além de um projeto coletivo de intelectuais corajosos, como um retrato vivo do mundo dos negócios no início dos tempos modernos.

Darnton, Robert e Roche, Daniel (orgs).
Revolução Impressa - a imprensa na França (1775-1800)
Trad. de Marcos Maffei Jordan
São Paulo: Edusp, 1996.

O papel que a tipografia desempenhou na Revolução Francesa é a questão central deste livro que focaliza a liberação da imprensa no período revolucionário e suas conseqüências para o mercado editorial e o público leitor da época. A coletânea reúne colaborações de diversos estudiosos do tema, que apontam a prensa tipográfica como um dos mais importantes instrumentos para o surgimento de uma nova cultura política. Os ensaios, acompanhados de reproduções de capas, instrumentos de impressão, panfletos, descrevem a indústria editorial do Antigo Regime, examinam os efeitos da revolução no modo como editores, impressores e livreiros passaram a conduzir seus negócios, e analisam a relação dos produtos impressos com o movimento revolucionário.

Desbordes, Françoise.
Concepções sobre a escrita na Roma Antiga.
Tradução de Fulvia Moretto e Guacira M. Machado.
São Paulo: Ática, 1995.

Recupera as vozes de autores e gramáticos como Suetônio, Varrão e Plínio, entre outros — O que pensavam eles a respeito da escrita? Mostrando a teoria e evolução da língua latina, e através de tratados de ortografia que estabelecem as regras para a passagem do oral ao escrito e de preceitos para a criação e leitura, a autora chega ao conceito de "voz escrevível", aquela que pode ser escrita.

Earp, Fábio Sá; Kornis, George.
A Economia da cadeia produtiva do livro.
Rio de Janeiro: BNDES, 2005.

O livro é resultado parcial da pesquisa O desenvolvimento da cadeia produtiva do livro no Brasil em perspectiva internacional comparada: propostas de ações públicas e privadas na construção de uma agenda de transformação setorial, encomendada pelo BNDES ao Grupo de Pesquisa em Economia do Entretenimento do Instituto de Economia da UFRJ.
Apresenta dados da economia do livro no Brasil e no mundo - volume de vendas, panorama da edição, distribuição e difusão, problemas da cadeia produtiva, sem deixar de abordar o impacto das novas tecnologias.
O texto integral está disponível no site do BNDES

Eisenstein, Elizabeth L.
A Revolução da cultura impressa - os primórdios da Europa Moderna.
Tradução de Osvaldo Biato.
São Paulo: Ática, 1998. Ilustrada, p & b.

Panorama das grandes mudanças nas comunicações no século XV, onde a autora explora a passagem do texto manuscrito para o impresso no contexto dos três principais movimentos que marcaram a Europa Moderna: o Renascimento, a Reforma e o surgimento da ciência moderna, revelando os múltiplos efeitos da cultura impressa na vida intelectual do Ocidente.

Escarpit, Robert.
Sociologie de la Littérature.
Paris: PUF, Col. Que Sais-je?, 1973.
Febvre, Lucien e Martin, Henri-Jean.
O Aparecimento do Livro.
Trad: Fulvia Moretto e Guacira M. Machado.
SP: Editora da UNESP / Hucitec, 1992.
Furtado, José Afonso
O Papel e o pixel
Do impresso ao digital: continuidades e transformações.
Florianópolis: Escritório do Livro, 2006.
Florianópolis: Escritório do Livro, 2006.

O estudioso português traça um extenso panorama das profundas transformações trazidas ao mundo do livro e da comunicação, quer no nível da produção, quer da sociologia da literatura e da leitura, apresentando ainda vastíssima e atualizada bibliografia internacional sobre o tema.
Veja Mais
Resenha

Guedes, Fernando
Os Livreiros em Portugal e as suas associações desde o século XV até nossos dias.
Lisboa: Editorial Verbo, 1993. Ilustrado.

