Rio de Janeiro (cidade) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Este artigo é sobre a cidade do Rio de Janeiro. Para o estado do qual esta cidade é capital, veja Rio de Janeiro.
Município do Rio de Janeiro
"Cidade Maravilhosa"
"Rio"
Do alto, da esquerda para a direita: Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, Centro a partir da Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, Bondinho do Pão de Açúcar, calçada da Praia de Copacabana e visão geral da cidade a partir do Corcovado.
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 1° de março
Fundação 1 de março de 1565 (447 anos)
Gentílico carioca
Prefeito(a) Eduardo Paes (PMDB)
(2009–2012)
Localização
Localização do Rio de Janeiro no Rio de Janeiro
Localização do Rio de Janeiro no Brasil
22° 54' 10" S 43° 12' 28" O22° 54' 10" S 43° 12' 28" O
Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro IBGE/2008 [1]
Microrregião Rio de Janeiro IBGE/2008 [1]
Região metropolitana Rio de Janeiro
Municípios limítrofes Duque de Caxias, Itaguaí, Seropédica, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu e São João de Meriti
Distância até a capital 1 148 km[2][3]
Características geográficas
Área 1 182,296 km² [4]
População 6 323 037 hab. (RJ: 1º) – IBGE/2010[5]
Densidade 5 348,1 hab./km²
Altitude 2 m [6]
Clima Tropical Atlântico Aw
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,842 (RJ: 2º) – elevado PNUD/2000 [7]
PIB R$ 154 777 300,500 mil (BR: 2º) – IBGE/2008[8]
PIB per capita R$ 25 121,92 IBGE/2008[8]
Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior,[9][10] maior rota do turismo internacional no Brasil[11] e principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul,[11] a capital fluminense funciona como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.
É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de Açúcar, o Morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange, as florestas da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a ilha de Paquetá, o Réveillon de Copacabana e o Carnaval.
Representa o segundo maior PIB do país[12] (e o 30º maior do mundo[13]), estimado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007),[8] e é sede das duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo.[14] Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de 2005.[15] Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta - pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC).
Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de 1960. É também conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca.
Índice [esconder]
1 História
1.1 Descoberta
1.2 Período francês
1.3 Período colonial
1.4 Período imperial
1.5 Período republicano
2 Geografia
2.1 Relevo
2.2 Clima
2.3 Parques e espaços públicos
2.4 Poluição ambiental
3 Demografia
3.1 Imigrantes e migrantes
3.1.1 Imigração portuguesa
3.1.2 Migrantes de outros estados do Brasil
3.1.3 Afro-brasileiros
3.1.4 Demais imigrantes
3.2 Religião
3.2.1 Igreja Católica Romana
3.2.2 Igrejas protestantes e evangélicas
3.3 Criminalidade
3.4 Contrastes socioeconômicos
4 Política
4.1 Cidades-irmãs
4.2 Empresas públicas ou de economia mista
4.3 Autarquias municipais
5 Subdivisões
6 Economia
6.1 Composição do PIB
6.2 Setores em destaque
7 Estrutura urbana
7.1 Educação e ciência
7.2 Transportes
7.2.1 Rodovias
7.2.2 Porto
7.2.3 Aeroportos
7.2.4 Metrô
7.2.5 Ônibus
7.2.6 Trens urbanos
7.2.7 Ciclovias
7.3 Projetos de infraestrutura
8 Cultura
8.1 Carnaval
8.2 Esportes
8.2.1 Campeonato Carioca de Futebol
8.2.2 Estádios de futebol
8.3 Feriados municipais
9 Ver também
10 Referências
10.1 Bibliografia
11 Ligações externas
12 Tópicos relacionados
HistóriaVer artigo principal: História da cidade do Rio de Janeiro
Descoberta
Primeiro brasão da cidade (1565-1826).A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade se organizou, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1º de janeiro de 1502. Na época, toda a região ao redor da baía era habitada por índios tupinambás[16]. Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os portugueses acreditarem tratar-se a baía da foz de um rio, na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías - motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os franceses, que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-se na região em 1555 mas foram expulsos pelos portugueses em 1567.[livro 1]
Período francêsVer artigo principal: França Antártica
Em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon).[livro 1] Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios Tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560.[livro 1]
Período colonial
Mapa da baía de Guanabara de 1555.Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro".[livro 1] Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João.[livro 1]
A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567.[livro 1]A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente.[livro 1]A povoação foi refundada no alto do morro do Castelo (completamente arrasado em 1922), no atual Centro da cidade. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade.[livro 1]
Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento.[livro 1]Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual centro.[livro 1]Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.[livro 1]
Vista do Rio de Janeiro defronte à Igreja do Mosteiro de São Bento entre 1820 e 1825, por Johann Moritz Rugendas.Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.[livro 1]
A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina[17] - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro,[18] entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.[livro 1]
Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-se para Brasília. Atualmente é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil à parte integrante do Reino Unido.[livro 1]
Período imperial
Panorama da cidade em 1889.Após a independência, a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba.[livro 1]De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.[livro 1]
Como centro político do país, o "Rio" concentrava a vida político-partidária do império. Foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX.[livro 1]Durante a República Velha, com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perdeu força política para São Paulo e Minas Gerais.[livro 1]
Período republicanoCom a Proclamação da República, nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado.[livro 1]Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.[livro 1]
Planta da zona da enseada de Botafogo na década de 1970: diversas obras já modificaram o traçado urbanístico desde então.O aumento da pobreza agravou a crise habitacional, traço constante na vida urbana do Rio desde meados do século XIX. O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo central - a Cidade Velha e suas adjacências -, onde se multiplicavam as habitações coletivas e eclodiam as violentas epidemias de febre amarela, varíola, cólera-morbo, que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo.[livro 1]
Muitas campanhas de erradicação, perpetradas pelos governos da época, não foram bem recebidas pela população carioca. Houve muitas revoltas populares, entre elas, a Revolta da Vacina, de 1904, que também teve como causa a tomada de medidas impopulares, como as reformas urbanas do centro, executadas pelo engenheiro Pereira Passos.[livro 1]Vários cortiços foram demolidos e a população pobre da região central deslocada para as encostas de morros, na zona portuária e no Caju, sobretudo os morros da Saúde e da Providência.[livro 1]Tais povoamentos cresceram de maneira desordenada, dando início ao processo de favelização (ainda não muito preocupante na época) - o que não impediu a adoção de várias outras reformas urbanas e sanitárias que modificaram a imagem da então capital da República. Data desse período a abertura do Theatro Municipal e da Avenida Rio Branco, com os edifícios inspirados em elementos da Belle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da Abertura dos Portos.
Vista da avenida Rio Branco em 1909. À esquerda, vê-se a Praça Marechal Floriano Peixoto e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro; à direita, a Escola Nacional de Belas Artes. Foto de Marc Ferrez.A ocupação da atual zona sul efetivou-se com a abertura do Túnel Velho, que fazia a conexão entre Botafogo e Copacabana. O surgimento do Copacabana Palace, em 1923, consagrou definitivamente o processo de ocupação e o turismo na região, que experimentou uma explosão demográfica. O Cristo Redentor seria inaugurado em 1931, tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do Brasil.
Após a transferência da Capital Federal para Brasília em 1960, o Rio foi transformado numa cidade-estado com o nome de Guanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.[livro 1]
Em 1992, sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), mais conhecida como Rio-92, ou ECO-92 - a primeira conferência internacional de peso realizada após o fim da Guerra Fria, com a presença de delegações de 175 países.
Foi sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007, ocasião à qual realizou investimentos em estruturas esportivas (incluindo a construção do Estádio Olímpico João Havelange) e nas áreas de transportes, segurança pública e infraestrutura urbana. Ainda no âmbito esportivo, a cidade irá sediar alguns jogos da Copa do Mundo de 2014 inclusive a final e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
Entre a noite de sábado, 20 de novembro, até o dia 27 de novembro de 2010, sucederam-se na Região Metropolitana do Rio de Janeiro vários atos de violência organizada. Durante os ataques e depois, durante as operações, registrou-se que pelo menos 181 veículos teriam sido incendiados pelos criminosos. Nesse período, ocorreram ainda 39 mortes, cerca de duzentas detenções para averiguação e quase setenta prisões.[19][20][21][22] No dia 25 de novembro, deu-se a maior ofensiva da Polícia Militar do Rio de Janeiro, com seu Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuando ao lado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, encabeçada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e em parceria com o Corpo de Fuzileiros Navais, que disponibilizou seis blindados e um grupamento de fuzileiros navais da mesma unidade para apoio logístico da operação, que resultou na tomada do território da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, regiões da cidade que até então estava em poder dos narcotraficantes do Comando Vermelho.
GeografiaVer artigo principal: Geografia da cidade do Rio de Janeiro
Relevo
A Pedra da Gávea, na Barra da Tijuca, uma das maiores elevações rochosas da cidade, é o maior bloco de pedra à beira-mar do planeta,[23] com 842 metros de altitude.[23]A cidade ocupa a margem ocidental da baía de Guanabara e algumas de suas respectivas ilhas (como Governador e Paquetá), e desenvolveu-se sobre estreitas planícies aluviais comprimidas entre montanhas e morros.[livro 2] A serra do Mar, rebordo do planalto Atlântico, ergue-se a noroeste, distando cerca de 40 quilômetros do litoral, e divisa a metrópole do interior.[livro 2]
O Rio de Janeiro está assentado sobre três grandes maciços:[livro 2]o da Pedra Branca, que atravessa a cidade no sentido leste-oeste (onde se encontra o ponto culminante do município, o pico da Pedra Branca, de 1 024 metros[24]); o de Gericinó, ao norte (com o pico do Guandu, de 900 metros); e o da Tijuca ou da Carioca, sobre o qual irrompem morros e picos, alguns cobertos por exuberante vegetação, de grande interesse turístico: o pico da Tijuca (1.022 m),[25] o Bico do Papagaio (975 m), o Andaraí (900 m), a Pedra da Gávea (842 m),[23] o Corcovado (704 m), o Dois Irmãos (533 m) e o Pão de Açúcar (395 m), que se encontra à entrada da baía.
Urca e Copacabana vistas do Pão de Açúcar.Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão, inclui mais de 100 ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-se em três partes, voltadas à baía de Sepetiba, ao oceano Atlântico e à baía de Guanabara.[livro 2]O litoral da baía de Sepetiba tem como único acidente geográfico de expressão a Restinga da Marambaia e é arenoso, baixo e pouco recortado.[livro 2]O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador, de 29 km², local do Aeroporto Internacional do Galeão) e, em suas margens, situam-se o centro comercial e os subúrbios industriais.[livro 2]O litoral Atlântico expressa alternâncias consideráveis, apresentando-se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, todas integradas à paisagem urbana.[livro 2]
Diversas lagoas, como as da Tijuca, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas formaram-se nas baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado.[livro 2]
Clima
Nuvens sob a estátua do Cristo Redentor: uma das imagens brasileiras mais conhecidas no mundo.O clima é tropical atlântico, classificado como Aw segundo o modelo de Köppen, e a média anual das temperaturas é de 23,1 °C.[26]
Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas relativamente baixas. A média anual das temperaturas médias máximas mensais é 26,1 °C, e das médias mínimas mensais, 20 °C.[26] Já as médias anuais das temperaturas máximas e mínimas absolutas aferidas em cada mês ficam, respectivamente, em 36,2 °C e 13,8 °C.[26] Julho é o mês mais frio, com médias máxima e mínima de 24 °C e 17 °C, e janeiro, o mais quente (29 °C e 23 °C).[26]
Os verões são marcados por dias quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40 °C em pontos isolados, enquanto os invernos apresentam-se amenos e com regime de chuvas mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10 °C. De modo geral, o ano pode ser dividido em duas estações: uma quente e relativamente chuvosa, e outra de temperaturas amenas; desta forma, primavera e outono agregam-se às características das demais, tratando-se mais de intervalos de transição do que estações propriamente definidas. Até hoje, o recorde oficial de menor temperatura já registrada deu-se no Campo dos Afonsos (4,8 °C), em julho de 1928, e o de maior, em Bangu (43,2 °C), em janeiro de 1984.[26]
Devido à altíssima concentração de edifícios nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do litoral, é comum o surgimento de ilhas de calor, com termômetros superando a marca dos 40 °C nos meses mais quentes do ano. Nessas áreas e em outras, é possível verificar disparidades de alguns graus com relação às zonas costeiras, em razão das brisas marítimas.
[Esconder]Médias de temperatura do ar e precipitação para Rio de Janeiro
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima registrada (°C) 42 42 40 40 38 37 38 42 42 42 43 41 43
Temperatura máxima média (°C) 29,4 30,2 29,4 27,8 26,4 25,2 25,3 25,6 25,0 26,0 27,4 28,6 27,2
Temperatura mínima média (°C) 23,3 23,5 23,3 21,9 20,4 18,7 18,4 18,9 19,2 20,2 21,4 22,4 21,0
Temperatura mínima registrada (°C) 17 17 17 15 10 7 11 10 13 12 13 17 7
Precipitação (mm) 114,1 105,3 103,3 137,4 85,6 80,4 56,4 50,5 87,1 88,2 95,6 169,0 1 172,9
Dias de chuva 12 9 9 10 8 6 6 6 9 10 11 13 109
Fonte: World Meteorological Organization[27] 4 de janeiro de 2012
Fonte #2: Weatherbase - World Weather Information Service[28] 4 de janeiro de 2012
O volume pluviométrico acumulado anual é de 1 086 mm.[26] As chuvas concentram-se nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, tornando-se mais esparsas no período de junho a agosto.[26] Abril e novembro apresentam números razoáveis, ainda que menores que os dos meses de maior pluviosidade. Em cerca de um terço dos dias (128), chove.[26] Os meses de outubro, novembro e janeiro têm, em média, 13 dias nos quais se verifica a ocorrência de precipitações; dezembro, 14; fevereiro e setembro, 11; e junho, julho e agosto, 7.[26] Todavia, o maior volume é observado em dezembro (137 mm), janeiro (125 mm), fevereiro (122 mm) e março (130 mm).[26] Temporais não são incomuns no verão, os quais invariavelmente ocasionam vítimas, fatais ou não, sendo o motivo maior os deslizamentos nas encostas da cidade.
