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REPÚBLICA DE BOLÍVIA (1825)
ex-Alto Peru
Animal-símbolo – lhama, conhecida localmente como llama (Lama glama) é um gênero de Camelídeo sul-americano / Ave Nacional – condor-andino, Andean Condor (Vultur gryphus)
Lema – “LA UNIÓN ES LA FUERZA” (“A União é a Força”)
Bolivia – Bolivien
Capital – La Paz (sede do governo e administrativa), Sucre (legal).
Religião – Cristianismo 96% (católicos 85%, protestantes 11%), outros 4% (1992).
Moeda (numismática) – boliviano / peso boliviano. Código internacional ISO 4217: BOB.
O selo postal acima “Bolivie” (WNS nº. UN207.07) foi emitido pela Organização das Nações Unidas (Post United Nations Geneva) em 3/05/2007 e compreende uma série de oito valores sobre “Coins and Flags”. O selo postal ao lado foi emitido em comemoração a visita do presidente boliviano ao Brasil, em 1943.
A geografia faz da Bolívia um país singular na América do Sul. Situada no centro do continente, não tem saída para o mar. Seu território é formado pelos frios altiplanos andinos, por vasta área de floresta Amazônica e pela pantanosa região do Chaco.
La Paz, com 3.636 metros de altitude, é a capital mais alta do mundo. O solo boliviano é rico em minérios, principalmente gás natural, e o cultivo da coca, que o governo tenta erradicar, é uma das principais atividades agrícolas.
Acusações de corrupção e de envolvimento de políticos com o tráfico de drogas têm sido correntes em um país cuja história é marcada pela prática de golpes militares.
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História
Os quíchuas e os aimarás habitam o altiplano no século XIII, quando são dominados pelo Império Inca. Com a conquista espanhola, iniciada em 1530, os índios são escravizados para trabalhar nas minas de prata.
Em 1808, o Alto Peru, como a Bolívia era conhecida, é uma das primeiras colônias espanholas a se rebelar, conquistando a independência em 1825, sob liderança de Simón Bolívar e Antonio José de Sucre. Bolívar torna-se o primeiro presidente do novo país, chamado Bolívia em sua homenagem.
Na Guerra do Pacífico (1879-1884), o país perde para o Chile seu acesso ao oceano Pacífico. Em 1903, encerra o conflito com seringueiros brasileiros vendendo para o Brasil o atual estado do Acre.
A descoberta de petróleo no sopé dos Andes provoca a Guerra do Chaco (1932-1935), na qual a Bolívia perde o território para o Paraguai. Segue-se um período de governos militares. Em 1951, o civil Víctor Paz Estenssoro, eleito presidente, é impedido pelos militares de assumir.
Uma revolução popular liderada por ele em 1952 restabelece o poder civil, promove a reforma agrária e nacionaliza as minas, o que provoca boicote internacional ao estanho boliviano. Um golpe militar em 1964 leva o general René Barrientos ao poder e reverte parte das reformas.
A morte de Barrientos, em 1969, mergulha o país na instabilidade política. O general Alfredo Ovando Candía, que assume o poder pela força, é derrubado em 1970 pelo general Juan José Torres, que cai em 1971. O general Hugo Banzer Suárez assume o governo.
Uma tentativa frustrada de golpe contra Banzer, em novembro de 1974, leva-o a suspender as eleições por tempo indeterminado e a banir sindicatos e partidos políticos. Banzer renuncia em 1978, e abre-se novo período de golpes e contragolpes.
Em 1980, Hernán Siles Zuazo, de centro esquerda, é eleito presidente, mas impedido de assumir por um novo golpe liderado pelo general Luis García Meza. Acusado pelos EUA de envolvimento com o narcotráfico, García Meza é deposto em 1981.
Generais sucedem-se na Presidência até 1982, quando entregam o poder ao presidente eleito dois anos antes, Siles Zuazo. Ao decretar medidas de austeridade, Zuazo enfrenta oposição e greves.
As eleições de 1985 trazem de volta Paz Estenssoro, que enfrenta os sindicatos e manda prender seus dirigentes após uma greve geral contra um pacote econômico recessivo. O plano, imposto pelo FMI, derruba a inflação, que chegara a 24.000% anuais.
Nas eleições de 1989, nenhum candidato obtém maioria, e o Congresso elege presidente Jaime Paz Zamora, terceiro colocado no pleito direto. O novo governo mantém a política de austeridade e acelera as privatizações.
