quarta-feira, 6 de outubro de 2010

5687 - LITERATURA DA BOLÍVIA

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Cultura de Bolívia
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Bolívia é um país sudamericano localizado em pleno coração de Sudamérica. Sua parte ocidental contém uma extensa porção bifurcada da cordillera dos Andes, e em onde se situa o Altiplano boliviano. A parte nor-oriental limita com Brasil e apresenta características tropicais. A parte central, corresponde aos vales mesotérmicos do país. Esta interessante disposição geográfica e a importante população de amerindios originarios adquiriram e misturaram elementos culturalhes espanhóis a sua tradições ancestrales. A população castelhano hablante segue, usualmente, os costumes ocidentais, ainda que é de notar-se a forte influência de costumes mestizas e nativas ainda em eventos tão naturais como a colocação de "a pedra fundamental" de uma construção ou nas múltiplas celebrações religioso-paganas que abundan ao longo de todo o país.

Índice
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1 Vestimenta
2 Música
2.1 Artistas
2.2 Instrumentos
3 Danças
3.1 Festivais
4 Literatura
5 Artesanato
6 Arquitectura
6.1 Colonial
6.2 Republicana
6.3 Moderna
6.4 Contemporânea
6.5 Referências
6.6 Enlaces externos


Vestimenta
Cruceñista, de Bolívia.A vestimenta varia de acordo à zona geográfica do país. Em alguns lugares começa-se a usar a roupa dos jedi, muito bonita para a época. Na zona do Altiplano é comum ver multicolores , vestidos principalmente confeccionados com lanas de lume, alpaca, vicuña ou ovelha, que têm sido teñidos utilizando colorantes naturais conhecidos como añilina. Estas vestimentas capturam rapidamente a atenção dos visitantes quem, não sendo alheios a seu vistosidad, terminam adquirindo vestuarios completos. O vestuario leva incluído geralmente tecidos com patrões geométricos, ocasionalmente zoomorfos e antropomorfos, e barras conhecidos como Aguayos ou - em quechua - lliqllas. (O termo away é voz quechua e significa tecer). É comum a presença destes elementos em comunidades de índios aymaras, quechuas, urus e chipayas, com variações em tons ou cores dependendo da cada comunidade. Nas cidades, os descendentes indígenas que migraron têm adquirido também vestimentas características que tiveram origem em tempos da colónia, e que com o tempo tem dado origem à palavra "cholo" e "chola". As mulheres são melhore-las representantes desta herança, podendo-se diferenciar claramente o vestuario de mulheres potosinas, orureñas, paceñas, cochabambinas, chuquisaqueñas e tarijeñas. Inclusive em La Paz, as comunidades afrobolivianas têm sabido manter tradições, música e por suposto vestimentas características e muito diferenciables do resto sem significar isto uma perda de vistosidad, galanura e beleza.

As zonas orientais apresentam características similares quanto ao vestuario. Outra vez, são as mulheres quem mostram mais ricamente toda a vistosidad do vestuario típico desta região. Os vestidos são de uma sozinha peça, longos e de mangas curtas com bordes arrematados de delicados encaixes ou laços de cores. Os "tipoy", que assim se denominam a estes vestidos, estão confeccionados com fios suaves e coloridos com matizes alegres e desenhos floridos. Geralmente as mulheres não levam sombrero mas preferem os arranjos nos quais uma flor está sujeita aos cabelos, às vezes trenzados em uma peça e às vezes em duas. Os varões usam sombreros de asa larga confeccionado de mimbre ou couro, muito adequado para o trabalho no campo onde a temperatura é agradável, ainda que muitas vezes demasiado elevada.

Informação e fotos de lliqllas, aqsus, comunidades afro-bolivianas etc de Bolívia
Música
A música popular folclórica boliviana tem sofrido muito poucas transformações devido ao isolamento geográfico do país. Ainda se utilizam instrumentos prehispánicos, como as variantes do Siku ou da quena. Algumas das músicas típicas das regiões orientais amazónicas e chaqueñas e andina bolivianas são o carnavalito, o taquirari, a chovena, kaluyo, huayño, etc. Numerosas e muito variadas são dança-las típicas seja nas áreas oriental tropical como nas áreas andinas.