A umidade relativa do ar denota índices aceitáveis durante todo o ano. A média no período que antecede o meio-dia fica em 84,6% e, após às doze horas, 70,8%.[26] Junho, julho e agosto apresentam os menores percentuais no período vespertino: 69, 68 e 66%, respectivamente.[26]
Panorama da Zona Sul da cidade.Parques e espaços públicosVer artigo principal: Parques da cidade do Rio de Janeiro
Palmeiras Imperiais da Aleia Barbosa Rodrigues, no Jardim Botânico.A cidade conta com importantes parques e reservas ecológicas, como o Parque Nacional da Tijuca, considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pela UNESCO, o Parque Estadual da Pedra Branca, o Complexo da Quinta da Boa Vista e o Jardim Botânico, o mais antigo do Brasil,[29]), o Jardim Zoológico do Rio, o primeiro zoológico nacional,[30] o Parque Estadual da Pedra Branca, que abriga o ponto culminante do Rio de Janeiro: o pico da Pedra Branca,[24] o Passeio Público.
Poluição ambientalEm razão da alta concentração de indústrias na região metropolitana, o Rio de Janeiro, como a maioria das grandes metrópoles brasileiras, tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. A baía de Guanabara, vitimizada pela perda secular das áreas de mangue, agoniza com resíduos provenientes de esgotos domiciliares e industriais, além dos derrames de óleo e da crescente presença de metais pesados. Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a baía é receptora final de todos os afluentes gerados nas suas margens e nas bacias dos muitos rios e riachos que nela deságuam. Mais de 14 mil estabelecimentos industriais e quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos estão entre os principais causadores da poluição. Os níveis de material particulado no ar também se encontram duas vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, em parte devido à numerosa frota de veículos em circulação. Em uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o Rio de Janeiro foi apontado como a quinta capital mais poluída do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.[31][32]
Lagoa Rodrigo de Freitas, atualmente em processo de despoluição.As águas da baía de Sepetiba seguem lentamente o caminho traçado pela baía de Guanabara, embora com características de degradação distintas.[33] Esgotos domiciliares produzidos por uma população da ordem de 1,29 milhão de habitantes degradam diretamente a qualidade sanitária das águas quando lançados sem tratamento em valões, córregos ou rios.[33] Com relação à poluição industrial, rejeitos de grande toxicidade, dotados de altas concentrações de metais pesados - principalmente zinco e cádmio -, já foram despejados ao longo dos anos por fábricas dos distritos industriais de Santa Cruz, Itaguaí e Nova Iguaçu, implantados sob orientação de políticas estaduais voltadas, sobretudo, à polarização da expansão fabril em áreas menos congestionadas.[33]
A lagoa de Marapendi e a lagoa Rodrigo de Freitas têm sofrido com a leniência das autoridades e o avanço dos condomínios no local. O despejo de esgoto por ligações clandestinas e a consequente proliferação de algas diminuem a oxigenação das águas, ocasionando a mortandade de peixes.[34][35] Estima-se que, a contar do início do século passado até os dias atuais, o espelho d'água da lagoa tenha perdido 40% de sua cobertura original.[34]
Algumas praias da orla carioca, na maior parte do ano, encontram-se impróprias para o banho. É comum após um grande temporal a formação de "línguas negras" nas areias das praias, originadas de detritos trazidos dos morros pelas chuvas.[36]
Segundo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, além de Bica, Guanabara e Central (Urca), são consideradas impróprias para o banho, haja visto que suas areias têm alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indica a presença de lixo e fezes.[37]
Há, por outro lado, sinais de despoluição na lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro. Uma parceria público-privada estabelecida em 2008 visa garantir que, até 2011, as águas da lagoa estejam próprias para o banho. As ações de despoluição envolvem a planificação do leito, com transferência de lodo para grandes crateras presentes na própria lagoa, e a criação de uma nova ligação direta e subterrânea com o mar, que contribuirá no sentido de aumentar a troca diária de água entre os dois ambientes.[38]
DemografiaVer artigo principal: Demografia da cidade do Rio de Janeiro
Ver também: Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Crescimento populacional
Censo Pop. %±
1872 274 972
1890 522 651 90,1%
1900 811 443 55,3%
1920 1 157 873 42,7%
1940 1 764 141 52,4%
1950 2 377 451 34,8%
1960 3 281 908 38,0%
1970 4 251 918 29,6%
1980 5 090 700 19,7%
1991 5 336 179 4,8%
2000 5 851 914 9,7%
2010 6 323 037 8,1%
Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 6 323 037 habitantes na cidade e 11 711 233 na região metropolitana, o que o torna a segunda maior aglomeração urbana do Brasil,[5][39] terceira da América do Sul e 24ª do mundo.[40] Em 2010, a densidade populacional foi estimada em 5 265,81 habitantes por km²,[5] sendo que 2 960 954 habitantes eram homens e 3 362 083 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.[41][5] Na região metropolitana, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, realizada pelo IBGE, revelou as seguintes proporções no tipo físico da população: brancos, 53,6% (6.207.702); pardos, 33,6% (3.891.395); pretos, 12,3% (1.424.529); e amarelos ou indígenas, 0,5% (57.908).[42]
As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-2006) e 0,75% (1991-2000) na cidade,[43] e 1,43% (2000-2006) e 1,18% (1991-2000) na região metropolitana - o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital.[44]
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), enquanto o do Brasil é 0,849; o índice da longevidade é de 0,754 (o brasileiro é 0,638); e o de renda é de 0,840 (o do país é 0,723).[7] A renda per capita é de 25 121,92 reais.[8]
Imigrantes e migrantesDentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de portugueses e demais povos europeus, nordestinos e afro-brasileiros.
De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.[45][46][47][48]
Imigração portuguesaVer artigo principal: Imigração portuguesa no Brasil
Interior do Real Gabinete Português de Leitura, fundado em 1837 por um grupo de quarenta e três imigrantes portugueses, refugiados políticos, para promover a cultura entre a comunidade portuguesa na então capital do Império. É a maior biblioteca de autores portugueses fora de Portugal.[49]Tal fluxo migratório deflagrou-se no século XVI e atingiu seu auge no início do século XX, constituindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em 1808, com o estabelecimento da Família Real Portuguesa no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no século XVIII), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta-sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da Colônia.
Após a Independência, os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da lusofobia inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de mão-de-obra ocasionada pelo fim do tráfico negreiro e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de 1850, a imigração portuguesa tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época. Apesar das taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da década de 1930 (e, com maior ênfase, após 1960), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de Lisboa.[50][51]
A presença númerica portuguesa na cidade se fez notar especialmente a partir do final do século XIX. No ano de 1890, imigrantes portugueses compunham 20,36% da população da cidade do Rio de Janeiro (106.461 pessoas). Brasileiros filhos de pai ou mãe portugueses compunham 30,84% da população carioca (161.203 pessoas). Ou seja, portugueses natos ou seus filhos perfaziam, naquele ano, 51,2% dos habitantes do Rio, um total de 267 664 pessoas. Se se incluírem os netos, bisnetos e outros descendentes de portugueses, torna-se mais notória a maciça presença portuguesa no Rio de Janeiro. "Os Portugueses e os seus descendentes representam mais da metade da população carioca, ainda em 1890, sendo um total de 267 664 numa população de 522 651 habitantes. Os emigrantes lusos totalizam 106 461 moradores, 77 954 homens e 28 507 mulheres" ("Açorianos no Brasil", Vera Lúcia Maciel Barroso, p. 89, 1ª ed. 2002). No século XX, ainda chegaram ao Rio contingentes enormes de portugueses, mas com o passar das décadas, a presença portuguesa na cidade foi sendo diluída, pois a imigração passou a diminuir e a população nascida na cidade crescia rapidamente. Em 1890, de acordo com outra fonte, os portugueses compunham 24% da população carioca e 68% da população estrangeira residente. Em 1920, os portugueses compunham 15% da população da cidade e 71% dos estrangeiros. Em 1950, os lusitanos se reduziram a 10% da população, apesar da presença de 196 mil residentes portugueses, sendo então a terceira cidade do mundo com mais portugueses, atrás somente de Lisboa e do Porto.[52] Mais recentemente, a presença portuguesa na cidade é pouco expressiva, embora ainda seja notável: no censo de 2000, com mais de 5,8 milhões de habitantes, em torno de 1% da população do Rio ainda era nascida em Portugal.[53]
Migrantes de outros estados do BrasilVer artigo principal: Migração nordestina
É possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros estados, sobretudo nordestinos. Paraibanos e pernambucanos fazem-se bastante presentes. No auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e 1980, passaram a migrar para a região Sudeste em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Embora Rio de Janeiro e São Paulo continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou contornos mais acentuados.
Afro-brasileirosTambém existem muitos afro-brasileiros desde o período colonial - a maioria descendente de escravos trazidos de Benim, Angola e Moçambique.[50] Com importantes contribuições de seu sincretismo religioso e musical, elementos remanescentes da cultura africana encontram-se hoje emaranhados à cultura brasileira e da cidade.
No início do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusive Salvador e Nova Orleães. Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser dividos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominada preta e 80 mil escravos habitavam a cidade.[54]
Em 1859, o médico e explorador alemão Robert Christian Avé-Lallemant, após visitar o Rio de Janeiro, fez o seguinte relato: "Se não soubesse que ela fica no Brasil poder-se-ia tomá-la sem muita imaginação como uma capital africana, residência de poderoso príncipe negro, no qual passa inteiramente despercebida uma população de forasteiros brancos puros. Tudo parece negro."[55]
Demais imigrantesAlemães, italianos, russos, suíços, libaneses, judeus, espanhóis, franceses, argentinos, chineses e seus respectivos descendentes compõem uma parcela considerável dos povos estrangeiros radicados na cidade.[50][51] Entre 1920 e 1935, aportaram na cidade dezenas de milhares de imigrantes judeus do Leste Europeu, sobretudo da Ucrânia e da Polônia.[56]
ReligiãoPopulação residente por religião (Censo 2000)
Religião Número de adeptos (%)
Católicos 3.556.096 60,71
Evangélicos 1.034.009 17,65
Sem religião 781.080 13,33
Espíritas 201.714 3,44
Umbandistas 72.946 1,25
Testemunhas de Jeová 36.273 0,62
Candomblecistas 29.831 0,51
Judeus 23.862 0,41
Budistas 12.741 0,22
Santos dos Últimos Dias 3.879 0,07
São diversas as doutrinas religiosas manifestas na cidade.[57] Tendo-se expandido sobre uma matriz social de predominância católica - em virtude do processo colonizador e imigratório e da ausência de um estado laico que, à época, preconizava o catolicismo - a maioria dos cariocas ainda hoje se declara como tal. No entanto, é substancial a presença de dezenas de denominações protestantes (cerca de 18% da população residente[57]), além do Espiritismo, que apresenta uma penetração considerável, com mais de 200 mil adeptos.[57] As religiões afro-brasileiras (Umbanda e Candomblé) encontram respaldo em vários segmentos sociais, embora professadas por menos de 2% da população.[57]
Segundo o último censo do IBGE, o percentual dos que não possuem filiação religiosa alguma é expressivo - superior à média nacional, de 7,3% -, sobrestando, inclusive, ao das comunidades espírita e umbandista.[57] Testemunhas de Jeová, judeus e budistas são grupos minoritários, mas em ascensão.
Igreja Católica Romana
Vista do centro do Rio de Janeiro, com a edificação cônica da Catedral Metropolitana em destaque.A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Sé Metropolitana da respectiva Província Eclesiástica, pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) (instalada no Rio até 1977). Fundada em 1676, abrange um território de 1 721 km², organizado em 252 paróquias.[58]
A Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, ou Catedral Metropolitana, foi inaugurada em 1979, na região central da cidade. Suas instalações guarnecem um acervo de grande valor histórico e religioso: o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e o Arquivo Arquidiocesano. Lá também estão sediados o Banco da Providência e a Cáritas Arquidiocesana.[59] Em estilo contemporâneo, apresenta formato cônico, com 96 metros de diâmetro interno e capacidade para receber até 20 mil fiéis. O esplendor da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos cambiantes vitrais talhados nas paredes até à cúpula. Seu projeto e execução foram coordenados pelo Monsenhor Ivo Antônio Calliari (1918-2005).[59]
São Sebastião é reconhecido como o padroeiro da cidade, razão pela qual esta recebeu o nome canônico de "São Sebastião do Rio de Janeiro".
Igrejas protestantes e evangélicasNa cidade coexistem vários credos protestantes ou reformados, exemplificados pelas Igrejas Evangélicas Batista, Presbiteriana, Metodista, Congregacional, Adventista do Sétimo Dia e Luterana, e pelas de origem pentecostal: Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Evangelho Quadrangular, Casa da Bênção, Deus é Amor, Cristã Maranata e Nova Vida.[57] Nas últimas décadas, cominou-se um avanço suplementar dessas igrejas, essencialmente nas regiões periféricas e no centro.
CriminalidadeDesde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o homicídio.[60] Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana - a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do narcotráfico.[61][62] Entre 1978 e 2000, 49 900 pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.[63][64]
Policiais do BOPE atuando em uma favela carioca.A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 executou 1 063 pessoas no estado, sendo 1 195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos Estados Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006.[65][66] Os policiais recebem em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano.[67] Baixos salários e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos na cidade.[68]
Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a violência vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval dos Ministérios da Saúde e da Justiça, divulgado em janeiro de 2008, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição no ranking das capitais mais violentas do Brasil.[69] Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de homicídio para cada 100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 - abaixo da aferida para cidades menores como Recife (90,9), Vitória (88,6), Curitiba (49,3), Belo Horizonte (49,2), Salvador (41,8) e Florianópolis (40,7).[69] No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa o segundo lugar com relação ao total de homicídios ocorridos em 2006, atrás apenas de São Paulo.[69] Um relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da Saúde e da Justiça,[70] apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.
