terça-feira, 24 de maio de 2011

10816 - CONTRUÇÕES DOS ROMANOS NA BRITANNIA

BRITÂNIA ROMANA – AS CIDADES COMO CENTROS DO PODER NA FRONTEIRA DE UM IMPÉRIO: A COLONIA DE CAMULODUNUM.
Bernardo Luiz M. Milazzo*
Resumo:
Pelas construções dos historiadores do século XIX foram produzidos relatos de um poder “civilizador”, representado por Roma, e dos “bárbaros” que, mesmo resistindo, foram incorporados ao império. A reação veio na virada do século XX, com o processo de descolonização, quando o novo discurso passou a ser a valorização das minorias e dos vencidos. Os estudos sobre a Britânia Romana não foram uma exceção a esses processos. Observando pela perspectiva dos conceitos de “imperialismo” e “romanização”, propomos uma análise do papel das cidades – sendo o caso específico utilizado a cidade de Camulodunum – principalmente como difusoras da cultura e do poder romano na ilha, assim como a resistência em alguns de seus aspectos.
Abstract:
Using the constructions of the XIX century historians, relates were produced about a “civilizatory” power, represented by Rome, over the “barbarians” who, in spite of the resistance, were incorporated to the empire. The response came upon the turning of the XX century, with the decolonization process, when the new campaign became the one which valorized the minorities and the defeated, The studies about Roman Britain to these processes. Observing by the perspective of the “imperialism” and “romanization” concepts, we propose an analysis of the cities’ role – being Camulodunum the specific case – specially as Roman’s culture and power spreaders on the island, as well as the resistance in some of it’s aspects.
Palavras-chave: Imperialismo; Romanização; Urbanismo.
A construção do passado nunca foi uma atividade imparcial. A dominação que a Europa exerceu no final do século XIX sobre o mundo, tinha como sustentação a idéia de que os europeus seriam portadores de direito para liderar outros povos. Era argumentado que esses povos dominados progrediriam através de sua influência. Esse discurso redesenhou o passado romano e ajudou configurar o que se tornou conhecido como uma perspectiva “eurocêntrica” na qual Roma teria permitido que a cultura grega clássica fosse transmitida pelo Ocidente.
* Aluno de mestrado do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense
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Pelas construções dos historiadores romanos da época foram produzidos relatos de um poder “civilizador”, representado por Roma, e dos “bárbaros”, que mesmo resistindo foram incorporados ao império. Nesse contexto, Roma era vista como executando um papel especial: a transferência da “civilização” para diversos povos da Europa ocidental. Assim, os europeus passaram a ter essa missão, de civilizar o mundo dos “bárbaros”, os quais pelas descrições dos textos clássicos, de alguma maneira, mais se assemelhavam aos povos do Novo Mundo do que com as populações da Europa Ocidental da época. Para tal, um passado romano foi construído, influenciado por essas visões e interesses. Uma Roma imperialista foi conhecida. Foi então necessária a criação desse conceito: imperialismo, a prática imperialista. (MENDES; BUSTAMANTE; DAVIDSON, 2005, p.19)
A reação veio na virada ideológica do século XX, com o processo de Descolonização, quando o novo discurso passou a ser a valorização das minorias e dos vencidos. Com ela começaram a enxergar a história à partir de outras perspectivas antes negligenciadas.
Diante desse processo de superação, debatemos até hoje diversos desses elementos, distantes ainda de uma resolução, se isso é algo realmente possível de alcançar. Apesar de podermos traçar aqui alguns deles pela relevância que têm para nosso estudo, preferimos, diante da nossa proposta, levantar um deles: Romanização.
O conceito em aplicação pressupõe um processo de mudança em termos de seus meios e fins, implicando diferentes formas de interação cultural. Nesta perspectiva fica expresso uma contínua mudança da cultura nativa, a partir de processos interativos em épocas distintas e em resposta às escolhas e demandas locais (MENDES, 2001).