Ainda que as tradições musicais de ande-los têm evoluído a partir de uma série de influências preincaicas, incas, espanholas, amazónicas e inclusive africanas, a cada região de Bolívia tem desenvolvido tradições musicais características, bem como danças e instrumentos. O som da música andina, desde o frio e pelado altiplano, é adequadamente persistente e lastimero, enquanto o da mais cálida Tarija, com sua complemento de estranhos instrumentos musicais, oferece uns tons mais vibrantes e cheios de colorido. Ainda que a música original andina foi exclusivamente instrumental, as tendências para a popularización de magníficas melodias têm inspirado o acrescentado de incas apropriadamente trágicas, agridulces ou taciturnas.

No extremo oriental das terras baixas do norte de Bolívia, a influência jesuita sobre o talento musical chiquitano, moxos e guaraní tem deixado um legado singular que ainda se põe de manifesto e que se mantém particularmente forte nas tradições musicais da vizinha Paraguai. Além das aventuras económicas, os jesuitas estimularam a educação e a difusión da cultura européia entre as tribos. Artistas e músicos extremamente capazes, os índios criaram instrumentos musicais de artesanato (os famosos violines e harpas que se fabricam actualmente no Chaco), e aprenderam e interpretaram a música barroca italiana, incluída a mesma ópera. Ofereceram concertos até nos lugares mais remotos, com actuações de dança e teatro, que poderiam ter competido a escala européia. Em Bolívia, aos espectáculos de música popular chama-se-lhes peñas e funcionam na maioria das grandes cidades, tanto para os lugareños como para os turistas.

Artistas
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Ainda que em Bolívia existe uma grande riqueza de talento musical por descobrir, os intérpretes mais importantes começam a influir sobre as tendências e os gustos musicais do mundo inteiro, graças a suas gravações e actuações ocasionas no estrangeiro.


Folklore

O grupo boliviano que mais sucesso tem conhecido no exterior é o de Os Kjarkas. Têm gravado pelo menos uma dúzia de álbuns, incluído o extraordinário "Canto à mulher de meu povo". A canção titulada "Chorando foi-se", do já falecido compositor boliviano Ulisses Formosa e seu irmão Gonzalo, foi gravada pelo grupo francês Kaoma em 1989 e se converteu em um sucesso mundial com o nome de A Lambada. Em junho de 1990, os irmãos Formosa receberam finalmente o reconhecimento oficial pela autoria da canção. Outros grupos destacados dentro deste gero são:Savia Andina (conhecido por suas canções de protesto), Chullpa Ñan, Rumillajta, Os Quipus, Grupo Cultural Wara, Os Masis, e Yanapakuna.

Rock

Artigo principal: Rock de Bolívia
A partir de setenta o rock começou-se a cultivar no país com a presença de importantes grupo como Wara, Loving Dark's ,Clímax e muitos mais, desde então o rock boliviano, não tem feito mais que se ir difundindo até a consolidação de grupos como Chegas, Octavia, Alcoholika,Jade, Atalho, que contam com mais de dez anos dentro da cena musical boliviana. Actualmente encontram-se mais de uma centena de bandas de rock, as que cultivan variantes do género que vão desde as tendências mais duras, até as mais próximas ao pop, passando pelas propostas de fusion, etc. estas bandas lutam por manter na preferência de seu público já seja este do tipo dos mass média ou do tipo underground.

Instrumentos
Charango instrumento nacional de Bolívia[1] Ainda que o som marcial de pequenas bandas de instrumentos de metal pobremente ensayados parece fazer parte integral da maioria de festas sudamericanas, as tradições musicais andinas empregam uma variedad de instrumentos que se remontam aos tempos precoloniales. Só tem raízes européias o popular charango, similar ao ukelele (baseado na o vihuela e a bandurria, de origem espanhol, formas antigas da guitarra e a mandolina). A princípios do século XVII os índios andinos já tinham misturado e adaptado os desenhos espanhóis em um que reproduzia melhor seu escala pentatónica, um instrumento de dez sensatas de tripa de lume (dispostas em cinco pares) e uma caixa de resonancia de quirquincho (caparazón do armadillo). Os charangos modernos mal são diferentes daqueles outros modelos antigos, ainda que o material que se emprega actualmente para fabricar as caixas de resonancia é a madeira, devido tanto à escassez e fragilidad dos quirquinchos, como aos esforços por melhorar a qualidade do som. Outro instrumento de sensata, o violín chapaco, teve sua origem em Tarija e é uma variação do violín europeu. É o instrumento favorito entre Semana Santa e a festa de San Roque, que se celebra a princípios de setembro.

Quena instrumento de música andina.Dantes da chegada do charango, a melodia estava exclusivamente a cargo de instrumentos de madeira e de vento. Os mais reconhecidos de todos eles são a quena e a zampoña (flauta combinada), que aparecem na maioria das actuações musicais tradicionais. As quenas são singelas flautas de junco que se tocam soprando por um orificio em um extremo. As zampoñas mais complexas tocam-se forçando o ar através dos extremos abertos de juncos atados juntos por ordem de tamanho, com freqüência em fileiras duplas. Tanto as quenas como as zampoñas aparecem em uma ampla variedad de tamanhos e gamas tonales. Ainda que a quena estava destinada originalmente a interpretações solistas de peças musicais conhecidas como yaravíes, as duas flautas se tocam agora como parte de um conjunto musical. O baixo, uma enorme flauta combinada, com boquillas separadas na cada junco, acompanha as festividades das comunidades de moxos, nas terras baixas de Beni. Enquanto toca-se, tem-se que apoiar no solo, ou ser transportado por duas pessoas.

Outros destacados instrumentos de vento incluem o tarka e o sikuri, instrumentos importantes das tarqueadas e sicureadas do altiplano rural, bem como o pinquillo, uma flauta de carnaval da que se obtêm diversos tons agudos. Os instrumentos de vento feitos de madeira e próprios da zona de Tarija são o erke, a cana e a camacheña. O erke, conhecido também como phututu, está feito de um corno de vaca e se toca exclusivamente entre Ano Novo e Carnaval. Desde a festa de San Roque (a princípios de setembro) até fim de ano, utiliza-se a camacheña, um tipo de flauta. A cana, um pau de cana de três metros de longitude, com um corno de vaca em um extremo, é similar quanto a seu aspecto e tom ao corno alpino.

A percussão também figura na maioria de festas e outras actuações musicais folclóricas, como tonalidad de fundo para a música tipicamente armoniosa das melodias dos instrumentos de vento feitos de madeira. Nas zonas altas, o tambor mais popular é o granhuankara, enquanto a caixa, um tambor que parece uma pandereta, se utiliza exclusivamente em Tarija.

Danças
Muitas danças como Caporales, Cueca, Tinku, Morenada, Saya_ dance , Taquirari, Tobas, Waca Waca, sarao, etc.E canções contêm elementos tanto da cultura nativa como a espanhola.

Informação, fotos e videos a respeito de dança-la, trajes e costumes de Bolívia, incluindo festas autóctonas
Festivais
Muitos ritos de origem precolombino são ainda comuns durantes os fetivales religioso. Importantes Festas são a Anata Andina, o Pujllay e o Tinku. Bolívia conta com um importante calendário feriado, no que destacam várias festas locais, património do país, festejos interessantes onde o conceito festa se vive de forma especial. Devemos destacar festas nacionais, continentais ou internacionais em Bolívia, a cada festividade é todo um acontecimento. Começamos com as festas que se celebram em qualquer rincão do mundo, como são o 1 de janeiro, no dia de Ano Novo, o Carnaval, que se celebra em fevereiro ou março e na Semana Santa, em março ou em abril.

Em novembro tem lugar também no Dia de Todos os Santos, mas dantes, devemos destacar festas como no dia da mãe, ou a Navidad.

