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2. Primeiro Período Reinado Regencial Segundo Reinado1822 1831 1840 1889
3. O Primeiro Reinado (1822-1831) Pedro de Alcântara, Francisco,Antônio, João, Carlos, Xavier dePaula, Miguel, Rafael, Joaquim, José,Gonzaga, Pascoal, Cipriano, Serafim,de Bragança e Bourbon (1798-1834)foi corado com o título D. Pedro I; Briga pelo poder: grandes proprietários de terra(brasileiros) X imperador, a corte e grandes comerciantes (portugueses);
4. A Constituição Brasileira de 1824 Outorgada pelo Imperador; Monarquia constitucional hereditária; Quatro poderes: Moderador, Executivo,Legislativo e Judiciário; Senadores com cargos vitalícios; Voto censitário, baseado na renda dos eleitores (Paravotar era preciso ter renda anual de, pelo menos mil-réis, epara ser candidato a deputado, a renda mínima anual deveriaser de 400 mil-réis; para senador, de 800 mil-réis.); A Igreja Católica como “religião” oficial e submetida aoEstado (Regime do Padroado).
5. A Confederação do Equador – 1824 – Pernambuco O D. Pedro I era muito autoritário e impopular,provocando uma revolta na capitania de Pernambuco: aConfederação do Equador. Após a imposição da Carta de 1824, a elite ruralpernambucana e as camadas médias urbanas uniram-se eproclamaram-se independentes em relação ao Brasil,criando a República da Confederação do Equador. Lideraram o movimento: o jornalista Cipriano Barata eo frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. O desfecho do movimento: com ajuda da Inglaterra, astropas imperiais reprimiram o movimento com violência.Os principais líderes foram executados.
6. Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca Mais conhecido como Frei Caneca, nasceu em 20/08/1779em Recife (PE). Foi um dos mentores da RevoluçãoPernambucana. Preso em 1817, Frei Caneca foi levado paraSalvador, onde cumpriu pena até 1821.De família humilde, desde cedo demonstrando inteligência viva egrande força moral, Frei Caneca teve formação religiosa.Professou votos no convento do Carmo, em Pernambuco etornou-se secretário do visitador da ordem. Frequentou centrosde estudos políticos de tendência liberal e participou domovimento revolucionário, pelo qual foi preso. Ao ser libertado, de volta a Pernambuco, tornou-se professorde filosofia, geometria e retórica. Em meio a intensa atividadejornalística, fundou o jornal “Tifis Pernambucano”, de oposiçãoao governo central conservador. Os temas políticos dominaram acarreira literária de Frei Caneca. Como escritor, ele assimilou osmodelos do jornalismo panfletário e deu um tom pessoal àsidéias dos filósofos franceses do Iluminismo, como Montesquieu e Rousseau. Com a instauração da monarquia, por Pedro I, em 1822, preparava-se umaConstituição para reger o país. Em 1824 o Imperador dissolveu a AssembléiaConstituinte, outorgando uma Constituição de perfil conservador, contra a qual seinsurgiu o grupo de Caneca. As lutas políticas que opunham o poder local ao Império tomavam vulto cada vezmaior em Pernambuco. Dia 2 de julho de 1824, os líderes pernambucanos romperamdefinitivamente com o poder central. Anunciaram a formação de uma nova república –a Confederação do Equador – e pediram a adesão das outras províncias do Norte eNordeste. O movimento foi reprimido e Frei Caneca foi executado em 13/01/1825.
7. O Fim do Primeiro Reinado Após a morte de D. João VI, D. Pedro I havia apenasdois caminhos: esquecer Portugal e engajar-se efetivamente nas suas funções de imperador do Brasil, ou abdicar do trono brasileiro e voltar para sua terra natal. D. Pedro I optou pelo último caminho.
8. O Período Regencial (1831-1840) Conforme era previsto pela Constituição de 1824,pela impossibilidade do herdeiro assumir o trono, foinomeado uma junta de regentes até que o monarcapudesse assumir; Eram políticos (os regentes) que formavam oLegislativo e representavam a elite agrária brasileira; A abdicação consolidou os ideais (“liberais”) quenorteavam a luta pela independência.
