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História do livro
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A história do livro deve-se a uma série de inovações tecnológicas que têm permitido, com o passo dos séculos, melhorar a qualidade de conservação dos textos e o acesso à informação, melhorando também, a manejabilidad e o custo de produção. Está intimamente unida às contingencias políticas e económicas, bem como à história das ideias e das religiões.
Pintura de Carl Spitzweg (1850)Tabela de conteúdo
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1 Origens e antigüedad
1.1 Primeiros suportes
1.2 O papiro
1.2.1 Elaboração e uso do papiro
1.2.2 Precedente do livro: o rollo de papiro ou volume
1.3 O pergamino
1.4 Grécia e Roma
1.4.1 Descrição
1.4.2 Difusión e conservação do livro na Grécia]]
1.4.3 O desenvolvimento da edição em Roma
2 Idade Média
2.1 O livro nos monasterios
2.2 Cópia e conservação dos livros
2.3 Transformação da edição do livro no século XII
2.4 O livro em Oriente
2.4.1 Descrição
2.4.2 Civilização árabe
3 Época Moderna
3.1 Cronología de inovações em era-a moderna do livro
4 Época contemporânea
5 Veja-se também
Origens e antigüedad
Primeiros suportes
A pedra foi o suporte mais antigo de escritura que tem chegado até nossos dias; mas a madeira seria realmente o verdadeiro suporte do livro. As palavras biblos e liber têm, como primeira definição, corteza interior de uma árvore. Em chinês o ideograma do livro são as imagens em tabelas de bambú.
Depois encontraram-se umas tablillas de arcilla utilizadas em Mesopotamia no III milénio a. C. O cálamo, um instrumento em forma de triángulo, servia para imprimir os caracteres na arcilla dantes de ser cocida. Foi a escritura utilizada pelos asirios e pelos sumerios, uma escritura em forma de cuña, daí seu nome: escritura cuneiforme. As tablillas se cocían depois para que ficassem solidificadas. Em Nínive foram encontradas 22.000 tablillas do século VII a. C., era a biblioteca dos reis de Asiria que dispunham de oficinas de copistas e lugares idóneos para sua conservação. Isto supõe que tinha uma organização em torno do livro, um estudo sobre sua conservação, classificação, etc.
A seda na China]] foi, também, um suporte para a escritura. Escreve-se com a ajuda de pinceles. Diferentes suportes foram utilizados ao longo dos anos: osso, bronze, cerâmica, escamas etc. Na Índia, por exemplo, utilizavam-se folhas de palma seca. Todos os materiais que permitem conservar e transmitir um texto são, por tanto, adequados para chegar a converter em um livro. Neste caso, o corpo humano poderia considerar-se, também, como um livro, por médio do tatuaje. Se admite-se que a memória humana se desenvolve ou se transforma com o aparecimento da escritura, não é absurdo pensar que esta faculdade converte ao homem em um livro vivente (esta ideia foi desenvolvida por Ray Bradbury em sua novela Fahrenheit 451, e Peter Greenaway em sua obra The Pillow Book).
O papiro
Artigo principal: Papiro
Papiro egípcioNo Antigo Egipto, as tablillas de madeira ou marfil do IV milénio a. C., foram substituídas pelos volumina (plural de volume (livro)|volume]]), rollos de papiro, mais ligeiros e mais fáceis de transportar. Foram os principais suportes da escritura nas culturas mediterráneas da antigüedad, tanto no Egipto]], como na Grécia]] e Roma.
Elaboração e uso do papiro
Depois de ter sacado a medula dos tallos de papiro, com uma série de operações (humidificación, encolado, prensado, secado, recortado) podiam-se obter uns suportes de uma qualidade variable; melhore-los utilizavam-se para as escrituras sagradas. Escrevia-se neles com um cálamo (talho de uma cana cortado obliquamente) ou utilizando plumas de aves. A escritura de escreva-los]] egípcios denomina-se hierática, ou escritura sacerdotal que a diferença da escritura jeroglífica dispõe de signos mais simplificados, mais adaptados à escritura manuscrita (os jeroglíficos costumavam se gravar em madeira ou muros de pedra).