Das festas locais devemos destacar no Dia da Nação, o 6 de agosto.

Literatura
A literatura escrita de Bolívia tem tido seu maior desenvolvimento no último século, conta com cultores reconhecidos como:

Escritores

Nataniel Aguirre
Óscar Alfaro
Alcides Arguedas
Alcira Cardona
Oscar Cerruto
Adolfo Costa Du Rels
Antonio Díaz Villamil
Ricardo Jaimes Freyre
Jesús Lara
Juan Claudio Lechín
Asunta Limpas de Parada
Carlos Medinaceli
Jaime Mendoza
Gabriel René Moreno
María Josefa Mujia
Fausto Reinaga
Gustavo Navarro
Gustavo Adolfo Otero
Natalia Palácios
Jaime Sáenz
Pedro Shimose
Gastón Suárez
Franz Tamayo
Juan Wallparrimachi
Adela Zamudio
Pigro Duram
Artesanato
Bolívia é um país cuja história ancestral é rica em artesanato, desde a época pré incaica. Comecemos por Cochabamba, vale situado no coração de Bolívia.

A Llajta, com esta palavra quechua é conhecida a planície do vale de Khocha Pampa (Planicie cheia de charcos), hoje telefonema Cochabamba, região cujas origens se perdem no tempo e cujos habitantes originarios (Tupurayas, Mojocoyas, Omereques, Lakatambos, Yamparas, Cavis, Sipi Sipis, entre outros) foram submetidos pelos gigantes de pedra de Tiawanaku, o povo Kolla ou Aymara. O fértil vale onde se estabeleceu A Llajta, foi habitada por povos aymaras que posteriormente foram forçados a ceder o controle do lugar aos Incas quechua parlantes, povo conquistador que durante o reinado de Huayna Cápac reuniu em uma mesma terra e com a venia do Pai Sol a dois povos: o aymara e o quechua, quem ao fundir-se neste crisol chamado carinhosamente “Llajta”, deram origem aos actuais moradores destes temperados vales. Sincretismo que ao alear a força do aymara com o “misk`i” (doce) do quechua, deu como resultado um povo amante da arte, da boa música, da rica gastronomia, dos finos têxtiles, da poesia, a alfarería e da arte figurativo. Khocha Pampa, acolheu desde tempos do Incario, passando pela época da Colónia até a República, castas de artesãos que se estabeleceram por todo o vale, por exemplo, em Mizque (cestería e vinicultura), em Tarata (textilería e orfebrería), em Punata e Cliza (gastronomia), em Arani (música e poesia) e em Colcapirhua (alfarería), esta última população situada a poucos quilómetros de Paucarpata, caserío agrícola onde vivem e trabalham "melhore-los artesãos". Reúnem-se assim, a quem tem o dom de ver em um simples trozo de madeira, verdadeiras obras de arte postas aí pela natureza para que as experientes miradas e as hábeis mãos as descubram. “A arte está aí, na natureza, nós só a procuramos com um simples trabalho de desgaste”, dizem modestamente as jovens mestres e maestros da marquetería - telefonema também Taracea- quem levam em seu sangue a herança artística de seus antepassados. De ambas estirpes, tanto de linhagem aymara como quechua, são os artesãos que hoje combinam seu herdem e estética ancestral com uma visão artística que se adapta, sem perder sua esencia, aos tempos actuais.

O artesanato boliviano caracteriza-se por sua grande riqueza no uso de materiais como madeira, lanas, metais preciosos e semipreciosos, e outros.

Arquitectura
Colonial
Republicana
Moderna
Arquitectos destacados

Adán Sánchez
Emilio Villanueva Peñaranda
Hugo López Videla
Contemporânea
Arquitectos destacados

Carlos Villagómez
Referências
↑ Celebrarão em Bolívia Dia Internacional do Charango
Enlaces externos
Informação cultural de Bolívia: arte e literatura.em:Culture of Bolívia
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Categoria: Cultura de Bolívia

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