Estudo de conjunto da profissão dos "ministros da sabedoria", abrangendo suas várias etapas: livreiros e mercadores de livros; editores e impressores; privilégios reais; os livreiros na bandeira do Arcanjo S. Miguel; os livreiros do rei e da Universidade; a Confraria de Santa Catarina dos Livreiros; os regimentos do ofício de livreiro; declínio e morte das corporações; o liberalismo e o século XX.

Guedes, Fernando
O Livro e a leitura em Portugal - subsídios para a sua História, séculos XVIII-XIX.
Lisboa: Editorial Verbo, 1987. Ilustrado.

Bonita edição realizada no ano do quinto centenário da imprensa em Portugal, onde o autor parte do estudo de três livrarias centenárias portuguesas (destaque para a Bertrand), e envereda pela pesquisa do movimento editorial, analisa publicações e leituras, detém-se no fenômeno dos "gabinetes de leitura" e observa o papel social do escritor.

Labarre, Albert.
Histoire du Livre.
Paris: PUF, Col. Que sais-je? 3.ed, 1979.
Martins, Wilson.
A Palavra Escrita - história do Livro, da imprensa e da biblioteca.
SP: Ática, 2a ed., 1996.
McMurtrie, Douglas C.
O Livro.
Tradução de Maria Luísa Saavedra Machado.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 3a ed., 1997.

Excelente história do livro com ênfase nas artes envolvidas em sua feitura.
Excerto

Oliveira, José Teixeira de.
A Fascinante História do Livro.
vol. I: RJ: Cátedra, 1984.
vols. II (1985), III (1987) e IV (1989): RJ: Kosmos.
Pacheco, José.
A Divina Arte Negra e o Livro Português - séculos XV e XVI.
Lisboa: Vega, s/data.
Portella, Eduardo (org).
Reflexões sobre os Caminhos do Livro.
Trad. Guilherme João de Freitas.
São Paulo: Unesco / Ed. Moderna, 2003.

Ensaios de pensadores do mundo inteiro acerca dos novos rumos do livro. Diz Eduardo Portella na introdução: "A história do livro não pode ser, de modo algum, a crônica de uma morte anunciada. Deixemos de lado, portanto, a ilusão fundamentalista, a crença na relíquia tombada, bem como a antevisão apocalíptica.
Indicação de Rosa Freire d'Aguiar

Verger, Jacques.
Homens e Saber na Idade Média.
Tradução de Carlota Boto.
Bauru/SP: Edusc, 1999.

Quando a sociedade medieval se torna mais complexa, no fim da Idade Média, são os detentores do saber que emergem como os melhores fautores do Estado Moderno. Lúcido ensaio sobre os sistemas de educação da Europa Medieval, com destaque para o capítulo III: "Os Livros", que descreve o conteúdo das bibliotecas e a evolução do manuscrito ao impresso.
Excerto

Villaça, Nízia.
Impresso ou eletrônico? - um trajeto de leitura.
RJ: Mauad, 2002.

"Este livro pretende refletir sobre alguns aspectos da passagem da cultura impressa à eletrônica e algumas de suas implicações filosóficas, políticas, sociológicas, sublinhando a importância do lugar da arte literária na antecipação do imaginário da Web e a importância das negociações que estas passagens exigem do corpo diante dos novos desafios aos processos de subjetivação." (a autora, na Introdução)

Zumthor, Paul.
A Letra e a voz.
Tradução de Amália Pinheiro e Jerusa Pires Ferreira.
SP: Companhia das Letras, 1993.

Numa época letrada, dominada pela leitura silenciosa, esquecemos que na origem de tudo o que se escreve está a voz. O autor explora aqui a complexidade da relação entre letra e voz em todo o Ocidente medieval, estendendo suas observações a algumas práticas poéticas do Extremo Oriente, África e Nordeste brasileiro.
Destaque para o capítulo 5: "A Escritura".

Para sugestões, clique em contato......................... Volta para o alto da página
Livro & Imprensa no Brasil

Abreu, Alzira Alves de.
A Modernização da Imprensa (1970-2000).
Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
Coleção Descobrindo o Brasil.
Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
Coleção Descobrindo o Brasil.

