quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

7055 - OITOCENTISMO

Gladium Nacional

Administrador

António José Dos Santos Silva
Biografia do Administrador
António José dos Santos Silva
Em construção
Ver o meu perfil completo
Gladium - Significado
Gládio (Gladium, em latim) é o nome de uma espada muito curta, quase uma adaga, usada pelo exército romano (Legião), que o celebrizou. Era uma arma de combate extremamente eficaz na luta corpo-a-corpo. Ao contrário da espada (arma mais longa), o Gladium não era empregue para acutilar o adversário. Ele servia para perfurar o corpo dos inimigos e provocar neles a morte por hemorragia. O sangue que saía da ferida por ele causada, muito dificilmente poderia ser estancado. Historiadores sustentam que o Gládio foi uma arma que os romanos copiaram dos nossos Lusitanos. Aliás, os romanos, imitaram muitos usos e costumes da Península Ibérica, como, por exemplo, a saudação, dita à romana, de braço ao alto, que mais não era que um comprimento celtibérico. Também ao termo Gládio estão ligados as ideias de Força, Combate, Castigo, Justiça.





Televisão

uma imagem que vale mil palavras...


Lugares de Interesse
Alameda Digital
Aliança Nacional
Aliança Nacional
Area Nacional
Casa de Sarto
Estado Novo
Mente Vertical
MPP
Nonas
Nonas
O Falangista
Reverentia Lusa
Sexo dos Anjos
Sexo dos Anjos
Sociedade Histórica da Independencia de Portugal
Terras do Carmo
Contacto
Se desejar contactar o Administrador escreva para bufalo55@aeiou.pt

Arquivo do blogue
► 2009 (1)
► Agosto (1)
Informação
▼ 2008 (24)
► Novembro (9)
Um documento de análise e uma propsta para a acção...
A Luta Contra o Sistema
O Islão e o Wahhabismo
Carta (Aberta) ao Zé Campos e Sousa, aos meus amig...
Rui Pereira entretido com outras coisas, em vez da...
Ontem "operário"...HOJE BURGUÊS!
Os Novos dias de Sodoma e Gomorra
10 Pontos Cardeais
Resistirá o Socialismo ao Séc. XXI
▼ Outubro (15)
Medina Carreira Arrasa
Contra Nós
O nosso MANIFESTO
Descaracterização ou Anemia
Aproximação Portugal-Galiza
O "Oitocentismo" em Decomposição
Identidade Nacional - As Ameaças
Atomismo e Organicismo
Orientações
A Filosofia e o ensino do Direito
O Destino das Nações
Governo mentiroso
Uma das causas para o crescimento da criminalidade...
Contributo para a caracterização de um pensamento ...
Crise Económica, Reflexo de uma Desordem
Domingo, 19 de Outubro de 2008
O "Oitocentismo" em Decomposição
A fundamentação das atitudes políticas tem tradicionalmente recorrido à Teologia e à Filosofia. Estas, por revelação ou dedução, configurando sistemas de valores hierarquizados, em que o Homem surge num determinado posicionamento, formavam a coluna vertebral das várias concepções do mundo.

O triunfo político das ideologias do iluminismo prescindiu da Teologia e (aparentemente) da Filosofia para a sua justificação. A nova visão do mundo, materialista, estabelecia que unicamente no estudo da matéria – única realidade sensível – poderiam ser encontradas as lei que regiam a dinâmica do Universo, desde os mais simples sistemas inorgânicos físico-químicos até às manifestações mais complexas da existência – estruturação e pensamento das sociedades.

Assim, unicamente à Ciência, como conjunto de disciplinas que pelo seu método e objecto de estudo determinariam com rigor as leis pelas quais se rege o Cosmos, foi dado o direito de cidadania. Nesta ordem de ideias e quando, nos finais do século XIX, se iniciou a estruturação de um conjunto de disciplinas novas, de âmbito diverso, as Ciências Humanas – estudo do homem em situação que escapa nitidamente à aplicação do método cientifico tradicional – todo um esforço foi feito para o seu enquadramento forçado no sistema positivista.

