quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

6291 - HISTÓRIA DO SURINAME

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Suriname



SURINAME, ENCONTRO DE MUNDOS
A República do Suriname é um pequeno e curioso país. A Europa e a América tropical misturam-se de um jeito singular neste pequeno espaço. Nas cidades pode-se ver os vestígios de sua história colonial e no interior das selvas as culturas indígenas caminham com um rítmo e passo próprios.

Situação e Geografia
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Suriname encontra-se ao norte da América do Sul, na costa Atlântica. Limita-se ao leste com a Guiana Francesa, ao oeste como Guiana e ao sul com o Brasil. O interior está coberto de selva e os rios convertem-se ao um único acesso. Na costa vive a maior parte da população.

FLORA E FAUNA
A flora e a fauna de Suriname é de natureza tropical. Possui grande quantidade de palmeiras, tartarugas e pássaros. Pode-se encontrar pastos, colinas cobertas de bosques e todo tipo de flora tropical. A região possui uma espetacular fauna que inclui aves de penas muito coloridas e brilhantes, mamíferos como a anta e macacos.

História do Suriname
Antes da chegada dos europeus, viviam no território tribos indígenas. Os comerciantes holandeses chegaram no século XVII, mas as primeiras colônias foram fundadas pelos ingleses que, trouxeram africanos para trabalhar em suas plantações de açúcar. Depois das guerras anglo-holandesas, os holandeses adquiriram Suriname porém, perderam-na de novo. No século XIX Suriname ficou definitivamente sob o controle holandês.

A abolição da escravatura, como nos paises vizinhos, trouxe consigo o problema da mão de obra. Foram introduzidos servos por contrato, trazidos do oriente que, ao recobrar a liberdade foram adquirindo as terras.

Suriname atingiu o auto governo em 1954 e a independência em 1975. O governo eleito foi derrubado por um golpe militar em 1980, declarando estado de emergência, a proibição dos partidos políticos e a censura. Começou uma campanha guerrilheira. Nas eleições de 1987, os militares foram derrotados pela Frente para a Democracia e o Desenvolvimento. Remsewak Shankar foi eleito presidente em 1988 e com ele um governo multirracial. Em 1990, deu-se um outro golpe de Estado.

Arte e Cultura
A cultura de Suriname é uma mistura étnica, produto de uma agitada história. Isto reflete-se nos costumes e hábitos religiosos muito diversos.

A causa da situação precária da economia e da repressão política, a maior parte da vida cultural tem-se desenvolvido fora, especialmente na Holanda. Gamelan oferece a possibilidade de penetrar na vida cultural da Indonésia.

A escultura e as talhas são próprias, acima de tudo dos ameríndios e, a população Bush Negro.

Locais Turísticos do Suriname
Para percorrer a Repúblicca do Suriname iniciaremos pela capital, Paramaribo e, a partir deste ponto, realizaremos excurções aos arredores. Depois, deslocaremos em direção a Albina.

PARAMARIBO
A capital da República de Suriname é Paramaribo. A cidade é uma mistura curiosa entre a América tropical e Europa. Casas de madeira, estreitas ruazinhas, praças de verde grama e palmeiras à beira do rio. Mesquitas e sinagogas, cafés e bebedores de cerveja juntam-se num glosário cultural nada comum.

Entre os lugares que existem para visitar destacamos o Palácio Presidencial, a Praça da Unidade e o Palmentuin, um atrativo parque com palmeiras, onde hospendam-se os pássaros tropicais.

Na cidade tem uma fortaleza do século XVII, o Forte Zeelandia, usada para deter e torturar os presos, depois do golpe de estado em 1980. Em Waterkrant tem um mercado muito animado no passeio público à beira do rio.

PARQUE NATURAL BROWNSBERG
De Paramaribo podemos viajar até o Parque Natural Brownsberg, uma área de natureza tropical que domina uma das maiores reservas, a chamada zona Blommestein Meer. A visita inclui a baixada do Grande Canyon, que tem umas maravilhosas cachoeiras.

ALBINA
Albina se encontra quase na fronteira com a Guiana Francesa. Trata-se de um pequeno povoado do rio Marowijne, onde moram tribos caribes e pode-se alugar canoas para visitar a Reserva Natural Galibi, onde aninham as tartarugas. Precisa-se da licença dos índios para adentrar na zona. Não têm lugares para hospedar-se, mas pode-se ficar em casas privadas ou dormir em uma rede no campo.

GASTRONOMIA
A gastronomia de Suriname é o resultado de uma exótica mistura de comida indiana e indonésia, em geral oriental, e a comida crioula. Pode-se comer a bom preço nos warungs. São alimentos populares o arroz, peixe e macarrão. Pergunte pelo gadogado, um prato preparado com diferentes verduras e amendoins.

Bebidas
Em alguns estabelecimentos acha-se bebidas importadas, especialmente da França (devido a aproximidade com a Guiana Francesa). Aconselhamos para beber água somente engarrafada.

COMPRAS
A escultura e as talhas indígenas são as maiores apreciações de Suriname Na capital encontra-se algumas lojas que oferecem tudo o que é possível achar em outros pontos do país. Lembre-se que pechinchar é quase imprescindível.

População e Costumes do Suriname
Suriname tem uma população que soma os 424.000 habitantes. A maior parte dela vive na costa e, o interior é ocupado pelas tribos indígenas, descendentes dos caribes, macusho e tirió. As tribos tratam de manter as suas tradições e cada comunidade faz a sua própria tradição. Existem importantes comunidades de orientais, mulçumanos, judeus e cristãos.

ENTRETENIMENTO E FESTIVIDADES
ENTRETENIMENTO
Além das excursões, visitas às reservas naturais e observar a natureza com suas milhares de plantas e animais tropicais, pode-se percorrer os rios de canoa, visitar os povos indígenas e conhecer outras culturas, descansar nas praias ou sentar nos cafés de Paramaribo e olhar as pessoas.

Entre os eventos mais populares figura o Festival Hindu de Ano Novo, Holli Phagwah, na primavera, e o Id ul Fitr, uma festa mulçumana que celebra o fim do Ramadão.

FESTIVIDADES
Os dias feriados oficiais são o 1 de Janeiro- Ano Novo, 19 e 21 de Fevereiro, 5 e 8 de Abril, 1 de Maio Dia do Trabalho, 17 e 26 de Maio, 1 de Julho, 25 de Novembro e 25 e 26 de Dezembro- Natal. As festas mulçumanas variam, dependendo do calendário lunar.

Entretenimento e Festividades do Suriname
ENTRETENIMENTO
Além das excursões, visitas às reservas naturais e observar a natureza com suas milhares de plantas e animais tropicais, pode-se percorrer os rios de canoa, visitar os povos indígenas e conhecer outras culturas, descansar nas praias ou sentar nos cafés de Paramaribo e olhar as pessoas.

Entre os eventos mais populares figura o Festival Hindu de Ano Novo, Holli Phagwah, na primavera, e o Id ul Fitr, uma festa mulçumana que celebra o fim do Ramadão.

FESTIVIDADES
Os dias feriados oficiais são o 1 de Janeiro- Ano Novo, 19 e 21 de Fevereiro, 5 e 8 de Abril, 1 de Maio Dia do Trabalho, 17 e 26 de Maio, 1 de Julho, 25 de Novembro e 25 e 26 de Dezembro- Natal. As festas mulçumanas variam, dependendo do calendário lunar.

Fonte: www.rumbo.com.br

Suriname


"A história do Suriname começou quando o embaixador americano pediu ao general Figueiredo uma reunião secreta. Por volta de 9 horas de um domingo, chegaram à Granja do Torto o embaixador, um assessor do presidente Ronald Reagan, Clark, e um oficial da CIA, Claridge.

Com fotos aéreas, relataram o que estavam vendo no Caribe, preocupados com a entrada do comunismo na Nicarágua e com a influência cubana no Suriname.

O senhor (Desi) Bouterse, presidente do Suriname, não era visto com bons olhos pelos EUA e estava se chegando muito para o lado de Cuba. Mostraram inúmeros detalhes e fizeram uma proposta que o presidente Figueiredo não podia aceitar: eles iam programar uma manobra naval nas costas do Suriname e pediam ao Brasil um batalhão de pára-quedistas que, junto com a ação deles, descesse e tomasse o Aeroporto de Paramaribo. Foi um choque, pois jamais pensamos em qualquer operação desse tipo.

O Figueiredo começou a dar explicações: 'Olha, os senhores têm de entender que a situação do Brasil é difícil, temos uma opinião pública, não podemos sacrificar a imagem do governo, há essa grita toda contra a revolução...'

Eu solicitei ao general Figueiredo uma reunião privada, entre nós. Fomos para o gabinete e sugeri: 'Presidente, não podemos simplesmente dizer não para os Estados Unidos, aliado tradicional, e não estamos em condições de ver nossas exportações embargadas'. Sugeri que em vez de participar da invasão com um batalhão de pára-quedistas, fizéssemos um esforço com Bouterse, oferecendo ajuda técnica, econômica, material, em troca do afastamento dos cubanos. Voltamos aos americanos.

O embaixador e o Clark conferenciaram e acharam que seria muito bom. Ficou acertado que suspenderiam a invasão e nós íamos fazer um esforço para entrar no Suriname com nossa influência. Deram um prazo: 'Se não conseguirem num prazo curto, aí uns dois ou três meses, vamos ter de entrar. Não podemos permitir o aumento da influência comunista no Caribe'.