Segundo o Mapa da Violência de 2008, a taxa de óbitos por armas de fogo também apresentou retração considerável (da ordem de 30%) no período analisado. Em 2002, foram computadas 52,7 mortes para cada grupo de 100 mil, ao passo que, em 2006, o número caiu para 37,1.[69] Em decorrência, o Rio deixou de ostentar a terceira colocação na lista das capitais com maior número de mortes desta categoria, caindo para o 8º lugar.[69]
Taxas de homicídios e de mortes por armas de fogo por 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro
Levando-se em consideração, para as todas as capitais, somente a média das taxas entre 2002 e 2006, a cidade fica na 9ª posição (44,8) quanto aos homicídios da população em geral, e na 7ª (42) com relação aos óbitos por armas de fogo. Dentro do universo dos 5.564 municípios pesquisados, operou-se uma queda do 124º (2002) para o 445º lugar (2006) quanto à taxa de homicídios, e do 105º (2002) para o 243º (2006) no índice de mortes por armas de fogo.[69]
Porém, em um relatório recente sobre o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado em 2009, o Rio de Janeiro ocupou a 21ª posição entre 267 municípios com mais de cem mil habitantes, registrando um índice duas vezes superior à média dos municípios pesquisados.[71] O tráfico de drogas e a violência policial estão entre os fatores preponderantes à concentração dos homicídios nessa faixa etária.[71]
Contrastes socioeconômicosO Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0,970; Leblon: 0,967; Jardim Guanabara: 0,963; Ipanema: 0,962; Barra da Tijuca: 0,959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0,711) ou da Rocinha (0,732).[72]
Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, uma porção significativa dos 6,1 milhões de habitantes da cidade vive em condições de pobreza. Parte de seus numerosos subúrbios é composta por favelas, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre morros, onde as condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.
Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte desigualdade social, característica do Brasil. Alguns bairros de luxo, como São Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da injustiça social e da pobreza.
Panorama da favela da Rocinha.PolíticaVer artigo principal: Política e administração pública na cidade do Rio de Janeiro
Ver páginas anexas: Lista de prefeitos do Rio de Janeiro e Lista de governadores do Distrito Federal
Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, onde está instalada a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.No Rio de Janeiro, o Poder Executivo é representado pelo prefeito e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela Constituição Federal. A Lei Orgânica do Município e o atual Plano Diretor, porém, preceituam que a administração pública deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. Deste modo, a cidade é dividida em subprefeituras, cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.
O Poder Legislativo é constituído à câmara municipal, composta por 50 vereadores[73] eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[74] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Conquanto seja o poder de veto assegurado ao prefeito, o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e Legislativo.
Conselhos municipais há, entretanto, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores da sociedade civil organizada, acenam em frentes distintas - embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC), de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM), de Saúde (CMS), dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Educação (CME), de Assistência Social (CMAS) e Antidrogas.
Por ser a capital do estado, a cidade também é sede do Palácio Laranjeiras (Poder Executivo) e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), localizada no Palácio Tiradentes - edifício que já foi ocupado pelo Congresso Nacional, entre 1926 e 1960.
Cidades-irmãsO Rio de Janeiro possui as seguintes cidades-irmãs:
Buenos Aires, Argentina (1996) [75]
São Borja, Brasil (Lei nº 4.158/2005)[76]
Seul, Coreia do Sul (Lei nº 4.023/2005)[77]
São José, Costa Rica (Lei nº 4.173/2005)[78]
Barcelona, Espanha (1972) [79]
Atlanta, EUA (1972) [80]
Newark, EUA (Lei nº 4.351/2006)[81]
Nantes, França (Lei nº 2.127/1994)[82]
Saint-Tropez, França (Lei nº 4.366/2006)[83]
Jerusalém, Israel (Lei nº 4.315/2006)[84]
Kobe, Japão (1969) [85]
Ramallah, Palestina (Lei nº 3.464/2002)[86]
Arganil, Portugal (Lei nº 2.831/1999)[87]
Cabeceiras de Basto, Portugal (Lei nº 2.927/1999)[88]
Coimbra, Portugal (Lei nº 4.817/2008)[89]
Espinho, Portugal (Lei nº 2.653/1998)[90]
Guimarães, Portugal (Lei nº 2.643/1998)[91]
Olhão, Portugal (Lei nº 4.912/2008)[92]
Santo Tirso, Portugal (Lei nº 3.062/2000)[93]
Vila Nova de Gaia, Portugal (Lei nº 4.397/2006)[94]
Liverpool, Reino Unido (Lei nº 3.793/2004)[95]
Bucareste, Romênia (Lei nº 3.467/2002)[96]
São Petersburgo, Rússia (1986) [97]
Rufisque, Senegal (Lei nº 3.152/2000)[98]
Túnis, Tunísia (Lei nº 2.003/1993)[99]
Istambul, Turquia (1965) [100]
Kiev, Ucrânia (Lei nº 4.917/2008)[101]
Caracas, Venezuela (Lei nº 4.260/2006)[102]
Santa Cruz de Tenerife, Espanha (1984)[103]
Casablanca, Marrocos (2010)[104]
Colônia, Alemanha (2011)[105]
São também consideradas cidades parceiras:
Natal, Brasil (2008) [106]
Salvador, Brasil (2008) [106]
Oklahoma City, EUA (2007) [107]
Vancouver, Canadá (2010) [108]
Empresas públicas ou de economia mistaPertencem à prefeitura - ou, é esta sócia (majoritária ou não) em seus capitais sociais - diversas empresas responsáveis por serviços públicos ou aspectos econômicos do município:
Interior do Palácio do Catete, que hoje abriga as instalações do Museu da República e já sediou o Governo Federal de 1897 a 1960.Centro de Feiras, Exposição e Congressos (Riocentro): sob administração da multinacional de origem francesa GL Events desde 2006, organiza tradicionalmente eventos de grandes proporções, tendo em seu histórico a ECO-92 e os Jogos Pan-americanos de 2007. Maior centro de convenções da América Latina,[109] com uma área total de 571 mil metros quadrados e cinco pavilhões para feiras, exposições e congressos,[109] foi eleito em 2006 e 2007 o melhor da América do Sul pelo World Travel Awards.[110][111]
Companhia Municipal de Energia e Iluminação (Rioluz): vinculada à Secretaria de Obras, gerencia a iluminação pública no município. Entre suas principais atribuições estão a elaboração de projetos e a execução de obras de instalação de novos pontos de luz nos logradouros públicos e em monumentos e prédios que fazem parte do patrimônio natural, histórico, arquitetônico e cultural da cidade. Também coordena a iluminação do carnaval carioca.[112]
Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb): tendo a prefeitura como acionista majoritária, é uma sociedade anônima de economia mista e a maior organização de limpeza pública na América Latina.[113] Atua nos serviços de coleta domiciliar, na limpeza dos logradouros públicos, praias e mobiliário urbano e na higienização dos hospitais municipais.[113] A empresa também dispõe de um centro de pesquisas aplicadas, em Jacarepaguá.[113]
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-RIO): sociedade anônima de economia mista controlada pela prefeitura e vinculada à Secretaria Municipal de Transportes, é responsável pela fiscalização do trânsito, aplicação de multas e manutenção do sistema viário e de circulação da cidade. Elabora e divulga relatórios periódicos sobre acidentes e a fluidez nas vias urbanas.[114]
Empresa Distribuidora de Filmes (Riofilme): criada em novembro de 1992, tem contribuído para a revitalização do cinema nacional ao correr dos anos, carreando verbas à produção e distribuição de filmes de curta, média e longa-metragem e à expansão dos liames do mercado exibidor.[115] Situa-se no bairro das Laranjeiras, em um casarão do final do século XIX conhecido como "Casas Rosadas".[115]
Empresa Municipal de Artes Gráficas (Imprensa Oficial): primeira imprensa oficial de nível municipal, atende a todas as necessidades de serviços gráficos de 54 órgãos municipais de administração direta, indireta e fundacional, e edita o Diário Oficial do Município e seus suplementos.[116] Ademais, confecciona livros, panfletos, boletins, cartazes e impressos destinados a escolas e hospitais municipais e ao funcionamento de todos os serviços do Rio de Janeiro.[116]
Empresa Municipal de Informática (IplanRio): fundada em 1979, administra os recursos de tecnologia da informação da prefeitura.[117]
Empresa Municipal de Multimeios Ltda. (MultiRio): parte integrante da Secretaria Municipal de Educação (SME), concebe e produz mídias para crianças e adolescentes, alunos de escolas municipais e seus professores e familiares, além de promover vinhetas, séries e programas educativos para a TV.[118]
Empresa Municipal de Urbanização (Riourbe): encarrega-se do desenvolvimento de projetos e obras públicas de infraestrutura, urbanização, reformas, construções, conservação e manutenção preventiva de prédios públicos. Também elabora orçamentos, projetos de arquitetura e realiza licitações.[119] É uma empresa pública de capital fechado, tendo a Prefeitura do Rio de Janeiro como único acionista.
Empresa Municipal de Vigilância (Guarda Municipal): como força de segurança comunitária da prefeitura, tem por missão asseverar a integridade de bens, serviços e instalações municipais. Foi instituída a 27 de setembro de 1992, e oficialmente implantada pelo Decreto Municipal n.º 12.000, de 30 de março de 1993.[120]
Empresa de Turismo (Riotur): é o órgão executivo da Secretaria Especial de Turismo que atua na organização de grandes eventos e na promoção turística da cidade, observando a superveniência das diretrizes e programas da Administração Municipal.[121]
Autarquias municipaisInstituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP): vinculado à Secretaria Municipal de Urbanismo, encarrega-se das atividades correlatas ao planejamento urbano, à produção de informações geográficas, cartográficas e estatísticas e ao desenvolvimento de projetos estratégicos que subsidiam estudos sócio-econômicos e políticas setoriais.[122] Tem sua origem na Fundação RioPlan, da qual se desmembrou em 1998. Criada em 1979 e convertida posteriormente em Empresa Municipal de Informática e Planejamento, a IplanRio conduzia projetos urbanísticos e a produção de estatísticas gerenciais, além de ser responsável pela base cartográfica do Rio de Janeiro.[122]
Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro: autarquia voltada ao gerenciamento do Regime Próprio de Previdência do Município - Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro (FUNPREVI) - e à concessão de benefícios assistenciais e prestação de serviços a seus segurados.[123]
SubdivisõesVer artigo principal: Regiões administrativas do Rio de Janeiro
Ver página anexa: Lista de bairros do Rio de Janeiro
O município do Rio de Janeiro é dividido em 160 bairros, agrupados em 34 regiões administrativas. A cidade conta com 19 subprefeituras.
Mapa da cidade do Rio de Janeiro do OpenStreetMap.
Contraste entre o antigo e o novo, no centro do Rio de Janeiro.Praça XV de Novembro. Em primeiro plano, o Chafariz de Mestre Valentim.Zona Norte Região central Zona Sul Zona Oeste
Rua interna em Copacabana, com prédios típicos do bairro.Praia da Bica, no Jardim Guanabara, ilha do Governador.Um dos últimos hangares para zeppelins do mundo, em Santa Cruz, (zona oeste).[124]EconomiaVer artigo principal: Economia da cidade do Rio de Janeiro
Composição do PIB
Vista aérea do centro da cidade.O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior PIB no Brasil, superada apenas por São Paulo.[12] Detém também o 30º maior PIB[13] do planeta, o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ 139.559.354.000 em 2007[8] - equivalente a 5,4% do total nacional.[12]
Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, o Rio de Janeiro está entre as cidades mais caras do mundo, colocada na posição 12 em 2011, 17 postos acima de sua clasificação de 2010, e superada por São Paulo (posição 10), mas na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque.[125][126] O Rio também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil, e ocupa a segunda colocação no ranking de hotéis cinco estrelas mais caros do mundo, superada apenas pelos hoteis da cidade de Nova Iorque.[127]
O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06%) e pelo agronegócio (0,04%).[128]
Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763-1960), a cidade transformou-se em um dinâmico centro administrativo, financeiro, comercial e cultural. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE,[129] ostenta um PIB de R$ 187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.[8] Concentra 68% da força econômica do estado e 7,91% de todos os bens e serviços produzidos no país.[8] Levando-se em consideração a rede de influência urbana exercida pela metrópole (e que abrange 11,3% da população brasileira), esta participação no PIB sobe para 14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE.[130] Há muitos anos congrega o segundo maior polo industrial do Brasil, contando com refinarias de petróleo, indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, gás-químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de serviços e negócios.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que atualmente negocia apenas títulos públicos, foi a primeira bolsa fundada no Brasil, em 1845, e localiza-se na região central.[131]
Setores em destaque
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ).No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale -, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina - as Organizações Globo[14] - e grandes empresas do setor de telecomunicações, como: Oi, TIM, Embratel, Intelig, Net (maior empresa multisserviços via cabo da América Latina[132]) e Star One (maior empresa latino-americana de gerenciamento de satélites).
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso, Repsol YPF). A maioria mantém centros de pesquisa espalhados por todo o estado e, juntas, produzem mais de 4/5 do petróleo e dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do território nacional.[11] A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) (maior siderúrgica da América Latina) e a filial brasileira da BHP Billiton exercem papel de destaque no setor de mineração.
O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo de Televisão, o RecNov da Rede Record e o Polo de Cinema de Jacarepaguá - responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por estúdios cariocas, captando R$ 91 milhões em recursos federais através de leis de incentivo fiscal.[11]
Coca-Cola Brasil, Michelin, PSA Peugeot Citroën, Xerox do Brasil, GE Oil & Gás, Light, Chemtech, Transpetro, Souza Cruz (British American Tobacco), Previ, Grupo SulAmérica, Grupo Queiroz Galvão, Ponto Frio e Lojas Americanas compõem a lista das grandes companhias sediadas na cidade. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos cerca de 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado do Rio, sendo a maior parte na capital.[133] Ênfase para Schering-Plough, GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventis, Roche e Merck.
A cidade reúne os principais grupos nacionais e internacionais do setor naval e os maiores estaleiros do estado e de todo o Brasil - o qual detém cerca de 90% da produção de navios e de equipamentos offshore no Brasil.[11][134]
Centro financeiro do Rio de Janeiro, observado da Baía de Guanabara.O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones culturais e paisagísticos - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e de hotelaria. De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ranking), ou 8,2% do total nacional).[135]
Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial brasileiro faz-se presente. Quanto à indústria fonográfica, figuram gigantes como EMI, Universal Music, Sony BMG, Warner Music e Som Livre.
