Pará Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Estado do Pará
(Bandeira) (Brasão)
Hino: Hino do Pará
Gentílico: paraense
Localização
- Região Norte
- Estados limítrofes Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amapá e Roraima
- Mesorregiões 6
- Microrregiões 22
- Municípios 144
Capital Belém
Governo 2011 a 2015
- Governador(a) Simão Jatene (PSDB)
- Vice-governador(a) Helenilson Pontes (PPS)
- Deputados federais 17
- Deputados estaduais 41
- Senadores Jader Barbalho (PMDB)
Flexa Ribeiro (PSDB)
Mário Couto (PSDB)
Área
- Total 1,247,689,515 km² (2º) [1]
População 2010
- Estimativa 7,588,078 hab. (9º)[2]
- Densidade 6,09 hab./km² (21º)
Economia 2008
- PIB R$58.519.000 (13º)
- PIB per capita R$7.007 (22º)
Indicadores 2008[3]
- Esper. de vida 72,2 anos (13º)
- Mort. infantil 23,7‰ nasc. (15º)
- Analfabetismo 11,9% (16º)
- IDH (2005) 0,755 (16º) – médio[4]
Fuso horário UTC-3
Clima equatorial Am
Cód. ISO 3166-2 BR-PA
Site governamental www.pa.gov.br
O Pará (topônimo de origem tupi e significa mar [5]) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com extensão de 1.247.689,515 km², pouco maior que Angola, dividido em 144 municípios (com a criação de Mojuí dos Campos), está situado no lesta da região norte e possui limites com Suriname e o Amapá ao norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste.
É o mais rico e mais populoso estado da região norte, contando com uma população de 7.321.493 habitantes. Sua capital é o município de Belém, e reúne em sua região metropolitana cerca de 2,1 milhões habitantes, sendo a segunda maior população metropolitana da região Norte. Outras cidades importantes do estado são: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Cametá, Castanhal, Itaituba, Marituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santarém e Tucuruí.[6] O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de Carajás, Caximbo e Acari.
Índice [esconder]
1 História
1.1 Divisão do estado
1.1.1 Sobrerrepresentação
2 Hidrografia
3 Economia
4 Etnias
4.1 Imigrantes
5 Dialetos
6 Principais cidades
6.1 Culinária
7 Ver também
8 Referências
9 Ligações externas
[editar] História
Belém, a capital do Pará.Ver artigo principal: História do Pará
O Forte do Presépio, fundado em 1615 pelos portugueses, deu origem a Belém, mas a ocupação do território foi desde cedo marcada por incursões de Neerlandeses e Ingleses em busca de especiarias. Daí a necessidade dos portugueses de fortificar a área.[7]
No século XVII, a região, integrada à capitania do Maranhão, conheceu a prosperidade com a lavoura e a pecuária. Em 1751, com a expansão para o oeste, cria-se o estado do Grão-Pará, que abrigará também a capitania de São José do Rio Negro (hoje o estado do Amazonas).
Em 1821, a Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal) foi apoiada pelos paraenses, mas o levante acabou reprimido. Em 1823, o Pará decidiu unir-se ao Brasil independente, do qual estivera separado no período colonial, reportando-se diretamente a Lisboa.[8] No entanto, as lutas políticas continuaram. A mais importante delas, a Cabanagem (1835), chegou a decretar a independência da província do Pará.[9] Este foi, juntamente com a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, o único levante do período regencial onde o poder foi tomado, sendo que a Cabanagem foi a única revolta liderada pelas camadas populares.
A economia cresceu rapidamente no século XIX e início do século XX com a exploração da borracha, pela extração do látex, época esta que ficou conhecida como Belle Époque, marcada pelos traços artísticos da Art Nouveau. Nesse período a Amazônia experimentou dois ciclos econômicos distintos com a exploração da mesma borracha.
Estes dois ciclos (principalmente o primeiro) deram não só a Belém, mas também a Manaus (Amazonas), um momento áureo no que diz respeito à urbanização e embelezamento destas cidades. A construção do Teatro da Paz (Belém) e do Teatro Amazonas (Manaus) são exemplos da riqueza que esse período marcou na história da Amazônia.
