R7.comNotíciasEntretenimentoEsportesVídeosRede RecordE-mail. Receba novidades em seu e-mail
OK Procure no site Área do usuário
E-mail:
Senha: Cadastre-seEsqueci a senha
Brasil EscolaVestibularEducadorMonografiasExercíciosMeu ArtigoGuerrasCidadesCursosShoppingHomeFilosofiaFilosofia da Linguagem em Platão
Especial
Dia das Crianças
Dia do Professor
Disciplinas
Artes
Biografias
Biologia
Espanhol
Educação Física
Filosofia
Física
Geografia
Geografia do Brasil
Gramática
História
História da América
História do Brasil
História Geral
Inglês
Italiano
Literatura
Matemática
Português
Química
Redação
Sociologia
ENEM
Correção Enem 2011
Dicas para o Enem
Gabarito Enem
Simulado do Enem
Vestibular
Bolsa de Estudo
Cotas
Guia de Profissões
Intercâmbio
Notícias Vestibular
ProUni
Resumos de Livros
Simulado
Universidades
Educador
Trabalho Docente
Estratégia de Ensino
Orientação Escolar
Gestão Educacional
Concursos
Inscrições Abertas
Vagas Nacionais
Mais Pesquisas
Acordo Ortográfico
Animais
Cultura
Curiosidades
Datas Comemorativas
Dicas de Estudo
Doenças
Drogas
Economia e Finanças
Educação
Frutas
Informática
Mitologia
Política
Psicologia
Religião
Regras da ABNT
Sexualidade
Saúde e Bem-estar
Saúde na Escola
Filosofia da Linguagem em Platão
Que relação há entre os nomes que proferimos e os seres que entendemos por intermédio destes?
A despeito daqueles que dizem que não há propriamente uma filosofia da linguagem em Platão é preciso entender o que se chama Filosofia.
Para Platão, Filosofia é e sempre será a busca de um saber e não meramente um certo saber que se condensa numa doutrina fixa e imutável. Sendo assim, é possível falar de uma Filosofia da linguagem em Platão, ainda que se trate de saber, neste autor, como foram criados os nomes.
O que significa falar? O que falar quer dizer? Que relação há entre os nomes que proferimos e os seres que entendemos por intermédio destes? No diálogo “Crátilo”, Platão levanta a questão sobre a constituição, função e uso dos nomes, verificando a possibilidade de certa correção. Os nomes são puro efeito de acordo e convenção ou há uma forma natural, e por isso correta, de denominar as coisas com acerto?
Segundo a versão convencionalista, os nomes são criações do arbítrio humano. Assim, cada pessoa pode denominar as coisas como bem lhe convier, não havendo uma relação necessária entre nome e ser (seja uma coisa, objeto ou ação). Esta posição nos leva a um extremo relativismo, pois se os nomes são usados para nos instruir, distinguindo as coisas e informando-nos uns aos outros, a comunicação e o entendimento tornam-se impossíveis. No entanto, é possível se pensar que para cada ser ou ação há um instrumento adequado. Por exemplo, para se cortar algo, não fazemos com o que nos convém, mas com o modo natural de fazê-lo e com o instrumento adequado para cortar. Assim também ocorre com o furar, com o queimar, etc. Sempre se faz segundo imperativos naturais e não de acordo com a fantasia de cada um. Desse modo, falar, que também é uma ação, deveria ser segundo a forma natural e o instrumento adequado para tal.
O instrumento do falar é o nome. Porém, nem todo mundo fala corretamente. Senão, não haveria o falar falso. O nome, pois, possui um modo de ser, de representar o objeto, caracterizando seu valor de verdade ou falsidade. Assim também o discurso, que é composto de nome, depende da aplicação de nomes verdadeiros para ser um discurso verdadeiro, ou do uso de nomes falsos, para ser falso. Mas é possível se fazer nomes falsos? O que seria isso? Como mostrar que é possível se falar falso?
Para fugir dessa forma de relativismo, Platão entende que os nomes na verdade correspondem às coisas, pois são uma espécie de imitação dos seres. No entanto, como toda imitação, ou seja, não sendo uma cópia perfeita (o que implicaria em ser duas coisas e não um modelo e uma cópia) deve basear-se nos caracteres ou qualidades essenciais a serem imitadas, sem as quais o nome tornar-se-ia imperfeito. O modo natural de fazer os nomes, portanto, deve levar em conta o conhecimento do modelo, isto é, do ser, para se fazer a imitação. Essa constituição é feita pela lei ou pelo legislador (nomoteta) que é acompanhado pelo dialético (aquele que sabe perguntar e também responder), assegurando, assim, não uma perfeita constituição do nome, mas uma imitação que aproxime ao máximo e melhor para a compreensão da realidade.
Dessa forma, nem convencionalismo, nem naturalismo. O homem deve conhecer primeiro os seres (ontologia) para depois dar nomes a eles. Parece controverso, mas confiar nos nomes para conhecer os seres pode nos levar a enganos e ilusões, já que a imitação não é sempre perfeita. Nem também se deve deixar de fazer a imitação, já que parece ser o único modo de construir dialeticamente a realidade. O dialético busca a convenção assente.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Filosofia - Brasil Escola
O que você achou deste texto?
Ótimo, texto completo
Bom, mas faltam exemplos e/ou imagens
Regular, faltam informações
Ruim, texto confuso
Péssimo, pouco esclarecedor
Interagir
Imprimir
Digg it
Del.icio.us
Siga-nos no Twitter
2 comentários
comentário
Cadastre-se Esqueci a senha
quinta-feira
30/08/2012
Rivadavia... Denuncie Responder 0 0
bem exclarecido
comentário
segunda-feira
21/05/2012
Guilherme Coelho Denuncie Responder 1 1
Não houve coerência com o texto e o título o tema não correspondeu ao título, admiro muito o site mais vcs podem fazer melhor :)
comentário
TOP 5
1 Independência do Brasil: processo histórico culminado com a proclamação de Dom Pedro I.
2 Hino da Independência: Conheça a história e a letra do hino da independência.
3 Cruzadas: Expedições medievais realizadas em nome de Deus.
4 Revolução Francesa: Marca o início da Idade Contemporânea
5 Feudalismo: Conheça a história do feudalismo e o surgimento da burguesia.
Brasil Escola nas Redes Sociais
Quem SomosAnuncie no Brasil EscolaExpedientePolítica de PrivacidadeTermos de UsoFale Conosco
--------------------------------------------------------------------------------
Resolução mínima de 1024x768. Copyright © 2002-2012 BrasilEscola.com - Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98)
copyright bra\silescola.com - Todos os direitos reservados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário