Francisco FrancoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Francisco Franco
Regente do Reino da Espanha
Mandato 1 de abril de 1939
até 20 de novembro de 1975
Antecessor(a) Manuel Azaña Díaz (Presidente da Espanha)
Sucessor(a) Alejandro Rodríguez de Valcárcel (Presidente do Conselho de Regência da Espanha)
Presidente do governo da Espanha
Mandato 30 de janeiro de 1938
até 8 de junho de 1973
Antecessor(a) Juan Negrín
Sucessor(a) Luis Carrero Blanco
Vida
Nascimento 4 de dezembro de 1892
Ferrol, Galiza
Espanha
Falecimento 20 de novembro de 1975 (82 anos)
Madrid, Espanha
Alma mater Academia de Infantaria de Toledo
Cônjuge Carmen Polo
Partido Juntas Operárias Nacional-Sindicalista
Religião Católico
Profissão Militar
Assinatura
Serviço militar
Lealdade Espanha
Serviço/ramo Exército da Espanha
Anos de serviço 1907-1975
Graduação Chefe do Estado Maior
Batalhas/guerras Guerra do Rif
Guerra Civil Espanhola
ver
Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde [1] (Ferrol, 4 de dezembro de 1892 — Madrid, 20 de novembro de 1975) foi um militar, chefe-de-estado, ditador espanhol, Regente do Reino de Espanha desde outubro de 1939 até sua morte, em 1975.
Índice [esconder]
1 Vida
2 Literatura
3 Cronologia sumária
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
[editar] VidaNascido na cidade galega de Ferrol, estudou na Academia de Infantaria de Toledo e entre 1912 e 1917, distingue-se nas campanhas bélicas do Marrocos espanhol. Após uma estada de três anos em Oviedo, volta ao Marrocos, onde combate às ordens de Valenzuela e de Millán Astray, destacando-se pelo seu valor e frieza no combate. Em 1923, apadrinhado por Afonso XIII, casa-se com Carmen Polo, de uma família da burguesia das Astúrias.
Destinado novamente a Marrocos com o grau de tenente-coronel, assume o comando da Legião Espanhola em 1923 e participa activamente no desembarque na baía de Alhucemas e na reconquista do Protectorado (1925). É, com Sanjurjo, o mais brilhante dos militares chamados africanistas. Entre 1928 e 1931 dirige a Academia Militar de Saragoça.
Quando da implantação da República (1931) é afastado de cargos de responsabilidade (é destacado para os governos militares da Corunha e das Baleares). O triunfo das forças de direita em 1933 fá-lo regressar a altos cargos do exército. Planifica a cruel repressão da Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião. Quando Gil Robles ocupa o Ministério da Guerra, é nomeado chefe do Estado-Maior Central (1935). Em 1936, o governo da Frente Popular nomeia-o comandante militar das Canárias. Dali mantém contacto com Emilio Mola (chamado «O director») e Sanjurjo, que preparam o levantamento militar.
Francisco Franco junto ao presidente dos Estados Unidos, Eisenhower.Em 17 de Julho voa das Canárias até Marrocos, revolta a guarnição e torna-se comandante das tropas. Cruza o Estreito de Gibraltar com meios precários (aviões cedidos por Mussolini e Hitler e navios de pouca tonelagem) e avança até Madrid por Mérida, Badajoz e Talavera de la Reina. Apodera-se rapidamente da direcção militar e política da guerra (setembro de 1936). Em Abril de 1937 une os partidos de direita e coloca-se à frente da nova organização como caudilho. Em Janeiro de 1938 converte-se em chefe de Estado e do governo. Anos mais tarde diz que apenas presta contas da sua atividade "perante Deus e perante a história".
Terminada a guerra civil espanhola empreende a reconstrução do país. Não só não quer contar com os vencidos para esta tarefa, mas também a repressão e os fuzilamentos se prolongam durante, pelo menos, um lustro. Cria um estado católico, autoritário e corporativo que recebe o nome de franquismo. Apesar das suas estreitas relações com a Alemanha e a Itália, mantém a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada esta, os vencedores isolam o regime franquista. Contudo, este vai-se consolidando na base da promulgação de novas leis: criação das Cortes (1942), Jurisdição dos Espanhóis (1945), lei do referendo nacional (1945), lei da sucessão na chefia do Estado (1947) etc.
Em 1953 iniciam-se as relações diplomáticas com os Estados Unidos e, em 1955, o regime de Franco é reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Em 1966 cria uma nova Constituição (Lei Orgânica do Estado) e três anos mais tarde apresenta às Cortes, como sucessor a título de rei, o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII. Em Junho de 1973 cede a presidência do governo ao seu mais directo colaborador, Luis Carrero Blanco. A morte deste num atentado, poucos meses depois, é o princípio da decomposição do regime. Franco morre após longa doença num hospital de Madrid.
[editar] LiteraturaCom seu próprio nome, em 1922 editou o livro (despretensiosamente verídico) o «Diario de una bandera». Com o pseudónimo de Jaime de Andrade, escreveu a novela «Raza», que em 1942 inspirou o filme com o mesmo título. Também com pseudónimo, só que de Jakim Boor, publicou uma serie de artigos antimaçónicos e anti-semitas no boletim da Falange, o diário «Arriba», publicados todos eles mais tarde no livro «Masonería».
[editar] Cronologia sumária
Um estátua de Franco removida em 2008 pelo governo espanhol.
Túmulo de Francisco Franco no Vale dos Caídos.
A barra verde simboliza o espaço de tempo em que foi Chefe de Estado.
[editar] Ver tambémCampos de concentração franquistas
Franquismo
Generalíssimo
Anexo:Lista de presidentes do governo de Espanha
Referências↑ Garza, Hedda. Os Grandes Líderes: Franco. Editora Nova Cultural. 1987.
[editar] BibliografiaFernandez, Luis Suarez. Franco, Editorial Ariel;
Montalbán, Manuel Vázquez. Autobiografia do General Franco, Editora Scritta.
[editar] Ligações externasO Commons possui multimídias sobre Francisco FrancoO Wikiquote possui citações de ou sobre: Francisco FrancoFranco e Salazar (em português)
Biografia de Franco (em inglês)
Precedido por
Manuel Azaña Díaz Chefe de Estado da Espanha
1939 - 1975 Sucedido por
Juan Carlos I
(como Rei de Espanha)
Precedido por
Manuel Azaña Díaz Presidente Titular da República de Espanha
1939 - 1947 Sucedido por
República abolida
Precedido por
Juan Negrín López Presidente do governo da Espanha
1939 - 1973 Sucedido por
Luis Carrero Blanco
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