O então intendente Antônio Lemos foi o principal personagem da transformação urbanística que Belém sofreu, onde chegou a ser conhecida como Paris N'América (como referência à influência da urbanização que Paris sofrera na época, que serviu de inspiração para Antônio Lemos).[10] Nesse período, por exemplo, o centro da cidade foi intensamente arborizado por mangueiras trazidas da Índia. Daí o apelido que até hoje estas árvores (já centenárias) dão à capital paraense.
Com o declínio dos dois ciclos da borracha, veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década de 1960, com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. A partir da década de 1960, mas principalmente na década de 1970, o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente na região sudeste do estado), como o ferro na Serra dos Carajás e do ouro em Serra Pelada.
[editar] Divisão do estadoO plenário da Câmara dos Deputados aprovou em 2011, dois decretos legislativos que autorizavam a realização de um plebiscito que iria decidir pela criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto foi promulgado pelo presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP). Depois de promulgado, o plebiscito foi realizado em dezembro de 2011, e foi negado.[11]
A aprovação da criação dos estados de Carajás e Tapajós, causaria um saldo negativo anual de cerca de R$ 2 bilhões à União, o estado de Tocantins por exemplo da União R$ 500 milhões, de repasse voluntário, cinco anos depois de criado, sendo R$ 100 milhões por ano.[12].
[editar] SobrerrepresentaçãoPoliticamente, haveria o nascimento de dois estados com populações comparáveis às dos estados de Tocantins e Rondônia, fazendo proporcionalmente jus a uma bancada de apenas quatro deputados federais e de fração de um senador — uma vez que não atinge a proporção de 8/513 (cerca de 1,56%) da população nacional. Entretanto, por motivos constitucionais, é obrigatório respeitar o piso de oito deputados federais e o fixo de três senadores por unidade federativa: o que produziria uma sobrerrepresentação na Câmara dos Deputados e uma super-representação no Senado Federal, vindo assim a facilitar substancialmente o acesso a cargos eletivos por parte da classe política desses possíveis estados.
Lei Kandir: O atual território correspondente ao Estado do Pará é um dos maiores responsáveis pela pauta exportadora nacional, costumando ficar entre quinto ou sexto maior exportador nos últimos anos — aproximadamente 87% de suas exportações são de minérios diversos, destinados sobretudo à China. Contudo, a legislação brasileira, através da Lei Kandir, isenta de ICMS as empresas exportadoras, justamente as principais responsáveis por maior parte da geração de riquezas no estado paraense. As reservas minerais em exploração estão localizadas quase todas na região do Sudeste Paraense, pretenso Estado de Carajás. Expressa-se assim que os grande projetos mineroenergéticos pouco colaboram de maneira direta para a arrecadação das esferas públicas no Pará. Neste cenário, de grandes perdas tributárias para a esfera estadual, percebe-se a fragilidade de um modelo assentado nas exportações, no sentido de viabilizar recursos para a administração satisfatória de um estado, independente de seu tamanho ou demografia.
[editar] HidrografiaA bacia hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km², sendo 1.049.903 km² pertencentes à bacia Amazônica e 169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins.[13] É formada por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o estado no sentido oeste/leste e deságua num grande delta marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam bacias independentes.
Estão também no Pará alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas como Tapajós, Xingu e Curuá, pela margem direita, Trombetas, Nhamundá, Maicuru e Jari pela margem esquerda. Os rios principais são: rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu, rio Jari e rio Pará.
Esta rede hidrográfica garante duas importantes vantagens:
Facilidade da navegação fluvial.
Potencial hidroenergético avaliado em mais de 25.000 MW.
[editar] EconomiaVer artigo principal: Economia do Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal (madeira), na agricultura, pecuária, indústria e no turismo.[9]
A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo Parauapebas a principal cidade que a isso se dedica. As atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde destaca-se o município de Castanhal; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960, ao longo da malfadada Rodovia Transamazônica (BR-230). O Pará é o maior produtor de pimenta do reino do Brasil e está entre os primeiros na produção de coco da Bahia e banana. São Félix do Xingu é o município com maior produção de banana do país. A pecuária é mais presente no sudeste do estado, que possui um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos. A indústria do estado concentra-se mais na região metropolitana de Belém, com os distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e também vem se consolidando em municípios como Barcarena e Marabá através de investimentos na vesticalização dos minérios extraídos, como bauxita e ferro, que ao serem beneficiados, agregam valor ao se transformarem em alumínio e aço no próprio Estado. Pela característica natural da região, destacam-se também como fortes ramos da economia as indústrias madeireira e moveleira, tendo um polo moveleiro instalado no município de Paragominas.