Precedente do livro: o rollo de papiro ou volume
Os rollos de papiro, resultado do encolado de várias folhas, envolviam-se em um cilindro de madeira, enrollándolos. Alguns ultrapassam os quarenta metros (crónica do reinado de Ramsés III). Se desenrollaban horizontalmente; o texto está escrito por uma sozinha cara e disposto em colunas. O título indica-se por médio de uma etiqueta atada ao cilindro. Os rollos em papiro que se conhecem provem de tumbas nas que se depositavam, com preces e textos sagrados, como o Livro dos mortos, datados de princípios do II milénio a. C.
Estes exemplares mostram que o desenvolvimento do livro, baixo seu aspecto material e em sua aparência exterior procede de um conteúdo estructurado pelos valores religiosos (relatos mitológicos e crença no para além), simbólicos (textos mágicos), políticos (textos de caracter histórico), económicos (listagens de impostos, doações e oferendas), didácticos (ensinos), éticos (máximas e textos sapienciales), ou literários (poemas e contos). A influência particular dada à escritura esta motivada pela busca de meios para conservar e transmitir os valores culturais.
O pergamino
Artigo principal: Pergamino
Progressivamente o pergamino foi substituindo ao papiro. A lenda atribui sua invenção a Eumenes III, rei de Pérgamo, de onde procederia o nome de pergamineum que derivou em pergamino. Sua produção começou para o século III a. C. Conseguido a partir da pele dos animais (cordeiro, vaca, asno, antílope, etc.) podia conservar-se, por mais tempo, em melhores condições; mais sólido, permitia, assim mesmo, o apagado do texto. Era um suporte muito caro dada a matéria empregada bem como o tempo de sua preparação.
Grécia e Roma
Os cilindros de papiro chamam-se volume em latín, palavra que significa movimento circular, enrollamiento, espiral, torbellino, revolução, em fim, rollo de folhas escritas, manuscrito enrollado, livro. Os romanos utilizavam também tabelas de madeira untadas com cera nas que se podia imprimir e apagar os signos com a ajuda de um estilete (que tinha uma extremidade acabada em ponta e a outra redondeada). Estas tabelas podiam estar unidas de maneira similar às dos códices. Serviam, por exemplo, para ensinar a escrever aos meninos (segundo os métodos descritos por Quintiliano em suas Instituições Oratorias).
Descrição
O volume é enrollado ao redor de uns cilindros de madeira. Não permite mais que um uso secuencial: está-se obrigado a ler o texto seguindo a ordem no que tem sido escrito, é difícil pôr uma referência para aceder, directamente, a uma parte determinada do texto. Os únicos volumes que na actualidade se seguem utilizando são os do Torá, nas sinagogas.
Difusión e conservação do livro na Grécia]]
Não se têm muitas referências a respeito dos livros concernientes à Grécia clássica. Alguns copos do século V a. C. e do século VI a. C. representam uns volumina. Não existia, sem dúvida, o comércio com o livro, mas existiam alguns lugares dedicados à venda dos mesmos. A difusión, a conservação e a reflexão sobre a catalogación do livro e a crítica literária desenvolveram-se durante a época helenística com a criação de grandes bibliotecas, que respondiam ao desejo enciclopédico que se pode encontrar, por exemplo, no afán de Aristóteles e que respondiam também, sem dúvida, a razões de prestígio político:
em Alejandría, biblioteca criada por Ptolomeo I Sóter e constituída por Demetrio de Falero. Chegou a conter 500.000 volumes (na parte do Museion) e 40.000 no templo de Serapio (Sérapeion). O Museion foi destruído parcialmente no 47 a. C. (ver Biblioteca de Alejandría]]).
em Pérgamo, a biblioteca fundada por Ata-o I, continha 200.000 volumes que foram levados ao Serapeo por Marco Antonio e Cleopatra depois da destruição do . O Serapeo foi destruído, em parte, pouco depois, 391 pelos cristãos e os últimos livros desapareceram em 641 com a conquista árabe.
em Atenas, o Ptolemaion foi a que teve mais relevancia depois da destruição da Biblioteca de Alejandría. Importantes foram também a biblioteca de Pantainos, para o 100; e a biblioteca de Adriano, em 132.
em Rodas, criou-se uma biblioteca que tentou rivalizar com a de Alejandría.
em Antioquia teve uma biblioteca pública da que Euforión de Calcis foi director até finais do século III.