Entre os mecanismos de Romanização, a cidade se constituiu como um dos principais deles. Trata-se de um assunto bastante complexo e estudado, sendo indiscutível a importância das cidades como a base do domínio imperial romano. Seguimos a tendência atual dos estudos que interpretam a cidade como fenômeno de uma maneira global. A civitas não é considerada como independente ou isolada. Devemos inseri-la dentro do sistema local e regional, assim como sua economia e política, como partes da estrutura de poder e, conseqüentemente, de domínio.
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Para melhor compreendermos esse processo de romanização na Britânia, devemos compreender que geograficamente, ela poderia ser uma unidade para os romanos, porém não constituía uma entidade cultural ou étnica. Era lar de uma multiplicidade de formações sociais, altamente diversas em estilos de vida, economia, cultura material e organização social. Infelizmente é difícil traçar a variação lingüística, devido à profunda escassez de fontes escritas pelos bretões, predominando as fontes escritas romanas.
Principalmente nas partes sul e leste da ilha, os especialistas vêem mudanças importantes em processo, como a grande expansão de assentamentos rurais e inovações variando do cultivo de novos grãos a regimes mais intensivos de cultivo e cunhagem regional de moedas. Isso inicia um processo e diferenciação social mais expressivo, que está intimamente relacionado com o crescimento populacional, especialização e, como já mencionada, diferenciação social. Podemos relacionar esse processo com os contatos entre bretões do sul com gauleses do norte da Gália, que já tinham alcançado tal desenvolvimento previamente. Com isso, podemos dizer que em grande parte das terras baixas da Britânia, um maior nível de convergência cultural e política entre sociedades precedeu e também facilitou a anexação romana. (WACHER, 1976)
O primeiro passo dado nessa direção, foi a invasão empreendida por César em duas incursões (55 e 54 a.C.), durante a campanha de conquista da Gália, quando estabeleceu alguns reinos clientes, aliados à Roma. Quase um século após, em 43 d.C., foi realizada a campanha de conquista da ilha pelo imperador Claudio, e o estabelecimento da região como província. Uma das primeiras manifestações dessa nova ordem foi a criação da Colonia Claudia Victricensis Camulodunensium (Camulodunum), a partir do forte da Legio XX Valeria Victrix próximo ao oppidum1 de Camulodunon.
Seguindo a temática da romanização, entendemos que, no caso que estudamos, estão presentes os âmbitos físico-arquitetônico, relativo aos fortes, cidades e estradas, e o político-religioso, relativo ao papel dos druidas, aos templos e a política de cooptação das elites empreendida por Roma.
Sobre o primeiro, sabemos que os romanos desenvolveram um sistema de fortes para guardar suas fronteiras. Alguns deles eram grandes o suficiente para acomodar uma legião. Os fortes eram erguidos em um desenho planejado para que os soldados pudessem 29
ter acesso fácil aos muros circundantes. O mesmo desenho era usado por tropas quando estavam em movimento e deviam erguer acampamento para a noite. Ao redor dos fortes, assentamentos civis geralmente se desenvolviam.
Uma associação óbvia à presença de um forte é a do exército romano. Esse elemento móvel era o principal difusor da cultura romana (ou culturas romanas, já que no exército estavam provinciais de diversas partes do império, e cada um deles representando as especificidades e experiências particulares de cada região) e era o responsável pelas construções principais que articulavam o império e suas províncias: fortes (que se transformavam em cidades em diversos casos) e estradas.