Então, montou-se a operação Venturini. Ele foi para lá num avião e fez a negociação com o Bouterse. Nós levamos no avião um grupo de combate, caso aprisionassem o Venturini. Ele teve grande sucesso. Prometeu pessoal técnico, mão-de-obra, inclusive urutus e embarcações. Prometemos a abertura de escolas e facilidades de ensino para oficiais.

Havia um coronel do SNI, que era uma sumidade em eletrônica e telecomunicações. Ele foi com uma equipe, instalou estações de rádio e montou um sistema de comunicação. Montamos uma escola de português que logo encheu de alunos. Esse programa foi uma manobra inteligente, aceita e aplaudida pelos Estados Unidos."

Fonte: veja.abril.com.br

Suriname




Nome Oficial: Republiek Suriname (República do Suriname)
Capital de Suriname: Paramaribo
Área: 163.270 km² (90º maior)
População: 433,998 mil (2000)
Idiomas Oficiais: Neerlandês
Moeda: Dólar do Suriname
Nacionalidade: Surinamesa
Principal Cidade: Paramaribo, Wanica, Nickerie



Fonte: www.webbusca.com.br

Suriname


Nome oficial: República do Suriname (Republiek van Suriname).
Nacionalidade: Surinamesa.
Data nacional: 25 de novembro (Independência).
Capital: Paramaribo.
Cidade principal: Paramaribo (200.970) (1993).
Idioma: holandês (oficial), hindustâni, javanês, inglês, francês, crioulo, espanhol, chinês.
Religião: cristianismo 41,6% (católicos 22,8%, protestantes 18,8%), hinduísmo 27,4%, islamismo 19,6%, outras 11,4% (1986).

Geografia do Suriname
Localização: norte da América do Sul.
Hora local: -30min.
Área: 163.820 km2.
Clima: equatorial chuvoso.
Área de floresta: 147 mil km2 (1995).

População do Suriname
Total: 420 mil (2000), sendo indianos e paquistaneses 37%, eurafricanos 31%, javaneses 15%, afro-americanos 10%, ameríndios 3%, chineses 2%, outros 2% (1996).
Densidade: 2,55 hab./km2.
População urbana: 73% (1998).
Crescimento demográfico: 0% ao ano (1998).
Fecundidade: 2,21 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 67,5/73 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 29 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 5,8% (2000).
IDH (0-1): 0,766 (1998).

Política do Suriname
Forma de governo: República com forma mista de governo .
Divisão administrativa: 9 distritos.
Principais partidos: coalizão Nova Frente para a Democracia e o Desenvolvimento (NF); Nacional do Suriname, NPS; da Reforma Progressista, VHP; Trabalhista do Suriname, (SPA); Nacional Democrático (NDP); da Base pela Renovação e pela Democracia (BVD); Plataforma Nacional Democrática 2000 (DNP 2000).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 51 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1987.

Economia do Suriname
Moeda: florim do Suriname.
PIB: US$ 335 milhões (1995).
PIB agropecuária: 7% (1995).
PIB indústria: 34,7% (1995).
PIB serviços: 58,3% (1996).
Crescimento do PIB: 4% ao ano (1995).
Renda per capita: US$ 1.660 (1998).
Força de trabalho: 150 mil (1998).
Agricultura: Principalmente arroz, banana e banana-da-terra.
Pecuária: bovinos, suínos, aves.
Pesca: 13 mil t (1997).
Mineração: bauxita, ouro, petróleo. Reservas de minério de ferro.
Indústria: metalúrgica (alumínio), tabaco, bebidas, química, alimentícia.
Exportações: US$ 440 milhões (1998).
Importações: US$ 600 milhões (1998).
Principais parceiros comerciais: EUA, Holanda (Países Baixos), Trinidad e Tobago e Noruega.

Defesa do Suriname
Efetivo total: 1,8 mil (1998).
Gastos: US$ 15 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Suriname


Ex-Guiana Holandesa, o Suriname é um país independente desde 1975. Tem a área costeira pantanosa e o interior com cerrado e floresta tropical. Localizado na costa nordeste da América do Sul, tem como vizinhos a Guiana à leste, a Guiana Francesa ao oeste e, ao sul, a Serra do Tumucumaque, que faz a fronteira com o Brasil. Sua população é heterogênia, sendo o maior grupo de descendentes de indianos e paquistaneses. Os crioulos formam um terço da população e os javaneses constituem uma importante minoria. O cultivo de arroz é a principal atividade agrícola. A extração de bauxita responde por cerca de 90% da exportações.