9. O Período Regencial (1831-1840) As Regências: * Regência Trina Provisória (Carneiro deCampos, Campos Vergueiro e Francisco de Lima eSilva); * Regência Trina Permanente (Bráulio Muniz,Costa Carvalho e Francisco de Lima e Silva); * Regência Una de Padre Diogo Feijó; * Regência Una de Pedro Araújo Lima.
10. O Período Regencial (1831-1840)Alguns feitos (e características) desse período: 1831: Criação da Guarda Nacional; 1832: Aprovação do Código de Processo Criminal (ouPenal); 1834: Alteração da Constituição com o Ato Adicional; Bipolarização política entre os representantes dasclasses ricas: liberais (federalização) e conservadores(centralização); Instabilidade política, com movimentos separatistasregionais que colocaram em risco a unidade territorial.
11. A Guarda Nacional era uma tropa deelite, organizada em âmbito municipal, tendo como comandantes locais os próprios grandes proprietários.Assim, seu papel fundamental era o de mantenedora da ordem interna, entendendo-se por este termo opredomínio da elite e o sufocamento a qualquer foco de rebelião social.
12. O Período Regencial (1831-1840) O Ato Adicional de 1834: Implantou a Regência Una, eletiva e temporária; Suprimiu o Conselho de Estado; Instituiu as Assembleias Legislativas Provinciais; O Rio de Janeiro tornou-se um município neutro.
13. O Período Regencial (1831-1840)O Fim do Período Regencial:O Golpe da Maioridade aconteceu no dia 23 de Julho de 1840, com o apoio do Partido Liberal, pondo fim ao período regencial brasileiro.Os liberais agitaram o povo, que por sua vez pressionou o Senado a declarar o jovem Pedro II maior de idade aos 14 anos. Este golpe teve como principal objetivo dar o poder a Dom Pedro II, para que o inexperiente jovem rei cedesse aos caprichos dos liberais.
14. O BRASIL EM PÉ DE GUERRA! Uma série de contradições tornou particularmente tensas as relações entre o Rio de Janeiro e algumas províncias, no Período Regencial.
15. No geral, podemos afirmar que as Revoltas Regenciais ocorreram provocadas pelas disputas políticas entre as elites Sabinada 1837-1838 locais, assim como, pelas condições sociais eRusga 1834 econômicas de cada província, que passavam por um momento difícil, de grandes injustiças sociais.
16. RUSGA – Mato Grosso (1834)Contexto: Movimento Social ocorrido em Mato Grosso, no ano de 1834. Essa revolta aconteceudurante o Período Regencial.Fatores: Devido à instabilidade política presente no Império, duas sociedades ambicionavam atomada do poder provincial. De um lado os políticos liberais (“Sociedade dos Zelosos daIndependência”), defendiam a autonomia política dos provincianos e as reformas de antigaspráticas. Do outro, os portugueses (“Sociedade Filantrópica”) defendiam uma políticacentralizada e manutenção de privilégios. Além dos fatores sociais (miséria e desejo de expulsaros portugueses), houve os econômicos (domínio do comércio) e também os políticos (poder local).Atores: Liberais (“Sociedade dos Zelosos da Independência”) e Conservadores (“SociedadeFilantrópica”). João Poupino Caldas (Líder Liberal); Antonio Luis Patrício da Silva Manso(Líder Conservador); o fazendeiro José Alves Ribeiro, o capitão da Guarda Nacional, JoséJacinto de Carvalho, o bacharel Pascoal Domingues de Miranda, o professor de filosofia BrazPereira Mendes e o vereador Bento Franco de Camargo; e populares.Objetivos: Inicialmente, possuía objetivos políticos moderados, mas assumiu caráter violento,pois os integrantes da “Sociedade dos Zelosos da Independência” desejavam tomar o poder dasmãos de seus adversários (os bicudos). “Bicudo” era um termo depreciativo dirigido aosportugueses, que foi inspirado pelo nome do bandeirante Manuel de Campos Bicudo, primeirohomem branco que se fixou na região.Desfecho: O movimento foi pacificado, vários integrantes enviados para julgamento no Rio deJaneiro, mas absolvidos por falta de prova. O último capítulo dessa revolta aconteceu em 1836,quando João Poupino Caldas, politicamente desprestigiado resolveu deixar a Província. No exatodia de sua partida um misterioso conspirador o alvejou pelas costas com uma bala de prata. Naépoca esse tipo de projétil era especialmente usado para matar alguém considerado traidor.