Muitas empresas estatais, fundações públicas e autarquias federais possuem suas sedes estabelecidas na cidade, com destaque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Eletrobrás (maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina), a Casa da Moeda do Brasil, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Casa da Moeda do Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA-Rio), o Inmetro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Escritório-Central da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Confederação Nacional do Comércio (CNC; também sediada em Brasília), a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Panorama da cidade vista do Corcovado. O turismo representa uma importante parcela da economia do município.Estrutura urbanaVer artigo principal: Estrutura urbana da cidade do Rio de Janeiro
Educação e ciênciaVer artigo principal: Educação e ciência na cidade do Rio de Janeiro
O "Palácio Universitário", edificação em estilo neoclássico do século XIX, sedia o campus Praia Vermelha da UFRJ.Com 1.718 estabelecimentos de ensino fundamental, 1.492 unidades pré-escolares, 566 escolas de nível médio e 66 instituições de nível superior, a rede de ensino carioca é a segunda mais extensa do país.[128] Ao total, são 1.414.048 matrículas e 73.508 docentes registrados.[128]
O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,933 - patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)[7] - ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,4% (superior apenas às das capitais da região Sul).[136]
Bondinho do Pão de Açúcar subindo o morro da Urca, com a praia Vermelha, a praça Gen. Tibúricio e o Instituto Militar de Engenharia (IME) ao fundo.Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, o Rio obteve a terceira melhor colocação dentre as capitais brasileiras.[137] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2005, três escolas cariocas ocuparam os primeiros lugares: o Colégio de São Bento, o Colégio Santo Agostinho e o Colégio PH.[138] A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz, foi a instituição pública de nível médio a alçar a maior nota no quadro nacional, conquistando a quinta posição.[138] Em 2007, oito escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking, sendo os colégios São Bento e Santo Agostinho os respectivos primeiro e segundo colocados.[139] Em 2008, sete escolas apareceram na lista.[140] Contudo - e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole -, em regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se numa das causas preponderantes à evasão.
Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Na capital fluminense também se encontra a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), fundada em 1937 com apoio do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
TransportesRodovias
A Ponte Rio-Niterói na BR-101.A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários do Brasil. Dentre as rodovias que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo a BR-116 (também chamada de Rodovia Presidente Dutra no trecho que liga a cidade à capital paulista), a BR-040 e a BR-101. Estas três rodovias estão entre as mais importantes rodovias federais do Brasil, sendo utilizadas diariamente por milhares de veículos que entram e saem da cidade do Rio de Janeiro. Já dentre as rodovias estaduais, destaca-se a RJ-071 (mais conhecida como Linha Vermelha) que serve como uma via alternativa à Avenida Brasil. Além destas rodovias, há ainda uma outra rodovia federal que serve à cidade do Rio de Janeiro, sendo esta a BR-465 (antiga Estrada Rio-São Paulo).
PortoVer artigo principal: Porto do Rio de Janeiro
Transatlântico no porto da cidade.O Porto do Rio de Janeiro localiza-se na costa oeste da baía de Guanabara, próximo à região central, e atende aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e sudoeste de Goiás, entre outros.[141]
É um dos mais movimentados do país quanto ao valor das mercadorias e à tonelagem. Minério de ferro, manganês, carvão, trigo, gás e petróleo são os principais produtos escoados.
Administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), conta com 6.740 metros de cais contínuo e um píer de 883 metros de perímetro, que compõem os seguintes trechos: Cais Mauá (35.000 m² de pátios descobertos), Cais da Gamboa (60.000 m² de área coberta em 18 armazéns e pátios com áreas descobertas de aproximadamente 16.000 m²), Cais de São Cristóvão (12.100 m² em dois armazéns cobertos e uma área de pátios com 23.000 m²), Cais do Caju e Terminal de Manguinhos.[141] Existem ainda dez armazéns externos, totalizando 65.367 m², e oito pátios cobertos (11.027 m²), com capacidade de estocagem para 13.100 toneladas, além de outros terminais de uso privativo na ilha do Governador (exclusivo de Shell e Esso), na baía de Guanabara (Refinaria de Manguinhos) e nas ilhas d’Água e Redonda (Petrobras).[141]
Aeroportos
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, localizado na zona norte.A cidade conta com três aeroportos comerciais: Aeroporto Santos-Dumont, localizado em pleno centro da cidade, serve principalmente à ponte aérea Rio-São Paulo e a vôos estaduais e regionais. Foi o primeiro aeroporto civil do país,[142] construído na década de 1930. Projetado pelos irmãos Roberto, o terminal de passageiros é considerado um ícone da arquitetura modernista brasileira, e entrou na lista de construções tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inpac) em agosto de 1998. Recentemente passou por uma grande reforma que incluiu a ampliação e remodelagem do terminal de embarque;[143] Aeroporto Internacional do Galeão, ou Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim - em homenagem ao renomado maestro, compositor e cantor brasileiro falecido em 1994. Situado na ilha do Governador, zona norte, é o principal portal de entrada para o Brasil - segundo a Infraero -, haja visto que cerca de 40% dos turistas estrangeiros que visitam o país escolhem o Rio como destino, desembarcando neste aeroporto.[144] Com capacidade para atender até 15 milhões de usuários ao ano, o complexo aeroportuário é servido por dois terminais de passageiros e oferece conexões para 19 países.[144] Conta também com um dos maiores, mais modernos e bem aparelhados Terminais de Logística de Carga do Continente, além da maior pista de aterrissagem do Brasil, com quatro mil metros de extensão.[144] É o segundo aeroporto mais movimentado do país em vôos internacionais de passageiros, concentrando 16,7% do movimento operacional em 2008, e conta com o quarto maior terminal de cargas;[145] Aeroporto de Jacarepaguá, instalado na zona oeste, destina-se sobretudo a vôos particulares e regionais com aeronaves de pequeno porte. A única atividade comercial intensa nesse aeroporto é a do taxi-aéreo.
Além destes, há os aeroportos militares: a Base Aérea do Galeão, em espaço contíguo ao aeroporto internacional, a Base Aérea dos Afonsos (conhecida como Campo dos Afonsos) e a Base Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior complexo de combate da Força Aérea Brasileira.[146]
Também existe no Rio um aeroporto reservado à operação de ultraleves, o Clube Ceu (Clube Esportivo de Ultraleves),[147] situado ao sul do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Trata-se de um dos mais bem aparelhados clubes dentre as agremiações esportivas do mundo todo, considerado pelas autoridades aeronáuticas brasileiras um padrão na aviação esportiva.[148]
MetrôVer artigo principal: Metrô do Rio de Janeiro
Uma das estações do Metrô do Rio de Janeiro.O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra bairros e municípios distantes, conectando desde o bairro da Pavuna, na zona norte, até Ipanema. Estes são então integrados por ônibus especiais, que passam por, Leblon, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, São Conrado e vão até a Barra da Tijuca. Também há integrações específicas da Pavuna para cidades da Baixada Fluminense como Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu. Futuramente também serão implantadas conexões para Belford Roxo. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Recentemente, foi aberta a terceira estação de Copacabana, Cantagalo. Em 2008/2009, segundo o cronograma, entrará em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.
Possui 42 quilômetros de extensão distribuídos em duas linhas e 38 estações e é a terceira mais extensa rede metroviária do Brasil.[149][150] Diariamente, o Metrô do Rio de Janeiro transporta 550 mil passageiros.[151]
Ônibus
Ônibus na avenida Presidente Antônio Carlos, centro do Rio.Este é o transporte público mais utilizado no Rio de Janeiro. A qualidade do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de planejamento estratégico pouco azeitado. Tal como a maioria das grandes metrópoles brasileiras - a despeito de algumas exceções que lograram certo êxito no planejamento do transporte rodoviário urbano (como Curitiba, por exemplo) -, a cidade carece de transporte em massa sobre trilhos, o que também corrobora, não raro, com o aumento do consumo de combustíveis fósseis e, sobretudo, com os congestionamentos nas principais artérias da cidade, além de muitas vias auxiliares.
Contando com um sistema de ônibus insuficiente às suas dimensões de metrópole, e que sofre com carência de integração, sobreposição de linhas, concorrência direta e indireta com os transportes de massa, regulamentação e fiscalização ainda deficitárias e excesso de poder dos operadores, a cidade necessita, atualmente, de uma eficiente reestrututação e ampliação em seu sistema de transporte coletivo.
Nos últimos dez anos, houve perda de usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de quatro milhões de usuários/dia apenas nas linhas municipais, cujo número orbita em torno de 440, e 50 empresas atuantes no setor.[152]
Na cidade, as empresas de ônibus encontram-se interligadas ao metrô, visando transportar os passageiros que desembarcam nas linhas finais deste, mas ainda necessitam de um ônibus para chegar ao seu destino. Tais passageiros podem utilizar o chamado "bilhete integração", através do qual pagam pelo metrô e ainda têm direito ao ônibus de integração.
A frota do Rio de Janeiro é a segunda maior do país, composta por 1.396.083 automóveis, 123.612 motocicletas, 17.216 motonetas, 51.884 caminhonetes, 12.515 ônibus, 11.943 micro-ônibus e 27.190 caminhões (IBGE/2007).[128]
Trens urbanosAlém do metrô, o Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionária Supervia, constitui, juntamente com os ônibus, um amplo conjunto de transporte popular. Os veículos partem da Estação Ferroviária Central do Brasil em direção aos subúrbios, à zona oeste e à Baixada, cruzando bairros como Méier, Penha, Bangu e Madureira, e as cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caxias.
Ciclovia na praia de Ipanema, na zona sul.Existem três linhas férreas principais, as quais possuem ramificações denominadas linhas auxiliares.
CicloviasO Rio de Janeiro detém 140 km de ciclovias, a maior metragem do país e a segunda maior da América Latina, perdendo apenas para Bogotá, com 250 km. Segundo estimativas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), cerca de 320 mil pessoas utilizam bicicletas na cidade.[153]
A malha está espalhada por toda a orla, do Leme à praia do Pontal, na Lagoa, no centro, e em outras áreas das zonas Sul e Oeste.
Projetos de infraestruturaEm 2008 foram iniciadas as obras de urbanização de favelas e saneamento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e em três municípios do interior do estado, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A intervenção urbanística perpetrada pelos governos conta com orçamento geral de R$ 3,8 bilhões (R$ 3,23 bilhões do Governo Federal, sendo R$ 2,15 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 1,08 bilhão de financiamentos, contrapartida de R$ 404,9 milhões do Governo Estadual e R$ 238,3 milhões provenientes dos 15 municípios contemplados),[154] e visa mitigar os problemas de ordem social e econômica que afligem as regiões mais pobres há décadas, integrando-as ao tecido urbano da metrópole, com a implantação de redes de esgotamento sanitário, creches, centros comunitários, equipamentos urbanos, melhorias nas habitações e no sistema viário de acesso às favelas.[154]
Em saneamento, entre as ações previstas estão as obras de despoluição das baías de Guanabara e Sepetiba, a revitalização do rio Paraíba do Sul, o sistema de abastecimento na Baixada Fluminense e região Leste e a melhoria na drenagem dos rios Sarapuí e Iguaçu.[154]
A redução da poluição na baía de Guanabara também está na lista de prioridades do PAC. Na foto, a cidade vista a partir da baía.
Para o Rio de Janeiro estão no cronograma obras de urbanização nos complexos do Alemão e de Manguinhos, Rocinha, Cantagalo, Pavão e Pavãozinho - localidades que mais carecem de infraestrutura, e são frequentemente palco de confrontos armados entre policiais e traficantes. No Conjunto do Alemão será erguido um grande teleférico, espelhado na experiência colombiana de Medellín. O engenho conectará a região à estação ferroviária de Bonsucesso.[155] Novas ruas e unidades habitacionais e um parque de 300 hectares terão a primazia no local. No caso de Manguinhos, está prevista a criação do "Parque Metropolitano", com a elevação da linha férrea. A linha, que atua como fator limitante à comunidade, passará por um processo de modernização, com a construção de um terminal intermodal e a instalação de vários quiosques de serviços públicos, a construção de uma escola de ensino médio e uma área esportiva com três quadras e três campos de futebol.[155] O projeto da Rocinha, escolhido em concurso nacional, trará a inclusão de uma passarela projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer sobre a Auto Estrada Lagoa-Barra. A estrutura assemelha-se ao arco da Praça da Apoteose, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e unir-se-á a um centro esportivo e aos novos conjuntos habitacionais que serão construídos na parte baixa da favela.[155]
Até janeiro de 2009, apenas 30% das obras com término previsto para março nas comunidades de Manguinhos e no conjunto de favelas do Alemão - que incluíam a entrega de unidades habitacionais, centros esportivos, equipamentos urbanos e pavimentação -, haviam sido concluídas.[156] Após paralisações, atrasos decorrentes da guerra do tráfico e contratempos ocasionados pela falta de qualificação profissional de uma parcela dos contratados,[157] foram inauguradas diversas obras nas respectivas comunidades em maio de 2009.[158]
No passado, a cidade já foi alvo de propostas de intervenção pouco exitosas, como o "Favela-Bairro", que, apesar da dotação orçamentária mais restrita, não alcançou parte de suas metas - embora haja controvérsias acerca da efetividade e dos resultados obtidos com o programa, o primeiro de urbanização em grande escala já implantado.[159]
Também estão sendo beneficiados pelo PAC os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Nova Friburgo, Barra Mansa e Volta Redonda.[154]
CulturaVer artigo principal: Cultura da cidade do Rio de Janeiro
Vista aérea da Biblioteca Nacional, que conta com o maior acervo da América Latina.[17]O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. No final do século XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins[livro 3][160] e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o Pólo de Cinema de Jacarepaguá, os quais são responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos.[11] Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na cidade[11] (que abriga muitas das empresas existentes no ramo, inclusive centrais de dublagem, como a Delart, maior empresa de tradução e dublagem do país), captando R$ 91 milhões em recursos federais através da Lei Rouanet, Lei de Produção Audiovisual e Artigo 39 da MP 2228-1.[11] A Agência Nacional do Cinema (ANCINE), organismo regulador do governo federal instituído com objetivo de fomentar e fiscalizar as indústrias cinematográfica e videofonográfica, tem seu escritório-central na cidade.