Em 1993, o ex-ditador García Meza e 14 de seus colaboradores são condenados por violação dos direitos humanos. Em junho de 1993, Gonzalo Sánchez de Lozada, autor do plano que derrubou a hiperinflação, é eleito presidente.
Desde o início do mandato de Lozada crescem os conflitos com camponeses em virtude da política de erradicação do cultivo da coca, cuja folha é usada para chá e medicamento. O hábito de mascá-la é enraizado nas populações andinas.
O primeiro semestre de 1996 é marcado por protestos da Central Operária Boliviana (COB) contra a política neoliberal de Lozada. Em março, a venda de uma ferrovia a uma companhia do Chile reacende o sentimento antichileno e provoca protestos e reação violenta da polícia.
Em setembro, Brasil e Bolívia acertam a construção de um gasoduto que transportará gás boliviano de Santa Cruz para Porto Alegre (RS). Em outubro, a Bolívia assina acordo com o Mercosul e torna-se membro associado a partir de janeiro de 1997, não se sujeitando à padronização das taxas de importação...
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Primeiras Emissões Filatélicas Bolivianas
O 1º selo postal foi criado em 1863, com a denominação “Chella” (abaixo, lado direito da tela), que no idioma quíchua significa “inaugurar ou estrear”. Circulou durante apenas 26 dias e foi retirado de circulação... não sei o motivo...
Para melhor visualização (acima, lado esquerdo), um selo emitido em 1967 (SG: 856/858) que comemora o Centenário do Selo Boliviano (1867-1967)... É interessante notar que a data mostrada é de 1867, entretanto o selo ilustrado é o “Chella” de 1863...
Aconteceu, porém, que por ter sido tirado de circulação, a emissão “Cóndores” (abaixo) é conhecida como os primeiros selos postais oficiais da Bolívia, emitidos em 1867 durante a presidência de D. Mariano Melgarejo.
Abaixo, dois exemplares do considerado como primeiro selo postal da Bolívia (Scott: 1, SG: 3a, Mi: 1), datado de 1867, com valor facial de 5 centavos (verde), o selo mostra o condor (ave nacional); o exemplar ampliado é o número 2a (Tipo C).
Portanto a emissão também em bloco de 1967 (SG: 856/858), comemora ambos o “Chella” (por causa das imagens) e o “Condor” (por causa das datas 1867-1967)...
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1945
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Em 1945, a Bolívia emitiu uma série de 5 selos (Scott: C100/C104) em comemoração ao décimo aniversário do primeiro vôo postal internacional entre La Paz e Tacna, no Peru, através da Panagra Airways.
Do lado esquerdo da tela, série de cinco valores que mostram: “Llamas” (2cts), “Llamas” (4cts), “Llamas” (5cts), “Vicuna” (10 centavos) e “Vicuna” (20 centavos)... Algumas pessoas insistem em dizer que essas espécies são parentes da girafa, mas lhamas, vicuna, alpaca, são parentes dos camelos e dromedários e não das girafas...
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FILATELIA
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Quíchuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, europeus ibéricos 15%, outros 15% (1996) compõem a população de nacionalidade boliviana. Os idiomas oficiais são: espanhol, aimará e quíchua – assim como no Peru.
► “Girafa” em diferentes línguas na Bolívia – jirafa (espanhol) – ? (aimará) – jirapha (quíchua)
► Girafas? em Zoológicos da Bolívia (1981)
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Outras emissões:
1987 – Monte Potosi, fotografia de Jimenez Cordero.
1993 – AIDS
2000 – AIDS
Standard ISO: BO – Membro UPAEP – Adesão UPU: 01/04/1886
ECOBOL – Empresa de Correos de Bolivia
filatelia_cen@correosbolivia.com – www.correosbolivia.com
Localização do país – centro-oeste da América do Sul.
Características – planalto árido e salino com altitude média de 3.500 m (altiplano), situado entre dois braços na cordilheira dos Andes; lago Titicaca, vales e vertentes de montanhas (L); terras baixas na região amazônica (N) e na planície do Chaco (SE).
Divisão administrativa – 9 departamentos. Cidades principais – La Paz, Santa Cruz, Alto, Cochabamba, Oruro.
Patrimônios da Humanidade – Cidade Mineradora de Potosí, Missões Jesuíticas de Chiquitos, Cidade Histórica de Sucre.
Última atualização: 28/04/2010.
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COPYRIGHT LÍNGUAS DA BOLÍVIA
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