segunda-feira, 31 de maio de 2010

93 - ARQUITETURA MEDO-PERSA

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Arquitectura medo-persa
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Detalhe do friso dos arqueiros do palácio de DaríoSúbditos ou tributários em algum tempo a medos dos reis de Nínive, livres depois com Ciáxares e donos depois de imensas regiões com os persas em tempo dos monarcas da dinastía aqueménida, formada por Ciro, Cambises, Darío, Jerjes (o Asuero da Biblia) e outros, se compreende que a arte medo-persa possua grandes analogias com a arte asirio, a egípcio e a grego, próprio das nações submetidas, como assim se manifesta nas ruínas das antigas cidades medo-persas hoje exploradas. O florecimiento e esplendor desta arte durou pouco mais de dois séculos, desde Ciro II até Darío III Codomano (330 a. C.), último rei da dinastía aqueménida, vencido por Alejandro.

A arte medo primitivo deveu ser similar ao babilónico nas construções da muralhas. Mas segundo indícios e relações antigas, parece ser que os palácios regios se construíam com madeira revestida de metal precioso, resultando uns edifícios pouco sólidos, elegantes e ricos, formados por colunas e arquitrabes. A arte desta primeira época estuda-se nas ruínas de Ecbatana, bem como o posterior ou persa, influído pelo egípcio, asirio e grego, manifestou-se em explorações realizadas nas antigas capitais:

Pasargadas, na que se descobriram o palácio e a tumba de Ciro.
Persépolis, na que se conhecem os palácios de Darío e Jerjes com as tumbas reais de Nakshi-Rustem (cerca de Persépolis) escavadas e talhadas na rocha.
Susa, na que se descobriu o palácio de Artajerjes II e vários objectos persas.
Distingue-se a arte medo-persa nas construções (que costumam ser de pedra) pela esbeltez das colunas, por suas capitelé em zodaria e com volutas, e pela magnificencia de seus palácios, os quais têm uma sala hipóstila de honra, circundada por uma grande columnata (como a sala de cem colunas no de Susa, a cada uma das quais mede vinte metros de altura, e metro e médio de diámetro). Caracteriza-se pela regularidade e perfección no planejamento dos edifícios ainda que, sem sair do género arquitrabado. Os arquitrabes deveram ser de madeira, ao igual que a techumbre, como o indicam os vestígios achados nas ruínas de suas construções. Não obstante, fez-se uso da abóbadas com mais frequência que na arquitectura asiria, ainda que para obras inferiores e pouco aparentes.

Serviam de grandioso basamento aos palácios persas os terraços ou plataformas de tradição caldeo-asiria. Colocavam-se androsfinges ante as portas, e enfeitavam-se os muros com relevos em revestimientos de mármol e com azulejos, e os pavimentos com mosaicos de mármol e tijolos. Se decoraban as tumbas reais abertas na rocha de maneira que parecessem fachadas de palácios e, em soma, toda a arte se ordenava à ostentación e comodidade dos monarcas, se podendo qualificar de palaciego. É admirável, neste sentido, a descrição que destes primores artísticos nos faz o bíblico livro de Ester (Esth., c.1, v.6) bem comprovada seu veracidad pelos estudos realizados pelos arqueólogos. Mas não se aplicavam ditos progressos à construção de magníficos templos, os quais consistiam em singelos edifícios, pois os persas adoravam a Deus baixo o símbolo do lume e o fogo.

Não se deve confundir a arte persa da dinastía aqueménida com o da sasánida, que imperó desde o século III até o VII.

Obtido em "http://pt.wikilingue.com/es/Arquitectura_medo-persa"
Categorias: Estilos arquitectónicos | Arquitectura do Irão

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