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Shvoong Home>Livros>Resumo de Elogio da Loucura
Elogio da LoucuraResumo do Livro por:creardo Autor : Erasmo de Roterdã Summary rating: 4 stars (66 Avaliações) Visitas : 6461 Palavras:600 Comentários : 2
Mais Sobre : ensaio sobre a loucura
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Sobre o “Elogio da Loucura” Em um viril e encantador ensaio sobre a Loucura, o teólogo Erasmo de Rotterdam realiza uma verdadeira jornada em favor da causa da “istultitia”, ou “moria”, ou tão simplesmente, a Loucura. Escrita a peça em uma viagem que Erasmo realizara entre a Itália e Inglaterra, nos momentos de descanso e relativa descontração, legou-a a seu amigo, o filósofo inglês Thomas Morus (segundo Erasmo, Morus equivale a “moria”, que é “loucura”, em latim). Erasmo buscou realizar uma obra essencialmente descontraída e irreverente, não denotando o caráter sério dos seus contemporâneos filósofos e teólogos, que costumavam, no século XVI, escrever compêndios e peças literárias ou técnicas extremamente rebuscadas e rígidas. A erudição e vasta cultura do escritor e ensaísta roterdaniano é notável, e ultrapassa inclusive em brilho as possibilidades de muitos contemporâneos seus em tamanha capacidade figurativa, argumentativa e literária – talvez, por tais circunstâncias, o Elogio da Loucura nos tenha sido legado à posteridade com tamanha aprovação – em face da vigorosa habilidade de Erasmo em realizar uma obra de tal porte. No ensaio, a Loucura perfaz um verdadeiro monólogo. Personificada, é a Loucura quem fala. Descreve-se a todos os momentos, ressaltando suas “qualidades” e fazendo uma verdadeira incursão histórica naquilo que, na linha do discurso construído, seriam fenômenos históricos provocados, manuseados e finalizados tão somente por ela, a Loucura. Em cortantes e extravagantes imagens e simbolismos, a Loucura discursa e dá ao leitor da obra um verdadeiro passeio à mitologia grega, ao classicismo helênico e a muitos episódios do mundo antigo que, por razões literárias, têm marcado fortemente o modo de pensar a literatura e a própria cadeia moral, de condutas, de toda uma sociedade. Para a Loucura, a sabedoria é um fenômeno pejorativo, pois cansa, gera sofrimentos e amadurece o indivíduo de forma anormal. Sendo assim, a Loucura faz apelos incessantes ao homem para que este faça sua definitiva preferência à liberdade, ao prazer, à flexibilidade, à fuga dos valores tradicionais impostos por um sistema moral religiosamente rígido e complicado. O contexto histórico de Erasmo certamente engendrou e contextualizou o Elogio da Loucura. Pouco após este ensaio, a Europa viveria a Reforma Protestante, e muitos valores tradicionais do dogmatismo religioso predominante viriam a ruir – o próprio Erasmo foi um dos precursores intelectuais desses movimentos de reforma, que culminariam em mudanças em toda estrutura de crenças e de condutas de uma sociedade, por séculos, e que se arrasta até hoje. O Elogio da Loucura é um forte apelo à emotividade esquecida no classicismo greco-romano, um enaltecimento corajoso à libertação dos indivíduos de uma possível “opressão da razão” sobre os instintos mais naturais, uma visão romântica da Loucura em sua expressão mais jovial, como uma verdadeira deusa grega que impulsiona os indivíduos à suportabilidade da vida, ao ímpeto saudável as atitudes, à grande compaixão sobre a natureza humana. Os contornos do ensaísta são obviamente humanistas, e o renascimento ganha contornos literários indeléveis nessa obra que é, sem sombra de dúvidas, um marco da literatura e da filosofia.
Publicado em: 19 julho, 2007
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Elogio da Loucura
Resumo escrito por:creardo
Sobre o “Elogio da Loucura” Em um viril e encantador ensaio sobre a Loucura, o teólogo Erasmo de Rotterdam realiza uma verdadeira jornada em favor da causa da “istultitia”, ou “moria”, ou tão simplesmente, a Loucura. Escrita a peça em uma viagem que Erasmo realizara entre a Itália e Inglaterra, nos momentos de descanso e relativa descontração, legou-a a seu amigo, o filósofo inglês Thomas Morus (segundo Erasmo, Morus equivale a “moria”, que é “loucura”, em latim). Erasmo buscou realizar uma obra essencialmente descontraída e irreverente, não denotando o caráter sério dos seus contemporâneos filósofos e teólogos, que costumavam, no século XVI, escrever compêndios e peças literárias ou técnicas extremamente rebuscadas e rígidas. A erudição e vasta cultura do escritor e ensaísta roterdaniano é notável, e ultrapassa inclusive em brilho as possibilidades de muitos contemporâneos seus em tamanha capacidade figurativa, argumentativa e literária – talvez, por tais circunstâncias, o Elogio da Loucura nos tenha sido legado à posteridade com tamanha aprovação – em face da vigorosa habilidade de Erasmo em realizar uma obra de tal porte. No ensaio, a Loucura perfaz um verdadeiro monólogo. Personificada, é a Loucura quem fala. Descreve-se a todos os momentos, ressaltando suas “qualidades” e fazendo uma verdadeira incursão histórica naquilo que, na linha do discurso construído, seriam fenômenos históricos provocados, manuseados e finalizados tão somente por ela, a Loucura. Em cortantes e extravagantes imagens e simbolismos, a Loucura discursa e dá ao leitor da obra um verdadeiro passeio à mitologia grega, ao classicismo helênico e a muitos episódios do mundo antigo que, por razões literárias, têm marcado fortemente o modo de pensar a literatura e a própria cadeia moral, de condutas, de toda uma sociedade. Para a Loucura, a sabedoria é um fenômeno pejorativo, pois cansa, gera sofrimentos e amadurece o indivíduo de forma anormal. Sendo assim, a Loucura faz apelos incessantes ao homem para que este faça sua definitiva preferência à liberdade, ao prazer, à flexibilidade, à fuga dos valores tradicionais impostos por um sistema moral religiosamente rígido e complicado. O contexto histórico de Erasmo certamente engendrou e contextualizou o Elogio da Loucura. Pouco após este ensaio, a Europa viveria a Reforma Protestante, e muitos valores tradicionais do dogmatismo religioso predominante viriam a ruir – o próprio Erasmo foi um dos precursores intelectuais desses movimentos de reforma, que culminariam em mudanças em toda estrutura de crenças e de condutas de uma sociedade, por séculos, e que se arrasta até hoje. O Elogio da Loucura é um forte apelo à emotividade esquecida no classicismo greco-romano, um enaltecimento corajoso à libertação dos indivíduos de uma possível “opressão da razão” sobre os instintos mais naturais, uma visão romântica da Loucura em sua expressão mais jovial, como uma verdadeira deusa grega que impulsiona os indivíduos à suportabilidade da vida, ao ímpeto saudável as atitudes, à grande compaixão sobre a natureza humana. Os contornos do ensaísta são obviamente humanistas, e o renascimento ganha contornos literários indeléveis nessa obra que é, sem sombra de dúvidas, um marco da literatura e da filosofia.
