sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

D. JOSÉ I - O REFORMADOR

José I de PortugalOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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D. José I
Monarca de Portugal

Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.

Ordem: 26.º monarca de Portugal
Cognome(s): O Reformador
Início do reinado: 31 de julho de 1750
Término do reinado: 24 de fevereiro de 1777
Aclamação: Lisboa, 8 de setembro de 1750
Predecessor(a): D. João V
Sucessor(a): D.Maria I
Pai: D. João V
Mãe: D. Maria Ana de Áustria
Data de nascimento: 6 de junho de 1714
Local de nascimento: Lisboa,Palácio da Ribeira, Portugal
Data de falecimento: 24 de fevereiro de 1777 (62 anos)
Local de falecimento: Real Barraca, Lisboa, Portugal
Local de enterro: Panteão dos Braganças, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
Consorte(s): D.Mariana Vitória de Bourbon, Infanta de Espanha
Príncipe herdeiro: Princesa D.Maria (filha)
Dinastia: Bragança
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com D. Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.

Índice [esconder]
1 Reinado
2 Descendência
3 Ver também
4 Ligações externas

[editar] ReinadoO reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. A 1° de novembro de 1755, José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia de recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda em Lisboa. Outro ponto alto do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu a 3 de setembro de 1758 e o subsequente processo dos Távoras. Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.

Quando subiu ao trono, D. José I tinha à sua disposição os mesmos meios de acção governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII.

Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de D. João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida no reinado anterior.

Diogo de Mendonça, Corte Real Pedro da Mota e Silva e Sebastião José de Carvalho e Melo passaram a ser as personalidades em evidência, assistindo-se de 1750 a 1755 à consolidação política do poder central e ao reforço da posição do marquês de Pombal, com a consequente perda de importância dos outros ministros.

Uma segunda fase, de 1756 a 1764, caracteriza-se pela guerra com a Espanha e a França, pelo esmagamento da oposição interna - expulsão dos Jesuítas, reforma da Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida do rei, entre os quais o duque de Aveiro e o marquês de Távora -, e pela criação de grandes companhias monopolistas, como a do Grão-Pará.

Uma terceira fase, até 1772 é marcada por uma grande crise económica e, até final do reinado, assiste-se à política de fomento industrial e ultramarino e à queda económica das companhias monopolistas brasileiras.

Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes transformações que se tinham operado. Funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário Régio, a Real Mesa Censória; reforma-se o ensino superior, cria-se o ensino secundário (Colégio dos Nobres, Aula do Comércio) e o primário (mestres régios); reorganiza-se o exército. Em matéria de política externa, D. José conservou a política de neutralidade adoptada por seu pai. De notar ainda, o corte de relações com a Santa Sé, que durou 10 anos.

Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.

[editar] DescendênciaDo seu casamento com Mariana de Espanha teve quatro filhas:

D. Maria Francisca (1734-1816)
D. Maria Ana Francisca (1736-1813)
D. Maria Francisca Doroteia (1739-1771)
D. Maria Francisca Benedita (1746-1829)
[editar] Ver tambémÁrvore genealógica dos reis de Portugal
[editar] Ligações externasBiografia
Realeza Portuguesa
Casa de Bragança
Descendência

João IV[Expandir]
Filhos
Teodósio, Príncipe do Brasil
Joana, Princesa da Beira
Infanta Catarina, Rainha de Inglaterra
Afonso, Príncipe do Brasil (futuro Afonso VI)
Infante Pedro, Duque de Beja (futuro Pedro II)

Afonso VI[Esconder]
Pedro II[Expandir]
Filhos
Isabel Luísa, Princesa da Beira
João, Príncipe do Brasil (futuro João V)
Infante Francisco, Duque de Beja
Infante António
Infante Manuel, Conde d'Ourém
Infanta Francisca
Luísa, Duquesa do Cadaval
José, Arcebispo de Braga

João V[Expandir]
Filhos
Infanta Bárbara, Rainha de Espanha
José, Príncipe do Brasil e Duque de Bragança (futuro José I)
Pedro, Príncipe do Brasil e Duque de Bragança (futuro Pedro III)

José I[Expandir]
Filhos
Maria Francisca, Princesa do Brasil (futura Maria I)
Infanta Mariana Francisca
Infanta Doroteia
Benedita, Princesa do Brasil

Maria I e Pedro III[Expandir]
Filhos
José, Príncipe do Brasil
João, Príncipe Real e Duque de Bragança (futuro João VI)
Infanta Mariana Vitória

João VI[Expandir]
Filhos
Infanta Maria Teresa
Infanta Maria Isabel, Rainha de Espanha
Infante Pedro, Príncipe Real e Duque de Bragança (futuro Pedro I do Brasil e IV de Portugal)
Infanta Maria Francisca
Infanta Isabel Maria
Infante Miguel, Duque de Bragança (futuro Miguel I)
Infanta Maria da Assunção
Infanta Ana de Jesus Maria, Marquesa de Loulé

Pedro IV (I do Brasil)[Expandir]
Filhos
Infanta Maria da Glória, Duquesa do Porto (futura Maria II)
Januária, Princesa Imperial do Brasil
Francisca, Princesa de Joinville
Pedro, Príncipe Imperial do Brasil (futuro Pedro II do Brasil)

Miguel I[Expandir]
Filhos
Infanta Maria das Neves, Duquesa de São Jaime
Miguel II de Bragança
Infanta Maria, Arquiduquesa de Áustria
Infanta Maria José, Duquesa na Bavaria
Infanta Adelgundes, Duquesa de Guimarães, Condessa de Bardi
Infanta Maria Ana, Grã-Duquesa do Luxemburgo
Infanta Maria Antónia, Duquesa de Parma
Netos
Duarte Nuno de Bragança
Bisnetos
Duarte Pio de Bragança
Miguel Rafael de Bragança
Henrique Nuno de Bragança
Trinetos
Afonso de Bragança
Maria Francisca de Bragança
Dinis de Bragança

Maria II e Fernando II[Expandir]
Filhos
Pedro, Duque de Bragança (futuro Pedro V)
Infante Luís, Duque do Porto (futuro Luís I)
Infante João, Duque de Beja
Infanta Maria Ana, Princesa da Saxónia
Infanta Antónia, Princesa de Hohenzollern-Sigmaringen
Infante Augusto, Duque de Coimbra

Pedro V[Esconder]
Luís I[Expandir]
Filhos
Carlos, Príncipe Real e Duque de Bragança (futuro Carlos I)
Infante Afonso, Duque do Porto

Carlos I[Expandir]
Filhos
Luís Filipe, Príncipe Real e Duque de Bragança
Infante Manuel, Duque de Beja (futuro Manuel II)
Manuel II[Esconder]
Precedido por:
João V
Rei de Portugal e dos Algarves
daquém e dalém-mar em África
1750 - 1777 Seguido por:
Maria I de Portugal
(I de Bragança)
Precedido por:
Pedro de Bragança
Príncipe do Brasil

Precedido por:
João V de Portugal
(III de Bragança)
Duque de Bragança
1750 - 1777

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Dinastia Afonsina Afonso I • Sancho I • Afonso II • Sancho II • Afonso III • Dinis I • Afonso IV • Pedro I • Fernando I
Dinastia de Avis João I • Duarte I • Afonso V • João II • Manuel I • João III • Sebastião I • Henrique I
Dinastia Filipina Filipe I • Filipe II • Filipe III
Dinastia de Bragança João IV • Afonso VI • Pedro II • João V • José I • Maria I (com Pedro III) • João VI • Pedro IV • Maria II • Miguel I • Maria II (com Fernando II) • Pedro V • Luís I • Carlos I • Manuel II

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