Frontispício do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na região da Cinelândia.A cidade foi, e ainda é, palco de muitas das principais manifestações culturais ocorridas ao longo da história do Brasil. Desde a primeira metade do século XIX, estabeleceu-se como o principal centro difusor das tendências musicais pelo país. Data dessa época a fundação do extinto "Conservatório Nacional", em 1848.[livro 3]A partir da década de 1920, surgiram as primeiras escolas de samba, e, com a popularização do rádio, os artistas consolidaram suas carreiras.[livro 3]O samba urbano e as marchinhas, que incorporaram, com graça e verve, elementos do cotidiano carioca, floresceram e perpetuaram-se através de compositores como Noel Rosa e Ary Barroso.[livro 3]O samba de morro alçou vôos maiores nas composições de Cartola e Ataulfo Alves.[livro 3]Há de se notar, além, a influência de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na popularização do baião e do xaxado, e Dorival Caymmi, em cuja obra elementos do folclore baiano coadunavam-se à cultura brasileira em geral.[livro 3]Todavia, foi no final dos anos 50, quando irrompeu o movimento da bossa nova, que a música brasileira projetou-se, definitivamente, no exterior, tornando-se conhecida em diversas partes do mundo.[livro 3]À época, na condição de centro político e cultural do Brasil, circulavam pela cidade músicos como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Nara Leão, Roberto Menescal, Maysa, Luís Bonfá, entre outros.[livro 3]
Arcos da Lapa.Na arquitetura, despontaram, na ribalta das tendências vanguardistas, nomes como Oscar Niemeyer e Lucio Costa, além dos irmãos Roberto e Afonso Eduardo Reidy.[livro 3]
Na literatura, cuja expressividade remonta, efetivamente, aos primeiros decênios do século XVIII, quando da instalação das "academias" e "associações" com finalidades eruditas, a cidade - como centro colonial mais expressivo - testemunhou, desde então, a gênese e consolidação de diversas escolas e movimentos.[livro 3]Escritores como Machado de Assis, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Graciliano Ramos, Nélida Piñon - entre outros - conduziram parte significativa de suas carreiras no Rio de Janeiro. A Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1896, segundo o modelo da Academia Francesa,[livro 3]teve, em sua concepção, a atuação de Medeiros e Albuquerque, Lúcio de Mendonça e Machado de Assis.[livro 3]
Contemplada por diversos museus, teatros e casas de espetáculos, e passagem obrigatória das grandes mostras internacionais de artes ou cinema, a capital fluminense é o destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil a lazer, e o segundo colocado no ranking de negócios e eventos, segundo a Embratur.[11][161]
Entre os maiores eventos do calendário carioca, destacam-se o Carnaval, o Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o Fashion Rio, o Anima Mundi e a festa do réveillon em Copacabana. Quanto aos pontos de referência do turismo cultural, podem-se elencar, entre tantos, o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (mais antiga instituição científica do Brasil, o Museu Casa do Pontal e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina[162]), o Museu Nacional de Belas Artes, a Biblioteca Nacional (sétima biblioteca nacional do mundo, com o maior acervo da América Latina[17]), o Museu de Arte Moderna (MAM), o Real Gabinete Português de Leitura, o Palácio do Catete, o Riocentro, o Canecão e o Theatro Municipal (considerado uma das principais casas de espetáculos da América do Sul).[163]
Atualmente, o Festival do Rio, importante mostra internacional de cinema do país, consolidou-se como a principal plataforma de lançamento de filmes brasileiros e o maior evento cinematográfico da América Latina.[164]
CarnavalVer artigo principal: Carnaval do Rio de Janeiro
Carnaval do Rio de Janeiro, considerado uma das maiores festas do planeta.A cidade do Rio de Janeiro possui o maior evento a céu aberto do planeta: o desfile das escolas de samba do Grupo Especial cujos desfiles acontecem na Passarela do Samba Darcy Ribeiro (Sambódromo da Marquês de Sapucaí).
Além disso, existem os grupos de acesso, os desfiles dos blocos de rua, que ressurgiram após longo tempo, os blocos de enredo, que passaram a valer vaga para desfilar como escolas de samba, no qual acontecem no centro da cidade e no subúrbio.
Esportes
Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã).Os eventos esportivos mais conhecidos do Rio de Janeiro são a etapa brasileira de MotoGP e as finais mundiais de vôlei de praia. Jacarepaguá era o local onde se realizava a etapa brasileira do Grande Prêmio de Fórmula 1, entre os anos de 1978 e 1990, e Champ Car (1996-1999). Os circuitos WCT e WQS de Surf foram disputados em praias cariocas entre 1985 e 2001.
Recentemente, a cidade construiu um novo e moderno estádio no bairro do Engenho de Dentro, com capacidade para mais de 46 mil pessoas. Foi batizado de Estádio Olímpico João Havelange, em homenagem ao brasileiro que presidiu durante muitos anos a FIFA, e ainda hoje é considerado seu presidente de honra.
A prática de esportes é um passatempo muito comum no Rio de Janeiro, sendo o futebol o mais popular deles. O Rio abriga cinco clubes brasileiros bastante tradicionais: América, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. A sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) localiza-se em um edifício da Barra da Tijuca, zona oeste.
Morro do Pão de Açúcar, com vista parcial dos cabos do teleférico. A elevação é um dos pontos mais procurados para a prática do alpinismo.Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão o futebol de areia, o vôlei de praia, o surfe, o kitesurf, o voo livre, o jiu-jitsu e o remo. A capoeira, mistura de dança, esporte e arte marcial, também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas areias do Rio é o "frescobol", espécie de tênis de praia.
No Rio de Janeiro é recorrente a prática do alpinismo (ou escalada), havendo centenas de rotas espalhadas pela cidade. O ponto mais famoso é o do Pão de Açúcar, no qual os esportistas arrostam desafios em vários graus de dificuldade, desde o nível 3 até o 9, acima de 280 metros.
O vôo livre começou a ser exercitado no início da década de 1970, e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das montanhas com o oceano Atlântico, surgem excelentes posições para decolagem, podendo-se contar com vastas porções desocupadas de areia para aterrissar. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria que atualmente oferece vôos com pilotos experientes a preços acessíveis.
A pesca é uma atividade que também pode ser observada em algumas regiões.
Em 4 de junho de 2008, o Rio de Janeiro foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional como uma das quatro candidatas finalistas a sediar os Jogos Olímpicos de 2016,[165] após se tornar uma cidade postulante oficialmente em 16 de maio de 2007.[166]
Em 2 de outubro de 2009, a cidade foi escolhida pelos membros do COI, reunidos em Copenhague, para ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2016, derrotando as cidades de Madri, Tóquio e Chicago.[167]
Campeonato Carioca de FutebolVer artigo principal: Campeonato Carioca de Futebol
O Campeonato Carioca de Futebol adquiriu tradição e importância nos tempos em que a cidade era a capital da República e, mais tarde, capital (e única cidade) do estado da Guanabara. Até a fusão da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro em 1975, o Campeonato Carioca era disputado apenas pelos clubes da cidade, exceção feita aos niteroienses Canto do Rio (1941-1964) e Rio Cricket (1906-1916) e ao Petropolitano (1912) que, mesmo sendo de outros municípios, participaram como convidados do certame carioca. Dentre os clubes da cidade destacam-se:
América
Bangu
Bonsucesso
Botafogo
Campo Grande
Flamengo
Fluminense
Madureira
Olaria
Portuguesa
São Cristóvão
Vasco da Gama
Estádios de futebolA cidade conta com três grandes estádios:
Cerimonial da abertura dos Jogos Pan-americanos de 2007, no Estádio do Maracanã.Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã): com o epíteto de "templo do futebol brasileiro",[168] é o maior estádio do Brasil - capacidade para 92 mil espectadores -, e pertence ao Governo Estadual do Rio de Janeiro.[169] Projetado para a Copa do Mundo de 1950, testemunhou momentos antológicos do futebol brasileiro e mundial (como o milésimo gol de Pelé), além das finais do Campeonato Brasileiro e Carioca de Futebol, competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira. Ao longo do tempo adquiriu um caráter multiuso, sediando espetáculos e partidas de outros esportes, e até mesmo eventos de natureza distinta, como apresentações musicais de grandes proporções. Em 2007, recebeu o futebol e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos.
Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão): planejado pelo arquiteto Carlos Porto, foi especialmente construído para sediar as provas de atletismo e futebol dos Jogos Pan-americanos de 2007, no bairro do Engenho de Dentro. Em recente pesquisa divulgada por um veículo de imprensa britânico especializado, o estádio foi o único da América Latina e do Hemisfério Sul a figurar entre as dez melhores instalações esportivas dos últimos anos, destacando-se por seu projeto inovador e pela setorização das arquibancadas.[170][171] Pertence à Prefeitura do Rio de Janeiro e encontra-se sob administração do Clube Botafogo de Futebol e Regatas.
Estádio São Januário: de propriedade do Club de Regatas Vasco da Gama, é o maior estádio privado carioca. Foi inaugurado em 21 de abril de 1927, conta com dois ginásios poliesportivos e um parque aquático, e é capaz de receber um público de até 36 mil pessoas.[169] No dia 30 de abril de 2002, o Travel Channel, canal de televisão especializado em turismo, incluiu o São Januário entre os sete melhores estádios do planeta para se assistir a uma partida de futebol.[172]
Além destes, existem outros estádios menores:[169]
Estádio Proprietário Localização Capacidade
Estádio de General Severiano Clube Botafogo de Futebol e Regatas Botafogo 20 mil
Estádio Ítalo del Cima Campo Grande Atlético Clube Campo Grande 18 mil
Estádio Luso-Brasileiro Associação Atlética Portuguesa ilha do Governador 12 mil
Estádio Proletário Guilherme da Silveira Bangu Atlético Clube Bangu 12 mil
Estádio Mourão Filho Olaria Atlético Clube Olaria 11 mil
Estádio Aniceto Moscoso Madureira Esporte Clube Madureira 10 mil
Estádio Figueira de Melo Clube São Cristóvão de Futebol e Regatas São Cristóvão 9,5 mil
Estádio José Bastos Padilha Clube de Regatas do Flamengo Gávea 8 mil
Estádio das Laranjeiras Fluminense Football Club Laranjeiras 8 mil
Estádio João Francisco dos Santos Céres Futebol Clube Bangu 3 mil
Arquibancadas do Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como "Engenhão".Feriados municipais20 de janeiro - dia de São Sebastião (padroeiro da cidade);[173][174]
23 de abril - dia de São Jorge;[173][174]
20 de novembro - dia de Zumbi dos Palmares e dia da Consciência Negra.[173][174]
Vista da enseada de Botafogo, com a marina do Iate Clube do Rio de Janeiro (ao centro) e o morro do Pão de Açúcar, à direita: um dos principais cartões-postais do Brasil.Ver também A Wikipédia possui o
Portal da cidade do Rio de Janeiro.