O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma indústria metalúrgica cada vez mais significativa. No município de Barcarena é beneficiada boa parte da bauxita extraída no município de Paragominas e na região do Tapajós em Oriximiná. No momento Barcarena é um grande produtor de alumínio, e sedia uma das maiores fábricas desse produto no mundo, boa parte dele é exportado o que contribui para o município abrigar também a principal atividade portuária do Pará, no distrito de Vila do Conde. Ao longo da Estrada de Ferro Carajás, que vai da região sudeste do Pará até São Luís do Maranhão, é possível atestar a presença crescente de siderúrgicas. O governo federal implementou em Marabá um pólo siderúrgico e metalúrgico, além das companhias já presentes na cidade. O polo siderúrgico de Marabá utilizava intensamente o carvão vegetal para aquecer os fornos que produzem o ferro gusa, contribuindo assim, para a devastação mais rápida das florestas nativas da região, mas recentemente este cenário vem mudando, as indústrias estão investindo no reflorestamento de áreas devastadas e na produção de carvão do coco da palmeira Babaçu, que não devasta áreas da floresta nativa porque consiste somente na queima do coco e não do coqueiro, este é produzido principalmente no município de Bom Jesus do Tocantins.
Nos últimos anos, com a expansão da cultura da soja por todo o território nacional, e também pela falta de áreas livres a se expandir nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centro-oeste (nas quais a soja se faz mais presente), as regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaram-se uma nova área para essa atividade agrícola. Pela rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) é escoada boa parte da produção sojeira do Mato Grosso, que segue até o porto de Santarém, aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados.
[editar] EtniasO Pará teve um elevado número de imigrantes portugueses, espanhóis e japoneses. Estes povos têm suas trajetórias contadas em um espaço permanente, a “Sala Vicente Salles” do “Memorial dos Povos”, situado em Belém. Os lusitanos foram seguidos pelos espanhóis, que chegaram à capital quase que exclusivamente por questões políticas, graças às disputas pela Península Ibérica. Em seguida vieram os italianos e seu poder desbravador marítimo. Após deixar sua contribuição para o surgimento da cidade de Belém, os japoneses estabeleceram-se no interior agrário, fixando-se em municípios como Tomé-açu. A maioria da população é parda, devido à grande herança genética indígena e, em menor parcela, africana.
Cor/Raça Porcentagem
Pardos 73,0%
Brancos 23,0%
Negros 3,5%
Amarelos ou Indígenas 0,6%
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração)[14] .
[editar] ImigrantesPortugueses
A presença dos portugueses no estado, deu-se no século XVII. Em Janeiro de 1616, o capitão português, Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura capital paraense. A fixação portuguesa foi efetivada com as missões religiosas e as bandeiras, que ligavam o Forte do Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram o Rio Amazonas. Os portugueses foram os primeiros a chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde a culinária à arquitetura.
Japoneses
Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram a Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia 24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de Tomé-Açu, no dia 22 de setembro do mesmo ano, com paradas no Rio de Janeiro e Belém.
Os japoneses foram responsáveis pela introdução de culturas como a juta e a pimenta-do-reino na década de 1930; de mamão hawai e do melão na década de 1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil está no Pará, com cerca de 13 mil habitantes, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Paraná. Eles vivem principalmente nos municípios de Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal. Sabendo-se que Tomé-Açu foi o primeiro local do Norte do país a receber imigrantes japoneses, por volta de 1929.
[15]
Italianos
Os emigrantes italianos que vieram para o Pará são predominantemente da região Sul da Itália, originários da Calábria, Campania e Basilicata. Eram todos colonos, mas aqui se dedicaram ao comércio. O primeiro comércio italiano de que se tem notícia é de 1888 que ficava em Santarém.
Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves, Abaetetuba, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer. A presença na região oeste do Pará era tão acentuada, que havia uma representação do consulado da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais italiana do Estado. O consulado ficava em Recife, Pernambuco.