Em meio ao processo de transição política que conduzia à democracia, a imprensa brasileira enfrentava grandes transformações tecnológicas, empresariais e de formação do pessoal, a diversificação das publicações e dos leitores. Esse livro acompanha o processo com clareza e objetividade até a nova etapa inaugurada com a internet.

Abreu, Márcia.
Os Caminhos dos livros.
São Paulo: Fapesp; Campinas: ALB / Mercado de Letras, 2003.

Rio de Janeiro, período colonial. A vida não era fácil para quem queria ler um livro. A Coroa Portuguesa impediu a impressão no Brasil até que a Família Real se transferisse para cá no período das invasões napoleônicas. Antes e depois da mudança, o contato com os livros era fortemente controlado por organismos de censura, mas as obras chegavam às mãos daqueles que as buscavam. Os caminhos dos livros conta uma parte dessa história, acompanhando a atuação da censura em Portugal e no Brasil, apresentando os livros pelos quais havia maior interesse, buscando pistas sobre os modos de ler e sobre as pessoas que habitavam o mundo dos livros.

Abreu, Márcia.
Histórias de Cordéis e Folhetos.
Campinas: Mercado de Letras / ALB, 1999.
Andrade, Olympio de Souza.
O Livro Brasileiro desde 1920.
Rio de Janeiro: Cátedra / Brasília: INL, 1978. 2a ed. rev.
Bragança, Aníbal.
Livraria Ideal - do cordel à bibliofilia.
Niterói: Pasárgada / EdUFF, 1999.

É uma história de livros, livrarias, livreiros e leitores no Brasil. O livreiro italiano Silvestre Mônaco e sua livraria são símbolos de uma era, que começou com a expansão do mercado editorial brasileiro, até os anos 60, de um sistema de ensino então adotado, de formação intelectual. Não lamenta, mas constata e analisa a perda da hegemonia do livro, nas duas últimas décadas. É uma história compacta, abrangente, da formação do Brasil neste século. (Mauro Dias, in O Estado de São Paulo).
a.braganca@uol.com.br

Bragança, Aníbal & Santos, Maria Lizete dos (orgs).
A Profissão do Poeta & Carta aos Livreiros do Brasil.
Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.

Volume em homenagem a Geir Campos, reúne 13 pequenos ensaios e depoimentos de vários autores, além de poemas e outros textos inéditos do próprio Geir Campos.
Veja mais
Excerto
a.braganca@uol.com.br / mlizete@terra.com.br

Camargo, Ana Maria de Almeida & Moraes, Rubens Borba de.
Bibliografia da Impressão Régia do Rio de Janeiro.
São Paulo: Edusp / Kosmos, 1993. 2 vols.

A obra identifica as publicações dos primeiros anos do funcionamento da Impressão Régia, de 1808 a 1822. Organizados cronologicamente, os títulos são acompanhados de estudo de Rubens Borba de Moraes sobre a história da Impressão Régia e sua produção.
"Esta obra preenche uma lacuna de informação sobre os primórdios da tipografia no Brasil, e ainda nos dá, indiretamente, um retrato da sociedade que se formou no Rio de Janeiro com a vinda de D. João VI." (José Mindlin)

Camargo, Mário de (org).
Gráfica - Arte e indústria no Brasil - 180 anos de história.
Bauru/SP: Edusc/ São Paulo: Bandeirantes, 2003.
Bela edição, lindamente ilustrada, que narra os 180 anos da história gráfica brasileira, apresentando o universo de nossa cultura gráfica, sua passagem de "arte" para "indústria", incluindo vários depoimentos e experiências. A obra fala de cartazes publicitários e de cinema, de revistas e de livros, com fartas reproduções de capas de diversos períodos.


Camargo, Susana (coord).
A Revista no Brasil.
SP: Editora Abril, 2000.

Edição comemorativa dos 50 anos da Abril, traz um bom panorama, ilustradíssimo, dos duzentos anos de história das revistas brasileiras.