Atos de violência organizada no Rio de Janeiro em 2010
Antigo Distrito Federal
Bandeira da cidade do Rio de Janeiro
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
Brasão da cidade do Rio de Janeiro
Carioca (gentílico)
Centro da cidade do Rio de Janeiro
Cristo Redentor
Cidade Maravilhosa
Fluminenses da cidade do Rio de Janeiro
Estado da Guanabara
Imperial Cidade
Rio 2007
Megalópole Rio-São Paulo
Parques da cidade do Rio de Janeiro
Prefeitos do Rio de Janeiro
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Rock in Rio
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Tópicos relacionados[Expandir]Esporte na cidade do Rio de Janeiro
[Expandir]v • eCidades-sede dos Jogos Olímpicos de Verão
1896: Atenas • 1900: Paris • 1904: St. Louis • 1906: Atenas • 1908: Londres • 1912: Estocolmo • 1920: Antuérpia • 1924: Paris • 1928: Amsterdã • 1932: Los Angeles • 1936: Berlim • 1948: Londres • 1952: Helsinque • 1956: Melbourne • 1960: Roma • 1964: Tóquio • 1968: Cidade do México • 1972: Munique • 1976: Montreal • 1980: Moscou • 1984: Los Angeles • 1988: Seul • 1992: Barcelona • 1996: Atlanta • 2000: Sydney • 2004: Atenas • 2008: Pequim • 2012: Londres • 2016: Rio de Janeiro
[Expandir]v • eCidades sede de Jogos Pan-americanos
1951: Buenos Aires • 1955: Cidade do México • 1959: Chicago • 1963: São Paulo • 1967: Winnipeg • 1971: Cáli • 1975: Cidade do México • 1979: San Juan • 1983: Caracas • 1987: Indianápolis • 1991: Havana • 1995: Mar del Plata • 1999: Winnipeg • 2003: Santo Domingo • 2007: Rio de Janeiro • 2011: Guadalajara • 2015: Toronto
[Expandir]v • eCidades candidatas a sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016
Vencedora Rio de Janeiro (projeto)
Candidatas Madri (projeto) • Tóquio (projeto) • Chicago (projeto)
Postulantes Doha (projeto) • Praga (projeto) • Baku (projeto)
[Expandir]v • eCopa do Mundo FIFA de 2014
Preparativos Eleição do país-sede • Eleição das cidades-subsedes
Grupos Grupo A • Grupo B • Grupo C • Grupo D • Grupo E • Grupo F • Grupo G • Grupo H
Cidades-sede
e estádios Belo Horizonte (Estádio Mineirão) • Brasília (Estádio Nacional) • Cuiabá (Arena Pantanal) • Curitiba (Arena da Baixada) • Fortaleza (Estádio Castelão) • Manaus (Arena Amazônia) • Natal (Estádio das Dunas) • Porto Alegre (Estádio Beira-Rio) • Recife (Arena Pernambuco) • Rio de Janeiro (Estádio do Maracanã) • Salvador (Arena Fonte Nova) • São Paulo (Arena de São Paulo)
Ver também Copa das Confederações de 2013
[Expandir]Televisão na cidade do Rio de Janeiro
[Expandir]v • e Canais de televisão aberta na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
VHF analógico 02 - TV Brasil RJ (TV Brasil) • 04 - Globo RJ (Globo) • 06 - RedeTV! RJ (RedeTV!) • 07 - Band RJ (Band) • 09 - CNT RJ (CNT) • 11 - SBT RJ (SBT) • 13 - Record RJ (Record)
UHF analógico Morro do Sumaré: 14 - Mega TV • 16 - Mix TV • 18 - Futura • 26 - NGT RJ (NGT) • 31 - Cultura • 32 - TV Passaponte (SESC TV) • 34 - Rede Vida • 36 - Globo News (codificado) • 40 - TV Terra Viva (codificado) • 48 - MTV Brasil • 50 - Rede Gospel • 52 - Record News • 54 - RIT • 59 - CJC
Nossa Senhora da Penna (Jacarepaguá): 25 - Record RJ (Record) • 30 - Globo • 59 - CJC
Barra da Tijuca: 46 - MTV Brasil (fora do ar)
Serra do Mendanha / Morro do Guandu: 15 - Band RJ (Band) • 17 - CNT RJ (CNT) • 20 - RedeTV! RJ (RedeTV!) • 28 - Globo • 32 - TV Brasil • 34 - Rede Vida (em breve) • 38 - Record RJ (Record) • 42 - Boas Novas RJ (Boas Novas) • 47 - MTV Brasil (em breve) • 49 - TV Senado • 56 - SBT RJ (SBT)
Botafogo: 14 - Rede Vida • 28 - Globo
Niterói: 30 - TV Igreja Mundial • 57 - TV Verde Azul (Top TV)
Duque de Caxias: 31 - TV Cultura
Itaguaí: 33 - Rede Vida • 58 - Canção Nova
Magé: 36 - Canção Nova
Nova Iguaçu: 30 - Globo • 52 - Record RJ (Record)
Sinal digital Morro do Sumaré: 21 - RedeTV! HD • 22 - Rede Vida HD • 24 - SBT RJ HD • 27 - CNT Digital • 29 - Globo RJ HD • 33 - Top TV SD • 35 - Band RJ HD • 39 - Record RJ HD • 41 - TV Brasil RJ HD • 45 - NGT HD
Serra do Mendanha / Morro do Guandu: 24 - SBT RJ HD • 29 - Globo RJ HD • 35 - Band RJ HD
Nossa Senhora da Penna (Jacarepaguá): 29 - Globo RJ HD
Em implantação 53 - Record News HD • 58 - RIT SD • 61 - TV Câmara HD
Extintas 02 - TVE Brasil RJ (TVE Brasil) • 06 - TV Manchete Rio de Janeiro (Manchete) / TV Tupi Rio de Janeiro (Tupi) • 07 - TV Guanabara • 09 - TV Continental / TV Corcovado / Record RJ / TV JB / TV Rio / TV Pão de Açúcar / TV Copacabana / Rede OM Rio / CNT Rio / TV JB Rio • 11 - TVS Rio (TVS) • 13 - TV Rio • 14 - Rede Vida • 19 - CVC / CVC/Boas Novas (CVC) / Boas Novas RJ (Boas Novas) • 20 - Canção Nova • 21 - Rede 21 • 22 - Rede Vida • 24 - MTV Brasil • 32 - Cultura / MTV Brasil • 40 - MobTV / Shoptime / CVC/Boas Novas (CVC) / CVC / Boas Novas RJ (Boas Novas) / Esporte Interativo • 42 - Rede Família / CVC/Boas Novas (CVC) / CVC • 44 - CJC • 45 - Esporte Interativo • 46 - Ulbra TV • 48 - RIT / ESPN Brasil • 49 - Boas Novas RJ (Boas Novas) / Cultura • 52 - Rede Mulher • 54 - TV Aparecida / Rede 21 • 57 - RBTV • 59 - TV Senado / Boas Novas RJ (Boas Novas)
Niterói: 57 - TV Verde Azul (Top TV)
[Expandir]Cidade do Rio de Janeiro no Brasil
[Expandir]v • e Cidade do Rio de Janeiro
[Expandir]v • e● Complexos esportivos ●
Autódromo de Jacarepaguá · Centro Esportivo Miécimo da Silva · Cidade dos Esportes · Estádio do Maracanã · Estádio Olímpico João Havelange · Estádio de Remo da Lagoa · Estádio São Januário · Iate Clube · Jockey Club Brasileiro (Hipódromo da Gávea) · Maracanãzinho · Marapendi Country Club · Marina da Glória
[Expandir]v • e● Edifícios e monumentos ●
105 Lélio Gama St. · Arcos da Lapa · Casa da Moeda do Brasil · Centro Empresarial Mourisco · Confeitaria Colombo · Copacabana Palace · Edifício Avenida Central · Edifício-sede do BNDES · Edifício-sede da BVRJ · Edifício-sede da Petrobras · Forte de Copacabana · Hangar do Zeppelin · Monumento aos Pracinhas · Paço Imperial · Palácio do Catete · Palácio Guanabara · Palácio do Itamaraty · Palácio Laranjeiras · Palácio Tiradentes · Panteão Duque de Caxias · Ponte dos Jesuítas · Rio Sul Center · Sambódromo da Marquês de Sapucaí
[Expandir]v • e● Eventos ●
Anima Mundi · Carnaval · Fashion Rio · Festival do Rio · Grande Prêmio Brasil · Grande Prêmio Cruzeiro do Sul · Mostra do Filme Livre · Prêmio Multishow de Música Brasileira · Rock in Rio · TIM Festival
[Expandir]v • e● Ícones paisagísticos ●
Baía de Guanabara · Bonde de Santa Teresa · Bondinho do Pão de Açúcar · Corcovado · Cristo Redentor · Floresta da Tijuca · Ilha de Paquetá · Lagoa Rodrigo de Freitas · Pão de Açúcar · Pedra da Gávea
[Expandir]v • e● Institutos de pesquisa e normalização ●
Academia Brasileira de Ciências (ABC) · Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisas de Petróleo (CENAP) · Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) · Fundação Oswaldo Cruz · Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) · Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) · Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) · Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) · Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) · Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) · Instituto Nacional de Tecnologia (INT) · Instituto Pereira Passos (IPP) · Observatório Nacional
[Expandir]v • e● Instituições privadas de ensino superior ●
Centro universitário Carioca · Fundação Getúlio Vargas (FGV) · Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) · Universidade Candido Mendes (UCAM) · Universidade Estácio de Sá (UNESA) · Universidade Gama Filho (UGF) · Universidade Santa Úrsula (USU) · Universidade Veiga de Almeida (UVA)
[Expandir]v • e● Instituições públicas de ensino superior ●
Instituto Militar de Engenharia (IME) · Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) · Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) · Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) · Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) · CEFET-RJ · Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação do Rio de Janeiro · Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ) · Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) · Escola Nacional de Ciências Estatísticas ·
[Expandir]v • e● Logradouros ●
Autoestrada Lagoa-Barra · Avenida 24 de Maio · Avenida Amaro Cavalcanti · Avenida Areia Branca · Avenida Atlântica · Avenida Ayrton Senna · Avenida Brasil · Avenida Cesário de Melo · Avenida das Américas · Avenida Delfim Moreira · Avenida Dom Hélder Câmara · Avenida Francisco Bicalho · Avenida Isabel · Avenida Maracanã · Avenida Niemeyer · Avenida Presidente Vargas · Avenida Rio Branco · Avenida Sernambetiba · Avenida Vieira Souto · Calçadão de Copacabana · Cinelândia · Elevado da Perimetral · Intendente Magalhães · Largo do Aarão · Largo da Barra · Largo do Bodegão · Largo do Boticário · Largo da Carioca · Largo de São Francisco de Paula · Linha Amarela · Linha Vermelha · Ponte Rio-Niterói · Praça Mauá · Praça XV de Novembro · Praça da República · Praça Sáenz Peña · Praça Tiradentes · Túnel Rebouças
[Expandir]v • e● Museus e espaços culturais ●
Academia Brasileira de Letras (ABL) · Biblioteca Nacional · Canecão · Casa França-Brasil · Centro Cultural Banco do Brasil · Centro Cultural dos Correios · Centro Cultural Light · Centro Cultural de Santa Cruz · Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas · Cidade da Música · Cidade do Samba · Citibank Hall · Fundação Eva Klabin · Fundação Museu da Imagem e do Som · Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica · Museu do Açude · Museu Aeroespacial · Museu de Arte Moderna (MAM) · Museu da Chácara do Céu · Museu da Maré · Museu Casa do Pontal · Museu Dom João VI · Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro · Museu Histórico Nacional · Museu do Índio · Museu Internacional de Arte Naif do Brasil · Museu Militar Conde de Linhares · Museu Nacional · Museu Nacional de Belas Artes · Museu Naval e Oceanográfico · Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro · Museu do Samba · Museu das Telecomunicações · Museu do Trem · Museu da Vida · Planetário · Real Gabinete Português de Leitura · Riocentro · Sala Cecília Meireles · Theatro Municipal · Via Show
[Expandir]v • e● Parques ●
Aterro do Flamengo · Bosque da Barra · Jardim Botânico · Jardim Zoológico · Parque da Cidade · Parque Ecológico Chico Mendes · Parque Eduardo Guinle · Parque Estadual da Chacrinha · Parque Estadual do Grajaú · Parque Estadual da Pedra Branca · Parque Henrique Lage · Parque Nacional da Tijuca · Passeio Público · Quinta da Boa Vista · Reserva de Marapendi
[Expandir]v • e● Praias ●
Praia do Abricó · Praia do Arpoador · Praia de Botafogo · Praia da Barra da Tijuca · Praia de Copacabana · Praia do Flamengo · Praia de Grumari · Praia de Ipanema · Praia da Joatinga · Praia do Pepê · Praia de Ponta Grossa · Praia Vermelha · Prainha
[Expandir]v • e● Templos ●
Catedral de São Sebastião · Catedral Mundial da Fé · Igreja da Candelária · Igreja Nossa Senhora da Conceição · Igreja da Glória · Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo · Igreja da Ordem Terceira do Carmo · Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência · Convento de Santo Antônio · Igreja da Penha · Mosteiro de São Bento · Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro · Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro · Catedral Metodista do Rio
[Expandir]v • e● Transportes ●
Aeroporto Internacional do Galeão · Aeroporto de Jacarepaguá · Aeroporto Santos Dumont · Central do Brasil · Metrô · Porto · SuperVia
Portal da cidade do Rio de Janeiro
[Expandir]v • e Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Belford Roxo • Cachoeiras de Macacu • Duque de Caxias • Guapimirim • Itaguaí • Itaboraí • Japeri • Magé • Maricá • Mesquita • Nilópolis • Niterói • Nova Iguaçu • Paracambi • Queimados • Rio de Janeiro • São Gonçalo • São João de Meriti • Seropédica • Tanguá
Rio de Janeiro, Brasil
[Expandir]v • e50 cidades mais populosas do estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
São Gonçalo
Duque de Caxias
Nova Iguaçu
Belford Roxo
Niterói
Campos dos Goytacazes
São João de Meriti
Petrópolis
Volta Redonda
Magé
Itaboraí
Macaé
Cabo Frio
Nova Friburgo
Barra Mansa
Angra dos Reis
Mesquita
Teresópolis
Nilópolis
Queimados
Maricá
Resende
Araruama
Itaguaí
Rio das Ostras
Barra do Piraí
Japeri
Itaperuna
São Pedro da Aldeia
Seropédica
Três Rios
Saquarema
Valença
