quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MARIO SOARES

Mário SoaresOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Mário Soares
Mário Soares
Presidente de Portugal
Mandato 10 de março de 1986
até 9 de março de 1996
Antecessor(a) António Ramalho Eanes
Sucessor(a) Jorge Sampaio
Primeiro-Ministro de Portugal
Mandato 23 de julho de 1976
até 28 de agosto de 1978
Antecessor(a) José Pinheiro de Azevedo (efetivo)
Vasco de Almeida e Costa (interino)
Sucessor(a) Alfredo Nobre da Costa
Primeiro-Ministro de Portugal
Mandato 9 de junho de 1983
até 6 de novembro de 1985
Antecessor(a) Francisco Pinto Balsemão
Sucessor(a) Aníbal Cavaco Silva
Vida
Nascimento 7 de Dezembro de 1924 (87 anos)
Lisboa, Portugal
Primeira-dama Maria Barroso
Partido Partido Socialista (PS)
Profissão advogado, historiador, professor e político
ver
Mário Alberto Nobre Lopes Soares GCol TE • GC C • GCol L (Lisboa, 7 de Dezembro de 1924) é um político português.

Nascido em Lisboa, foi o segundo filho de João Lopes Soares, sacerdote e pedagogo, ministro na I República e combatente do Salazarismo, e de Elisa Nobre Baptista. Co-fundador do Partido Socialista de Portugal, a 19 de Abril de 1973, Mário Soares foi um dos mais famosos resistentes ao Estado Novo, pelo que foi preso doze vezes (num total de cerca de três anos de cadeia) e deportado sem julgamento para a ilha de São Tomé, em 1968, até se exilar em França, em 1970.

Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito, na Faculdade de Direito da mesma universidade, em 1957.[1]. Foi nos tempos de estudante que, com apoio do pai, iniciou o seu percurso político — pertenceu ao MUNAF - Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista, em Maio de 1943, integrou a Comissão Central do MUD - Movimento de Unidade Democrática, sob a presidência de Mário de Azevedo Gomes, em 1946, foi fundador o MUD Juvenil e membro da primeira Comissão Central, no mesmo ano. Em 1949 foi secretário da Comissão Central da candidatura do General Norton de Matos à Presidência da República, em 1955 integrou o Directório Democrático-Social, dirigido por António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo Gomes e, em 1958, pertenceu à comissão da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República.

Foi professor do Ensino Secundário Particular e chegou a dirigir o Colégio Moderno, propriedade da família. Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no Tribunal Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou a família de Humberto Delgado na investigação do seu alegado assassinato. Ainda na década de 1950 foi membro da Resistência Republicana e Socialista, foi redactor e signatário do Programa para a Democratização da República em 1961, candidato a deputado pela Oposição Democrática, em 1965, e pela CEUD, em 1969.

Aquando do seu exílio em França, em 1970, foi chargé de cours nas universidades de Paris VIII (Vincennes) e Paris IV (Sorbonne), e igualmente professor associado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta Bretanha, em Rennes, que lhe atribuiu o grau de Doutor Honoris Causa.

A 28 de Abril de 1974, depois da Revolução de 25 de Abril, desembarcou em Lisboa, vindo do exílio em Paris no chamado «Comboio da Liberdade». Foi recebido, entre uma multidão de portugueses.[2] Dois dias depois, esteve presente na chegada a Lisboa de Álvaro Cunhal. Ainda que tivessem ideias políticas diferentes, subiram de braços dados, pela primeira e última vez, as ruas da Baixa Pombalina e a avenida da Liberdade.

Durante o período revolucionário que ficou conhecido como PREC foi o principal líder civil do campo democrático, tendo conduzido o Partido Socialista à vitória nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1975.

Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, de Maio de 1974 a Março de 1975, e um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas, tendo sido responsável por parte desse processo.

A partir de Março de 1977 colaborou no processo de adesão de Portugal à CEE, vindo a subscrever, como Primeiro-Ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de Julho de 1985.