Campos, Arnaldo; Mendonça, Renato (org)
Um Livreiro de todas as letras.
Entrevista a Renato Mendonça.
Prefácio de Charles Kiefer.
Florianópolis: Escritório do Livro / Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2006.
Col. Memória do Livro, vol. 6.
Veja Mais
Excerto

Campos Jr, Celso / Denis Moreira / Giancarlo Lepiani / Maik R. Lima.
Nada mais que a verdade - a extraordinária história do jornal Notícias Populares.
São Paulo: Carrenho Editorial, 2002.

"Basta falar no Notícias Populares — ou NP para os mais íntimos — que as pessoas começam a sorrir. Mesmo quem nunca abriu o jornal (precisava abrir?) ainda se lembra de casos como o do bebê-diabo, de algumas manchetes antológicas, como BROXA TORRA O PÊNIS NA TOMADA, ou das suas orgiásticas edições de Carnaval.
Esse sorriso paira em quase todas as páginas [do livro], e é fácil imaginar o quanto [os autores] se divertiram ao escrevê-lo. Mas, se tantas vezes o NP transformou tragédias reais em motivo de risada, este livro faz o percurso inverso. Todo o folclore em torno do jornal, que os autores recuperam generosamente, vai aos poucos se cobrindo de melancolia." (Marcelo Coelho, no prefácio)

Carneiro, Maria Luiza Tucci.
Livros proibidos, idéias malditas
- o Deops e as idéias silenciadas.
São Paulo: Proin-USP / Fapesp / Ateliê Editorial, 2. ed ampliada, 2002. Ilustrado.

A destruição de um livro pelo DEOPS se processava em etapas distintas: em primeiro lugar proibia-se sua circulação junto à sociedade (posse e leitura), seguida da ordem e do ato da apreensão. Confiscadas, as obras "suspeitas" eram relacionadas pelos investigadores que anexavam uma amostragem aos autos policiais. (...) Com base em critérios aleatórios, elaborava-se uma longa listagem de títulos e autores, hoje documentos exemplares para conhecermos as práticas de leituras vigentes no nosso passado.(excerto)

Carneiro, Maria Luiza Tucci (org).
Minorias Silenciadas - história da censura no Brasil.
São Paulo: Fapesp / Imprensa Oficial / Edusp, 2002.

Fruto do Simpósio Minorias Silenciadas, organizado em 1997, na USP, por Maria Luiza Tucci Carneiro como parte do colóquio Direitos Humanos no Limiar do século XXI, coordenado por Renato Janine Ribeiro, a obra reúne ensaios sobre a censura à atividade intelectual e artística em diferentes momentos da história brasileira, desde o período colonial até os anos posteriores ao golpe militar de 1964. Conta com a colaboração de especialistas de diversas áreas.
Destaque, na área do livro, para os artigos "Censura literária e inventividade dos leitores no Brasil colonial", de Luiz Carlos Villalta, e "Política, religião e moralidade: a censura de livros no Brasil de D. João VI", de Leila Mezan Algranti.

Castro, Renato Berbert de.
A Tipografia Imperial e Nacional da Bahia (Cachoeira, 1823 - Salvador, 1831).
SP: Ática, 1984.
Costa, Cacilda Teixeira da.
Livros de Arte no Brasil - edições patrocinadas.
São Paulo: Itaú Cultural, 2000.

Catálogo dos livros de arte produzidos no Brasil com patrocínio empresarial. O excelente ensaio introdutório, além de oferecer um bom panorama da história do livro de arte patrocinado entre nós, sugere algumas reflexões sobre o assunto, como a motivação do patrocinador e as leis de incentivo.

Costa, Cristiane.
Pena de aluguel - Escritores jornalistas no Brasil (1904-2004).
SP: Companhia das Letras, 2005.
SP: Companhia das Letras, 2005.

Radiografia da vida literária e jornalística no Brasil. Ecoando uma pergunta de João do Rio (O jornalismo é um fator positivo para a arte literária?), a autora expõe os fatores econômicos que fazem com que o sonho de viver de escrever pareça tão ilusório nos dias de hoje quanto no início do século XIX.

Cruz, Heloisa de Faria.
São Paulo em papel e tinta
- periodismo e vida urbana (1890-1915)
São Paulo: Imprensa Oficial / Educ, 2002.