Cachoeiras de Macacu
Rio Bonito
Guapimirim
São Francisco de Itabapoana
Paracambi
Santo Antônio de Pádua
Paraíba do Sul
São Fidélis
Paraty
Itatiaia
Bom Jesus do Itabapoana
Vassouras
Mangaratiba
São João da Barra
Casimiro de Abreu
Tanguá
[Expandir]v • e Rio de Janeiro
Portal — Geografia, Política, Cultura, Esportes
Capital Rio de Janeiro
Mesorregiões Baixadas • Centro Fluminense • Metropolitana do Rio de Janeiro • Noroeste Fluminense • Norte Fluminense • Sul Fluminense
Microrregiões Bacia de São João • Baía da Ilha Grande • Barra do Piraí • Campos dos Goytacazes • Cantagalo-Cordeiro • Itaguaí • Itaperuna • Lagos • Macacu-Caceribu • Macaé • Nova Friburgo • Rio de Janeiro • Santa Maria Madalena • Santo Antônio de Pádua • Serrana • Três Rios • Vale do Paraíba Fluminense • Vassouras
Regiões Metropolitanas
e RIDEs Rio de Janeiro
Mais de 1.000.000
habitantes Rio de Janeiro • São Gonçalo
Mais de 700.000
habitantes Duque de Caxias • Nova Iguaçu
Mais de 400.000
habitantes Campos dos Goytacazes • Belford Roxo • Niterói • São João de Meriti
Mais de 200.000
habitantes Petrópolis • Volta Redonda • Magé • Itaboraí • Macaé
Mais de 100.000
habitantes Mesquita • Nova Friburgo • Barra Mansa • Cabo Frio • Nilópolis • Teresópolis • Angra dos Reis • Queimados • Resende • Maricá • Araruama • Itaguaí • Itaperuna • Barra do Piraí • Japeri • Rio das Ostras
Sudeste, Brasil
[Expandir]v • e50 cidades mais populosas do Brasil
São Paulo
Rio de Janeiro
Salvador
Belo Horizonte
Brasília
Fortaleza
Manaus
Curitiba
Recife
Porto Alegre
Belém
Goiânia
Guarulhos
Campinas
São Luís
São Gonçalo
Maceió
Duque de Caxias
Nova Iguaçu
São Bernardo do Campo
Natal
Teresina
Campo Grande
Osasco
Santo André
João Pessoa
Jaboatão dos Guararapes
Uberlândia
São José dos Campos
Contagem
Sorocaba
Ribeirão Preto
Cuiabá
Feira de Santana
Juiz de Fora
Aracaju
Londrina
Ananindeua
Joinville
Belford Roxo
Niterói
São João de Meriti
Aparecida de Goiânia
Campos dos Goytacazes
Santos
São José do Rio Preto
Mauá
Caxias do Sul
Betim
Vila Velha
[Expandir]v • e Capitais do Brasil
Capital Federal (DF)
Norte Belém (PA) · Boa Vista (RR) · Macapá (AP) · Manaus (AM) · Palmas (TO) · Porto Velho (RO) · Rio Branco (AC)
Nordeste Aracaju (SE) · Fortaleza (CE) · João Pessoa (PB) · Maceió (AL) · Natal (RN) · Recife (PE) · Salvador (BA) · São Luís (MA) · Teresina (PI)
Centro-Oeste Campo Grande (MS) · Cuiabá (MT) · Goiânia (GO)
Sudeste Belo Horizonte (MG) · Rio de Janeiro (RJ) · São Paulo (SP) · Vitória (ES)
Sul Curitiba (PR) · Florianópolis (SC) · Porto Alegre (RS)
[Expandir]v • eCidades históricas do Brasil Colônia
Alagoas Marechal Deodoro • Penedo • Porto Calvo • Porto de Pedras • Santa Luzia do Norte
Amapá Macapá
Amazonas Manaus
Bahia Andaraí • Bom Jesus da Lapa • Cachoeira • Ilhéus • Itaparica • Jacobina • Jaguaripe • Maragogipe • Monte Santo • Nazaré • Porto Seguro (Arraial da Ajuda) • Rio de Contas • Santa Cruz Cabrália • Salvador • Santo Amaro • Vera Cruz
Ceará Acaraú • Aracati • Fortaleza • Icó • Russas • Sobral • Viçosa do Ceará
Espírito Santo São Mateus • Vila Velha • Vitória
Goiás Corumbá de Goiás • Cavalcante • Crixás • Goiás • Jaraguá • Luziânia • Pilar de Goiás • Pirenópolis • Niquelândia (Tupiraçaba) • Santa Cruz de Goiás
Maranhão Alcântara • São Luís
Mato Grosso Acorizal • Barão de Melgaço • Cáceres • Cuiabá • Diamantino • Poconé • Vila Bela da Santíssima Trindade
Mato Grosso do Sul Corumbá
Minas Gerais Barão de Cocais • Belo Vale • Caeté • Catas Altas • Congonhas • Coronel Xavier Chaves • Diamantina • Itabirito • Mariana • Ouro Preto • Piranga • Pitangui • Prados • Resende Costa • Sabará • Sacramento (Desemboque) • Santa Bárbara • São Gonçalo do Rio Preto • São João del-Rei • Serro (Milho Verde) • Tiradentes • Santa Luzia
Pará Belém • Santarém
Paraíba Areia • João Pessoa • Santa Rita
Paraná Lapa • Paranaguá
Pernambuco Cabo de Santo Agostinho • Goiana • Igarassu • Ilha de Itamaracá • Ipojuca • Jaboatão dos Guararapes • Olinda • Recife • São Lourenço da Mata • Vitória de Santo Antão • Pesqueira • Sirinhaém
Piauí Campo Maior • Oeiras • Piracuruca • Parnaíba
Rio de Janeiro Angra dos Reis • Cabo Frio • Campos dos Goytacazes • Cantagalo • Paraty • Resende • Rio de Janeiro • São Pedro da Aldeia • São João Marcos • Valença
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul São Miguel das Missões • São Borja • Pelotas • Rio Grande
Rondônia Costa Marques
Santa Catarina Florianópolis • Laguna • São Francisco do Sul
São Paulo Jacareí • Santana de Parnaíba • São Luiz do Paraitinga • São Vicente • Taubaté
Sergipe São Cristovão • Laranjeiras
Tocantins Almas • Arraias • Chapada da Natividade • Conceição do Tocantins • Dianópolis • Monte do Carmo • Natividade • Paranã • Pontal • Porto Nacional
[Expandir]v • e Hierarquia urbana do Brasil
Demografia do Brasil · Municípios do Brasil
[Expandir]v • eMetrópoles
Metrópoles globais Rio de Janeiro • São Paulo
Metrópoles nacionais Brasília • Rio de Janeiro • São Paulo
Metrópoles regionais Belém • Belo Horizonte • Curitiba • Fortaleza • Goiânia • Manaus • Porto Alegre • Recife • Salvador
[Expandir]v • eCapitais regionais
Capitais regionais A Aracaju • Campinas • Campo Grande • Cuiabá • Florianópolis • João Pessoa • Maceió • Natal • São Luís • Teresina • Vitória
Capitais regionais B Blumenau • Campina Grande • Cascavel • Caxias do Sul • Chapecó • Feira de Santana • Ilhéus/Itabuna • Joinville • Juiz de Fora • Londrina • Maringá • Ribeirão Preto • São José do Rio Preto • Uberlândia • Montes Claros • Palmas • Passo Fundo • Porto Velho • Santa Maria • Vitória da Conquista
Capitais regionais C Araçatuba • Araguaína • Arapiraca • Araraquara • Barreiras • Bauru • Boa Vista • Cachoeiro de Itapemirim • Campos dos Goytacazes • Caruaru • Criciúma • Divinópolis • Dourados • Governador Valadares • Ijuí • Imperatriz • Ipatinga/Coronel Fabriciano/Santana do Paraíso/Timóteo • Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha • Macapá • Marabá • Marília • Mossoró • Novo Hamburgo/São Leopoldo • Pelotas/Rio Grande • Petrolina/Juazeiro • Piracicaba • Ponta Grossa • Pouso Alegre • Presidente Prudente • Rio Branco • Santarém • Santos • São José dos Campos • Sobral • Sorocaba • Teófilo Otoni • Uberaba • Varginha • Volta Redonda/Barra Mansa
[Expandir]v • eCentros sub-regionais
Centros sub-regionais A Alfenas • Anápolis • Apucarana • Bacabal • Bagé • Barbacena • Barra do Garças • Barretos • Bento Gonçalves • Botucatu • Cabo Frio • Caçador • Cáceres • Caicó • Cajazeiras • Campo Mourão • Castanhal • Catanduva • Caxias • Colatina • Crateús • Erechim • Floriano • Foz do Iguaçu • Franca • Francisco Beltrão • Garanhuns • Guanambi • Guarabira • Guarapuava • Iguatu • Irecê • Itajaí • Itaperuna • Itumbiara • Jacobina • Jaú • Jequié • Ji-Paraná • Joaçaba • Lages • Lajeado • Lavras • Limeira • Macaé • Manhuaçu • Muriaé • Nova Friburgo • Ourinhos • Paranaguá • Paranavaí • Parnaíba • Passos • Pato Branco • Patos • Patos de Minas • Pau dos Ferros • Paulo Afonso • Picos • Pinheiro • Poços de Caldas • Ponte Nova • Quixadá • Redenção • Rio Claro • Rio do Sul • Rio Verde • Rondonópolis • Santa Cruz do Sul • Santa Inês • Santa Rosa • Santo Ângelo • Santo Antônio de Jesus • São Carlos • São João da Boa Vista • São Mateus • Serra Talhada • Sinop • Sousa • Teixeira de Freitas • Toledo • Tubarão • Ubá • Umuarama • Uruguaiana
Centros sub-regionais B Abaetetuba • Assu • Afogados da Ingazeira • Alagoinhas • Altamira • Andradina • Angra dos Reis • Araranguá • Araras • Araripina • Arcoverde • Ariquemes • Assis • Avaré • Balneário Camboriú • Balsas • Bom Jesus da Lapa • Bragança • Bragança Paulista • Breves • Brumado • Brusque • Cacoal • Cametá • Campo Maior • Capanema • Caratinga • Carazinho • Cataguases • Chapadinha • Cianorte • Concórdia • Conselheiro Lafaiete • Cruz Alta • Cruz das Almas • Cruzeiro do Sul • Currais Novos • Eunápolis • Frederico Westphalen • Guaratinguetá • Gurupi • Itabaiana • Itaberaba • Itaituba • Itajubá • Itapetininga • Itapeva • Itapipoca • Itaporanga • Ituiutaba • Ivaiporã • Janaúba • Linhares • Mafra • Palmares • Paragominas • Parintins • Pedreiras • Presidente Dutra • Registro • Resende • Ribeira do Pombal • Santana do Ipanema • Santo Antônio da Platina • São João del-Rei • São Lourenço • São Miguel do Oeste • São Raimundo Nonato • Senhor do Bonfim • Tefé • Teresópolis • Tucuruí • União da Vitória • Valença • Viçosa • Videira • Vilhena • Vitória de Santo Antão • Xanxerê
[Expandir]v • eCentros de zona
Centros de zona A Acaraú • Açailândia • Adamantina • Além Paraíba • Almeirim • Almenara • Alta Floresta • Amparo • Aquidauana • Aracati • Aracruz • Araçuaí • Arapongas • Araxá • Assis Chateubriand • Barra do Corda • Barreiros • Bebedouro • Belo Jardim • Birigui • Bom Jesus • Caçapava do Sul • Caetité • Caldas Novas • Camacan • Camaquã • Campo Belo • Campos Novos • Canindé • Canoinhas • Capelinha • Carangola • Carpina • Catalão • Catolé do Rocha • Caxambu • Ceres • Cerro Largo • Codó • Colinas do Tocantins • Conceição do Araguaia • Conceição do Coité • Cornélio Procópio • Corumbá • Corrente • Cruzeiro • Curitibanos • Cururupu • Curvelo • Diamantina • Diamantino • Dianópolis • Dois Vizinhos • Dracena • Encantado • Esperantina • Estância • Estrela • Fernandópolis • Formiga • Frutal • Governador Nunes Freire • Goiana • Goiás • Guanhães • Guaporé • Guaraí • Guaxupé • Ibaiti • Ibirubá • Icó • Imbituba • Ipiaú • Iporá • Irati • Itabaiana) • Itabira • Itacoatiara • Itamaraju • Itapetinga • Ituverava • Jacarezinho • Jales • Jandaia do Sul • Januária • Jaru • Jataí • João Câmara • João Monlevade • Juína • Jundiaí • Lagarto • Lagoa Vermelha • Laranjeiras do Sul • Limoeiro • Limoeiro do Norte • Lins • Loanda • Macau • Macaúbas • Mamanguape • Marau • Maravilha • Marechal Cândido Rondon • Medianeira • Mineiros • Mirassol d'Oeste • Mogi Guaçu • Monteiro • Montenegro • Morrinhos • Mundo Novo • Naviraí • Nossa Senhora da Glória • Nova Andradina • Nova Prata • Nova Venécia • Oeiras • Olímpia • Osório • Ouricuri • Palmas • Palmeira das Missões • Palmeira dos Índios • Pará de Minas • Paraíso do Tocantins • Parauapebas • Patrocínio • Penápolis • Penedo • Pesqueira • Pinhalzinho • Pirapora • Pires do Rio • Piripiri • Pombal • Ponta Porã • Porangatu • Porto Nacional • Porto Seguro • Primavera do Leste • Propriá • Quirinópolis • Rolim de Moura • Russas • Salgueiro • Salinas • Santa Fé do Sul • Santa Inês • Santa Maria da Vitória • Santo Antônio de Pádua • Santiago • São Bento do Sul • São Borja • São Félix do Araguaia • São Gabriel • São Jerônimo • São José do Rio Pardo • São Luís de Montes Belos • São Luiz Gonzaga • São Miguel dos Campos • Sarandi • Seabra • Serrinha • Soledade • Sorriso • Surubim • Tabatinga • Taquara • Tatuí • Telêmaco Borba • Tijucas • Timbaúba • Timbó • Tocantinópolis • Torres • Três Corações • Três de Maio • Três Lagoas • Três Passos • Três Rios • Tupã • Unaí • União dos Palmares • Uruaçu • Vacaria • Venâncio Aires • Votuporanga • Xique-Xique
