sábado, 4 de junho de 2011

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04-06-2011
A história do Iraque

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A antiga Mesopotâmia abriga várias civilizações a partir de 3000 a.C.: os sumérios, os acádios, os babilônios e os assírios. Conquistada por persas, gregos e romanos, torna-se o centro do Império Árabe nos séculos VIII e IX. A antiga Mesopotâmia abriga várias civilizações a partir de 3000 a.C.: os sumérios, os acádios, os babilônios e os assírios. Conquistada por persas, gregos e romanos, torna-se o centro do Império Árabe nos séculos VIII e IX. Os árabes fundam Bagdá em 762 e introduzem a religião islâmica. Seguem-se as invasões dos mongóis e turcos e um período de decadência.

Iraque moderno nasce em 1920, após a I Guerra Mundial, quando o Império Turco-Otomano é desmembrado. Uma decisão da Liga das Nações põe o novo país sob a tutela do Reino Unido, que instala no trono, em 1921, um monarca árabe da dinastia hachemita, Faisal Hussein. Em 1932, o Iraque é admitido na Liga das Nações como Estado independente, mas os britânicos controlam seu governo e obtêm, com isso, direitos exclusivos de exploração do petróleo.

Tropas britânicas intervêm em 1941, durante a II Guerra Mundial, para reprimir uma tentativa de golpe pró-nazista. Em 1948, o país participa da primeira guerra árabe-israelense. Dez anos depois, a monarquia iraquiana é derrubada por um golpe militar liderado pelo general 'Abd al-Karim Qasim, que instala um regime nacionalista.

O novo governo é instável e enfrenta várias tentativas de golpe, lideradas principalmente pelo Partido Socialista Árabe Baath (renascimento, em árabe), que defende a união de todos os árabes numa única nação. Em 1961 é aprovada uma lei que limita os direitos das empresas petrolíferas estrangeiras. Qasim é derrubado e fuzilado em 1963, num golpe militar com participação do Baath, que se torna partido único em 1968. Em 1972, o petróleo é nacionalizado. Uma rebelião da minoria curda no norte do país é reprimida, deixando milhares de mortos entre 1974 e 1975.

O vice-presidente, Saddam Hussein, amplia sua influência nos anos 70, até assumir a Presidência, em 1979, por meio de um golpe. Em 1980, o Iraque invade o Irã, iniciando uma guerra que dura até 1988. O país recebe o apoio de potências ocidentais, como EUA, Israel e de regimes árabes conservadores, entre eles Arábia Saudita e Egito, temerosos de que a Revolução Islâmica iraniana se expandisse a outras nações do Oriente Médio e às repúblicas soviéticas da Ásia Central. O conflito mata 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos, devastando os dois países.

Em junho de 1981, a aviação israelense destrói o reator nuclear de Osirak, alegando que ele seria usado para a fabricação de armas atômicas. Guerrilheiros separatistas curdos atacam os militares iraquianos a partir de 1985. Três anos depois, as Forças Armadas do Iraque usam armas químicas – proibidas por convenção internacional – contra a aldeia curda de Halabja, matando 5 mil civis.

O Iraque provoca um conflito internacional ao invadir o Kwait, em agosto de 1990. Saddam Hussein responsabiliza o país vizinho pela baixa no preço do petróleo ao vender mais do que a cota estipulada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A ONU condena o ataque contra o Kwait. Saddam Hussein anexa o Kwait como sua 19ª província. Fracassam as tentativas de solução diplomática e, em 16/1/1991, forças coligadas de cerca de 30 nações, lideradas pelos EUA, iniciam os bombardeios contra o Iraque, na Operação Tempestade no Deserto. Em 28 de fevereiro é assinado o cessar-fogo. Hussein, mesmo enfrentando revoltas e embargos econômicos, permanece no poder.

Leia também

O conflito entre EUA e IRAQUE

A complicada composição étnica iraquiana



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