Elogio da Loucura Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/1633612-elogio-da-loucura/
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Sobre o “Elogio da Loucura” Em um viril e encantador ensaio sobre a Loucura, o teólogo Erasmo de Rotterdam realiza uma verdadeira jornada em favor da causa da “istultitia”, ou “moria”, ou tão simplesmente, a Loucura. Escrita a peça em uma viagem que Erasmo realizara entre a Itália e Inglaterra, nos momentos de descanso e relativa descontração, legou-a a seu amigo, o filósofo inglês Thomas Morus (segundo Erasmo, Morus equivale a “moria”, que é “loucura”, em latim). Erasmo buscou realizar uma obra essencialmente descontraída e irreverente, não denotando o caráter sério dos seus contemporâneos filósofos e teólogos, que costumavam, no século XVI, escrever compêndios e peças literárias ou técnicas extremamente rebuscadas e rígidas. A erudição e vasta cultura do escritor e ensaísta roterdaniano é notável, e ultrapassa inclusive em brilho as possibilidades de muitos contemporâneos seus em tamanha capacidade figurativa, argumentativa e literária – talvez, por tais circunstâncias, o Elogio da Loucura nos tenha sido legado à posteridade com tamanha aprovação – em face da vigorosa habilidade de Erasmo em realizar uma obra de tal porte. No ensaio, a Loucura perfaz um verdadeiro monólogo. Personificada, é a Loucura quem fala. Descreve-se a todos os momentos, ressaltando suas “qualidades” e fazendo uma verdadeira incursão histórica naquilo que, na linha do discurso construído, seriam fenômenos históricos provocados, manuseados e finalizados tão somente por ela, a Loucura. Em cortantes e extravagantes imagens e simbolismos, a Loucura discursa e dá ao leitor da obra um verdadeiro passeio à mitologia grega, ao classicismo helênico e a muitos episódios do mundo antigo que, por razões literárias, têm marcado fortemente o modo de pensar a literatura e a própria cadeia moral, de condutas, de toda uma sociedade. Para a Loucura, a sabedoria é um fenômeno pejorativo, pois cansa, gera sofrimentos e amadurece o indivíduo de forma anormal. Sendo assim, a Loucura faz apelos incessantes ao homem para que este faça sua definitiva preferência à liberdade, ao prazer, à flexibilidade, à fuga dos valores tradicionais impostos por um sistema moral religiosamente rígido e complicado. O contexto histórico de Erasmo certamente engendrou e contextualizou o Elogio da Loucura. Pouco após este ensaio, a Europa viveria a Reforma Protestante, e muitos valores tradicionais do dogmatismo religioso predominante viriam a ruir – o próprio Erasmo foi um dos precursores intelectuais desses movimentos de reforma, que culminariam em mudanças em toda estrutura de crenças e de condutas de uma sociedade, por séculos, e que se arrasta até hoje. O Elogio da Loucura é um forte apelo à emotividade esquecida no classicismo greco-romano, um enaltecimento corajoso à libertação dos indivíduos de uma possível “opressão da razão” sobre os instintos mais naturais, uma visão romântica da Loucura em sua expressão mais jovial, como uma verdadeira deusa grega que impulsiona os indivíduos à suportabilidade da vida, ao ímpeto saudável as atitudes, à grande compaixão sobre a natureza humana. Os contornos do ensaísta são obviamente humanistas, e o renascimento ganha contornos literários indeléveis nessa obra que é, sem sombra de dúvidas, um marco da literatura e da filosofia.
Elogio da Loucura Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/1633612-elogio-da-loucura/
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2. Joana Archimedes sr. creardiano!
Ótimo resumo, compadre das noites enluaradas! rsrs.. tuas exposições lá da coorte dos sabiás rendeu resumos bons assim? Queremos que tu faça algo parecido por lá, falando pra aquele povo! bjo, sr. creardino!
0 Classificação quarta-feira, 12 de março de 2008 1. Asclépio Interessante!
bem interessante... adorei a abordagem do articulista, com certeza uma das mais profundas e ao mesmo tempo didáticas que já observei, sobre "o elogio da loucura". Muito bom!
0 Classificação quarta-feira, 12 de março de 2008 .
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