Em diversos casos em que uma população se fixou nos arredores desses fortes, esse exterior adquiria uma dinâmica própria de crescimento, dando origem a cidades. Com o deslocamento das tropas e o esvaziamento dos fortes, algumas delas foram construídas de maneira planificada a partir desses fortes pré-existentes e com o passar do tempo tomaram um rumo próprio, como o caso de Camulodunum. (WACHER, 1976 e DAVIDSON, 2004)
O estabelecimento do centro do culto imperial em Camulodunum sob Claudio não deveria ser considerado para indicar que a cidade era idealizada também para ser o centro administrativo da província. Como a única localidade, antes da conquista, que poderia com justificativa ser chamada de “capital” da Britânia, ela era a escolha mais óbvia para o centro de culto, pois lá este exerceria um maior impacto aos nativos bretões. O oppidum de Camulodunon havia tornado-se capital de Cunobelinus por volta de 10 d.C. e por fim, pelas suas conquistas, a “capital” de grande parte do sul da Britânia. Da mesma maneira, aquilo que supria as necessidades de Cunobelinus e o modo de vida econômica geral da região belga da Britânia, não necessariamente supriria as novas condições após a conquista. No entanto, Camulodunon, como “capital” bretã, também era o local mais atrativo para a primeira cidade na Britânia Romana, sendo além disso escolhida como centro do culto imperial.
Camulodunum é a forma romanizada do nome bretão Camulodunon, significando “fortaleza de Camulos”, o deus celta da guerra. No tempo da conquista romana de 43 d.C. ela era o principal centro da tribo dos trinovantes, que ocupava aproximadamente a área correspondente a Essex e parte sul de Sufflok. A tribo aparece primeiro em registro escrito
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em 54 a.C. quando Mandubracius, um jovem príncipe trinovante, foge e pede ajuda de Julio César após seu pai ser morto por Cassivellaunus, rei dos vizinhos Catuvellauni. Após a derrota de Cassivellaunus por César, Mandubracius retornou para sua tribo, provavelmente para se tornar rei. O nome do assentamento é mencionado por Ptolomeu em seu tratado Geografia (II,2) como capital dos trinovantes. Tácito também o faz, informando sobre seu status de colonia. (TACITO, Annales XII, 32 e XIV, 32) Além disso,
“O nome completo da cidade pôde ser recuperado a partir de uma inscrição não datada que designa Gnaeus Munatius Aurelius Bassus como censor da Colonia Victricensis Camulodunum, localizada na Bretanha (I.L.S. 2740), bem como através de uma outra inscrição não datada encontrada em Londres, no túmulo de G. Pomponius Valens, Também originário de Camulodunum. (J.R.S lii, 191, no. 1).” (DAVIDSON, 2004 p. 183)
Cabe destacar o fato de que o forte, e posteriormente a colonia, não foram fundados no mesmo lugar em que se encontrava o oppidum, mas a uma curta distância dele. O assentamento bretão, com duas edificações precárias e dispersas, pouco tinha para oferecer como base para a urbanização planificada. Tal atitude seria, talvez, algo desnecessário e provocativo, que não traria qualquer benefício prático. Assim, o forte se transformou num lugar do qual emanava um poder novo, que se sustentava, a princípio, pelo poder militar dos legionários, mas que devia criar novos e mais sólidos mecanismos de consolidação do poder na região.
A cidade foi construída seguindo o modelo planificado hipodamiano. O cardus maximus foi traçado na direção leste-oeste, sendo a partir da porta da região oeste que penetrava na cidade a estrada que a ligava a Londinium.
Um templo monumental foi construído em Camulodunum por volta de 44 d.C., cuja grandiosidade era dedicada ao Imperador Claudio. Ele estava localizado no meio de uma área de habitações civis, provavelmente com a intenção de lembrar aos nativos que agora eram servos de Roma.
Mas é importante colocar que enfoques tradicionais costumam estabelecer relações estreitas entre o surgimento das cidades e a construção de fortes romanos na Britânia. 31
Embora isso tenha ocorrido em muitas ocasiões, nem sempre os assentamentos militares antecederam as cidades: os motivos pelos quais as cidades foram fundadas ou cresceram são absolutamente distintos. Algumas cidades foram fundadas onde já existiam assentamentos, ou próximas a eles, como aconteceu, igualmente, em Camulodunum. Outras floresceram por estarem próximas a lugares onde se exploravam certos recursos naturais, como a mineração; ou cresceram ao serem incorporadas às redes de comunicação e circulação de mercadorias e pessoas, como Londinium. Em muitos casos, o motivo da fundação e o sucesso do assentamento deveram-se a uma combinação de dois ou mais dos fatores antes mencionados. (WACHER, 1976)
Da mesma forma, devemos reconhecer que o processo de urbanização, estimulado por Roma, não foi repentino nem homogêneo. Na verdade, tratou-se de um processo gradual, às vezes errático ou incompleto, nem sempre simultâneo e com certa diversidade no que se refere aos resultados.