Inúmeras teorias foram sendo elaboradas tentando estabelecer leis imutáveis que regessem todos os aspectos da actividade humana e se fundamentaram, em última análise, nas leis físico-químicas da matéria. Assim, surgiram os grandes sistemas que na Antropologia, na Sociologia, na História, na Psicologia, procuraram justificar os mitos que o oitocentismo criara. O comportamento humano seria governado por leis que simplesmente reflectiam um salto quantitativo e qualitativo em relação às leis gerais que regiam o comportamento da matéria nas suas expressões mais simples.

Podemos reconhecer pois que o labor de um Marx, de um Freud ou de um Levy Strauss, mais não são do que etapas sucessivas na criação de uma teoria geral explicativa do comportamento humano superior, através da descoberta de um principio unificador que estivesse na base do comportamento e, em última análise, tivesse uma ligação directa com as leis dos sistemas materiais inertes. Contudo, apesar de todo o esforço empreendido, nenhum dos notáveis autores ou seus discípulos conseguiu alguma vez estabelecer o «elo perdido» que ligasse as construções ideológicas que realizaram às leis fundamentais da matéria.

Os ideólogos do Iluminismo marxista ou liberal socorreram-se de algumas descobertas «científicas» do século XIX para fundamentar uma concepção do mundo antropocêntrica, em que o Homem «naturalmente bom» não se encontra vinculado a valores de qualquer ordem e cujo comportamento é susceptível de ser determinado por uma estrutura que, à partida, lhe seria estranha – a sociedade. A partir desta base teórica foram sendo desenvolvidas explicações globalizantes para as diversas situações que se ofereciam à observação. A psicanálise, o Behaviorismo e o Lysenkismo são apenas algumas das mais popularizadas.

Contudo, certas correntes do pensamento, não partilhando a concepção materialista do mundo que é própria do Iluminismo, reconheceram a existência de várias formas e graus de abordagem da realidade. Sem pôr em causa a Filosofia como fundamentação última de uma visão do mundo atribuíram à Ciência um importante papel no estudo e esclarecimento de certos aspectos parcelares da realidade. Desta forma, com o concurso do método científico, rectificado no seu rigor e seriedade, têm vindo a proceder a uma revisão profunda das premissas da mitologia pseudo-científica oitocentista. Está em curso uma autêntica «revolução silenciosa» em todos os domínios do conhecimento.

O caso Freeman-Mead mais não é do que o reflexo deste confronto no domínio da Antropologia.

Margaret Mead, durante muitos anos fez escola e ditou leis, na linha de Boas e de Ruth Benedict, com a sua «descoberta» da sociedade samoana, sem repressão e autêntico viveiro de «bons selvagens», mas que não resiste à análise rigorosa realizada por Derek Freeman, feita «in loco». O trabalho de Freeman, amplamente documentado na sua obra (*) demonstrou até que ponto a falsificação dos dados observados é um dos pilares mais importantes da ideologia utopista e pseudo-científica que ainda vigora e contribuiu decisivamente para a queda de um dos grandes embustes na Antropologia contemporânea

Carlos Cardoso

(*) «Margaret Mead and Samoa – The Making and Unmaking of an Anthropological Mith»
Publicada por António José dos Santos Silva em 08:36
1 comentários:
Leonardo Polon disse...
amigo, me explica uma coisa?

o que seria qualificar alguem como oitocentista em relação as idéias da pessoa?

a pessoa oitocentista seria alguem que não respeita formas de conhecimento como igualmente válidas?

Ou que tudo deve caber dentro da ciência?

obrigado

23 de Junho de 2009 13:56
Enviar um comentário

Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial
Subscrever: Enviar comentários (Atom)


COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas