sexta-feira, 1 de junho de 2012
AS PIORES ERUPÇÕES
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erupções vulcânicas previstas para São Miguel
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Índice do Fórum Acores.net -> Sociedade & Política
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já sentiram algum abalo de terra?
sim
69% [ 23 ]
não
27% [ 9 ]
não me lembro
3% [ 1 ]
Total de Votos : 33
Autor Mensagem
neovreth
Registo: 05 Dec 2004
Mensagens: 455
Local/Origem: Nothing of your fucking business
Colocada: Ter Fev 07, 2006 6:38 pm Assunto: erupções vulcânicas previstas para São Miguel
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A erupção do vulcão das furnas:( considerado o vulcão mais perigoso dos açores)
Erupção do Cinzeiro, Ano do Cinzeiro ou simplemente Cinzeiro, é o nome porque ficou conhecida a grande erupção do Vulcão das Furnas iniciada a 3 de Setembro de 1630. Foi a maior das erupções registadas após a colonização dos Açores, do tipo pliniano, com grande explosividade, emitindo um gigantesco volume de pedra pomes e de material pomítico pulverizado para a atmosfera. A nuvem assim formada obscureceu o Sol por três dias e recobriu a ilha com uma camada de cinzas que nalgumas zonas distantes da erupção excedeu 1,5 m de espessura. A erupção atirou cinzas para a alta atmosfera que se depositaram na ilha das Flores, mais de 360 km para oeste. A camada de pedra pomes flutuante impedia a navegação nas proximidades da ilha. Causou algumas centenas de mortos. A erupção terminou a 2 de Novembro de 1630, isto é 61 dias depois do seu início.
Erupção da lagoa do fogo:( o próximo vulcão que segundo os cientistas está breve a despertar)
Em 1563, com a erupção de um vulcão em cuja cratera está a Lagoa do Fogo, deu-se um novo cataclismo em São Miguel de maiores proporções que a subversão de Vila Franca do Campo. Ora, o Dr. Gaspar Fructuso, embora não estivesse na ilha no ano em apareceu a Lagoa do Fogo, com todos os seus horrores, fixou residência na Ribeira Grande dois anos depois, onde, com certeza, não estariam concluídas as obras de restauração de casas derruídas na sua totalidade pelo cataclismo de 1563. Já o Nordeste se encontrava devastado e ainda ninguém ali sabia a origem do que estava a suceder. O povo entregava-se á protecção da Virgem, implorando a misericórdia divina. Terra farta e de excelentes criações, via toda a sua riqueza desfeita e imaginava chegando o fim dos seus dias. Com este dilúvio morreram todos os pássaros de toda a sorte... principalmente canários, melros e codornizes, que se metiam pela casa dentro entre a gente, como que pediam socorro e refúgio do seu trabalho e morte, o que também os coelhos faziam, vindo a morrer nas casas e pelos caminhos os achavam mortos... Dilúvio - chama Fructuoso a esta chuva de pedras de várias "granduras" e de cinza fina e branca, que havia de petrificar-se, transformando as searas em árido deserto; em tanta quantidade que tornou as ravinas niveladas com os serros e montes. No dia 25 de Julho de 1563, numa sexta-feira, depois da meia-moite, um forte abalo sacudiu toda a ilha de São Miguel, sentindo-se mais violentamente na Ribeira Grande e em Vila Franca do Campo. As populações acordaram sobressaltadas e a todos acudiu a lembrança do tremor de terra que arrasou Vila Franca em 1522. Enormes ruídos subterrâneos seguiram-se ao primeiro abalo, e logo outra e outra convulsão agitou o solo da ilha. Era tal a violência que agitava a terra que os sinos das igrejas na Ribeira Grande e em Vila Franca tocaram com o balancear das torres. Os povos, cheios de pavor, abandonaram as casas e saíram para as ruas, largos e praças, e os lamentos e preçes misturaram-se e ouviram-se em toda a parte. E os abalos seguiram-se, a pequenos intervalos, toda uma noite. Durante ela a terra tremeu quarenta vezes. No sábado a terra continuou a tremer, mas moderadamente. Os habitantes do Nordeste, da Ribeira Grande, de Vila Franca, não cessaram de implorar a clemência divina. E parecia que as suas preces tinham sido ouvidas, porque