Foi primeiro-ministro de Portugal nos seguintes períodos:

I Governo Constitucional entre 1976 e 1977;
II Governo Constitucional em 1978;
IX Governo Constitucional entre 1983 e 1985.
Presidente da República entre 1986 e 1996 (1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996).

Deputado ao Parlamento Europeu entre 1999 e 2004. Foi candidato a presidente do parlamento, mas perdeu a eleição para Nicole Fontaine, a quem não teve problema em chamar «dona de casa» (no sentido pejorativo do termo).
Fundador da Fundação Mário Soares - 1991.
Em 13 Dezembro de 1995 assume a Presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos; em Março de 1997 a Presidência da Fundação Portugal África e a Presidência do Movimento Europeu; em Setembro a Presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água. Como ex-presidente da república, é também Conselheiro de Estado.

Foi, em 2005, aos oitenta anos, o segundo candidato - após Jerónimo de Sousa pelo PCP - a assumir a candidatura à Presidência da República (o que seria um inédito terceiro mandato) após algumas crispações no PS, principalmente com o seu amigo de longa data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro lugar, com 14% dos votos.

Em 2007 foi nomeado presidente da Comissão de Liberdade Religiosa. Preside ao Júri do Prémio Félix Houphouët-Boigny, da UNESCO, desde 2010, e ao Comité Promotor do Contrato Mundial da Água, desde Janeiro de 1998. É patrono do International Ocean Institute, desde 2009.

Dia 11 de Outubro de 2010 recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Lisboa aquando das comemorações do centenário da mesma, coincidindo com as comemorações do centenário da República Portuguesa (5 de Outubro).

Publicou os livros Ideias Políticas e Sociais de Teófilo Braga (1950), A Justificação Jurídica da Restauração e a Teoria da Origem Popular do Poder (1956), Escritos Políticos (1959), Le Portugal Baillonné (1973), Portugal Amordaçado (1974), Entre Militantes PS (1975), Escritos do Exílio (1975), Portugal's Sttrugle for Liberty, A Europa Connosco (1976), Crise e Clarificação (1977), O Futuro Será o Socialismo Democrático (1979), entre outros.

“Sou republicano, socialista e laico.”
— Mário Soares no casamento de Dom Duarte de Bragança
Índice [esconder]
1 Resultados eleitorais
1.1 Eleições presidenciais de 1986
1.1.1 Primeira volta
1.1.2 Segunda volta
1.2 Eleições presidenciais de 1991
1.2.1 Única volta
1.3 Eleições presidenciais de 2006
2 Obras publicadas
3 Obras em que colaborou
4 Cronologia sumária
5 Ver também
6 Ligações externas
7 Referências

[editar] Resultados eleitorais[editar] Eleições presidenciais de 1986[editar] Primeira volta26 de Janeiro de 1986

Candidato votos %
Freitas do Amaral 2.629.597
46%

Mário Soares 1.443.683
25%

Salgado Zenha 1.185.867
21%

Maria de Lourdes Pintasilgo 418.961
7%

Ângelo Veloso desistiu --
[editar] Segunda volta16 de Fevereiro de 1986

Candidato votos %
Freitas do Amaral 2.872.064
48%

Mário Soares 3.010.756
51%

[editar] Eleições presidenciais de 1991[editar] Única volta13 de Janeiro de 1991

Candidato votos %
Basílio Horta 696,379
14%

Mário Soares 3.459.521
70%

Carlos Carvalhas 635,373
13%

Carlos Marques 126,581
3%


Mário Soares em 2007[editar] Eleições presidenciais de 2006(ver Artigo principal)

Candidato votos %
Aníbal Cavaco Silva 2.746.689
50,6%

Manuel Alegre 1.125.077
20,72%

Mário Soares 778.781
14,34%

Jerónimo de Sousa 466.507
8,59%

Francisco Louçã 288.261
5,31%

Garcia Pereira 23.622
0,44%

Abstenção 3.303.972
37,39%

[editar] Obras publicadasAs Ideias Políticas e Sociais de Teófilo Braga, com prefácio de Vitorino Magalhães Godinho, Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950.
A justificação jurídica da Revolução e a teoria da origem popular do poder político, Jornal do Foro, Lisboa, 1954.
Escritos Políticos, 4 edições do Autor, Lisboa, 1969.
Destruir o sistema, construir uma nova vida – relatório do Secretário Geral do PS aprovado no Congresso de Maio de 1973, Roma, 1973.
Portugal Amordaçado, Lisboa, 1974; tradução francesa condensada (Le Portugal bailloné) publicada em Paris pela Calman-Levy em 1972; e depois traduzida em inglês com o título Portugal’s struggle for Liberty, em 1973; em alemão, 1973; em espanhol, com um prólogo de Raul Morodo, em 1974; na Venezuela em 1973; em grego, em 1974; e em chinês, em 1993.
Caminho Difícil: do salazarismo ao caetanismo, Rio de Janeiro, 1973
Escritos do Exílio, Livraria Bertrand, Lisboa, 1975
Democratização e Descolonização, publicações D. Quixote, Lisboa, 1975
Portugal: quelle révolution? Entretiens avec Dominique Pouchin, Calman-Lévy, Paris, 1976; traduzido em português em 1976 ; em alemão, 1976; em italiano, 1976 e em espanhol, Caracas, 1976.
PS, fronteira da Liberdade – do Gonçalvismo às eleições intercalares, prefácio e selecção de Alfredo Barroso, Lisboa, 1974
A árvore e a floresta , Lisboa, 1985
Intervenções, dez volumes: textos do Presidente da República, Março de 1986 a Março de 1996, Lisboa, Imprensa Nacional.
Mário Soares e Fernando Henrique Cardoso: o mundo em português - um diálogo, publicado em Lisboa e em São Paulo em 1998 e traduzido em espanhol, México, e em romeno, 2000.
Português e Europeu , Círculo de Leitores, Temas e Debates, Lisboa 2000
Porto Alegre e Nova Iorque: um mundo dividido?, Lisboa, 2002
Mémoire Vivante - Mário Soares - Entretien, Flammarion, 2002
Mário Soares - Memória Viva, com prefácio e anexos inéditos exclusivos para a edição portuguesa, Edições Quasi, Janeiro 2003
Incursões Literárias, Temas e Debates, 2003
Um Mundo Inquietante, Temas e Debates, 2003
Um Mundo Inquietante, Círculo de Leitores, 2003
Mário Soares e Sérgio Sousa Pinto - Diálogo de Gerações , Temas e Debates, 2004
Poemas da Minha Vida, Público, 2004
A Crise. E agora?, Temas e Debates, 2005
Mário Soares: Um Político Assume-se: Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico. Lisboa: Temas e Debates, 2011. ISBN 978-989-644-146-3
[editar] Obras em que colaborouVictor Cunha Rego e Friedhelm Merz, Liberdade para Portugal Com a colaboração de Mário Soares, Willy Brandt e Bruno Kreisky, Livraria Bertrand, 1976. Edição original alemã: Freiheit für den Sieger, Zurique, 1976
Soares: Portugal e a Liberdade, depoimentos diversos, Morais Editores, 1984
Hans Janitschek, Mário Soares, with a foreword by Edward Kennedy – Weidenfeld and Nicolson, London, 1985
Teresa de Sousa, Mário Soares, Nova Cultural, 1988
Maria Fernanda Rollo e J. M. Brandão de Brito, Mário Soares - uma fotobiografia, Bertrand Editora, 1995
Maria João Avilez, Soares, 3 volumes: I: Ditadura e Revolução; II: Democracia; III: O Presidente, Círculo de Leitores, 1996
Entrevistas com Mário Bettencourt Resendes: I-Moderador e Árbitro, 1995, II-Dois anos depois, 1998, III-A Incerteza dos Tempos, 2003, Editorial Notícias.
[editar] Cronologia sumária

