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Voyager saindo do Sistema Solar
Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/11/2003
A sonda espacial Voyager 1, lançada em 5 de Setembro de 1.977 para explorar os planetas gigantes Júpiter e Saturno, está prestes a fazer história novamente. Ela já é o objeto construído pelo homem que mais se distanciou da Terra, e está agora na última fronteira do Sistema Solar. Mas, antes de chegar ao espaço interestelar, a valente espaçonave deverá passar por uma área perigosa, uma região no entorno do Sistema Solar de onde se originam feixes de partículas de alta energia, conhecida como zona final de choque.
A mais de 13 bilhões de quilômetros da Terra, a Voyager 1 continua funcionando. Isto torna sua passagem por essa zona de turbulência a primeira chance que os cientistas terão de efetuar medições diretas da fronteira final do nosso Sistema Solar.
O próprio desconhecimento da zona de turbulência está criando uma disputa entre cientistas. No último exemplar da revista Nature, três artigos defendem posições conflitantes sobre a passagem da Voyager nessa região. Um artigo defende que a Voyager já ultrapassou a zona de final de choque, outro argumenta que não há provas suficientes para se afirma isto e um terceiro afirma que ela está apenas entrando na área.
A zona de choque marca o ponto em que o vento solar, uma fina faixa de gás eletricamente carregado constantemente soprada pelo Sol, tem sua velocidade diminuída pela pressão dos gases interestelares. Nessa zona, a velocidade do vento solar tem sua velocidade média diminuída entre 1.100.000 e 2.500.000 quilômetros por hora.
Não é realmente fácil mapear com precisão a localização da zona final de choque, já que ainda não conhecemos as características do espaço interestelar. Infelizmente, o aparelho da Voyager que mede a velocidade do vento solar não funciona mais há alguns anos. Os cientistas terão então que determinar a velocidade que eles buscam por meio de medições feitas por outros instrumentos, de forma indireta.
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