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A Bolívia é um país de regime republicano, no interior da América do Sul, nos contrafortes da Cordilheira dos Andes, sem acesso direto ao mar, com 75% da população de índios, aculturados em diferentes estágios à cultura espanhola e à religião católica.
O povoamento deve ter-se dado através do Estreito de Bhering, pelo Alasca, num dos períodos em que o descongelamento tornou possível a passagem de grupos andarilhos. Houve também imigração de origem polinésia, comprovada por coincidências culturais.
Exemplos:
pukara - fortaleza
huaco - objeto sagrado
auki - ancião
Formaram-se na área culturas antigas com diferentes graus de desenvolvimento cultural, como as de Tiahunaco e a cultura Aymara, das quais só conhecemos restos arqueológicos. A cultura tiahuanacota seria anterior ao soerguimento dos Andes, o que originou uma série de teorias, algumas que a ligam à Atlântida e outras que a fazem sede de poderoso império.
Segundo o pesquisador Dom Emeterio Villamil de Rada, Tiahuanaco vem do aymara TIWANACA, da raiz TIWAN, que quer dizer lugar sagrado.
A cultura tiahuanacota deixou testemunhas na cerâmica, na ourivesaria, na arquitetura, tais como a Porta do Sol, um bloco monolítico de 3 X 4m, ornada com figuras mitológicas.
A cultura aymara é distinta da cultura tiahuanacota da qual pode ter sido herdeira, estabelecida no altiplano boliviano, região conhecida como COLLAO.
As suas principais tribos forma os KOLLAS, os pacajis, os humasuyus (às margens do lago); os laricasa, ao norte; os sicasicas, curaguaras e carangas, ao sul; os yungas, nos vales e os urus, às margens do lago Poopó.
Os aymanas cultivaram plantas adequadas ao solo árido e frio e ao clima inóspito, principalmente batatas e quinua. Eram pastores de lhamas e alpacas.
Adoravam divindades ligadas à natureza:
Pachacamaj - criador
Kjhurnu - tempestades
Wiracocha - divindade restauradora do mundo
Pachamama - deusa da fertilidade
Intikhakha - templo
Agrupavam-se em famílias sob o mando de um malkju.
O Império Incaico surgiu a partir do século XII com a submissão de vários povos da área.
Era conhecido como Tahuantisuyo, que quer dizer quatro regiões, correspondendo aos pontos cardeais:
Chinchasuyo - Noroeste até a Colômbia
Collasuyo - Sudeste - região do Collao (altiplano) até Tucumán (Argentina)
Antisuyo - Nordeste até a Amazônia
Contisuyo - Sudoeste.
O império em sua maior expressão ia do rio Ancasmayo, na Colômbia, até o rio Mawle, no Chile. A população pertencia a diferentes etnias, entre elas os quechua (da cordilheira andina), os aymara e collas (altiplano e margens do lago Titicaca), os yungas (vales da costa e o sopé das montanhas).
O império formou-se a partir da submissão dos povos colla e chanca.
Alcançou o apogeu com a conquista do reino Chimu, na costa. Praticavam o mitimae, costume de deslocar forçadamente contingentes numerosos de população de um lado para o outro. Construíam depósitos para estocar grãos para épocas de escassez. Tinham numeroso exército, poder central forte, construíram fortalezas com o objetivo de defesa. Tinham preocupação em embelezar os edifícios públicos, especialmente Cuzco, a capital. Alcançou o apogeu com o Inca Pachacutec, que unificou os cultos de cada cultura, proclamou como deus supremo a Ticcti - Wiracocha - Pachacámac, proibindo a prática de outros cultos.
Preocupou-se em criar leis, regras morais de conduta, como por exemplo:
Não matarás - Ama Kella
Não roubarás - Ama Ojlla
Não mentirás - Ama Liullya
O Inca Tupac Yupanqui conquistou o Antisuyo, submetendo os collas, muito belicosos, e os araucanos, no Chile.
A decadência veio com as divergências entre os irmãos Atahualpa e Huáscar, agravadas pela chegada dos espanhóis, capitaneados por Francisco Pizarro, escudado num título de adelantado (governador geral) e apoiado pela Igreja Católica, que aí criou o primeiro bispado da América.
Pizarro acirrou a luta entre os irmãos, fez o novo imperador e invadiu Cuzco, cuja riqueza o deslumbrou.
Pizarro estabeleceu em Lima sua capital, a Ciudad de Los Reyes.
