sábado, 25 de fevereiro de 2012

LISTA DE LITERATURA ESPANHOLA (NOBEL)

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O Nobel de Literatura (em sueco: Nobelpriset i litteratur) é um prêmio (português brasileiro) ou prémio (português europeu) literário concedido anualmente desde 1901. É atribuído a um autor de qualquer nacionalidade que, de acordo com as palavras do próprio Alfred Nobel, criador da distinção, tenha produzido, através do campo literário, o mais magnífico trabalho em uma direção ideal (originalmente do sueco: den som inom litteraturen har producerat det utmärktaste i idealisk riktning). O "trabalho" referido aqui significa, para Nobel, a obra inteira desse escritor, seus principais livros, sua mentalidade, seu estilo e suas filosofias, não distinguindo uma obra em particular.

A Academia Sueca é quem escolhe esse escritor e o anuncia no começo do mês de outubro de cada ano. Para muitos, é esse o maior e mais distinto prêmio que um escritor ou uma escritora pode receber dentro do ramo da literatura.

O prémio/prêmio é por vezes consensual e por vezes polêmico (português brasileiro) ou polémico (português europeu) , já que muitos consideram que tem ignorado autores mundialmente reconhecidos. Alguns especialistas assinalam que grandes autores clássicos do século XX não receberam o prémio. Segundo David Remnick, director da revista The New Yorker, escritores como Marcel Proust, James Joyce ou Vladimir Nabokov deveriam ter recebido a distinção.[1] Críticos literários como Emmanuel Carballo e Sergio Nudelstejer juntam a esta lista os nomes de Franz Kafka ou Jorge Luis Borges.[2] Adolfo Castañón inclui ainda Julio Cortázar e Juan Carlos Onetti.[2]Kjell Espmark, membro da Academia Sueca, indica numa obra sua mais nomes omitidos como Liev Tolstói, Émile Zola, Henrik Ibsen ou Paul Valéry, para mencionar apenas alguns.[3]

Dois dos galardoados com o prémio recusaram-no: Boris Pasternak (1958), por forte pressão do governo soviético, e Jean-Paul Sartre (1964), que alegou que a sua aceitação implicaria perder a sua identidade de filósofo.

[editar] Lista dos laureadosEsta é a lista dos premiados com o Nobel de Literatura:

Ano
#
Imagem Nome
País
Citação

1901 1 Sully Prudhomme
(1839-1907) França "em especial reconhecimento a sua composição poética, que dá provas de idealismo elevado, perfeição artística e uma combinação rara das qualidades do coração e do intelecto"[4]
1902 2 Theodor Mommsen
(1817-1903) Alemanha "o maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com referência especial à sua monumental obra, A História de Roma"[5]
1903 3 Bjørnstjerne Bjørnson
(1832-1910) Noruega "como um tributo à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito"[6]
1904 4 José Echegaray
(1832-1916) Espanha "em reconhecimento às inúmeras e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol"[7]
1904 5 Frédéric Mistral
(1830-1914) França "em reconhecimento à originalidade fresca e verdadeira inspiração de sua produção poética, que reflete fielmente o cenário natural e o espírito nativo do seu povo, e, além disso, seu trabalho significativo como um filólogo provençal"[7]
1905 6 Henryk Sienkiewicz
(1846-1916) Polónia "por causa de seus notáveis méritos como escritor épico"[8]
1906 7 Giosuè Carducci
(1835-1907) Itália "não apenas em consideração a sua aprendizagem profunda e investigação crítica, mas sobretudo como uma homenagem à energia criativa, o frescor do estilo, e a força lírica que caracterizam suas obras poéticas"[9]
1907 8 Rudyard Kipling
(1865-1936) Reino Unido "em consideração ao poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e talento notável para a narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso"[10]
1908 9 Rudolf Eucken
(1846-1926) Alemanha "em reconhecimento à sua busca sincera da verdade, sua penetrante força de pensamento, seu amplo campo de visão, e o calor e a firmeza de apresentação com as quais, em seus numerosos trabalhos, tem justificado e desenvolvido uma idealista filosofia de vida"[11]
1909 10 Selma Lagerlöf
(1858-1940) Suécia "em apreciação pelo idealismo sublime, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos"[12]
1910 11 Paul Johann Ludwig von Heyse
(1830-1914) Alemanha "como um tributo à habilidade artística completa, impregnada de idealismo, que demonstrou durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial"[13]
1911 12 Maurice Maeterlinck
(1862-1949) Bélgica "em apreciação às suas atividades literárias multifacetadas, e especialmente por seus trabalhos dramáticos, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e uma fantasia poética, que revelam, por vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto que de uma maneira misteriosa, apelam para os sentimentos dos próprios leitores e estimulam suas imaginações"[14]
1912 13 Gerhart Hauptmann
(1862-1946) Alemanha "principalmente em reconhecimento à sua produção fértil, variada e de destaque no domínio da arte dramática"[15]
1913 14 Rabindranath Tagore
(1861-1941) Índia "pelo seu poema profundamente sensível, fresco, e belo, pelo qual, com consumada perícia, ele fez do seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do ocidente"[16]
1914 O prêmio não foi atribuído
1915 15 Romain Rolland
(1866-1944) França "como um tributo ao elevado idealismo de sua produção literária e pela simpatia e amor à verdade com os quais descreveu os diferentes tipos de seres humanos"[17]
1916 16 Verner von Heidenstam
(1859-1940) Suécia "em reconhecimento do seu significado como o representante principal de uma nova era em nossa literatura"[18]
1917 17 Karl Adolph Gjellerup
(1857-1919) Dinamarca "por sua poesia variada e rica, que é inspirada por nobres ideais"[19]
1917 18 Henrik Pontoppidan
(1857-1943) Dinamarca "por suas descrições autênticas da vida de hoje na Dinamarca"[19]
1918 O prêmio não foi atribuído
1919 19 Carl Spitteler
(1845-1924) Alemanha "em especial agradecimento por seu épico, Primavera Olímpica"[20]
1920 20 Knut Hamsun
(1859-1952) Noruega "por seu trabalho monumental, Os Frutos da Terra"[21]
1921 21 Anatole France
(1844-1924) França "em reconhecimento por suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como elas são, por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça, e um verdadeiro temperamento gaulês"[22]
1922 22 Jacinto Benavente
(1866-1954) Espanha "pelo modo agradável com que deu sequência ao tradicional drama espanhol"[23]
1923 23 William Butler Yeats
(1865-1939) Irlanda "por sua poesia sempre inspirada, que em uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de uma nação inteira"[24]
1924 24 Władysław Reymont
(1867-1925) Polónia "por seu grande épico nacional, Os Camponeses"[25]
1925 25 George Bernard Shaw
(1856-1950) Irlanda "por seu trabalho que é marcado pelo idealismo e humanidade, sua sátira estimulante muitas vezes sendo infundida com uma singular beleza poética"[26]
1926 26 Grazia Deledda
(1871-1936) Itália "por seus escritos idealisticamente inspirados que, com clareza plástica descreve a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia trata dos problemas humanos em geral"[27]
1927 27 Henri Bergson
(1859-1941) França "em reconhecimento às suas ideias ricas e vitalizantes e à habilidade genial com que elas têm sido apresentadas"[28]
1928 28 Sigrid Undset
(1882-1949) Noruega "principalmente pelas suas fortes descrições da vida nórdica durante a Idade Média"[29]
1929 29 Thomas Mann
(1875-1955) Alemanha "principalmente por seu grande romance, Buddenbrooks, que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea"[30]
1930 30 Sinclair Lewis
(1885-1951) Estados Unidos "por sua arte vigorosa e gráfica de descrição e sua capacidade de criar com sagacidade e humor, novos tipos de personagens"[31]
1931 31 Erik Axel Karlfeldt
(1864-1931) Suécia "A poesia de Erik Axel Karlfeldt"[32]
1932 32 John Galsworthy
(1867-1933) Reino Unido "por sua arte distinta de narração, que tem sua forma mais elevada em The Forsyte Saga"[33]
1933 33 Ivan Bunin
(1870-1953) União Soviética "pela habilidade artística precisa com que deu continuidade às tradições clássicas russas na prosa"[34]
1934 34 Luigi Pirandello
(1867-1936) Itália "por sua revitalização arrojada e engenhosa da arte dramática e cênica"[35]
1935 O prêmio não foi atribuído
1936 35 Eugene O'Neill
(1888-1953) Estados Unidos "pela força, honestidade e emoções intensas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original da tragédia"[36]
1937 36 Roger Martin du Gard
(1881-1958) França "pela força artística e verdade com que descreveu os conflitos humanos, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault"[37]
1938 37 Pearl S. Buck
(1892-1973) Estados Unidos "por suas ricas e verdadeiras descrições épicas da vida dos camponeses na China e por seus trabalhos biográficos"[38]
1939 38 Frans Eemil Sillanpää
(1888-1964) Finlândia "por seu profundo entendimento dos camponeses de seu país e pela arte requintada com que retratou seus modos de vida e suas relações com a natureza"[39]
1940 O prêmio não foi atribuído
1941
1942
1943
1944 39 Johannes Vilhelm Jensen
(1873-1950) Dinamarca "pela força rara e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combinam uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo arrojado, vivamente criativo"[40]
1945 40 Gabriela Mistral
(1889-1957) Chile "por sua poesia lírica, inspirada por fortes emoções, que fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano"[41]
1946 41 Hermann Hesse
(1877-1962) Alemanha "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo"[42]
1947 42 André Gide
(1869-1951) França "por seus escritos solidários e artisticamente significativos, nos quais os problemas e as condições humanas são apresentados com um destemido amor pela verdade e uma intuição psicológica aguda"[43]
1948 43 T. S. Eliot
(1888-1965) Estados Unidos
Reino Unido "por sua contribuição pioneira e notável à poesia contemporânea"[44]
1949 44 William Faulkner
(1897-1962) Estados Unidos "por sua contribuição forte e artisticamente incomparável para o moderno romance americano"[45]
1950 45 Bertrand Russell
(1872-1970) Reino Unido "em reconhecimento aos seus escritos variados e significativos, nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento"[46]
1951 46 Pär Lagerkvist
(1891-1974) Suécia "pelo vigor artístico e verdadeira independência de pensamento com que esforça-se, em sua poesia, para achar respostas para as eternas questões que afrontam a humanidade"[47]
1952 47 François Mauriac
(1885-1970) França "pela intuição espiritual profunda e pela intensidade artística com que, em seus romances, penetrou no drama da vida humana"[48]
1953 48 Winston Churchill
(1874-1965) Reino Unido "por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos"[49]
1954 49 Ernest Hemingway
(1899-1961) Estados Unidos "por sua maestria da arte narrativa, mais recentemente demonstrada em "O Velho e O Mar", e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo "[50]
1955 50 Halldór Laxness
(1902-1998) Islândia
1956 51 Juan Ramón Jiménez
(1881-1958) Espanha
1957 52 Albert Camus
(1913-1960) Argélia
1958 53 Boris Pasternak
(1890-1960) União Soviética
1959 54 Salvatore Quasimodo
(1901-1968) Itália
1960 55 Saint-John Perse
(1887-1975) França
1961 56 Ivo Andrić
(1892-1975) Iugoslávia
1962 57 John Steinbeck
(1902-1968) Estados Unidos
1963 58 Giórgos Seféris
(1900-1971) Grécia
1964 59 Jean-Paul Sartre
(1905-1980) França "que pelo seu trabalho, rico em idéias e preenchido com o espírito da liberdade e em busca da verdade, exerceu uma influência profunda na nossa época"
1965 60 Michail Sholokhov
(1905-1984) União Soviética
1966 61 Shmuel Yosef Agnon
(1888-1970) Israel
1966 62 Nelly Sachs
(1891-1970) Alemanha Ocidental
1967 63 Miguel Ángel Asturias
(1899-1974) Guatemala
1968 64 Yasunari Kawabata
(1899-1972) Japão
1969 65 Samuel Beckett
(1906-1989) Irlanda
1970 66 Alexander Soljenítsin
(1918-2008) União Soviética
1971 67 Pablo Neruda
(1904-1973) Chile
1972 68 Heinrich Böll
(1917-1985) Alemanha Ocidental
1973 69 Patrick White
(1912-1990) Austrália
1974 70 Eyvind Johnson
(1900-1976) Suécia
1974 71 Harry Martinson
(1904-1978) Suécia
1975 72 Eugenio Montale
(1896-1981) Itália
1976 73 Saul Bellow
(1915-2005) Estados Unidos
1977 74 Vicente Aleixandre
(1898-1984) Espanha
1978 75 Isaac Bashevis Singer
(1902-1991) Polónia
1979 76 Odysséas Elýtis
(1911-1996) Grécia
1980 77 Czesław Miłosz
(1911-2004) Polónia
1981 78 Elias Canetti
(1905-1994) Turquia
Reino Unido
1982 79 Gabriel García Márquez
(1927-) Colômbia
1983 80 William Golding
(1911-1993) Reino Unido
1984 81 Jaroslav Seifert
(1901-1986) República Checa
1985 82 Claude Simon
(1913-2005) França
1986 83 Wole Soyinka
(1934-) Nigéria
1987 84 Joseph Brodsky
(1940-1996) União Soviética
Estados Unidos
1988 85 Naguib Mahfouz
(1911-2006) Egito
1989 86 Camilo José Cela
(1916-2002) Espanha
1990 87 Octavio Paz
(1914-1998) México
1991 88 Nadine Gordimer
(1923-) África do Sul
1992 89 Derek Walcott
(1930-) Santa Lúcia
1993 90 Toni Morrison
(1931-) Estados Unidos
1994 91 Kenzaburo Oe
(1935-) Japão
1995 92 Seamus Heaney
(1939-) Irlanda
1996 93 Wisława Szymborska
(1923-2012) Polónia "pela poesia que, com precisão irônica, permite que contextos históricos e biológicos venham à tona, em fragmentos de realidade humana"
1997 94 Dario Fo
(1926-) Itália "que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos"
1998 95 José Saramago
(1922-2010) Portugal "que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia"[51]
1999 96 Günter Grass
(1927-) Alemanha "que, com vivas fábulas negras, desenhou o rosto oculto da história"
2000 97 Gao Xingjian
(1940-) China "por uma obra de valor universal, uma lucidez amarga e uma ingenuidade linguística que abriram novos caminhos para o romance e o teatro chineses"
2001 98 Vidiadhar Naipaul
(1932-) Reino Unido "por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas"
2002 99 Imre Kertész
(1929-) Hungria "pela escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história"
2003 100 John Coetzee
(1940-) África do Sul "que com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro"
2004 101 Elfriede Jelinek
(1946-) Áustria "pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichés/clichês da sociedade e o seu poder subjugante"
2005 102 Harold Pinter
(1930-2008) Reino Unido "que nas suas peças descobre o precipício sob o murmúrio do cotidiano (português brasileiro) ou quotidiano (português europeu) e força a entrada nos quartos escuros da opressão"
2006 103 Orhan Pamuk
(1952-) Turquia "que na busca pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas"
2007 104 Doris Lessing
(1919-) Reino Unido "tal epicista da experiência feminina que, com ceticismo (português brasileiro) ou cepticismo (português europeu) , ardor e poder visionário sujeitou uma civilização dividia ao escrutínio"
2008 105 Jean-Marie Gustave Le Clézio
(1940-) França
Maurícia "autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente"
2009 106 Herta Müller
(1953-) Alemanha
Roménia "que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados".[52]
2010 107 Mario Vargas Llosa
(1936-) Peru
Espanha "por sua cartografia das estruturas de poder e de imagens, e sua mordaz resistência, revolta e derrota do indivíduo"[53]
2011 108 Tomas Tranströmer
(1931-) Suécia "que, pelas suas condensadas e translúcidas imagens, nos dá um novo acesso à realidade"[54]
Referências↑ Silvina Friera (9 de Outubro de 2008). Todos contra o Nobel (em espanhol). Página visitada em 9 de Novembro de 2008.
↑ a b Luis Carlos Sánchez, Virginia Bautista e Patricia Cordero (9 de Outubro de 2008). Grandes ausentes de la Literatura (em espanhol). Página visitada em 9 de Novembro de 2008.
↑ Javier Rodríguez Marcos (9 de Outubro de 2008). Así se cuece un Premio Nobel (em espanhol). Página visitada em 9 de Novembro de 2008.
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↑ Nobel Prize in Literature 1903. Fundação Nobel. Página visitada em 02-03-2010.
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↑ Nobel de Literatura 1953 (em inglês)
↑ Predefinição:Citarweb
↑ Nobel de Literatura 1998 (em inglês)
↑ Nobel da Literatura para Herta Müller (8-10-2009). Página visitada em 8-10-2009.
↑ The Nobel Prize in Literature 2010 (7-10-2010). Página visitada em 7-10-2010.
↑ The Nobel Prize in Literature 2011 (6-10-2011). Página visitada em 6-10-2011.
[editar] Ligações externasListagem oficial do prêmio Nobel de Literatura
O Prêmio Nobel de Literatura
[Expandir]v • eNobel de Literatura (1901-2011)
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