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Brasil - Terça-feira, 31 de Agosto de 2010 Home > Sol > Pequenos Corpos > Meio interplanetário
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O Meio Interplanetário
O espaço entre os planetas está longe de estar vazio. Ele contém: radiação eletromagnética(fótons); plasma quente (elétrons, prótons e outros íons) também conhecido como ventro solar; raios cósmicos, partículas microscópicas de poeira; e campos magnéticos (primariamente do Sol).
Enquanto a radiação do Sol é óbvia, os outros componentes do meio interplanetário não foram descobertos até muito recentemente.
A temperatura do meio interplanetário é de aproximadamente 100.000 K. Sua densidade é por volta de 5 partículas/cm3 próximo à Terra e diminui com o quadrado da distância do Sol. Entretanto a densidade é altamente variável. Ela pode chegar a 100 partículas/cm3.
Embora muito tênue, ele tem efeitos mensuráveis nos caminhos da espaçonave.
Exceto próximo aos planetas, o espaço interplanetário é preenchido pelo campo magnético do Sol. Suas interações com o vento solar são muito complicadas. Dentro de alguns poucos raios solares do Sol o campo magnético determina o fluxo do vento solar; boa parte do fluxo é aprisionado em loops magnéticos. Mas algumas regiões do campo magnético são abertas permitindo assim o vento solar escapar. Bem mais à frente o plasma domina e o campo magnético é carregado no fluxo de partículas.
Alguns planetas (ex. Terra, Júpiter) têm seus próprios campos magnéticos. Estes criam pequenas magnetosferas que domina a influência do Sol dentro das suas fronteiras. A magnetosfera de Jupiter é muito grande, se estendendo a mais de um milhão de quilômetros em todas as direções, chegando até a órbita de de Saturno na direção contrária ao Sol. A da Terra é muito menor, se estendendo a somente alguns milhares de quilômetros, mas nos protege dos efeitos muito perigosos do vento solar.
Em corpos não-magnéticos, tais como a Lua o vento solar impacta a superfície diretamente.
Conforme o vento solar se move no espaço, ele cria uma bolha magnetizada de plasma quente em torno do Sol, chamada de heliosfera. Eventualmente, o vento solar em expansão encontra as partículas carregadas e o campo magnético no gás interestelar. A fronteira criada entre o vento solar e o gás interestelar é a heliopausa. A localização e o formato preciso da heliopausa é desconhecido mas provavelmente é muito similar ao formato da magnetosfera da Terra e a onda de choque está provavelmente a 110 - 160 UA do Sol. As naves espaciais Voyager e Pioneer provavelmente atingirão a heliopausa na outra década ou mais.
A nave espacial Ulysses está conduzindo um extensivo estudo do Sol e do vento solar.
As partículas de mais alta energia no meio interplanetário são chamadas de raios cósmicos. Alguns são de origem solar; os mais energéticos entretanto, se originam em algum outro processo desconhecido e muito energético fora do sistema solar.
A interação do vento solar, do campo magnético da Terra e da camada superior da atmosfera da Terra causam as auroras. Outros planetas com campos magnéticos significativos (ex. Júpiter) tem efeitos similares.
A luz zodiacal e o gegenschein são causados pela poeira interplanetária.
Mais sobre o Meio Interplanetário
imagens de aurora space e Alaska e Michigan
imagens da aurora de Saturno no HST
Welcome to the Aurora Page, incluindo forecasts
um ensaio sobre Aurora Borealis
Auroras: Paintings in the Sky
Tutorial on Magnetospheres na UCLA
Exploration of the Earth's Magnetosphere
Voyager Interstellar Mission
Ulysses Home Pages no JPL e na ESA
Heliopause illustration
Cosmic Dust
The Interstellar Medium pelo Experimental Space Plasma Group da University of New Hampshire
Questões em aberto
A natureza da heliopausa permanece como ums das grandes questões sem reposta da física espacial. A nave espacial Voyager durará tempo suficiente para atingi-la?
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Copyright © 1994-2010 by William A. Arnett; última atualização: 21/08/2007
Traduzido por Luis Gustavo Gabriel
COPYRIGHT WILLIAN A. ERNEST
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