17. REVOLTA DOS MALÊS – Bahia (1835)Contexto: Foi uma revolta que aconteceu na Bahia (1835) no período regencial e ficou conhecidocomo Revolta dos Malês, por serem assim chamados os negros muçulmanos que o organizaram.A expressão malê vem de imalê, que na língua iorubá significa muçulmano.Fatores: Os principais fatores relevantes a Revolta do Malês, constituem em uma iniciativa dapopulação negra – que era de grande maioria na Bahia –, contra a escravidão, e contra aimposição do catolicismo aos negros que tinham por constituição a religião Islâmica. Portanto,uma revolta contrária a escravidão e a imposição do catolicismo.Atores: Inspirados por escravos e libertos Islâmicos-Haussás, Mandigas e outros gruposdenominados genericamente de Malês, mas que contou também com a ampla participação denegros de origem Nagô, entre os quais Licutam, Dandara, Ahuna, Luiz Sanin e Manoel Galafate.Esses foram os principais líderes da revolta.Objetivos: Os Malês propunham o fim do catolicismo (religião imposta), o assassinato e confiscode bens de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia islâmica, com aescravidão dos não muçulmanos (brancos, mulatos e negros). De acordo com o plano de ataque,assinado por um escravo de nome Mala Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitória (atual Bairroda Barra em Salvador) “tomando a terra e matando toda a gente branca”. De lá rumariam paraa Água de Meninos e depois para Itapacipe, onde se reuniriam com o restante das forças. Opasso seguinte seria a invasão dos engenhos do Recôncavo e a libertação com armas em punho.Desfecho: Os Malês lançaram-se a luta, apesar de terem perdidos a vantagem da surpresa e, aoserem derrotados, fugiram para o Recôncavo, atacando os coviais. Foram vencidos também nasáreas rurais e submetidos a severas punições. Os castigos físicos mais violentos recaíram sobre oslibertos, pois os escravos eram valiosos bens de capital dos proprietários que passaram a vigiá-losmais atentamente.
18. CABANAGEM – Grão-Pará (1835 1840)Contexto: Entre 1835 e 1840, na província do Grão-Pará. Foi uma revolta regencial.Fatores: No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima.Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, oscabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimentode abandono com relação ao governo central e ao mesmo tempo, muita revolta. As lutas pelaindependência na província tiveram um caráter popular, além da libertação. No Pará existiamtradições de autonomia na Região do Grão-Pará, que estava ligado diretamente à Metrópoleportuguesa, relacionando-se pouco com o resto do Brasil. Tais tradições levavam aos paraensesresistirem com frequência às imposições do Rio de Janeiro.Atores: Envolve os moradores pobres da cidade e dos vilarejos ribeirinhos (os cabanos): índios, ne-gros e mestiços. Na liderança houve representantes das várias vertentes sociais como: o padre BatistaCampos, o jornalista Lavor Papagaio e o latifundiário Feliz Malcher. Com o tempo, os governoscabanos seriam exercidos por lideranças populares, como Francisco Vinagre e Eduardo Angelim.Objetivos: Reivindicavam uma distribuição de terras e pediam à classe dominante, formada pelosgrandes fazendeiros e comerciantes portugueses de Belém, o fim da escravidão. A pressão das massassobre os governadores nomeados pelo Rio de Janeiro tornou-se cada vez maior, levando os cabanos atomar o poder e a controlar Belém. O objetivo principal era a conquista da independência daprovíncia do Grã-Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia,comida...). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maiorparticipação nas decisões administrativas e políticas da província.Desfecho: O governo central enviou tropas para acabar com o movimento. Vencidos na capital pelasforças do governo, os cabanos reorganizaram as massas rurais e continuaram lutando até 1840,quando pela violência e opressão, foram obrigadas a aceitar a pacificação. Para muitos historiadores,a Cabanagem, mesmo reprimida e, ao final, derrotada, foi uma revolta popular que passou dasimples manifestação para uma ascensão efetiva ao poder.