As estradas construídas durante a ocupação romana na Britânia não são tão impactantes quanto os restos da muralha de Adriano, mas quando vistas em sua extensão e sua durabilidade, elas ganham destaque entre os trabalhos dos romanos na província. Elas eram parte de uma rede que cobria todo o mundo romano; por vários séculos elas continuaram a ser os principais meios de comunicação dentro da ilha; e enquanto algumas ainda podem ser vistas em quase perfeita condição, trechos de tantas outras fazem parte das fundações de estradas atualmente em uso.
Sobre o segundo âmbito – político-religioso –, podemos dizer que a chegada de Roma na Britânia e sua anterior influência a partir da Gália introduziu novos deuses, rituais e formas de adoração. Os habitantes da ilha não possuíam uma religião unificada, da mesma forma que acontecia com a organização política. Os deuses eram relacionados, em sua maioria, com as forças da natureza. Eles eram venerados em determinadas regiões ou por determinadas tribos, e acontecia de assumirem imagens, nomes e personalidades diferentes, que variavam de lugar para lugar. Divindades tinham seus locais específicos de culto, da mesma forma que deuses tinham epifanias2 diversas. Não só por isso, mas também pela política de Roma de assimilar e adotar divindades estrangeiras, assim como aceitar os sincretismos com divindades romanas, na Britânia não encontramos sérios 32
problemas quanto a religiosidade (excetuando-se o caso do culto ao imperador), sendo a resistência principalmente vinculada à dominação física, política e até econômica de Roma sobre os nativos. Mas, após a reconstrução do templo de Claudio, destruído durante a revolta de Boudicca, o culto ao imperador parece ter recebido uma melhor aceitação. (DAVIDSON, 2004)
Como parte dessa resistência, temos os druidas. Segundo César os druidas constituíam no grupo de sacerdotes e sábios, como guardiões do conhecimento não escrito, assim como as leis, tendo o poder de julgar, sendo a exclusão da sociedade a mais temida punição. Não consistia num grupo hereditário, mas eles estavam isentos de serviço militar e pagamento de impostos. (César, Comentarii de Bello Gallico 6.14)
Quanto a resistência nativa ao poder romano, temos ainda o caso da revolta da rainha Boudicca. Com a morte de Prasutargus, seu respectivo marido e rei dos Iceni – um dos reinos clientes –, sem deixar filhos, o imperador decidiu incorporar o seu território à província romana. Boudicca foi açoitada e suas filhas estupradas.
No inverno de 60-61 a.C., dezessete anos após a invasão romana, isso deu início a uma sangrenta revolta contra Roma, à qual se juntou outra tribo, a dos trinovantes. Durante a revolta foram incendiadas e destruídas as cidades de Camulodunum (Colchester), Verulamium (St. Albans) e Londinium (Londres) – cidades que tiveram de ser totalmente reconstruídas – deixando milhares de mortos – 70.000, segundo Tácito. Esse número pode ter sido exagerado e a ordem dos acontecimentos permite deduzir que as tropas rebeldes se deslocaram no território seguindo a rede de caminhos construídos por Roma. (TÁCITO. Annals, XIV, 29-37)
No ataque a primeira cidade (Camulodunum), uma colônia de oficiais romanos veteranos e suas famílias, o templo de Claudio foi o último refúgio dos habitantes, sendo este queimado à destruição.