Em Belém, os italianos se dividiram entre a atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo tempo em que trabalharam, foram importantes no início do processo de industrialização da capital (1895). Segundo o censo de 1920, existia no Pará cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra, registrou-se um refluxo causado pela perseguição a alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim como os franceses, não permaneceram em território paraense. [16]
Libaneses
A emigração dos libaneses para o Pará se deu na metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha e até 1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25 mil imigrantes sírios-libaneses, dois quais um terço foram para o Acre. No Pará, além da capital paraense, o libaneses se deslocaram para os municípios de Cametá, Marabá, Altamira, Breves, (Pará), Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos, Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre outros.[17]
Franceses
Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil na segunda metade do século XIX, dirigiram-se para a colônia de Benevides, na região metropolitana de Belém do Pará. Os franceses foram atraídos para a região, por causa do Ciclo da Borracha, acabaram se instalando em Belém, tornando-a conhecida como Paris N'América.
Maranhenses
São os maiores imigrantes nacionais no Estado do Pará.Por ser vizinho do Estado do Pará, os maranhenses vão em busca de melhores condições materiais.A população de Belém, sul e sudeste do Pará é formada basicamente por imigrantes maranhenses. O Maranhão e o Pará tem uma longa história de ligação que começou desde a criação dos Estados do Grão-Pará e Maranhão. A parte cultural também há uma reciprocidade entre os dois estados. Inclusive a origem do carimbó (dança de negros) é do Maranhão que com o processo de aculturação tomou a forma paraense. A lambada paraense da década de 1970 também influenciou o maranhão. A parte da religião umbandista também há uma cumplicidade entre os dois estados.O hino do Círio de Nazaré foi composto por um poeta maranhense chamado Euclides Farias.
[editar] DialetosO Pará tem pelo menos dois dialetos de destaque: o dialeto paraense tradicional, usado na capital Belém, no nordeste do Pará, Oeste do estado, e em boa parte do território estadual; enquanto outro sotaque é utilizado na região sudeste do Pará (Região de Carajás): dialeto derivado da misturas de nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho.[18]
Dialeto paraense tradicional: tem como característica mais distintiva o raro uso do pronome de tratamento "você", sobretudo nas intimidades, substituindo "você" por "tu": "tu fizeste", "tu és", "tu chegaste", muitas vezes chegando a omitir o pronome "tu", verbalizando expressões apenas como: "chegaste bem?", "já almoçaste?". O "r" e o "s" são pronunciados de maneira semelhante à do Rio de Janeiro. Tal dialeto é considerado brando (à exceção da letra "s") e possuidor de menos vícios de linguagens, comparado aos outros do Brasil, e decorre da forte influência portuguesa na linguagem. Também é conhecido como Amazofonia.
Em uma visita a Belém, o renomado professor de língua portuguesa, Pasquale Cipro Neto, afirmou que considera o dialeto de Belém semelhante em muitos aspectos ao de Lisboa, Portugal.
Sujeito ativo x passivo: enquanto em outros estados, a população utiliza verbos com sujeito ativo ou passivo e os considera quase com mesmo sentido, as duas formas apresentam sentidos distintos no Pará. Exemplos:
verbo chamar: ele chama tem apenas o sentido de ele chamou o elevador ou ele chamou uma criança (sujeito ativo). Caso refira-se ao seu nome próprio, é ele se chama Alberto, a pergunta seria qual é o nome dele?.
verbo formar: ele formou tem apenas o sentido de ele formou uma quadrilha, ele formou uma empresa (sujeito ativo). Se não for nesse sentido, a maneira utilizada é ele se formou em engenharia ou a coligação se formou ano passado.
Existe concordância dos verbos com relação ao pronome de tratamento, diferenciando-se situações informais das formais:
eu te avisei (informal) x eu lhe avisei (formal)
Ramo ré (informal) x vamos ver (formal)
vem ver, é para ti (informal) x venha ver, é para você (formal)
compra um açaí (informal) x compre um açaí (formal)
atende o telefone que é para ti (informal) x atenda o telefone que é para você (formal)
Uso menos abusivo do Que: o paraense faz um pouco menos uso dos ques que outros brasileiros, nunca coloca dois ques juntos. Exemplo:
que isso? ao invés de que que isso?
quanto isso custa? no lugar de quanto que isso custa?
qual é o nome disso? ao invés de como que isso chama? (sic)
como vai ser? substituindo como que vai ser?