Centros de zona B Abaeté • Abelardo Luz • Abre-Campo • Afonso Cláudio • Água Boa • Água Branca • Águas Formosas • Aimorés • Alegrete • Alexandria • Alto Araguaia • Alto Longá • Alto Parnaíba • Amambai • Amarante • Amargosa • Andirá • Andradas • Anicuns • Anísio de Abreu • Aparecida • Apiaí • Apodi • Araguaçu • Araguari • Araguatins • Araioses • Araputanga • Araruama • Araruna • Arcos • Arinos • Arroio do Meio • Arvorezinha • Auriflama • Avelino Lopes • Baependi • Bambuí • Bariri • Barra • Barra Bonita • Barra de São Francisco • Barra do Bugres • Barras • Barracão • Bataguassu • Batalha • Bela Vista • Belém do São Francisco • Bicas • Boa Esperança • Boa Vista do Buricá • Bom Jardim de Minas • Bom Jesus do Itabapoana • Boquira • Braço do Norte • Brasileia • Brejo Santo • Buritis • Caculé • Camapuã • Cambuí • Camocim • Campina da Lagoa • Campo Novo do Parecis • Campos Altos • Campos Belos • Canguaretama • Canindé de São Francisco • Canto do Buriti • Capanema • Capão da Canoa • Capim Grosso • Capinzal • Capitão Poço • Capivari • Caracol • Carauari • Carmo do Paranaíba • Carutapera • Casca • Cassilândia • Castelo • Castelo do Piauí • Cerejeiras • Chapadão do Sul • Chopinzinho • Cícero Dantas • Coelho Neto • Colíder • Colinas • Coluna • Comodoro • Confresa • Congonhas • Constantina • Coronel Vivida • Coxim • Cristal do Sul • Crixás • Cruz • Cruzília • Curimatá • Delmiro Gouveia • Desterro • Dores do Indaiá • Entre Rios de Minas • Esperantinópolis • Espírito Santo do Pinhal • Espumoso • Euclides da Cunha • Eirunepé • Extrema • Fátima • Faxinal • Floresta • Fortaleza dos Nogueiras • Fronteiras • Gandu • Garça • Garibaldi • General Salgado • Getúlio Vargas • Gilbués • Goianésia • Goiatuba • Goioerê • Grajaú • Guaíra • Guajará-Mirim • Guaraciaba do Norte • Guararapes • Horizontina • Ibicaraí • Ibirama • Ibotirama • Ilha Solteira • Indaial • Inhumas • Ipanema • Ipu • Iracema • Itaberaí • Itacarambi • Itamonte • Itaocara • Itapaci • Itapajé • Itapiranga • Itápolis • Itapuranga • Itaqui • Itararé • Itaúna • Ituporanga • Iturama • Jaciara • Jacutinga • Jaguaquara • Jaguariaíva • Jaguaribe • Jaicós • Jardim • Joaíma • João Pinheiro • Juara • Jussara • Lábrea • Lago da Pedra • Lagoa da Prata • Lambari • Leme • Leopoldina • Livramento de Nossa Senhora • Lorena • Lucas do Rio Verde • Lucélia • Luzilândia • Machado • Malacacheta • Manga • Mantena • Maracaçumé • Matão • Matinhos • Miranda • Miracema do Tocantins • Mirinzal • Mococa • Monte Alegre • Monte Alto • Monte Aprazível • Monte Carmelo • Mostardas • Muçum • Nanuque • Natividade • Nazaré • Neópolis • Niquelândia • Nonoai • Nossa Senhora das Dores • Nova Londrina • Nova Mutum • Nova Petrópolis • Oliveira • Orlândia • Osvaldo Cruz • Olho d'Água das Flores • Ouro Fino • Ouro Preto do Oeste • Palmeira • Palmeira d'Oeste • Palmeirópolis • Pão de Açúcar • Paracatu • Paraguaçu Paulista • Paraisópolis • Paramirim • Paranacity • Paranaíba • Parelhas • Passa-e-Fica • Patu • Paulistana • Peçanha • Pedra Azul • Pedro II • Pedro Afonso • Peixoto de Azevedo • Piancó • Pinheiro Machado • Pio XII • Piraju • Piracuruca • Pitanga • Pitangui • Piumhi • Poções • Ponte Serrada • Pontes e Lacerda • Porteirinha • Porto Calvo • Porto União • Posse • Presidente Epitácio • Presidente Getúlio • Presidente Juscelino • Presidente Venceslau • Princesa Isabel • Prudentópolis • Quatis • Quedas do Iguaçu • Rancharia • Resplendor • Riachão do Jacuípe • Rio Bonito • Rio Negro • Rio Pomba • Rio Real • Rodeio Bonito • Roncador • Rubiataba • Salto do Jacuí • Salvador do Sul • Sananduva • Sanclerlândia • Santa Bárbara • Santa Cruz • Santa Cruz da Baixa Verde • Santa Cruz do Rio Pardo • Santa Filomena • Santa Helena • Santa Luzia • Santa Luzia do Paruá • Santa Maria do Suaçuí • Santa Vitória do Palmar • Santana • Santana do Livramento • Santo Antônio • Santo Antônio da Patrulha • Santo Augusto • Santos Dumont • São Bento (Maranhão) • São Bento (Paraíba) • São Benedito • São Domingos • São Francisco • São Gabriel da Palha • São Gotardo • São João Batista • São João do Ivaí • São João do Piauí • São João dos Patos • São João Nepomuceno • São Joaquim da Barra • São José do Cedro • São José do Egito • São João do Rio do Peixe • São João Evangelista • São José do Cedro • São Lourenço do Oeste • São Mateus do Sul • São Miguel • São Miguel do Araguaia • São Miguel do Tapuio • São Paulo do Potengi • São Sebastião • São Sebastião do Caí • São Valentim • São Vicente Férrer • Sapé • Seara • Sena Madureira • Senador Pompeu • Serafina Corrêa • Serra Dourada • Serro • Simões • Simplício Mendes • Sinimbu • Siqueira Campos • Sobradinho • Sombrio • Sumé • Tabira • Taguatinga • Taió • Taiobeiras • Tangará • Tapejara • Tapes • Taquaritinga • Tarauacá • Tauá • Tenente Portela • Terra Nova do Norte • Teutônia • Tietê • Tramandaí • Três Pontas • Tucumã • Tucunduva • Turmalina • Tutóia • Uiraúna • Umarizal • União • Uruçuí • Valença • Valença do Piauí • Valente • Várzea da Palma • Vazante • Venda Nova do Imigrante • Veranópolis • Viana • Vigia • Vila Rica • Virginópolis • Visconde do Rio Branco • Vitorino Freire • Xaxim • Xinguara • Wenceslau Braz • Zé Doca
Referências: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Regiões de Influência das Cidades 2007 (10 de outubro de 2008) e Configuração da Rede Urbana do Brasil (junho de 2001)
[Expandir]v • e Regiões e estados do Brasil
Subdivisões do Brasil
Unidades
da Federação Região Norte Acre · Amapá · Amazonas · Pará · Rondônia · Roraima · Tocantins
Região Nordeste Alagoas · Bahia · Ceará · Maranhão · Paraíba · Pernambuco · Piauí · Rio Grande do Norte · Sergipe
Região Centro-Oeste Distrito Federal · Goiás · Mato Grosso · Mato Grosso do Sul
Região Sudeste Espírito Santo · Minas Gerais · Rio de Janeiro · São Paulo
Região Sul Paraná · Rio Grande do Sul · Santa Catarina
Arquipélagos Fernando de Noronha · Atol das Rocas · Arquipélago de São Pedro e São Paulo · Trindade e Martim Vaz
Geoeconômicas Amazônica · Centro-Sul · Nordeste
Outros Antártida Brasileira (ver também: Estação Antártica Comandante Ferraz)
Propostas de novas unidades federativas do Brasil
[Expandir]Cidade do Rio de Janeiro no Mundo
[Expandir]v • eUnião das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas
Membros Bissau • Bolama • Brasília • Cacheu • Cidade Velha • Díli • Guimarães • Ilha de Moçambique • Lisboa • Luanda • Macau • Maputo • Pante Macassar • Praia • Rio de Janeiro • Salvador • Santo António • São Tomé
Associadas Assomada • Belém • Belo Horizonte • Gabu • Huambo • Mindelo • Natal • Porto Alegre • São Filipe • São Paulo
[Expandir]v • eCidades globais
Cidades globais alfa Londres • Nova Iorque • Hong Kong • Paris • Singapura • Tóquio • Sydney • Milão • Xangai • Pequim • Madrid • Moscou • Seul • Toronto • Bruxelas • Buenos Aires • Mumbai • Kuala Lumpur • Chicago • Varsóvia • São Paulo • Zurique • Amesterdão • Cidade do México • Jacarta • Dublin • Banguecoque • Taipei • Istambul • Roma • Lisboa • Frankfurt am Main • Estocolmo • Praga • Viena • Budapeste • Atenas • Caracas • Los Angeles • Auckland • Santiago
Cidades globais beta Washington DC • Melbourne • Joanesburgo • Atlanta • Barcelona • São Francisco • Manila • Bogotá • Tel Aviv • Nova Deli • Dubai • Bucareste • Oslo • Berlim • Helsínquia • Genebra • Copenhage • Riade • Hamburgo • Cairo • Luxemburgo • Bangalore • Dallas • Cidade do Kuwait • Boston • Munique • Jeddah • Miami • Lima • Kiev • Houston • Guangzhou • Beirute • Karachi • Dusseldorf • Sófia • Montevidéu • Nicósia • Rio de Janeiro • Cidade de Ho Chi Minh
Cidades globais gama Montreal • Nairóbi • Bratislava • Cidade do Panamá • Chennai • Brisbane • Casablanca • Denver • Quito • Stuttgart • Vancouver • Zagreb • Manama • Cidade da Guatemala • Cidade do Cabo • San José • Minneapolis • Santo Domingo • Seattle • Ljubliana • Shenzhen • Perth • Calcutá • Guadalajara • Antuérpia • Filadélfia • Roterdão • Amã • Portland • Lagos • Detroit • Manchester • Wellington • Riga • Guayaquil • Edimburgo • Porto • San Salvador • São Petersburgo • Tallinn • Port Louis • San Diego • Islamabad • Birmingham • Doha • Calgary • Almaty • Colombo
* Fonte: Inventory of World Cities — The World According to GaWC 2008
[Expandir]v • eMegacidades
Aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes
Bagdá • Bombaim • Buenos Aires • Cairo • Calcutá • Carachi • Daca • Deli • Istambul • Jacarta • Lagos • Londres • Los Angeles • Manila • Cidade do México • Moscou • Nova Iorque • Paris • Pequim • Rio de Janeiro • São Paulo • Seul • Teerã • Tóquio • Xangai
As aglomerações urbanas do Vale do Ruhr, na Alemanha, e de Osaka-Quioto-Kobe, no Japão, também apresentam população superior a dez milhões de habitantes, embora possuam mais de uma cidade-sede.
* Fontes: Siemens.com – Megacities: Desafios das Megacidades e World Gazetteer – Welt: Ballungsräume
[Expandir]v • e Mercado Comum de Cidades — Mercocidades
Mercado Comum do Sul — Mercosul
Argentina Avellaneda • Bahía Blanca • Barranqueras • Bovril • Bragado • Buenos Aires • Carlos Pellegrini • Comodoro Rivadavia • Córdova • Florencio Varela • General San Martín • Gualeguaychú • Guaymallén • Hurlingham • Junín • La Matanza • La Plata • Rioja • Las Bandurrias • Lomas de Zamora • Luján • Malvinas Argentinas • Mar del Plata • María Susana • Mendoza • Montecarlo • Morón • Necochea • Olavarría • Paraná • Pergamino • Piamonte • Quilmes • Rafaela • Realicó • Resistência • Río Cuarto • Rosário • Salta • Salto • San Antonio de los Cobres • San Fernando del Valle de Catamarca • San Isidro • San Jorge • San Juan • San Luis • San Miguel de Tucumán • San Salvador de Jujuy • Santa Fé • Santiago del Estero • Tandil • Trelew • Ushuaia • Vicente López • Viedma • Villa Gesell • Villa María • Villa Mercedes • Zapala • Zárate
Brasil Alvorada • Anápolis • Araraquara • Barra do Ribeiro • Bela Vista • Belém • Belo Horizonte • Brasília • Camaçari • Campinas • Caxias do Sul • Contagem • Coronel Sapucaia • Cuiabá • Curitiba • Diadema • Esteio • Florianópolis • Fortaleza • Foz do Iguaçu • Goiânia • Gravataí • Guaíra • Guarulhos • Jacareí • Joinville • Juiz de Fora • Londrina • Macaé • Maringá • Mauá • Mossoró • Niterói • Osasco • Paranhos • Penápolis • Petrolina • Piracicaba • Porto Alegre • Praia Grande • Recife • Ribeirão Preto • Rio Claro • Rio de Janeiro • Rio Grande • Salvador • Santa Maria • Santa Vitória do Palmar • Santana de Parnaíba • Santo André • Santos • São Bernardo do Campo • São Borja • São Carlos • São Caetano do Sul • São José do Rio Preto • São Leopoldo • São Paulo • São Vicente • Sumaré • Suzano • Taboão da Serra • Teresina • Uberlândia • Várzea Paulista • Viamão • Vitória • Vitória da Conquista
Paraguai Assunção • Bella Vista Norte • Cambyretá • Capiatá • Carlos Antonio López • Concepción • Coronel Oviedo • Fernando de la Mora • Hernandarias • Horqueta • Jesús • Limpio • San Pedro del Ycuamandiyú • Pedro Juan Caballero • Pilar • Salto del Guairá • San Lázaro • Villeta • Ypehú
Uruguai Canelones • Cerro Largo • Colônia do Sacramento • Durazno • Flores • Florida • Maldonado • Montevidéu • Paysandú • Río Negro • Rivera • Rocha • Salto • San José de Mayo • Tacuarembó • Treinta y Tres
Venezuela Barquisimeto • Caracas • Cumaná • Libertador
Bolívia Cochabamba • La Paz • Santa Cruz de la Sierra • Tarija
Chile Arica • Calama • Chillán Viejo • Concepción • El Bosque • Los Andes • Puerto Montt • Quilpué • Rancagua • Santiago • Valparaíso • Viña del Mar
Peru Jesús María • Lima • Lurin • La Victoria
Cidades fundadoras em itálico.
Fonte: Red de Mercociudades: Ciudades Miembros
[Expandir]v • e50 cidades mais populosas da América
Mais de 5 milhões de habitantes São Paulo • Cidade do México • Nova Iorque • Lima • Bogotá • Rio de Janeiro • Santiago
Entre 2 e 5 milhões de habitantes Caracas • Los Angeles • Medellín • Guaiaquil • Chicago • Buenos Aires • Cáli • Salvador • Brasília • Toronto • Fortaleza • Havana • Belo Horizonte • Santo Domingo • Houston
Entre 1 e 2 milhões de habitantes Manaus • Santa Cruz de la Sierra • Curitiba • Ecatepec de Morelos • Quito • Montreal • Recife • Filadélfia • Guadalajara • Maracaibo • Phoenix • Puebla • Porto Alegre • Belém • Montevidéu • Córdova • San Antonio • Ciudad Juárez • San Diego • Goiânia • Tijuana • Valência • Barquisimeto • Manágua • Santiago de los Caballeros • Rosário • Campinas • Guarulhos • São Luis • São Gonçalo
[Expandir]v • eAs 50 áreas urbanas mais populosas do mundo
Tóquio – Yokohama
Seul – Incheon
Bombaim
Cidade do México
São Paulo
Nova Iorque
Xangai
Deli
Osaka – Kōbe – Quioto
Jacarta
Cairo
Pequim
Calcutá
Moscou
Daca
Lagos
Teerã
Buenos Aires
Londres
Los Angeles
Carachi
Paris
Shenzhen
Rio de Janeiro
Manila
Tianjin
Istambul
Bogotá
Taipé
Bangkok
Chicago
Guangzhou
Kinshasa
Lima
Cidade de Ho Chi Minh
Bagdá
Nagoia
Cartum
Joanesburgo
Xian
São Francisco – Oakland
Shenyang
Chennai
Wuhan
Hong Kong
Hyderabad
Lahore
Bangalore
Dongguan
Santiago
[Expandir]v • e50 cidades mais populosas do mundo
Mais de 10 milhões de habitantes Xangai • Bombaim • Carachi/Karachi • Délhi • Istambul • São Paulo • Moscou/Moscovo • Seul • Pequim
Mais de 6 milhões de habitantes Cidade do México • Tóquio • Jacarta • Nova Iorque • Wuhan • Lagos • Teerão/Teerã • Kinshasa • Lima • Londres • Bogotá • Ho Chi Minh • Banguecoque/Bangkok • Hong Kong • Daca • Cairo • Guangzhou • Lahore • Rio de Janeiro
Mais de 3 milhões de habitantes Tianjin • Bagdá • Bangalore • Calcutá • Santiago • Singapura • Chongqing • Chennai • São Petersburgo • Surate • Riade • Alexandria • Shenyang • Yangon • Hiderabade • Ahmedabad • Ancara • Joanesburgo • Los Angeles • Abidjã • Yokohama • Busan
Portal do Brasil Portal do Rio de Janeiro Portal da cidade do Rio de Janeiro
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Categoria: Cidade do Rio de JaneiroCategorias ocultas: !Artigos destacados!Artigos bons na Wikipédia em alemão!Artigos destacados na Wikipédia em africâner
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