quinta-feira, 27 de outubro de 2011

11.002 - CANUTO II DA INGLATERRA

Santa Margarida Maria Alacoque



Margarida foi a quinta filha de Cláudio Alacoque e de Felisberta Lamyn, e nasceu a 22 de julho de 1647, em França. Foi batizada três dias depois, tendo como padrinho um primo de seu pai, o Padre Antônio Alacoque, e como madrinha a senhora Margarida de Saint-Amour, esposa do senhor de Corcheval, Cláudio de Fautrières.

Uma grave doença, que alguns diziam ser reumatismo, e outros paralisia, pôs a vida de Margarida em perigo, obrigando a família a retirá-la do convento e levá-la para casa. A doença durou quase quatro anos. A menina ficou semiparalítica e tão magra, que os ossos furavam-lhe a pele por todos os lados e não podia andar. Os médicos esgotaram toda a sua ciência sem nenhum resultado.

Resolveu então consagrar-se a Nossa Senhora, prometendo-lhe que, se sarasse, seria uma de suas filhas. “Apenas fiz o voto – declara Margarida – fiquei logo curada da doença, com nova proteção da Santíssima Virgem, a qual tomou tão inteira posse do meu coração, que, olhando-me como filha sua, governava-me como coisa que lhe fora consagrada; repreendia-me por minhas faltas e ensinava-me a cumprir a vontade de Deus.

Oração a Stª Margarida de Alacoque:
Bem-aventurada Santa Margarida, honra e glória da Ordem da Visitação de Nossa Senhora, insigne propagadora do culto do Sagrado Coração de Jesus, quem melhor que vós me poderá alcançar esta devoção tão santa e tão salutar? Vós fostes por Jesus declarada a discípula predilecta do seu Santíssimo Coração, herdeira d’Ele e de todos os seus tesouros no tempo e na eternidade. Vós quisestes antes sofrer neste mundo, propagando as suas glórias, do que ir gozá-lo no céu entre os serafins; e com quanto júbilo, quando ainda vivíeis, vistes venerado por toda a parte o Sagrado Coração de Jesus. Se aqui na terra fostes tão caridosa com quem contrariava o vosso zelo em promover as glórias do Sagrado Coração, a ponto de alcançar-lhe prodígios de graça, que não fareis agora por quem vos pede chamas de amor para poder com amor retribuir a quem tanto nos tem amado? Intercedei para que cresça em nós cada vez mais este santo fervor, e se estenda por todo o mundo esta devoção, para que voltem os desgarrados ao bom caminho e reapareçam na terra dias serenos de paz. Assim seja.



Santa Margarida Malcolm (Rainha e Padroeira da Escócia)

Quando o rei da Inglaterra Edmundo II foi assassinado em 1017, Canuto II, o Grande, rei da Dinamarca, aproveitou para tentar concluir a conquista desse país, do qual já ocupava algumas províncias. E enviou para a Suécia os dois filhos do rei falecido, Edmundo e Eduardo, com o intuito de que lá fossem mortos. Mas o rei sueco não quis manchar suas mãos com sangue inocente e mandou os dois órfãos para a Hungria, onde reinava o grande Santo Estêvão. Este recebeu-os com todo afeto e se encarregou de dar-lhes uma educação segundo seu nascimento. Edmundo morreu sem sucessão, mas Eduardo, chamado “do Ultramar” ou “o Proscrito”, casou-se com Ágata, sobrinha do Imperador Santo Henrique e irmã de Gisela, esposa do rei Santo Estêvão. Desse matrimônio nasceram três filhos, Edgard, Cristina e Margarida, esta em 1046.

Em 1041 subira ao trono da Inglaterra Santo Eduardo III, o Confessor. Logo que se firmou no trono, sabendo que seu parente vivia exilado na corte da Hungria, convidou-o a voltar com a família para a Inglaterra. Voltaram em 1054, sendo recebidos com provas de estima e afeição. A princesa Margarida, então no início da adolescência, encantou a todos por sua piedade e modéstia. Era devotíssima da Santa Mãe de Deus e extremamente caridosa para com os pobres e necessitados. Margarida era uma rainha “piedosa e varonil ao mesmo tempo. Cavalgava gentilmente entre os magnatas, tecia e bordava entre as damas, rezava entre os monges, discutia entre os sábios, e entre os artistas planejava projetos de catedrais e de mosteiros”. Deus abençoou seu matrimônio com oito filhos, seis homens e duas mulheres, todos tendo seguido a senda da mãe. Dois deles –– uma filha, também Margarida, casada com o rei da Inglaterra, e um filho, Davi I, rei da Escócia –– foram elevados à honra dos altares.

Diariamente servia com suas próprias mãos a comida a nove meninas órfãs e a 24 anciãos. Durante o Advento e a Quaresma, atendia com o rei –– ambos de joelhos, por respeito a Nosso Senhor Jesus Cristo em seus membros padecentes –– a 300 pobres, servindo-lhes comida da mesa real. Também diariamente a rainha saía pelas ruas, sendo rodeada então por inúmeros órfãos, viúvas e necessitados de toda espécie, que clamavam: “Rainha santa, socorrei-nos”, “Ó nossa mãe, assisti-nos”. E ela a todos socorria, mesmo que para isso tivesse que pedir também aos membros da sua comitiva algo com o que assistir àquela gente. Regularmente visitava os hospitais para socorrer os doentes pobres. Os devedores insolventes encontravam nela seu auxílio. Resgatava cativos, não só escoceses, mas também de outras nacionalidades. Enfim, não houve miséria física ou moral que ela não tivesse socorrido.



Santa MargaridaWard , mártir de Inglaterra no ano 1588.

Da nobreza britânica, foi presa com seu criado irlandês João Roche, por ter ajudado a fuga do Pe. Ricardo Watson. Foi-lhes oferecida a liberdade se pedissem perdão à ímpia Elisabeth e denunciassem o esconderijo do sacerdote. Tendo-se recusado a isso, foram enforcados e esquartejados em Tyburn.






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