durante o domingo, 28 de Julho, nenhum abalo se sentiu. Porém, de curta duração foi este interregno, porque logo na segunda-feira começou outra vez a terra a tremer mui amíude e rijamente, mais horrenda e espantosamente. Ao anoitecer, notou-se uma densa e grande nuvem que pairava sobre a serra de Água de Pau. A nuvem subiu e alastrou-se. Em toda a ilha foi visível e a todos deu a ilusão de que caminhava na sua direcção, quer estivessem em Ponta Delgada, quer na Ribeira Grande, quer em Vila Franca. Os povos olhavam-na estarrecidos e no seu ânimo abalado e supersticioso não lhes parecia já uma nuvem, mas um monstro colossal e fabuloso. E a nuvem crescia tão obscura e tão mal assombrada que, estando a noite algum tanto serena e clara, a tornou tão triste e desairosa que a todos dobrou a desconsolação e medo, dando de si mostras de aparências mui espantosas, variando-se com a sua feia escuridão em diversas figuras e mui horrendas........não parecendo nuvem, mas coisa fabricada para destruição das gentes. E o monstro aéreo, que assim parecia aos ânimos espavoridos, abriu grandes bocas e por elas vomitou línguas de fogo que iluminaram todo o horizonte, caminhando negro e pavoroso sobre Vila Franca do Campo. Diz o cronista: Vendo-a (a nuvem) todos se puzeram de joelhos, pedindo misericórdia. Estariam assim tanto espaço quanto se poderiam dizer quatro credos de vagar, e em todo este tempo a nuvem não descansou de botar de si fuziladas por todo o corpo dela, sem estrondo que parecia que se abria o céu com fogo, chegando com a ladainha a dizer-se: Santa Maria, ora pro nobis, se abalou a esta palavra a nuvem de cima da gente e se tornou ao norte com as três bocas diante, porque deu uma volta sobre a gente, como um navio e virou as bocas, como proa caminho do norte;.....Pareceu áquelas almas crentes que as suas fervorosas preces tinham afastado o monstro fantástico e fabuloso e que o terrível castigo que as ameaçava tinha sido suspenso pela clemência divina, mas pouco tempo durou esta ilusão porque pouco depois começou a sair do alto da serra, donde viera a nuvem, um sopro grande, branco, sem trovoada, e a terra a tremer muito, logo seguido de uma densa chuva de cinzas e pedras em tal quantidade que as pessoas ficaram cobertas e barradas como se em caldeiras de cinzas delidas fossem metidas Então o pânico apossou-se de novo da multidão. A lembrança do cataclismo de 1522 invadiu os ânimos e a população fugiu desordenadamente para os campos, para os montes, para Ponta Garça, para a Ribeira das Taínhas, para o mar. Alguns deitaram-se á água, sem procurar os barcos, nadando para o ilhéu, para os navios surtos no porto, que ficaram abarrotados de gente. Estes fizeram-se ao largo, por temerem os pilotos serem subvertidos com a ilha. Alguns destes barcos foram parar á Madeira e outros navegaram largo tempo afastados da ilha, até que voltaram, depois de haverem passado muitos dias com muito trabalho de tormenta e fome Fizeram-no somente quando calmos os ânimos, e, voltando cautelosos, observaram que a ilha não fora subvertida e que o vulcão que, no alto da Serra de Água de Pau, rebentara, poupara a antiga capital de São Miguel, por terem caído as suas ardentes lavas sobre a parte norte da ilha, na região da então vila da Ribeira Grande e seus termos. A terrível erupção dera-se no mais alto sítio da Serra de Água de Pau - já denominada o vulcão - junto dos picos das Berlengas e das Mesas, entre os quais ficava situada uma pequena lagoa. Começou naquele dia 28 de Junho, como dissémos, o pico hiante a vomitar torrentes de lava ardente, que corriam pelas vertentes nortes da serra, como ribeiras caudalosas, abrindo sulcos nos terrenos. Submergiram-se, por vezes, estas correntes impetuosas para aparecer mais adiante, alastrando-se em pastosos lagos sobre as terras lavradias. Formaram-se assim, pelo posterior arrefecimento, os vastos espaços de rugosas pedreiras que chamamos biscoutos e que aqui e ali mancham de negro e de infecundidade a terra arável desta ilha fértil. No dia 2 de Julho uma outra erupção, no Pico do Sapateiro, mais próximo da vilda da Ribeira Grande, veiu juntar-se áquela na sua fúria destruidora. E as duas crateras, ao desafio, expulsavam das suas entranhas as lavas candentes que, correndo, como ribeiras, por colinas, campos e vales, tudo assolavam, ao mesmo tempo, que, com violento ímpeto, arremessavam para o ar, a alturas inauditas, massas ígneas e grandes pedras, algumas da grandura de bois, diz o cronista, que ao cairem se fragmentavam, juncando os terrenos, ou o mar, com pedras-pomes que, por mais leves, iam a maior distância, flutuando as que caiam no mar. Foi tal a quantidade dessas pedras que flutuavam no mar, que acumulando-se, chegaram a formar pequenas ilhas, derivando ao sabor das águas.
Estas foram as piores erupções vulcanicas que ocorreram em sao miguel. Contudo, embora o vulcão das furnas seja o mais activo e o mais perigoso, está mais ou menos controlado. Já n se pode dizer o mesmo do vulcao da lagoa do fogo. as águas da lagoa começam a aquecer, e os abalos ás vezes sao sentidos. embora de origem tectonica com falha no graben lagoa-congro, exa actividade tectonica estima-se que seja possivel provocar uma erupção de origem vulcânica na lagoa do fogo.
O que axam dessa situação? se tal acontecer vila franca do campo bem como a cidade da ribeira grande terão de ser evacuadas. é um problema bem grave e que dá que pensar. Cientistas também estão a prever que com exa nova erupção a ilha de São Miguel aumente de tamanho. Será um caso que requer de nós toda a atenção.
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pEdRiN
Registo: 17 Jul 2004
Mensagens: 516
Local/Origem: Vila Franca do Campo
Colocada: Ter Fev 07, 2006 8:02 pm Assunto:
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Pois, Vila Franca do Campo está pessimamente situada nesse sentido...já levamos com um terramoto em 1522 e agora corremos o risco de levar com um vulcão! Pá só o terror vivido a partir do dia 22 de setembro de 2005 já foi do caraças aqui. Nem imagino o que não seja com um vulcão.
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Anishacariya
Registo: 30 Nov 2005
Mensagens: 204
Colocada: Ter Fev 07, 2006 8:23 pm Assunto:
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pois... lá se vão aquelas paisagens verdes
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Mardito
Registo: 31 Dec 1969
Mensagens: 378
Colocada: Ter Fev 07, 2006 8:28 pm Assunto:
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açoreano que é açoreano já sentiu um abalo.
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X_Ecutioner
Registo: 31 Dec 1969
Mensagens: 723
Local/Origem: Praia da Vitória, Terceira
Colocada: Ter Fev 07, 2006 8:37 pm Assunto:
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Mardito escreveu:
açoreano que é açoreano já sentiu um abalo.
A modes!!! tb axo k sim lol
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SFS
Registo: 29 Dec 2005
Mensagens: 93
Local/Origem: Livramento
Colocada: Ter Fev 07, 2006 8:43 pm Assunto: Re: erupções vulcânicas previstas para São Miguel
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neovreth escreveu:
A erupção do vulcão das furnas:( considerado o vulcão mais perigoso dos açores)
Erupção do Cinzeiro, Ano do Cinzeiro ou simplemente Cinzeiro, é o nome porque ficou conhecida a grande erupção do Vulcão das Furnas iniciada a 3 de Setembro de 1630. Foi a maior das erupções registadas após a colonização dos Açores, do tipo pliniano, com grande explosividade, emitindo um gigantesco volume de pedra pomes e de material pomítico pulverizado para a atmosfera. A nuvem assim formada obscureceu o Sol por três dias e recobriu a ilha com uma camada de cinzas que nalgumas zonas distantes da erupção excedeu 1,5 m de espessura. A erupção atirou cinzas para a alta atmosfera que se depositaram na ilha das Flores, mais de 360 km para oeste. A camada de pedra pomes flutuante impedia a navegação nas proximidades da ilha. Causou algumas centenas de mortos. A erupção terminou a 2 de Novembro de 1630, isto é 61 dias depois do seu início.