[editar] Ver tambémRevolução dos Cravos
PREC
Verão Quente
[editar] Ligações externasMário Soares no sítio oficial da Presidência da República Portuguesa. (consultado em 2 de Dezembro de 2010)
Biografia no sítio da Fundação Mário Soares. (consultado em 2 de Dezembro de 2010)
Sítio da Fundação Mário Soares
Referências↑ Ver [1] (consultado em 20 de Fevereiro de 2009)
↑ Mário Mesquita escreveu: "Na visão de Victor Cunha Rego, a política é sempre altamente personalizada. Nesse momento zero da Revolução de Abril, cita um único nome, na reportagem da primeira página da Folha de S. Paulo do dia 26 de Abril de 1974. Poderia ter sido Spínola, mas não foi. Refere apenas o (ainda) exilado secretário-geral do Partido Socialista: ‘Mário Soares, embora sem participação oficial na conjura, parece ser um dos nomes que serão importantes na política portuguesa.' Cf. [2] (consultado em 26 de dezembro de 2009

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Precedido por
— Secretário-geral do PS
1973 — 1986 Sucedido por
Almeida Santos
Precedido por
José Medeiros Ferreira Ministro dos Negócios Estrangeiros
I Governo Constitucional Sucedido por
Vítor Sá Machado
Precedido por
Pinheiro de Azevedo Primeiros-ministros de Portugal
(1.ª vez: I e II Governos Constitucionais)
1976 — 1978 Sucedido por
Nobre da Costa
Precedido por
Pinto Balsemão Primeiros-ministros de Portugal
(2.ª vez: XI Governo Constitucional)
1983 — 1985 Sucedido por
Cavaco Silva
Precedido por
Ramalho Eanes Presidente de Portugal
1986 — 1996 Sucedido por
Jorge Sampaio
Precedido por
João Gaspar Simões Correspondente da ABL - cadeira 2
1987 — atualidade Sucedido por

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Mário Soares[Expandir]v • ePresidentes da República Portuguesa
I República Manuel de Arriaga • Teófilo Braga • Bernardino Machado • Sidónio Pais • Canto e Castro • António José de Almeida • Teixeira Gomes • Bernardino Machado
II República Mendes Cabeçadas • Gomes da Costa • Óscar Carmona • Oliveira Salazar (interino) • Craveiro Lopes • Américo Tomás
III República Junta de Salvação Nacional • António de Spínola • Costa Gomes • Ramalho Eanes • Mário Soares • Jorge Sampaio • Cavaco Silva

[Expandir]v • ePrimeiros-ministros de Portugal na Terceira República Portuguesa
Junta de Salvação Nacional - Adelino da Palma Carlos - Vasco Gonçalves - Pinheiro de Azevedo - Vasco Almeida e Costa - Mário Soares - Alfredo Nobre da Costa - Carlos Mota Pinto - Maria de Lourdes Pintasilgo - Francisco Sá Carneiro - Diogo Freitas do Amaral - Francisco Pinto Balsemão - Mário Soares - Cavaco Silva - António Guterres - Durão Barroso - Pedro Santana Lopes - José Sócrates - Pedro Passos Coelho

<< Segunda República

[Expandir]v • ePatronos e correspondentes da Academia Brasileira de Letras
Cadeiras
1 a 10 1 (Alexandre de Gusmão): Bartolomé Mitre ► Gonçalves Viana ► Alberto d'Oliveira ► Serafim Leite ► Marcello Caetano ► António Alçada Baptista ► cadeira vaga
2 (António José da Silva): Eça de Queirós ► Carlos Malheiro Dias ► Egas Moniz ► Reinaldo dos Santos ► João Gaspar Simões ► Mário Soares
3 (Manuel Botelho de Oliveira): Élisée Reclus ► Jaime de Séguier ► Armando Erse de Figueiredo ► Rebelo Gonçalves ► Álvaro Salema ► Urbano Tavares Rodrigues
4 (Eusébio de Matos): Émile Zola ► António Correia d'Oliveira ► Aquilino Ribeiro ► Léopold Sédar Senghor ► António Braz Teixeira
5 (Francisco de Sousa): Eugénio de Castro ► Augusto de Castro ► Joaquim Paço d'Arcos ► Domingos Monteiro ► David Mourão-Ferreira ► Mia Couto
6 (Matias Aires): Guerra Junqueiro ► Henrique Lopes de Mendonça ► Leite de Vasconcelos ► Joaquim Leitão ► Nuno Simões ► Jacinto do Prado Coelho ► Vergílio Ferreira ► Alberto Noguès ► Luciana Stegagno Picchio ► Arnaldo Saraiva
7 (Nuno Marques Pereira): Henryk Sienkiewicz ► Júlio Dantas ► Vitorino Nemésio ► Joaquim Veríssimo Serrão
8 (Sebastião da Rocha Pita): John Fiske ► Cândido de Figueiredo ► José Maria Rodrigues ► Fidelino de Figueiredo ► Luís Forjaz Trigueiros ► Augustin Buzura
9 (Santa Rita Durão): John Hay ► Ramalho Ortigão ► António Feijó ► João de Barros ► Hernâni Cidade ► Adriano Moreira
10 (Frei Vicente do Salvador): Teófilo Braga ► Antero de Figueiredo ► José Caeiro da Mata ► Manuel Cerejeira ► Fernando Namora ► Agustina Bessa-Luís


Cadeiras
11 a 20 11 (Alexandre Rodrigues Ferreira): Garcia Mérou ► Javier de Viana ► Miguel Luís Rocuant ► Eduardo Barrios ► Georges Raeders ► Curt Meyer-Clason
12 (Antônio de Morais Silva): Guilherme Blest Gana ► Victor Orban ► Samuel Putnam ► Enrique Larreta ► Ricardo Saenz Hayes ► Mario Amadeo ► Fred P. Ellison
13 (Domingos Borges de Barros): Henrik Ibsen ► Conde de Monsaraz ► John Casper Branner ► Georges Dumas ► Georges Duhamel ► André Malraux ► Roger Caillois ► Jean d'Ormesson
14 (Francisco do Monte Alverne): Herbert Spencer ► Jean Finot ► Ernest Martinenche ► Ramón Menéndez Pidal ► William Grossman ► Daisaku Ikeda
15 (Joaquim Gonçalves Ledo): José Echegaray ► José Santos Chocano ► Rodolfo Rivarola ► Ricardo Rojas ► Miguel Ángel Carcano ► Claude L. Hulet
16 (José Bonifácio de Andrada e Silva): Giosuè Carducci ► Guglielmo Ferrero ► Jacques Maritain ► Júlio Cesar Chaves ► Hermann Mathias Görgen ► Maurice Druon ► José Saramago
17 (Odorico Mendes): León Tolstoi ► Martin Brussot ► Herculano Amorim Ferreira ► Rubem Andresen Leitão ► Vitorino Magalhães Godinho
18 (Silva Alvarenga): Paul Groussac ► Francisco Rodríguez Marín ► Dardo Regules ► Aurelio Miró-Quesada ► Pina Martins
19 (Sotero dos Reis): Rafael Obligado ► Gabriele d'Annunzio ► Ramón José Cárcano ► Gregório Aráoz Alfaro ► Gregorio Marañón ► Dámaso Alonso ► Octavio Paz ► Alain Touraine
20 (José da Silva Lisboa): Theodor Mommsen ► Goran Bjorkman ► Alexandre Conty ► André Maurois ► Jean Roche ► Eduardo Lourenço



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