"Trata-se, aqui, da pequena imprensa paulistana na passagem do século XIX para o XX, diversificada e cheia de possibilidades para o historiador, (...) que a autora apresenta como experiência cultural que também é prática de classe." (Marcos Silva, no prefácio)

Cruz, Heloisa de Faria (org).
São Paulo em revista - Catálogo de publicações da Imprensa cultural e de variedades paulistana (1870-1930)
São Paulo: Arquivo do Estado / Imprensa Oficial / Cedic / PUC, 1997.

Instrumento de pesquisa que reúne referências sobre uma gama extremamente variada de publicações da imprensa periódica que vieram a público na cidade de São Paulo. Na invenção da mordernidade urbana, das novas formas de sociabilidade e sensibilidade, essas publicações ganham a cidade, transformam-se no suporte impresso das mais variadas concepções e práticas culturais.

El Far, Alessandra.
O Livro e a leitura no Brasil.
Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Coleção Descobrindo o Brasil.

Pequena obra que recupera e esclarece alguns pontos da história do livro e da leitura em nosso país, desde a proibição da impressão no período colonial até os dias de hoje, quando presenciamos a venda de livros em bancas de jornal e estações de metrô. Um percurso que envolve editoras, livrarias, escritores e, é claro, os leitores.

El Far, Alessandra.
Páginas de sensação -
Literatura popular e pornográfica do Rio de Janeiro (1870-1924).
SP: Companhia das Letras, 2004.
SP: Companhia das Letras, 2004.

Florescia em finais do século XIX e começo do XX certa literatura popular largamente consumida por uma crescente população carioca alfabetizada. Dentre esses, a autora seleciona os chamados "romances de sensação" e "romances para homens", com trama sensacional que desafiava os rígidos padrões de uma sociedade patriarcal. O leitor penetra assim no universo das publicações e da literatura popular.

Fischer, Luís Augusto.
50 Anos de Feira do Livro -
vida cultural em Porto Alegre, 1954-2004.
Porto Alegre: L&PM, Col. pocket, 2004.
Porto Alegre: L&PM, Col. pocket, 2004.

Linha do tempo que apresenta sucintamente os principais fatos que marcaram, em Porto Alegre e no Brasil, a história, a cultura, a literatura, e a Feira do Livro nesses seus 50 anos de existência.

Gonçalo Júnior.
A Guerra dos gibis - A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos (1933-64).
SP: Companhia das Letras, 2004.
SP: Companhia das Letras, 2004.

Embora fizessem a festa da garotada e dos editores Adolfo Aizen e Roberto Marinho, os gibis, chegados ao Brasil como novidade americana a partir dos anos 30, causavam arrepios nos guardiões da moral, tubarões da imprensa e raposas da política, que em coro pediam censura urgente às revistinhas. Outros enxergavam nelas potenciais educativos. Na heróica Guerra dos gibis envolveram-se grandes figuras da vida nacional...

Gonçalo Júnior.
O Homem Abril - Cláudio de Souza e a história da maior editora brasileira de revistas.
SP: Opera Graphica, 2005. Ilustrado.
SP: Opera Graphica, 2005. Ilustrado.

Cláudio de Souza foi, por cerca de 25 anos, um dos mais destacados funcionários da Editora Abril, passando por quase todos os departamentos da empresa. Apaixonado por quadrinhos, lançou gibis que ainda existem como Mickey, Mônica, Cebolinha, e tantos outros. Curiosamente, seu nome é omitido entre os "fazedores de revistas" mencionados na Revista do Brasil [vide acima, nesta seção], um dos motivos que levou o autor a retraçar, através de sua biografia, a história da editora com suas inúmeras e saborosas histórias.
Contato com o autor: goncalo.junior@uol.com.br

Hallewell, Laurence.
O Livro no Brasil (sua história).
Trad. de Maria da Penha Villalobos e Lólio Lourenço de Oliveira.
SP: Edusp / T.A.Queiroz, 1985.

