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Dante Alighieri
Dante e a Divina comédia, ao fundo a Torre de Babel
e à direita a Nova Jerusalém
Até a época do Renascimento ainda não havia na Itália uma língua nacional, e cada região tinha o seu dialeto próprio. As obras literárias eram escritas em latim e lidas apenas por uma pequena parte da população. Foi o poeta Dante Alighieri quem estabeleceu s bases da língua italiana, escrevendo sua obra máxima, a Divina Comédia.
Dante nasceu em Florença, em maio de 1265, e participou intensamente da vida política e literária da cidade. Em sua juventude, apaixonou-se por Beatrice Portinari, que foi a grande inspiradora de suas obras. Em homenagem à sua amada, escreveu A Vida Nova, uma série de poesias líricas. Exilado por problemas políticos. Dante passou a viver em constantes viagens pelas cidades italianas. Nesse período escreveu O Banquete e Sobre a Língua do Povo e, mais tarde, Monarquia, na qual expôs sua teoria sobre as relações existentes entre o papa e o governo do Império.
Mudando-se para Ravena com seus quatro filhos, acabou de escrever a Divina Comédia, considerada uma das maiores obras literárias de toda a humanidade. Mais tarde, encarregado de uma missão diplomática em Veneza, contraiu malária, e morreu em Ravena a 14 de setembro de 1321. Seu corpo foi enterrado nessa cidade, e sua memória continua venerada por todo o mundo.
A Divina Comédia é um extenso poema (iniciático) escrito em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Descreve a viagem de Dante, o personagem principal, que se perde em uma selva (que representa o pecado), é guiado pelo peta Virgílio através do Inferno e do Purgatório, e, finalmente, levado ao Paraíso, onde é recebido por Beatrice. A obra representa a eterna viagem empreendida pelo homem em busca da felicidade e da perfeição.
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