Com esses dois casos – da cidade de Camulodunum e da revolta de Boudicca –, podemos vislumbrar uma parte do que foi a intervenção romana na ilha, assim como o movimento de resistência. É importante destacar que “resistência” não diz respeito apenas a confronto bélico, mas também aos atos do dia-a-dia dos nativos. Desde aqueles que
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simplesmente preferiam continuar usando os caminhos anteriores às estradas romanas ou simplesmente não se deslocarem para as novas cidades construídas pelos romanos.
Nesse processo de romanização, a ideologia hegemônica embora dominante enfrenta a divergência expressa pelas consideradas subculturas ou pelos atos de protesto. Desta forma, a resistência aberta, oculta ou silenciosa é um elemento integral na construção da hegemonia e do discurso imperialista.
No que concerne o poder da violência nesse processo, é bom lembrar que ela pode adquirir diversas formas, inclusive simbólicas, e que não se reduz exclusivamente à repressão militar. De fato a coerção não podia deixar de estar presente nas negociações com os bretões, levando em conta a existência de um verdadeiro exército de ocupação que já havia demonstrado estar pronto para agir com o maior rigor caso fosse necessário. Outra manifestação de violência está, por exemplo, no estabelecimento das unidades administrativas da província sem considerar a organização espacial preexistente, assim como o traçado dos caminhos que cortavam o território provincial. Mesmo com a presença de um grande contingente de soldados e uma infra-estrutura que facilitava seu deslocamento, ocorriam violações das fronteiras, assim como rebeliões. Apesar de almejar um controle pleno com todas essas medidas, Roma não necessariamente o alcançou. É possível até dizer que um pleno controle é impossível na prática.
As cidades na Britânia tiveram, como pudemos observar, um lugar de expressão do poder e de inclusão das populações nativas, mesmo que de maneira heterogênea. Essa diferenciação já estava em curso no momento da invasão, quando o poder começava a se concentrar numa elite guerreira, adquirindo um certo controle sobre o espaço. Com a chegada de Roma, esse processo se intensificou, com a política de cooptação a partir dos reinos clientes e, posteriormente, na participação dessas elites na administração, mesmo que limitada, de certas esferas da vida provincial imperial. Por outro lado, diante da maneira extrema com que as revoltas eram violentamente sufocadas, as elites não tinham muita escolha senão colaborar, ou arriscariam sua integridade. De tudo, não houve apenas resistência. Essas elites perceberam o potencial dos caminhos e da integração com o sistema imperial, e à partir dele mantendo seu poder de alguma forma e seu status na sociedade bretã.
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A romanização da Britânia, portanto, se destaca por ter essa natureza que difere da maioria, senão de todas as demais províncias ocidentais, onde esse processo de dominação do “outro” teve resultados pouco profundos se comparado com as demais. Mesmo assim Roma deixou suas marcas, construiu cidades, destruiu outras ou ainda se aproveitou de algumas que já existiam, para erguer meios de sua dominação, lançando mão de símbolos, construções magníficas e de dimensões nunca vistas pelos nativos contendo mensagens para demonstrar a superioridade romana, por conseguir submeter a natureza como prova de sua grandiosa capacidade e poder.
Documentação textual:
CAIO JÚLIO CÉSAR. Comentários sobre a Guerra da Gália. Trad. José P. Tavares. São Paulo: Lusitana, s.d.
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TÁCITO. Annals, livro XIV, caps. 29-37. Alfred John Church e William Jackson Brodribb (ed.). Disponível em: http://www.fordham.edu/halsall/ancient/tacitus-annals.txt. Data da consulta: 02/11/2004.
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Notas
1 Oppidum (plural: oppida) foi o termo usado por César para designar os maiores assentamentos da Gália, – assim como na Britânia – posteriormente transformados ou relacionados intimamente a futuras cidades romanas.
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2 Nos referimos aqui ao termo que vem do grego Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso". O usamos com o significado de manifestação ou aparição divina. Nesse caso um mesmo deus se manifestando de formas diferentes, com atribuições ligeiramente distintas entre elas.
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