19. Monumento à Cabanagem, projetado porOscar Niemeyer, em 1985. Belém, Pará.
20. SABINADA – Bahia (1837 1838)Contexto: A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Ganhou este nome, pois seulíder foi o jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.Fatores: Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostaspelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações deautoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial. O estopim darevolta ocorreu quando o governo regencial decretou o recrutamento militar obrigatóriopara combater a Guerra dos Farrapos, que ocorria no sul do país.Atores: Foi uma revolta feita por militares e integrantes da classe média e rica da Bahia.O seu líder foi o jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.Objetivos: Os revoltosos queriam mais autonomia política e defendiam a instituição dofederalismo republicano, sistema que daria mais autonomia política e administrativa paraas províncias. A Sabinada, liderada por Sabino Rocha Vieira, destacou-se pelavisualização de um separatismo provisório, isto é, a República Bahiense existiria somenteaté a maioridade de D. Pedro II.Desfecho: A cidade de Salvador foi cercada e retomada pelas tropas militares enviadaspelo governo central. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casa foramqueimadas pelas forças militares do Governo Federal. Entre revoltosos e integrantes dasforças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 milrevoltosos foram presos. Assim, em Março de 1838, terminava mais uma rebelião doperíodo regencial. Francisco Sabino refugiou-se em Mato Grosso, foi morar em umafazenda próxima a Cáceres, a fazenda Jacobina.
21. BALAIADA – Maranhão (1838 1841)Contexto: Revolta de caráter popular, ocorrida entre 1838 e 1841, no interior daentão província do Maranhão.Fatores: Durante o período regencial Brasileiro, o Maranhão, região exportadorade algodão, passava por uma grave crise econômica devido à forte concorrênciacom o algodão produzido pelos Estados Unidos. Além disso, a fome e a misériaassolavam a região e a falta de assistência da Regência deixou a classe médiainsatisfeita politicamente.Atores: Realizada por pobres da região, escravos, fugitivos e prisioneiros, essarevolta teve como principais atores Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, CosmeBento (liberto), Raimundo Gomes e como combatente à Balaiada, o BarãoCaxias.Objetivos: Proclamação dos seus ideais republicanos; Fim da fome e da misériana província do Maranhão; Redistribuição as terras (reforma agrária); Aboliçãoda escravatura.Desfecho: O combate aos balaios foi bastante violento. O movimento de revoltafoi contido em 1841. Cerca de 12 mil sertanejos e escravos morreram noscombates. Os revoltosos presos foram anistiados pelo imperador Dom Pedro II.A vitória sobre a balaiada levou o Coronel Luís Alves de Lima e Silva a sercondecorado pelo imperador com um título de nobreza: Barão de Caxias.
22. GUERRAS DOS FARRAPOS ou FARROUPILHAContexto: A guerra iniciou em 1835, no Rio Grande do Sul, na época em que o Brasilera governado pelo regente Feijó (Período Regencial), mas se estendeu por SantaCatarina e terminou apenas em 1845, já no Segundo Reinado.Fatores: O estopim para essa rebelião foi a grande diferença de ideais entre doispartidos: um que apoiava os republicanos (Liberais) e outro que dava apoio aosconservadores (Legalistas). O movimento foi deflagrado por causas político-econômicocomo os altos impostos nas charqueadas, a escassez de moeda circulante no RioGrande do Sul durante todo o período colonial e o pagamento das dívidas do governocentral da província.Atores: Bento Gonçalves, Bento Manoel, Giuseppe Garibaldi, Anita Garibaldi, Vicenteda Fontura, Pedro Boticário e David Canabarro.Objetivos: Inicialmente, pretendiam conquistar maior parcela de autonomia política eeconômica, porém mantendo os vínculos com o império. Durante o movimento, surgiua ideia de separatismo, embora possuíam consciência que poderia significar a perda domercado brasileiro de charque. Eram a favor de um governo federativo e republicano.Desfecho: Em novembro de 1836 os revolucionários proclamaram a República emPiratini, e, Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em 1837,após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência daRepública de Piratini. Após três anos de batalha e várias derrotas, os “Farrapos”tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias (o Tratado do Poncho Verde).Com isso, em 1845 a rebelião foi finalizada.