A América do Sul colonial estava submetida ao controle espanhol, que foi se tornando mais severo à medida em que a metrópole tomava posse das riquezas já exploradas pelos antigos habitantes. Estas áreas, entre elas a Bolívia, com grande volume de extração de Prata, foram sufocadas pelo governo espanhol. Na área da Bolívia sobreviveu a mita, que garantia a não interrupção do trabalho nas minas. Só que o que antes era temporário, permitindo a recuperação da saúde do índio que alternava o frio do altiplano com o calor do interior das minas, agora durava longos períodos, fazendo enorme a mortandade entre os índios, caracterizando genocídio.
O império espanhol, constantemente ameaçado por ingleses e franceses, enfrentou muitas revoltas internas, sendo a mais conhecida a de Tupac Amaru, no século XVIII, e assistiu ao fortalecimento das elites regionais, o que contribuiu para acelerar o processo de independência. A presença inglesa no Brasil, atrelada à monarquia portuguesa que aqui se instalou a partir de 1808, abalou profundamente a administração colonial espanhola, pelo risco de facilitar a penetração dos ingleses na bacia do Prata, área de intenso contrabando por onde escoava tanta ou mais prata do que pela via oficial, a rota do Pacífico. A coroa espanhola afundou, pressionada na Europa por Napoleão, que lhes impusera um rei. Na América, os criollos fundaram juntas governativas, que se auto-proclamaram autônomas, desencadeando o processo de independência. Aos criollos restava pegar as rédeas do movimento, o que não lhes interessava muito, já que estavam em posição cômoda em relação à administração espanhola. Mas, se não o fizessem, teriam que enfrentar a revolta dos miseráveis. Assim, os criollos lideravam os levantes a partir de 1810, época em que a Espanha não tinha como controlar suas colônias, já que a guerra entre França e Inglaterra impedia a navegação no Atlântico; assim, o império espanhol não teve outra saída senão abrir gradualmente os portos ao comércio. Na Bolívia, a revolução foi vitoriosa em 1825, dentro da tentativa romântica de uma América unida. O território boliviano incluía uma área litorânea e boa parte do Pantanal, O território litorâneo foi perdido para Peru e Chile, o Chaco para o Paraguai. Perdeu depois o Acre para o Brasil.
A Bolívia formou-se a partir de duas realidades históricas distintas - a parte altiplânica, desmembrada do Vice-Reinado do Peru, ligada à rota oficial de escoamento de prata pelo Pacífico e a parte oriental, desmembrada do Vice-Reinado do Rio da Prata, que sobrevivia do abastecimento de charque à região mineradora e era rota de contrabando de prata através do Rio da Prata. Assim, duas áreas com realidades distintas uniram-se, mas não se fundiram e até hoje perdura esta situação que agrava os problemas da Bolívia na atualidade.
A situação econômica da jovem nação era catastrófica. Endividada com a Inglaterra, a elite fechou-se em pequenos feudos, mantendo-se à parte da Revolução Industrial. Potosi entrou em declínio, e o modelo de país exportador de minério não foi substituído. A área mineradora parou no tempo. O pais também. Por isso, pelo isolamento, manteve intactas suas tradições culturais. Acontece que o giro do capital não pára. As grandes minas foram sendo dominadas pelo capital estrangeiro e o lucro ia para as metrópoles, especialmente a Inglaterra, que controlava as oscilações do preço do minério, provocando baixas artificiais que arruinavam os centros mineradores e enriqueciam os importadores.
A Inglaterra impunha seus produtos arruinando as tentativas das manufaturas locais. A população se mantinha extremamente pobre, o que perpetuava a sua dependência dos senhores locais. O Estado era independente apenas na fachada política e mesmo esta era frágil, sacudida por freqüentes movimentos populares que a elite local procurava travar. A terra continuava concentrada em poucas mãos, o povo continuava miserável e semi-escravizado. A tonalidade da pele determinava a posição social.
A Bolívia envolveu-se na guerra do Pacífico, onde estava em jogo o guano que se formava nas reentrâncias do litoral ocidental, mistura de excremento e restos de aves, extremamente fértil. Na área havia também salitre e bórax. A região tornou-se alvo da cobiça inglesa e a elite boliviana não percebeu, uma vez que vivia "de costas para o mar". As empresas inglesas instaladas no Chile financiaram e incentivaram a guerra, na qual a Bolívia ficou sem saída para o mar e o Peru perdeu parte do litoral do sul. A Bolívia envolveu-se também na guerra do Chaco, contra o Paraguai, onde perdeu parte do seu território, endividou-se ainda mais e a população sofreu um processo de empobrecimento. Perdeu também o Acre, invadido e depois comprado barato pelo Brasil, no auge do ciclo da borracha. Esta situação no país vem se arrastando até hoje. Houve um período de estabilidade, breve, mas a crise voltou forte nos últimos tempos devido à baixa do preço internacional dos minérios de que o país ainda é exportador. Com a elite enfraquecida, com contrabando em larga escala, com o povo muito pobre, com pouca mobilidade social, economia retrancada sofrendo as conseqüências das tentativas norte-americanas de combater o plantio de coca dentro do seu território, o país sobrevive. Como vive ainda nos moldes da sobrevivência cultural incaica, o povo é pobre mas não miserável, alimenta-se razoavelmente e tem estrutura familiar forte, o que ajuda a enfrentar crises individuais que de outro molde levariam ao desespero.