No x para: nesse sotaque, o para é mais utilizado quando o sentido é ao ou à:
ele vai "pro" cinema ao invés de ele vai ao cinema
eu vou "pra" feira no lugar de eu vou à feira
ela foi "pro" shopping em detrimento de ela foi ao shopping
Semelhanças e diferenças:
apesar de soar como sotaque carioca para muitos paulistas, é nitidamente distinguível o sotaque paraense do carioca, já que o paraense tem bem menos "gingado" e conjuga mais verbos como em Lisboa, como "foste", "chegaste" etc.
apesar de muitos brasileiros esperarem um sotaque nordestino quando se fala em Pará[carece de fontes?], é ainda maior a diferença entre o sotaque do Pará e os da região Nordeste
Dialeto da Região de Carajás: marcante o uso do "s" como o de São Paulo, e outras peculiaridades. Essa maneira de falar existe no Pará desde meados da década de 1970, quando houve uma maciça migração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas para a região, atraídos com a descoberta da maior reserva mineralógica do planeta (Carajás) e pela oferta em abundância de terras baratas. Também são conhecidos como amazônicos da serra, pelo motivo dessa região estar distante do vale amazônico, em altitudes mais elevadas, aproximando-se do planalto central.
Mal-estar cultural: Essas diferenças culturais geraram mal estar entre os habitantes da região colonizada e do resto do estado (entre os "tradicionais paraenses" e os "novos paraenses"). Hoje em dia, a diferença cultural é um dos motivos dessa região manifestar interesse de ser um estado autônomo. A região também registra o maior número de conflitos e mortes no campo, derivados de disputas por terras em um sistema fundiário caótico da região.
[editar] Principais cidadesCidades mais populosas do Pará
(estimativa de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[2]
Posição Cidade Mesorregião Pop. Posição Cidade Mesorregião Pop. ver • editar
Belém
Ananindeua
1 Belém Metropolitana 1 437 600 11 Marituba Metropolitana 101 158
2 Ananindeua Metropolitana 505 512 12 Breves Marajó 101 094
3 Santarém Baixo Amazonas 276 665 13 Altamira Sudoeste 98 750
4 Marabá Sudeste 203 049 14 Paragominas Sudeste 97 350
5 Castanhal Metropolitana 161 497 15 Tucuruí Sudeste 96 010
6 Parauapebas Sudeste 152 777 16 Barcarena Metropolitana 92 567
7 Abaetetuba Nordeste 139 819 17 Redenção Sudeste 75 583
8 Itaituba Sudoeste 127 848 18 Tailândia Nordeste 72 720
9 Cametá Nordeste 117 099 19 Moju Nordeste 68 600
10 Bragança Nordeste 107 060 20 São Félix do Xingu Nordeste 67 208
Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009[19]
Ananindeua, Belém e Marituba fazem parte da Região Metropolitana de Belém.
O Pará possui 144 municípios, dentre os quais, importantes para a economia do estado são, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Canaã dos Carajás, Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Salinópolis, Tucuruí e Santarém.[20]
[editar] CulináriaVer artigo principal: Culinária do Pará
A Culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.
Outros pratos típicos da região são
Açaí
Caranguejo
turú
camusquim
Caruru Paraense
Casquinho de mussuã
Chibé
Cuscuz
Pato no tucupi
Tacacá
Maniçoba
Peixe moqueado
Pirarucu de sol
Pupunha cuzida
Sopa de aviú
tapioquinha
arroz paraense
O Pará apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas.
A seguir, algumas das frutas nativas paraenses:
Açaí
Bacuri
Cupuaçu
Graviola
Pupunha
Taperebá
Castanha-do-pará
Muruci
Piquiá
Tucumã
Bacaba
Camu-camu
Uxi
Ingá
Sapotilha
Abricó
Abiu
Ajirú
Anajá
[editar] Ver tambémLista de governadores do Pará
Lista de municípios do estado do Pará
Lista de municípios do Pará por população
Lista de mesorregiões do Pará
Lista de microrregiões do Pará
Lista de rios do Pará
Hino do Pará
Brasão do Pará
Música paraense
Região Metropolitana de Belém
Universidade da Amazônia
Universidade Federal Rural da Amazônia
Universidade do Estado do Pará
Universidade Federal do Pará
Fundação da Criança e do Adolescente do Pará
Turismo no Pará
Referências↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
↑ a b Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
↑ Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
↑ Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
↑ Vocabulário Tupi-Português das Lições. Curso de Tupi Antigo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) Universidade de São Paulo (USP).