REEDIÇÃO, revista, atualizada e ampliada.
Trad. de Maria da Penha Villalobos, Lólio Lourenço de Oliveira e Geraldo Gerson de Souza.
Formato 24x30 cm. 816 pp.
SP: Edusp, 2005.
Primeiro e mais completo panorama histórico da indústria editorial brasileira. Escrito originalmente em 1975, foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1982, e para esta segunda edição passou por extensa revisão do autor britânico. Retrata com precisão, clareza e riqueza de dados estatísticos o desenvolvimento das editoras brasileiras e os problemas econômicos, sociais e políticos que enfrentaram para sobreviver. Oferece um relato minucioso das obras e dos autores publicados pelas editoras comerciais e oficiais, além de tabelas, cronogramas e dados comparativos detalhados sobre população, importação, tarifas, preços, salários, exportação, produção de papel, traduções e comércio livreiro.
Belissima edição, que conta ainda com inúmeras reproduções a cores de livros que são parte importante da indústria editorial brasileira.

Ipanema, Marcello & Ipanema, Cybelle.
A Tipografia na Bahia: documentos sobre suas origens e o empresário Silva Serva.
RJ: Instituto de Comunicação Ipanema, 1977. Knychala, Catarina Helena.
O Livro de Arte Brasileiro - (Teoria, história, descrição: 1808-1980).
RJ: Presença/Pró-Memória/INL, 1983.
Lajolo, Marisa & Zilberman, Regina.
O Preço da Leitura - Leis e números por detrás das letras.
São Paulo: Ática, 2002. Ilustr. p & b.

Resenha

Lajolo, Marisa e Zilberman, Regina.
A Formação da Leitura no Brasil.
São Paulo: Ática,1996. Lajolo, Marisa e Zilberman, Regina.
A Leitura rarefeita: livro e leitura no Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 1991.
Lima, Guilherme Cunha.
O Gráfico Amador - As Origens da Moderna Tipografia Brasileira.
RJ: Editora UFRJ, 1997. Ilustrado p&b.

Resenha

Lima, Yone Soares de.
A Ilustração na produção literária - São Paulo, década de vinte.
São Paulo: IEB / USP, 1985.
Lindoso, Felipe.
O Brasil pode ser um país de leitores?
Prefácio de Sérgio Machado
SP: Summus Editorial, 2004.

Fruto da longa experiência do autor como antropólogo, jornalista, editor e assessor da CBL, a obra apresenta um histórico da indústria editorial no Brasil e analisa todo o conjunto de ações que fazem (ou fariam) do livro um produto, de consumo sim, mas diferenciado quanto aos resultados que traz para os indivíduos e para o país.
"Felipe Lindoso reflete sobre a evolução do processo de formação de nossa nacionalidade, visto, sobretudo, do ponto de vista editorial" (Sérgio Machado)

Lins, Osman.
Guerra sem testemunhas: o escritor, sua condição e a realidade social.
São Paulo: Ática, Col. Ensaios, 1974.
Lopes, Moacir.
A Situação do escritor e do livro no Brasil.
Rio de Janeiro: Cátedra, 1978.
Lyons, Martyn e Leahy, Cyana.
A Palavra impressa: histórias da leitura no século XIX.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 1999. Lyra, Helena Cavalcanti de
Com Homero Senna, Ivette Maria S. do Couto e Plínio Doyle.
História de revistas e jornais literários
- Índice da Revista Brasileira.
RJ: Fund. Casa de Rui Barbosa, Vol. II, 1995.

No presente volume estão reunidos e comentados os índices das sete "fases" da Revista Brasileira entre 1855 e 1980, indicadas pelos nomes de seus diretores.

Martins, Ana Luiza.
Revistas em Revista - Imprensa e práticas culturais em tempos de República, São Paulo (1890-1922)
São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial / Fapesp, 2001.