Nas áreas altiplânicas, o índio continua a mascar a coca como faziam seus antepassados para mitigar o cansaço e o frio. Há ainda bastante presença de culturas ancestrais nos costumes quotidianos, explicitados em expressões correntes, tais como:
Kamisaqui mama
Kamisaqui ñito - saudações correntes nos mercados.
Lurivay durazno viditay
Pertico lunjtata - exaltando as frutas do vale do Lurivay.
Na Bolívia convivem até hoje quatro idiomas: o espanhol; o aymara, falado no altiplano paceño; o quéchua, falado em Cochabamba, Potosi, Oruro e Sucre; e o tupi-guarani no oriente boliviano. Convivem também o explorador e o explorado e esta convivência é explosiva. "Dominar y explotar" era a razão de ser das relações entre pobres e ricos. A elite criolla se sentia muito próxima da Espanha e longe dos índios, a quem depreciavam e exploravam sem misericórdia. Os nobres jamais viam o índio como a um compatriota, tinham um sentimento racista de casta senhorial branca, às vezes nem tão branca assim. E esse sentimento engessa o progresso do país, que começa a viver o ciclo ao contrário, do ódio ao branco e à exploração que ele representa. E esse sentimento é muito perigoso.
Fonte: www.kke.org.br
Cultura da Bolívia
Gastronomia
Na Bolívia é típica a comida andina o que se traduz em pratos a base de batata. Uma famosa é a Empanada Boliviana de Calco, com cebola, pimenta, ervilha, batata e ovos. Também se pode provar Aji de Lengua (uma espécie de carne com malagueta), um assado de Porco ou um Coelho Guisado. Para a sobremesa uma boa pedida é a gelatina de vinho tinto.
Literatura
Como sucede em outros países Ibero-americanos, ficou muito pouco dos lugares, ritos e tradições bolivianas que só se conservam em parte, graças à tradição oral. Assim existe pouca literatura moderna e as poucas que existem trata da temática indígena. Na época colonial se destacaram as temáticas referentes a geografia, história, costumes, leis ou relatos de Potosí assim como também cantos religiosos.
Entre os personagens mais relevantes da literatura boliviana, temos que destacar os seguintes nomes:
- Ricardo Jaimes Freyre (1868-1933). Nasceu em uma família famosa no mundo das letras. Seu pai era Julio Lucas Jaime, destacado jornalista e cronista do século XIX. Sua mãe foi a destacada escritora peruana Carolina Freyre, quem dirigiu uma revista feminina da época. Artista original, criador de uma forma própria de escrever, fundou junto a Rubén Dario a revista da América em Buenos Aires, publicação que estabeleceu o principio do Modernismo americano. Entre suas obras destaque para: La hija de Jefté e Los sueños son vida.
- Alcides Arguedas (1879-1946). Desencantado com a situação que vivia seu país, lutou pela regeneração da Bolívia através de sua obra e analisando a historia boliviana. Um dos seus livros mais relevantes é a Raza de Bronce, uma das manifestações mais importantes da narrativa indianista hispano-americana.
- Nataniel Aguirre (1843-1888). Uma das figuras destacada da literatura boliviana. Uma verdadeiro escritor de novelas históricas. Entre suas obras mais lidas: Juan de la Rosa e Biografia de Simon Bolívar.
Cultura
A população indígena soube preservar suas tradições na vestimenta, na língua e no estilo de vida. O país apresenta uma enorme influencia indígena em todas suas variantes culturais. Na serra e no Altiplano predominam edifícios e igrejas decoradas com uma forte presença de motivos incaicos, além da flora e fauna locais. Na escultura e na pintura são numerosos os retábulos barrocos do período colonial, assim como pinturas autoctonias de enorme ingenuidade. Alguns dos pintores mais destacados nascidos a finais do século XIX são o paisagista Arturo Borda e o indianista Cecilio Guzmán de Rojas. Do século XX destaque para a escultora Marina Nuñez del Prado e os pintores Enrique Arnal e Alfredo Laplaca.
Meios de Comunicação
Os principais jornais bolivianos sao:El Diário, Presencia, La Razón e La Prensa.