A bibliotecas tinham suas próprias oficinas de copistas e a organização geral dos livros assegurava os trabalhos seguintes:
Conservação de um exemplar da cada livro Tradução (Biblia dos Septantes, por exemplo)
Crítica literária para catalogar os textos de referência para sua cópia (exemplo: A Ilíada e A Odisea
Constituição de catálogos de livros
A própria cópia que permitia a difusión dos livros.
O desenvolvimento da edição em Roma
A edição de um livro desenvolveu-se em Roma no século I a. C., com a literatura latina influenciada pela helenismo. Esta difusión concierne, especialmente, ao círculo literário. Cobertura foi, por exemplo, o editor de Cicerón. Mas o comércio do livro foi estendendo-se progressivamente por todo o Império Romano. O livro difundiu-se, por tanto, graças à extensão do Império que implicou a imposição da língua latina na maioria dos povos (Espanha, África, etc.)
As bibliotecas eram privadas ou bem eram criadas por alguns particulares. Julio César quis criar uma biblioteca em Roma: uma biblioteca era, já por então, um instrumento de prestígio político.
No ano 377 existiam em Roma 28 bibliotecas, bem como existiam muitas pequenas bibliotecas em outras cidades. Pese a esta grande difusión do livro, não se tem uma ideia exacta da actividade literária da época dado que milhares de livros se perderam.
Idade Média
Finalizando a Antigüedad entre os séculos II e III, e já na Idade Média, o códice substituiu ao volume. O livro já não era um rollo contínuo, senão um conjunto de folhas cosidas, com o que o livro ou códice adquiriu o aspecto rectangular que conhecemos hoje. Desde esse momento foi possível aceder directamente a um ponto preciso do texto. O códice resultava mais manejable, podia pôr sobre uma mesa facilitando, desta forma, o que o leitor pudesse tomar notas ou escrever enquanto lia. O formato dos códices foi melhorando com a separação das palavras, as maiúsculas e a puntuación, coisa que permitia uma leitura silenciosa; depois acrescentaram-se as tabelas das matérias e os índices, que facilitaram o acesso directo à informação requerida. Foi este um formato tão eficaz que ainda se utiliza hoje, após mais de 1.500 anos de seu aparecimento.
O papel substituiu, progressivamente, ao pergamino. Uma matéria mais barata que permitiu uma difusión mais ampla do livro.
O código Manesse, um livro da Idade MédiaO livro nos monasterios
No 304 inumeráveis livros cristãos foram destruídos por ordem de Diocleciano. Durante os períodos convulsos das invasões, os monasterios puderam conservar, para Occidente, textos religiosos e algumas obras da antigüedad. Assim mesmo, Bizancio dispôs de importantes centros de cópia.
O papel que jogaram os monasterios na conservação dos livros é bastante ambiguo:
a leitura era uma actividade importante na vida religiosa, seu tempo dividia-se em preces, trabalho intelectual e trabalho manual (na ordem da benedictinos), por exemplo. Era necessário fazer cópias de determinadas obras tinha, pois, umas scriptoria (plural de scriptorium) em muitos monasterios nos que se copiaban e decoraban os manuscritos que se guardavam em armários.
mas, contrariamente ao que se crê, a conservação dos livros não tinha sempre, como finalidade, a preservación da antiga cultura, senão a de entender os textos religiosos com a ajuda da antiga sabedoria. Algumas obras não foram copiadas porque os monges consideraram que eram muito perigosas. Por outra parte, e por necessidades de uso, os monges reutilizaban raspando os velhos manuscritos, destruindo assim obras muito antigas. A transmissão do conhecimento estava centrada, sobretudo, nos textos sagrados.
Cópia e conservação dos livros
Pese a esta ambigüedad, há que reconhecer que os monasterios, tanto em Occidente como no império Oriental foram os custodios de muitas obras profanas das bibliotecas criadas por Cassiodoro (Vivarium, em Calabria, para 550), ou por Constantino em Constantinopla. Tinha, por tanto, muitas bibliotecas, mas a sobrevivência dos livros dependia, com freqüência, das lutas políticas e ideológicas, que implicavam, com frequência, as destruições em massa ou os danos incalculables das edições (dispersión dos livros, por exemplo) durante as disputas iconoclastas ocorridas entre 730 e 840.
Transformação da edição do livro no século XII
A transformação das cidades na Europa]] mudou, assim mesmo, as condições da produção dos livros que ampliaram seu difusión, pondo fim ao período monástico do livro. Estas mudanças vieram acompanhados pela renovação intelectual da época. Em torno das primeiras universidades desenvolveram-se as novas estruturas de produção: os manuscritos de consulta serviam tanto para os estudantes como para os professores que ensinavam teología ou artes liberais. O desenvolvimento do comércio e da burguesía supunham, de igual modo, uma demanda de textos especializados, ou não (direito, história, novelas, etc.); e é nesta época quando começam a se desenvolver os escritos em língua vulgar (poesia cortesana, novelas românticas, etc.) O cometido do editor era, em consequência, a cada vez mais importante.
Criaram-se então várias bibliotecas reais: como a de San Luis ou a de Carlos V. Também se coleccionavam livros nas bibliotecas privadas que adquiriram grande auge nos séculos XIV e XV.
É precisamente no século XIV quando se difunde por Europa a utilização do papel. Este suporte, menos caro que o pergamino, procedia da China]] e chegou a Europa por intermedio da cultura árabe (séculos XI e XII em Espanha). Utilizou-se, sobretudo, para as edições económicas, enquanto o pergamino servia para as edições de luxo.
O livro em Oriente
O livro (de osso, escamas, madeira ou seda) já existia na China]] desde o II milénio a. C.. Conhece-se O livro de seda com temas astronómicos escrito para o 400 AC. O papel foi inventado para o século I. A descoberta do emprego da morera atribui-se a Ts’ai Louen, mas é possível que sua utilização fosse mais antiga. Reproduziam-se os textos com a ajuda de uns selos gravados em relevo. No século XI, um ferreiro, Pi Cheng, inventou os caracteres móveis, mas esta técnica não se empregou muito quiçá porque, por causa da tinta empregada, os gravados não tinham muito boa qualidade. Os Uigur, povo do Turquestán utilizavam, também, esta técnica.
Descrição
Conhecem-se muitos e diferentes formatos de livros na China]]: os livros em rollo, gravados em madeira, os livros giratorios, encolado de folhas em série, e os livros borboleta.
Civilização árabe
No século VIII os árabes aprenderam a fabricar o papel, tal e como o faziam os chineses, e o deram a conhecer na Europa]]. Os árabes criaram umas impressionantes bibliotecas, dignas de sua grande cultura. São eles, precisamente, os que transmitiram uma parte importante das obras gregas a Europa. Serve como exemplo o redescubrimiento das obras de Aristóteles comentadas por Avicena, descoberta que deu lugar a enconadas disputas entre Tomás de Aquino e Siger de Brabant.
Época Moderna
Ficheiro:Gutenberg Bible (page).JPG Página da Biblia de GutenbergA elaboração das técnicas de impressão por parte de Gutenberg para 1440 deram passo à entrada do livro em era-a industrial. O livro já não era um objecto único, escrito ou reproduzido de acordo com a demanda. A edição de um livro requer de toda uma empresa, capital para sua realização, e um mercado para seu difusión. Portanto, o custo da cada exemplar baixa consideravelmente o que, a sua vez, aumenta notavelmente sua expansão.
O livro em forma de códice e impresso em papel, tal e como o conhecemos actualmente, aparece, por tanto, no final do século XV. Aos livros impressos dantes do 1 de janeiro de 1501 chama-se-lhes incunables.
Cronología de inovações em era-a moderna do livro
1465: Aparece o primeiro livro impresso com letras romanas ou serifadas.
Ca. 1475: Recuyell of the Historyes of Troye foi o primeiro livro impresso em idioma inglês]].
1476: Grammatica Graeca, sive compendium octo orationis partium foi o primeiro livro impresso em idioma grego]], por Constantino Lascaris.
1485: De Re Aedificatoria, primeiro livro sobre arquitectura.
1488: Missale Aboense, primeiro livro impresso na Finlândia]].
1494: Oktoih primeiro livro impresso em idioma eslavo]] e alfabeto cirílico.
1499: Catholicon, dicionário Bretón-Francês-Latim, primeiro dicionário trilingüe, primeiro livro impresso em idioma bretón e primeiro dicionário francês.
1501: Harmonice Musices Odhecaton, impresso por Ottaviano Petrucci, é o primeiro livro de partituras impresso com tipos móveis.
1511: Hieromonk Makarije imprimió o primeiro livro em Valaquia (em idioma eslavo).
1513: Hortulus Animae, polonice, possível primeiro livro impresso em idioma polaco]].
1517: Psalter, primeiro livro impresso em idioma bielorruso]] antigo por Francysk Skaryna no mês de agosto.
1540: O impresor italiano Juan Pablos (Giovanni Paoli) estabelece a primeira imprenta da América na Cidade de México.
1541: Bovo-Bukh foi o primeiro livro não religioso impresso em idioma yídish]].
1545: Linguae Vasconum Primitiae foi o primeiro livro impresso em idioma basco]].
1547: Martynas Mažvydas compiló e editou o primeiro livro em idioma lituano]].
1550: Abecedarium foi o primeiro livro impresso em idioma esloveno]] por Primož Trubar.
1556: A Companhia de Jesús adquire uma imprenta em Roma e imprime seu primeiro livro: Assertiones Theologicæ.
1564: O primeiro livro impresso em idioma irlandês]] foi impresso em Edimburgo. Era uma tradução da Liturgia de John Knox feita pelo bispo das ilhas Hébridas, John Carswell.
1564: Primeiro livro datado impresso em idioma russo]], Apostol, impresso por Ivan Fyodorov.
1568: O primeiro livro em idioma irlandês impresso na Irlanda]] foi um catecismo protestante. Ademais continha uma guia de pronunciación e dicción do idioma irlandês.
1573–74: O impresor italiano Antonio Ricardo (Riccardi) ajuda à Companhia de Jesús da capital do Virreinato de Nova Espanha (actual México) a estabelecer uma imprenta.
1577: Lekah Tov, uma disertación sobre o livro de Esther foi o primeiro livro impresso em Israel.
1581: Biblia de Ostrog, primeira edição completa da biblia em idioma eslavo.
1581: Antonio Ricardo introduz de maneira clandestina uma imprenta no Virreinato do Peru onde começa a imprimir naipes, gravados e estampas religiosas baixo a protecção dos jesuitas estabelecidos na cidade de Lima.
1583: É autorizada a imprenta de Antonio Ricardo no Virreinato do Peru por ordem do Rei de Espanha Felipe II.
1584: Catecismo para instrução dos índios, e das demas pessoas que têm de ser ensinadas em nossa Sancta Fé é o primeiro livro impresso em Peru e Suramérica por Antonio Ricardo.
1593: Doutrina Christiana foi o primeiro livro impresso nas ilhas Filipinas.
1640: The Bay Psalm Book, foi o primeiro livro impresso em Norteamérica.
1651: Abagar, de Filip Stanislavov foi o primeiro livro impresso em idioma búlgaro]] moderno.
1678–1703: Hortus Malabaricus inclui a primeira impressão de tipos em idioma malayalam]].
1802: New South Wales Geral Standing Orders foi o primeiro livro impresso na Austrália]].
1908: Aurora Australis foi o primeiro livro impresso na Antártida.
Época contemporânea
A introdução das imprensas para imprimir utilizando o vapor, pouco depois de 1820, bem como os novos molinos de papel funcionando também a vapor, constituíram as inovações mais importantes após o século XV. Ambas fizeram baixar, notavelmente, os preços dos livros ao mesmo tempo que aumentavam seu tiraje. Muitos elementos bibliográficos, como a posição e formulación dos títulos e dos subtítulos se viram afectados, também, por esta nova produção em série. Após o século XIX apareceram novos tipos de documentos: fotografia, registos sonoros, cinema, etc.
A ruptura produziu-se nos anos 1990. A generalização dos códigos numéricos multimédia, que codifica de uma maneira única e simples (0 ou 1) os textos, as imagens fixas, as imagens animadas, e os sons é uma invenção, sem dúvida, tão considerável como a da escritura. O hipertexto melhorou, de forma notável, o acesso à informação. Por último, Internet fez baixar os custos de produção e de difusión, como o fez a impressão no final da Idade Média.
Veja-se também
Escritura
Livro Internet
Escritorio de San Millán
em:History of the book
Obtido em "http://pt.wikilingue.com/es/Hist%C3%B3ria_do_livro"
Categorias: Livros | História da literatura | Escritura
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