Erupção da lagoa do fogo:( o próximo vulcão que segundo os cientistas está breve a despertar)
Em 1563, com a erupção de um vulcão em cuja cratera está a Lagoa do Fogo, deu-se um novo cataclismo em São Miguel de maiores proporções que a subversão de Vila Franca do Campo. Ora, o Dr. Gaspar Fructuso, embora não estivesse na ilha no ano em apareceu a Lagoa do Fogo, com todos os seus horrores, fixou residência na Ribeira Grande dois anos depois, onde, com certeza, não estariam concluídas as obras de restauração de casas derruídas na sua totalidade pelo cataclismo de 1563. Já o Nordeste se encontrava devastado e ainda ninguém ali sabia a origem do que estava a suceder. O povo entregava-se á protecção da Virgem, implorando a misericórdia divina. Terra farta e de excelentes criações, via toda a sua riqueza desfeita e imaginava chegando o fim dos seus dias. Com este dilúvio morreram todos os pássaros de toda a sorte... principalmente canários, melros e codornizes, que se metiam pela casa dentro entre a gente, como que pediam socorro e refúgio do seu trabalho e morte, o que também os coelhos faziam, vindo a morrer nas casas e pelos caminhos os achavam mortos... Dilúvio - chama Fructuoso a esta chuva de pedras de várias "granduras" e de cinza fina e branca, que havia de petrificar-se, transformando as searas em árido deserto; em tanta quantidade que tornou as ravinas niveladas com os serros e montes. No dia 25 de Julho de 1563, numa sexta-feira, depois da meia-moite, um forte abalo sacudiu toda a ilha de São Miguel, sentindo-se mais violentamente na Ribeira Grande e em Vila Franca do Campo. As populações acordaram sobressaltadas e a todos acudiu a lembrança do tremor de terra que arrasou Vila Franca em 1522. Enormes ruídos subterrâneos seguiram-se ao primeiro abalo, e logo outra e outra convulsão agitou o solo da ilha. Era tal a violência que agitava a terra que os sinos das igrejas na Ribeira Grande e em Vila Franca tocaram com o balancear das torres. Os povos, cheios de pavor, abandonaram as casas e saíram para as ruas, largos e praças, e os lamentos e preçes misturaram-se e ouviram-se em toda a parte. E os abalos seguiram-se, a pequenos intervalos, toda uma noite. Durante ela a terra tremeu quarenta vezes. No sábado a terra continuou a tremer, mas moderadamente. Os habitantes do Nordeste, da Ribeira Grande, de Vila Franca, não cessaram de implorar a clemência divina. E parecia que as suas preces tinham sido ouvidas, porque durante o domingo, 28 de Julho, nenhum abalo se sentiu. Porém, de curta duração foi este interregno, porque logo na segunda-feira começou outra vez a terra a tremer mui amíude e rijamente, mais horrenda e espantosamente. Ao anoitecer, notou-se uma densa e grande nuvem que pairava sobre a serra de Água de Pau. A nuvem subiu e alastrou-se. Em toda a ilha foi visível e a todos deu a ilusão de que caminhava na sua direcção, quer estivessem em Ponta Delgada, quer na Ribeira Grande, quer em Vila Franca. Os povos olhavam-na estarrecidos e no seu ânimo abalado e supersticioso não lhes parecia já uma nuvem, mas um monstro colossal e fabuloso. E a nuvem crescia tão obscura e tão mal assombrada que, estando a noite algum tanto serena e clara, a tornou tão triste e desairosa que a todos dobrou a desconsolação e medo, dando de si mostras de aparências mui espantosas, variando-se com a sua feia escuridão em diversas figuras e mui horrendas........não parecendo nuvem, mas coisa fabricada para destruição das gentes. E o monstro aéreo, que assim parecia aos ânimos espavoridos, abriu grandes bocas e por elas vomitou línguas de fogo que iluminaram todo o horizonte, caminhando negro e pavoroso sobre Vila Franca do Campo. Diz o cronista: Vendo-a (a nuvem) todos se puzeram de joelhos, pedindo misericórdia. Estariam assim tanto espaço quanto se poderiam dizer quatro credos de vagar, e em todo este tempo a nuvem não descansou de botar de si fuziladas por todo o corpo dela, sem estrondo que parecia que se abria o céu com fogo, chegando com a ladainha a dizer-se: Santa Maria, ora pro nobis, se abalou a esta palavra a nuvem de cima da gente e se tornou ao norte com as três bocas diante, porque deu uma volta sobre a gente, como um navio e virou as bocas, como proa caminho do norte;.....Pareceu áquelas almas crentes que as suas fervorosas preces tinham afastado o monstro fantástico e fabuloso e que o terrível castigo que as ameaçava tinha sido suspenso pela clemência divina, mas pouco tempo durou esta ilusão porque pouco depois começou a sair do alto da serra, donde viera a nuvem, um sopro grande, branco, sem trovoada, e a terra a tremer muito, logo seguido de uma densa chuva de cinzas e pedras em tal quantidade que as pessoas ficaram cobertas e barradas como se em caldeiras de cinzas delidas fossem metidas Então o pânico apossou-se de novo da multidão. A lembrança do cataclismo de 1522 invadiu os ânimos e a população fugiu desordenadamente para os campos, para os montes, para Ponta Garça, para a Ribeira das Taínhas, para o mar. Alguns deitaram-se á água, sem procurar os barcos, nadando para o ilhéu, para os navios surtos no porto, que ficaram abarrotados de gente. Estes fizeram-se ao largo, por temerem os pilotos serem subvertidos com a ilha. Alguns destes barcos foram parar á Madeira e outros navegaram largo tempo afastados da ilha, até que voltaram, depois de haverem passado muitos dias com muito trabalho de tormenta e fome Fizeram-no somente quando calmos os ânimos, e, voltando cautelosos, observaram que a ilha não fora subvertida e que o vulcão que, no alto da Serra de Água de Pau, rebentara, poupara a antiga capital de São Miguel, por terem caído as suas ardentes lavas sobre a parte norte da ilha, na região da então vila da Ribeira Grande e seus termos. A terrível erupção dera-se no mais alto sítio da Serra de Água de Pau - já denominada o vulcão - junto dos picos das Berlengas e das Mesas, entre os quais ficava situada uma pequena lagoa. Começou naquele dia 28 de Junho, como dissémos, o pico hiante a vomitar torrentes de lava ardente, que corriam pelas vertentes nortes da serra, como ribeiras caudalosas, abrindo sulcos nos terrenos. Submergiram-se, por vezes, estas correntes impetuosas para aparecer mais adiante, alastrando-se em pastosos lagos sobre as terras lavradias. Formaram-se assim, pelo posterior arrefecimento, os vastos espaços de rugosas pedreiras que chamamos biscoutos e que aqui e ali mancham de negro e de infecundidade a terra arável desta ilha fértil. No dia 2 de Julho uma outra erupção, no Pico do Sapateiro, mais próximo da vilda da Ribeira Grande, veiu juntar-se áquela na sua fúria destruidora. E as duas crateras, ao desafio, expulsavam das suas entranhas as lavas candentes que, correndo, como ribeiras, por colinas, campos e vales, tudo assolavam, ao mesmo tempo, que, com violento ímpeto, arremessavam para o ar, a alturas inauditas, massas ígneas e grandes pedras, algumas da grandura de bois, diz o cronista, que ao cairem se fragmentavam, juncando os terrenos, ou o mar, com pedras-pomes que, por mais leves, iam a maior distância, flutuando as que caiam no mar. Foi tal a quantidade dessas pedras que flutuavam no mar, que acumulando-se, chegaram a formar pequenas ilhas, derivando ao sabor das águas.
Estas foram as piores erupções vulcanicas que ocorreram em sao miguel. Contudo, embora o vulcão das furnas seja o mais activo e o mais perigoso, está mais ou menos controlado. Já n se pode dizer o mesmo do vulcao da lagoa do fogo. as águas da lagoa começam a aquecer, e os abalos ás vezes sao sentidos. embora de origem tectonica com falha no graben lagoa-congro, exa actividade tectonica estima-se que seja possivel provocar uma erupção de origem vulcânica na lagoa do fogo.
O que axam dessa situação? se tal acontecer vila franca do campo bem como a cidade da ribeira grande terão de ser evacuadas. é um problema bem grave e que dá que pensar. Cientistas também estão a prever que com exa nova erupção a ilha de São Miguel aumente de tamanho. Será um caso que requer de nós toda a atenção.
Isso tá lixado
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[NegUinhA]
Registo: 31 Dec 1969
Mensagens: 242
Colocada: Ter Fev 07, 2006 9:40 pm Assunto:
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X_Ecutioner escreveu:
Mardito escreveu:
açoreano que é açoreano já sentiu um abalo.
A modes!!! tb axo k sim lol
lol nunca senti
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Twinkle twinkle little star
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bigkal
Registo: 05 Ago 2005
Mensagens: 808
Local/Origem: U.S.A.
Colocada: Ter Fev 07, 2006 10:24 pm Assunto:
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Boa sorte pra Voces...
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www.waaf.com
www.ozzfest.com
www.locobazooka.com
www.lupos.com
www.avalonboston.com
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_Shizuka_
Registo: 02 Nov 2005
Mensagens: 271
Colocada: Qua Fev 08, 2006 9:20 pm Assunto:
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yah ja senti... tt em s.miguel km em sta maria... xii sao segundos de muita afliçao... embora sp senti pekenus... fico sp cm medo k destruam tudo
_________________
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|_Nobita_|
Registo: 18 Mai 2005
Mensagens: 366
Colocada: Qua Fev 08, 2006 9:23 pm Assunto:
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[NegUinhA] escreveu:
X_Ecutioner escreveu:
Mardito escreveu:
açoreano que é açoreano já sentiu um abalo.
A modes!!! tb axo k sim lol
lol nunca senti
Tambem nunca senti
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_brasileiro_
Registo: 21 Fev 2005
Mensagens: 135
Local/Origem: Lagoa! Barreiro
Colocada: Qua Fev 08, 2006 9:25 pm Assunto:
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moro mm abaixo da lagoa de fogo :S tou fdd.........
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Girl-I
Registo: 31 Dec 1969
Mensagens: 632
Local/Origem: Urzelina
Colocada: Qua Fev 08, 2006 9:30 pm Assunto:
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|_Nobita_| escreveu:
[NegUinhA] escreveu:
X_Ecutioner escreveu:
Mardito escreveu:
açoreano que é açoreano já sentiu um abalo.
A modes!!! tb axo k sim lol
lol nunca senti
Tambem nunca senti
eu ja senti nos açores e cá em coimbra...é preciso sorte
_________________
Link
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Rockstar
Registo: 23 Mar 2005
Mensagens: 3991
Local/Origem: ESTOU EM TODO O LADO!
Colocada: Qui Fev 09, 2006 9:41 am Assunto:
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Isse vah morrer tude!
ataquem-me!
_________________
Zombies ate my neighbors...
éste es mi correo electrónico.. oh.. puedes enviarme un E-mail: magia.mala.com@.maripuri.maricon.comTACON...
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myself
Registo: 31 Jul 2005
Mensagens: 725
Local/Origem: Vila Franca do Campo
Colocada: Qui Fev 09, 2006 10:58 am Assunto:
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Moro na Vila priss senti já várias vezes em toda a minha vida
Principalmente naquela famosa semana
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