Fonte: www.ciberamerica.org
Cultura da Bolívia
Arquitetura
No território boliviano os edifícios construidos depois da conquista espanhola apresentam umas características que distinguem-os dos restantes do vice- reinado. A tradição artística indígena aparece na rica decoração que cobre o exterior dos edifícios, baseada en motivos tirados da flora e fauna. Este estilo está claramente marcado em Potosí no Templo da Companhia de Jesus, obra de índio Sebastião da Cruz.
Escultura e Pintura
Da época colonial existem numerosos retábulos caprichosamente realizados, mas também conservam-se muitas pinturas e talhas de tipo popular. O século XX trouxe à Bolívia diversas tendências modernistas e particularmente a "indianista" originária do México. Como representantes desta linha cabe destacar, o pintor Cecílio Guzmão de Rojas e a pintora Maria Núñez de Prado.
Literatura
Embora a população indígena da Bolívia não possua escrita, a cultura oral nas comunidades aymara, quechua, kalhahuaca e guaraní tem prevalecido no decorrer dos tempos. Existe uma antologia de Jesus Lara sobre a poesia quechua, que inclui algumas canções.
Na época colonial destaca Bartolomeu Arzáns Orsúa e Vela, que viveu no século XVII, com sua "História da Vila Imperial de Potosí". Após a Independência desenvolveu-se o movimento romântico, que produziu dois escritores importantes: Julio Lucas Jaimes, criador de um estilo próprio, e Nathaniel Aguirre.
Na transição ao modernismo a figura de Adela Zamudio destacou no gênero poético. Entre os escritores modernistas assinalamos Ricardo James com sua "Justiça Índia", que denuncia a exploração indígena, Franz Tamayo e Gregorio Reynolds. Na geração realista sobressai Alcides Arguedas com sua obra "Povo Enfêrmo" e o romance "Raza de Bronze". O poeta, novelista, dramaturgo e também diplomata Adolfo Costa dos Rels, que nasceu no último período do século XX, escreveu o romance "Terras Enfetiçadas", que fala do difícil convívio entre um autoritário coronel mestiço do Chaco com seu filho educado na Europa e de idéias democráticas.
A guerra do Chaco proporcionou material para escritores como Augusto Céspedes, autor de "Sangue de Mestiços", uma coleção de histórias curtas, Costa du Rels que escreveu "Lagoa H-3" e Jesús Lara com "Repete".
Na segunda metade so século XX, destacam-se as obras de Marcelo Quiroga Santa Cruz, "Os Desabitados" e "Cerco de Penumbras" de Oscar Cerruto, Renato Prada Oropeza publica em 1969 "Os Fundadores do Alba", inspirada na luta do Che Guevara.
Entre os poetas contemporâneos destacam-se Pedro Shimose, Jaime Sáenz e Eduardo Mitre. Nos últimos tempos falou-se do romancista Arturo Vacano e sua obra "Morder em Silêncio", assim como "Barriomundo", um trabalho de Jaime Nistthauz.
Música e Dança
A tradição boliviana conjuga influências na música e dança pré-inca, espanhola, amazônica e inclusive a africana. As diferentes zonas de paisagens produzem distintos tipos de músicas, o frio dos Andes contrasta com o colorido que provocam as terras temperadas de Tarija. Os instrumentos feitos a mão dos índios produzem sons únicos, que tem sido introduzidos na música européia pela riqueza sonora. Entre os instrumentos típicos da Bolívia encontra-se o charango, similar ao bandolim, o violinho chapaco, a zamponha, baxão e quena, espécies de flautas, instrumentos de vento como a tarka e o sikuri, o erke, a cana e a camachenha da zona de Tarija. Entre os instrumentos de percussão estão a huancara e a caixa.
As danças pré-hispânicas tinham suas origens na necessidade de expressar-se. Eram bailes de celebração de guerra, fertilidade, caça, trabalho, bodas, etc. Com a chegada do espanhóis e os escravos africanos estas influências entraram em plena fusão. A dança tradicional boliviana é a "cueca". Outras danças populares são o auqui-auqui ou o huayño. No sul é famoso o festival de dança conhecido como chapaqueada, ou bailes como a roda. Entre os bailes folclóricos temos o macheteiro. No norte baila-se o carnaval e o taquirari Beniano. Durante o Carnaval dança-se na Diablada de Oruro bailes de origem africana como a morenada ou os negritos. Os Lhameros, incas, tobas, são expressões destas antigas culturas. Potosí e A Paz são lugares de origem do caporal e o tinku.
Fonte: www.rumbo.com.br
Cultura da Bolívia
A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também são uma atracção popular e do governo de indios .
Fonte: pt.wikipedia.org
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