23. Primeiro Período Reinado Regencial Segundo Reinado1822 1831 1840 1889
24. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, segundo imperador do Brasil, nasceu no Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1825. Assumiu o trono em 18 de julho de 1841, aos 15 anos de idade, sob a tutela de José Bonifácio e depois do Marquês de Itanhaém. Em 1843, casou-se como a princesa napolitana Tereza Cristina Maria de Bourbon, com quem teve quatro filhos, dos quais sobreviveram as princesas Isabel e Leopoldina. D. Pedro II consolidou a soberania nacional e incentivou o progresso do país. Homem culto e avesso à política, protegeu artistas, escritores e cientistas, havendo mantido correspondência com vários deles ao longo de sua vida. Fez inúmeras viagens ao exterior, tendo trazido para o Brasil modernas tecnologias, tais como o telégrafo e o telefone, além do selo postal. Muito preocupado com a ecologia, construiu um jardim botânico em Manaus e reflorestou parte do maciço da Tijuca, no Rio de Janeiro, criando a floresta do mesmo nome. Deixou o país dois dias após a proclamação da República, em 17 de novembro de 1889, vindo a falecer dois anos depois em Paris, aos 66 anos, debilitado pela diabetes.D. Pedro II Fonte: www.senado.gov.br
25. O Segundo Reinado (1840-1889)Aproveitando o clima de instabilidade, osliberais (inclusive com votos de parte dosconservadores) aprovaram uma emendaconstitucional que antecipava a maioridade doimperador Pedro II, então com 15 anos, paraque ele pudesse assumir o trono. Este fato ficouconhecido como o Golpe da Maioridade; Disputas políticas entre conservadores eliberais;
26. O Segundo Reinado (1840-1889) Revolução Praieira (1848-1849, emPernambuco): os liberais, liderados pelorepublicano Pedro Ivo da Silveira (e outros),queriam a expulsão dos portugueses e anacionalização do comércio, a extinção do PoderModerador, a liberdade de pensamento e odireito ao trabalho. Eram mudanças queafetariam as estruturas social e política vigentesno Brasil, por isso a repressão imperial foiimediata;
27. O Segundo Reinado (1840-1889) Revolução Praieira (1848-1849, emPernambuco): os liberais, liderados pelorepublicano Pedro Ivo da Silveira (e outros),queriam a expulsão dos portugueses e anacionalização do comércio, a extinção do PoderModerador, a liberdade de pensamento e odireito ao trabalho. Eram mudanças queafetariam as estruturas social e política vigentesno Brasil, por isso a repressão imperial foiimediata;
28. O Segundo Reinado (1840-1889) Parlamentarismo às avessas. O primeiroministro e os demais ministros eram escolhidospelo Imperador); A Guerra do Paraguai.
29. O Segundo Reinado (1840-1889) A Guerra do Paraguai. Entre 1864 e 1870, oBrasil envolveu-se na Guerra da TrípliceAliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra oParaguai. Por questões de fronteiras e paraatender a interesses da Inglaterra, que nãoaceitava a independência econômica do Estadoparaguaio, os quatro países entraram emguerra. O Paraguai foi derrotado e quasetotalmente destruído; sua economia nunca maisse recuperou;
30. Solano Lopez, comosanguinário. Caricatura deAngelo Agostini na RevistaFluminense, 12 06 1869.
31. A destruição causada pelaguerra. Tela de JuanBlanes, 1880. MuseuNacional de Montevidéu,Uruguai.
32. O Segundo Reinado (1840-1889) O Império entrou em crise: questão religiosa(campanha da Igreja Católica contra aintervenção do Estado); questão militar (embateentre o exército e o governo imperial,principalmente após a Guerra do Paraguai); equestão da abolição da escravidão (osescravocratas, que não receberam indenizaçõescom a Lei Áurea, deixaram de apoiar oImpério);
33. O Segundo Reinado (1840-1889) A transição do trabalho escravo para otrabalho assalariado no Brasil: leisabolicionistas e imigração de europeus; Leis abolicionistas: Lei Eusébio de Queirós(1850 – fim do tráfico negreiro); Lei do VentreLivre (1871 – previa a libertação dos filhos deescravas nascidos a partir daquela data); Leidos Sexagenários (1885 – decretava a liberdadepara os escravos com mais de 60 anos de idade);Lei Áurea (1888 – extinguir a escravidão oficialno Brasil).
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