Economia do Chile
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Economia do Chile
Moeda peso chileno
Ano fiscal Ano calendário
Organizações de comércio OMC, APEC, Mercosur (associado), Unasur, e outras
Banco Central
Bolsa de Valores
Estatísticas [1]
Produto Interno Bruto US$ 243,7 mil milhões (46º lugar) (2009)
% de cresc. do PIB -1,7 (2009)
PIB per capita US$ 14.700 (137º lugar) (2009)
PIB por setor agricultura 4,8%, indústria 50,5%, comércio e serviços 44,7% (2008)
Inflação anual 1,5% (2009)
População abaixo da linha de pobreza 18,2% (2005)
Força de trabalho 7,42 milhões
Força de trabalho por setor agricultura 13,2%, indústria 23%, serviços 63,9% (2005)
Desemprego 9,6% (2009)
Principais indústrias cobre, outros minerais, alimentos, processamento de peixe, ferro e aço, madeira e derivados, equipamentos de transporte, cimento, têxteis
Parcerias comerciais [1]
Exportações (US$) 48,85 mil milhões f.o.b. (2009)
Principais produtos exportados cobre, frutas, produtos de pesca, papel e polpa, produtos químicos, vinhos
Principais mercados República Popular da China 14,1%, Estados Unidos 11,3%, Japão 10,4%, Brasil 5,9%, Coreia do Sul 5,7%, Países Baixos 5,2%, Itália 4,4% (2008)
Importações (US$) 40,91 mil milhões (2009)
Principais produtos importados petróleo e derivados, produtos químicos, materiais elétricos e de telecomunicações, máquinas industriais, veículos, gás natural
Principais parceiros Estados Unidos 19,1%, República Popular da China 11,9%, Brasil 9,2%, Argentina 8,8%, Coreia do Sul 5,5%, Japão 4,6% (2008)
Finanças públicas [1]
Dívida externa US$ 60,9 mil milhões (2009)
Receitas totais (US$) 31,31 mil milhões
Despesas (US$) 37,87 mil milhões
Relação Dívida/PIB n/d
Relação Receitas/PIB n/d
Ajuda econômica recebida US$ 0 (2006)
A economia do Chile é destacada na América Latina, sendo o país que mais cresceu economicamente nos últimos anos. Em 2005 o país cresceu 6,3% em relação a 2004, fechando com superávit comercial de 10 bilhões de dólares. A divida externa do Chile é de 25 bilhões de dólares, ou seja, apenas 14% do PIB, que é de cerca de US$ 181 bilhões.
Tem como destaque sua orientação à importação. A estrutura exportadora está composta por 45% de produtos industriais, 45% de produção mineral e 10% de produtos agrícolas. Dentro dos produtos industriais destaca-se a exportação de celulose, metanol, produtos químicos e insumos agrícolas. A indústria florestal, do salmão e do vinho - de reconhecido prestígio internacional - adquiriram importância na última década. Os produtos minerais mais importantes são as semimanufaturas de cobre, mineral do qual o Chile é grande dependente. Na agricultura destaca-se a exportação de frutas e hortaliças.
O Chile vem praticando uma política de redução de tarifas e eliminação de barreiras comerciais. No entanto, carece de diversificação de produtos e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Européia, China, Índia e o Japão.
Cabe destacar que a produção industrial chilena engloba todos os ramos produtivos (alimentar, siderúrgica, maquinário). Ainda que o Chile tenha reduzido sua dependência das exportações de cobre de 60% (durante a década dos setenta) a 35% em 2004, ainda é um nível muito alto, e grande parte do crescimento chileno está relacionado com os altos preços deste e outros minerais. Porém, ainda não conseguiu um elevado nível de produção industrial com alto valor agregado. Chile foi o primeiro país da América Latina (junto com a Argentina) onde iniciou-se a industrialização em meados do século XIX. Durante o período entre-guerras, esse setor recebeu grande impulso pelas políticas de fomento industrial da Industrialização por Substituição de Importações.
O caráter exportador do país o levou a fixar acordos comerciais com vários países do globo, entre eles a Comunidade Andina e Mercosul (Acordo de Complementação Econômica), Nafta (Tratado de Livre Comércio), União Européia (Acordo de Associação Politica), entre outros.
A economia do Chile passou nos últimos decênios de uma economia mono-exportadora de produtos primários a um país semi-industrial, fruto de um crescimento econômico contínuo a um ritmo de 7% nos anos 90, com uma sólida base institucional e uma forte coesão parlamentar em torno da direção da política econômica. Iniciou seu processo de admissão na OCDE ao fim de 2004, sendo o segundo país na América Latina, após o México. Seu ingresso está previsto para 2009.
O Chile, pioneiro na liberalização econômica e impulsor do neoliberalismo, no ramo dos mercados livres é uma das economias mais globalizadas e competitivas do planeta. Os defensores do neoliberalismo apelidaram esse período de "milagre chileno". Mas as estatísticas frias mostram números pouco milagrosos: durante o regime Pinochet, entre 1974 e 1987, o PNB per capita do Chile caiu 6,4% em dólares constantes, caindo de US$ 3.600 em 1973 para 3.170 em 1993 (dólares constantes). Apenas cinco países da América Latina tiveram, em termos de PNB per capita, um desempenho pior que o do Chile durante a era Pinochet (1974-1989) [2] [3].
Em 2005 o PIB cresceu 6,3%, a produção industrial mais de 7% e as exportações quase 50%. A taxa de abertura superou 70%. As contas públicas tiveram um superávit primário de 4%. O desemprego manteve-se alto - 8,1% - e a inflação manteve-se baixa - 3,7%.
Apesar de ostentar alguns bons indicadores econômicos, quando medidos exclusivamente pelo PIB (e consequentemente os indicadores de renda per capita, que não é nada mais que o PIB dividido aritmeticamente pelo número de habitantes), a economia chilena apresenta um grande defeito: a desigualdade na distribuição de renda entre a população, o que gera uma grande diferença social entre ricos e pobres. Segundo informe de desenvolvimento humano da Banco Mundial em 2005, apesar de estar colocado em 37º lugar no IDH, o Chile encontrava-se em 80º lugar da lista de países por desigualdade de renda - sendo o 4º pior colocado na América Latina (atrás de Brasil, Paraguai, e Colômbia) e tendo, nesse quesito, um desempenho pior que alguns países africanos muito mais pobres, como Zambia, Nigéria e Malawi, o que revela uma significativa distorção da economia chilena que ainda não foi superada. [4]
O Coeficiente de Gini do Chile em 2005 (57,1%) é pior que o de há uma década (56,4%). Em 2005 os 10% mais pobres receberam 1,2% do PNB (2000 = 1,4%) enquanto os 10% mais ricos controlaram 47% do PIB (2000 = 46%). [4]
O sistema tributário chileno tem um viés que privilegia os impostos indiretos (ou regressivos), com uma baixa estrutura de tributação, beneficiando os empresários e a população que está nas faixas de renda mais altas em detrimento dos de menor poder aquisitivo. Os impostos representam apenas 17% do PIB chileno. [4]
Esta desigualdade chilena - que inexistiu até 1970 e só surgiu após o golpe militar de Pinochet - é atribuída, por alguns, ao atual sistema liberal (em comparação às décadas de 50, 60 e 70, quando o Chile tinha uma distribuição de renda exemplar), outros a atribuem à adoção de fatores naturais (que fez desenvolver um determinado tipo de economia extrativista que favorece instituições que propiciam a desigualdade; já o relatório da Comissão Européia menciona como um dos fatores que contribuem para essa grande desigualdade econômica os impostos regressivos [4].
A perseguição aos organismos sindicais, a neutralização das organizações sociais e a proibição da existência de partidos políticos e até do direito de reunião e associação, o fechamento do Parlamento, eram elementos necessários para a aplicação do "modelo". A ausência de liberdade de imprensa e de Justiça autônoma contribuíram para para configurar um quadro em que os economistas que ganharam a confiança de Pinochet tiveram um terreno fértil para plantar. Pretender que os atropelos aos direitos humanos iam por um lado, e aquilo que seus defensores qualificam de êxitos, ou "obra" econômica caminhavam por outro, não resiste à análise [5]
— María Olivia Mönckeberg
Apesar de transferências monetárias de renda através de programas sociais procurarem amenizar o impacto da má distribuição do PIB chileno, as desigualdades ainda têm um grande impacto negativo na renda de certas camadas da população, como as mulheres, os jovens, os índios, os idosos e os habitantes de determinadas regiões do Chile.
Quando ocorreu a democratização, em 1990, 38,6% da população chilena se encontrava abaixo da linha de pobreza. Pinochet privatizou a previdência social [6] , e até hoje 39% da população - quase a metade dos chilenos - não dispõe de nenhum tipo de seguridade social [7] [8].
A privatização (da seguridade social) dissipa uma grande parcela das contribuições dos operários em tarifas pagas para remunerar as companhias de investimento. Ela deixa muitos aposentados na miséria [8].
—Paul Krugman
A desigualdade de gênero também incide como variável no dinamismo da economia do Chile. A baixa participação no trabalho da mulher (a menor na América Latina) dificulta a redução do desemprego. Existem também grandes diferenças salariais entre homens e mulheres. A recém-eleita Presidente Michelle Bachelet prometeu tratar desse problema com profundidade. Apesar do já citado problema de desigualdade social, o Chile possui o maior IDH da América do Sul(0,878).
O país é o 30º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[9]
== Indicadores Econômicos == PIB 2009 US$ 242,2 bilhões | Crescimento do PIB 1,7%- | Renda per capita US$ 14.600,00 | Desemprego 9,6% | Exportações US$ 53,74 bilhões | Importações US$ 39,75 bilhões |
Ano PIB total (mil US$) PIB per capita (US$) PIB total em (mil US$ PPA) PIB per capita (US$ PPA) Exportações mil US$ (FOB) Importações mil US$ (CIF)
2005 115.295,1 7.089 207.032 12.727 39.536,1 30.300,1
2005 115.295,1 7.089 207.032 12.727 39.536,1 30.300,1
2004 94.097,3 5.847 194.762 12.102 32.024,9 23.005,8
2003 73.359,0 4.608 183.564 11.531 21.523,6 18.001,7
2002 67.236,1 4.270 177.015 11.242 18.179,8 15.794,2
2001 68.623,4 4.407 173.204 11.123 18.271,8 16.428,3
2000 75.297,0 4.890 167.509 10.879 19.210,2 17.091,4
1999 72.978,1 4.802 160.296 10.548 17.162,3 14.735,1
1998 79.368,4 5.292 161.588 10.775 16.322,8 18.363,1
1997 82.820,8 5.597 156.578 10.582 17.870,2 19.297,8
1996 75.778,2 5.192 146.883 10.064 16.626,8 17.698,7
1995 65.214,3 4.530 136.763 9.501 16.039,0 15.914,1
1994 50.910,6 3.597 123.624 8.736 11.604,0 11.824,6
1993 44.463,7 3.197 116.949 8.408 9.199,0 11.125,4
1992 41.867,7 3.064 109.312 7.999 10.008,0 10.128,6
1991 34.660,9 2.582 97.358 7.254 8.941,0 8.093,0
1990 30.344,9 2.303 90.172 6.842 8.373,0 7.677,0
Fonte: Banco Central de Chile, PUC Chile
Índice [esconder]
1 Indicadores Tecnológicos
2 Rankings Internacionais
3 Ver também
4 Referências
5 Bibliografia
6 Ver também
[editar] Indicadores Tecnológicos
Quantidade de linhas de telefone fixo: 3.526.000 (2008)
Quantidade de linhas de telefone móvel: 14.797.000 (2008)
Usuários de internet: 5.456.000 (2008)
Lares com computador pessoal: 68,1% (2008)
[editar] Rankings Internacionais
Ano Indicador Fonte Pontuação Escala Posição (Chile/nºpaíses)
2006 Corrupção Transparency 7.3 1 - corrupto, 10 - transparente 20/159
2005 Liberdade Econômica Heritage F. 1.88 1 - livre, 10 - reprimido 14/157
2005 Liberdades Civis Freedomhouse 1.0 1 - livre, 10 - reprimido ---
2006 Desenvolvimento Humano PNUD 0,874 1 - máximo, 0 - mínimo 40/179
2005 Competitividade World Economic Forum 4.91 6 - maior, 1 - menor 23/117
2006 Competitividade Tecnológica World Economic Forum 0,52 2 - alto, -2 - baixo 29/114
2005 Globalização A.T. Kearney --- --- 34/62
2005 Governo Eletrônico University of Brown 32.1 60 - máximo, 10 - mínimo 13/198
[editar] Ver também
Neoliberalismo chileno
Referências
↑ a b c https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ci.html
↑ FFRENCH-DAVIS, Ricardo. The Impact of Global Recession and National Policies on Living Standards: Chile, 1973-87 (Santiago: CIEPLAN, 1988), pp. 13-33.
↑ KANGAS, Steve. The Chicago boys and the Chilean 'economic miracle'
↑ a b c d Chile: Country Strategy Paper 2007-2013. European Commission, 11/04/2007, §3.4, (E/2007/615)
↑ MÖNCKBERG, María Olivia. Pinochet, el “modelo” y los economistas: Sobre la espalda de Chile. Santiago do Chile: La Nacion.cl 8 de dezembro de 2007 (em espanhol)
↑ DUAILIBI, Julia. Previdência privada do Chile gera polêmica. São Paulo: Folha Online, 11 de maio de 2003.
↑ KRUGMAN, Paul. Previdência Social: Chile, Thatcher, Bush e o "Paraíso dos Tolos". New York: New York Times, 17 de dezembro de 2004 (em português)
↑ a b KRUGMAN, Paul. Buying Into Failure. New York: New York Times, 17 de dezembro de 2004 (em inglês)
↑ The Global Competitiveness Index 2009–2010 rankings and 2008–2009 comparisons
[editar] Bibliografia
(em espanhol)El Ladrillo: Bases de la Política Económica del Gobierno Militar Chileno. Santiago de Chile: june 2002, ISBN 956-7015-07-4
(em inglês) BIDSTRUP, Scott. Free Market Fundamentalism: Friedman, Pinochet and the "Chilean Miracle", Revised 10/15/02
(em inglês) FFRENCH-DAVIS, Ricardo. The Impact of Global Recession and National Policies on Living Standards: Chile, 1973-87 (Santiago: CIEPLAN, 1988), pp. 13-33.
(em inglês) KANGAS, Steve. The Chicago boys and the Chilean 'economic miracle' criticism of the Chilean experiment.
(em inglês) KRUGMAN, Paul. Buying Into Failure. New York: New York Times, 17 de dezembro de 2004
(em inglês) The Road from Serfdom: Milton Friedman and the Economics of Empire
(em inglês) SCHAEFER, Standard. Chile's Failed Economic Laboratory: an Interview with Michael Hudson. CounterPunch, October 20, 2003
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