↑ Conheça Nosso Pará. Governo Popular do Pará.
↑ Pará. Brasil - A República consolidada.
↑ Sobre o estado do Pará (PA). Encontra Pará.
↑ a b História - Pará. Faculdade La Salle (unilasalle).
↑ Belém - Pará. Guia do Turista.
↑ G1. Eleitores do Pará rejeitam divisão do estado. Página visitada em 9 de janeiro de 2011.
↑ [http://noticias.r7.com/brasil/noticias/novos-estados-de-carajas-e-tapajos-devem-gerar-rombo-anual-de-r-2-bilhoes-a-uniao-20110620.html?question=0 Novos Estados de Carajás e Tapajós devem gerar rombo anual de R$ 2 bilhões à União]. Portal R7.
↑ Pará. Brasil Republica. Página visitada em 04 de janeiro de 2012.
↑ Demografia
↑ Embrapa e Fiepa lançam livro sobre a imigração japonesa na Amazônia. Embrapa Amazônia Oriental - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
↑ No rastro da imigração italiana. Universidade Federal do Pará (UFPA).
↑ Emigração dos Libaneses. Libanês Assaad Yoessef Zaidan.
↑ Curiosidades sobre o Pará - Você sabia? Palavras típicas do Pará. Back to Brasil.
↑ População residente no Brasil em 2009: Publicação completa. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2008). Página visitada em 14 de agosto de 2008.
↑ Emprego formal no Pará alcança quase 50 mil postos em 2011. No Tapajos Globo Online.
[editar] Ligações externasO Commons possui uma categoria com multimídias sobre ParáGoverno do Pará (em português)
Tribunal de Justiça do Estado do Pará (em português)
Emancipação de Tapajós gera debate em Santarém (em português)
[Expandir]Pará
[Expandir]v • e Pará
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Capital Belém
Mesorregiões Baixo Amazonas • Marajó • Metropolitana de Belém • Nordeste Paraense • Sudeste Paraense • Sudoeste Paraense
Microrregiões Almeirim • Altamira • Arari • Bragantina • Belém • Cametá • Castanhal • Conceição do Araguaia • Furos de Breves • Guamá • Itaituba • Marabá • Óbidos • Parauapebas • Paragominas • Portel • Redenção • Salgado • Santarém • São Félix do Xingu • Tomé-Açu • Tucuruí
Regiões Metropolitanas
e RIDEs Belém • Santarém
Mais de 500.000
habitantes Belém
Mais de 200.000
habitantes Ananindeua • Santarém • Marabá
Mais de 100.000
habitantes Castanhal • Parauapebas • Abaetetuba • Cametá • Bragança • Marituba • Altamira
Veja também Interior do Pará • Carajás (proposta de unidade federativa) • Tapajós (proposta de unidade federativa)
Norte, Brasil
[Expandir]v • e Regiões e estados do Brasil
Subdivisões do Brasil
Unidades
da Federação Região Norte Acre · Amapá · Amazonas · Pará · Rondônia · Roraima · Tocantins
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Geoeconômicas Amazônica · Centro-Sul · Nordeste
Outros Antártida Brasileira (ver também: Estação Antártica Comandante Ferraz)
Propostas de novas unidades federativas do Brasil
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Comissões demarcadoras de fronteira 1 PCDL • 2 PCDL
Países limítrofes Argentina • Bolívia • Colômbia • Guiana Francesa (França) • Guiana • Paraguai • Peru • Suriname • Uruguai • Venezuela
Macrorregiões fronteiriças Centro-Oeste • Norte • Sul
Estados fronteiriços Acre • Amapá • Amazonas • Mato Grosso • Mato Grosso do Sul • Pará • Paraná • Rio Grande do Sul • Rondônia • Roraima • Santa Catarina
Municípios fronteiriços Socioeconômico Área • Área urbana • População • Densidade demográfica • PIB • PIB per capita • IDH • Gini
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