Trabalho raro de classificação temática e crítica das revistas como fonte histórica, Revistas em Revista recupera parte do universo mental da efervescente São Paulo na virada do século XIX para o XX, investigando a ampliação do público leitor e, sobretudo, a força da revista como impresso decisivo na passagem do consumo do jornal para o livro. A autora revela aspectos insuspeitos de nossa história cultural, como a definição da forma revista na perspectiva de sua historicidade, sua presença nas bibliotecas da época, a profissionalização do escritor e os gêneros literários em voga, assim como as políticas de alfabetização popular e o público leitor em formação. Do ponto de vista técnico, Ana Luiza examina a constituição do parque gráfico e os dramas da incipiente indústria papeleira do país, as conseqüências da proliferação da imagem e as inúmeras estratégias de venda do produto, atreladas aos modelos iniciais de propaganda e de publicidade no Brasil.

Matos, Felipe.
Uma Ilha de leitura - Notas para uma história da cidade através de suas livrarias, livreiros e livros (Florianópolis, 1830-1960)
Florianópolis: UDESC (História), 2005
(Trabalho de conclusão de curso, inédito em livro).
Florianópolis: UDESC (História), 2005
(Trabalho de conclusão de curso, inédito em livro).

Trabalho de caráter introdutório à História Editorial da cidade de Florianópolis, fazendo uma cartografia de tipografias, livrarias, livreiros e livros. Pretende demonstrar a emergência do leitor na antiga freguesia de Nossa Senhora do Desterro e na Florianópolis da primeira metade do século XX, através do surgimento dos primeiros gabinetes tipográficos e estabelecimentos comerciais que vendiam livros, buscando romper com um discurso historiográfico que caracteriza a Desterro/Florianópolis como uma "paisagem de cores mortas", onde tudo é anacrônico e lento, na qual "o resto do mundo morria silencioso", a despeito da inundação de cultura impressa que lentamente revolucionou os hábitos da cidade, e dos livros que circulavam pela ilha através de suas livrarias.

Contato com o autor: felipematos@hotmail.com
Excerto

Meyer, Marlyse (org)
Do Almanak aos almanaques.
Textos de Jean-François Botrel, Jerusa Pires Ferreira, Maria Coleta Oliveira, Machado de Assis.
São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. Ilustrado.

Livro de referência que resguarda a memória e a atualidade do importante veículo de comunicação que é o almanaque, que sempre ocupou um papel significativo no mercado editorial brasileiro.

Mira, Maria Celeste
O Leitor e a banca de revistas
- a segmentação da cultura no século XX.
SP: Olho d'Água, 2001.

Para descobrir "quem lê tanta revista?", a autora parte de O Cruzeiro, a "revista da família brasileira", até chegar, no final do século XX, à proclamada "revista personalizada". Analisa os modelos de revista mais importantes do Brasil e do mundo, sua relação com grupos de leitores/consumidores e os movimentos sociais e culturais que os constituem como segmentos de mercado e alteridades.
Resenha

Miranda, Francisco Gonçalves.
Memória histórica da Imprensa Nacional.
RJ: Imprensa Nacional, 1922.
Nunes, José Horta.
Formação do leitor brasileiro: imaginário da leitura no Brasil colonial.
Campinas/SP: Ed. Unicamp, 1994. Oliveira, Lívio Lima de.
O livro de preço acessível no Brasil
- o caso da coleção "L&PM Pocket".
São Paulo: ECA - USP, 2002 (dissertação de mestrado, inédita em livro).

O trabalho estuda as estratégias de edição de livros a preços acessíveis, monstrando experiências com esse tipo de livro nos EUA (desde o século XIX), na Europa (desde o século XV) e no Brasil (a partir do final do século XIX). Apresenta um estudo de caso da editora L&PM e faz algumas recomendações para a produção de livros a preços acessíveis.

Contato com o autor: livio.lima@uol.com.br
Veja artigo do autor




postado por paulo alexandre cordeiro de vasconcelos as 02:23:54





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1 comentários:

Escritório do Livro:

Olá,

Acabamos de descobrir, atônitos, que a Bibliografia do site do Escritório do Livro está quase integralmente reproduzida no seu blog, sem que sequer tenhamos sido consultados!

Vimos solicitar, em atenção à lei dos direitos autorais, que seja imediatamente retirada.

Obrigado.


25/11/2006 16:56:44
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