Quando os primeiros exploradores desembarcaram, no fim do século XVI, a região era habitada por índios arauaques, tupis e caraíbas. A Espanha explorou a região em 1593, mas a partir de 1602 os holandeses começaram a colonizar a terra. Colonizadores britânicos povoam a região a partir de 1630. Em 1667, a Inglaterra sede o território para a Holanda em troca de Nova Amsterdam (atual Nova Iorque) através do Tratado de Breda. O domínio holandês é oficilizado pelo Congresso de Viena em 1815.

A economia era baseada no cultivo de cana-de-açúcar e a mão-de-obra escrava comprada na África. A escravidão é abolida em 1863. Os ex-escravos abandonam as plantações para se fixar nos centros urbanos e na mineração da bauxita. A imigração indiana tem início em 1873 e a javanesa em 1890. Em 1948, a Guiana Holandesa passa a integrar o Reino da Holanda, recebendo autonomia interna anos mais tarde. Em 1973, as eleições gerais são vencidas por uma ala de partidos que favorece a independência do país, conquistada em novembro de 1975. O país passa a se chamar Suriname.

A rivalidade entre negros e indianos paralisa o sistema parlamentar e leva a um golpe em 1980. Em dezembro de 1982, após o assassinato de 15 oposicionistas por militares, o gabinete civil renuncia e os Estados Unidos e a Holanda suspendem a ajuda econômica. A eleição da Assembléia Geral, em 1987, marca o fim do regime militar.
Diversas revoltas ocorreram na década de 1990. Um dos principais motivos está nas precárias condições de vida dos camponeses surinameses. Eleições livres foram realizadas em 1991. Em 1992, um tratado de paz foi assinado entre o governo e diversos grupos de guerilha. Ainda hoje, a dependência de Suriname à antiga metrópole faz com que o fluxo de surinameses para a Holanda mantenha-se alto.

DADOS GERAIS DO SURINAME

Geografia do Suriname
Localização: norte da América do Sul, na orla do Oceano Atlântico Norte, entre a Guiana e a Guiana Francesa.
Área: total - 163.270 km² terra - 161.470 km² água - 1.800 km²
Comparativo: pouco maior que o Acre
Litoral: 386 km
Fronteiras: Brasil - 593 km, Guiana - 600 km, Guiana Francesa - 510 km
Clima: tropical; controlado pelo vento.
Elevação: Ponto mais baixo - -2m na planície costeira Ponto mais alto - 1.230m Morro Juliana
Recursos Naturais: madeira, potencial hidrelétrico, peixe, bauxita, ouro e camarão
Uso da terra: arável: 0,36%; cultivo permanente: 0,06%; outros: 99,58% (2005)

Pessoas (2006 est.)
População: 439.117 habitantes
Principais cidades:(1996) Paramaribo - 220.000; Lelydorp - 15.600; Nieuw Nickerie - 11.100hab.
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,759 - 89º posição no ranking mundial - 9º na América do Sul
Faixa etária: 0-14 anos: 29% 15-64 anos: 64,7% mais de 65 anos: 6,3%
Crescimento demográfico: 0,2% ao ano
Taxa de natalidade: 18,02‰
Taxa de mortalidade: 7,27‰
Taxa de emigração: 8,76%‰
Divisão por sexo (homens/mulher): no nascimento: 1,05 h/m; até 15 anos: 1,05 h/m;
15-64 anos: 1,06 h/m; mais de 65 anos: 0,79 h/m; total: 1,04 h/m;
Mortalidade infantil: 23,02‰
Fertilidade: 2,32 crianças por mulher
Expectativa de vida: total - 69,01 anos homem - 66,66 anos mulher - 71,47 anos
Grupos étnicos: indiano 37%, mulato 31%, javanes 15,7%, negro 10,3%, índio 2,7%, chinês 1,7%, branco 1%
Religiões: hindu 27,4%, protestantes 25,2% católicos Romanos 22,8%, muçulmanos 19,6%
Idiomas: holandês (oficial), inglês (muito falado), dialetos hindus, javanês e Sranang Tongo
88% da população alfabetizada (2000 est.)

Governo do Suriname
Nome oficial: Republiek van Suriname (República do Suriname)
Organização política: República
Capital: Parabaribo
Divisões administrativas: 10 distritos - Brokopondo, Commewijne, Coronie, Marowijne, Nickerie, Para, Paramaribo, Saramacca, Sipaliwini, Wanica.
Independência: 25/11/1975 (da Holanda)
Feriado Nacional: 25/11 Dia da Independência
Constituição: 30/09/1987
Chefe de Estado: Presidente Runaldo Ronald VENETIAAN (desde 08/2000 reeleito em 2005)

Economia do Suriname
PIB: (2006 est.) USD 1,398 bilhões
PPP - USD 3,098 bilhões - em paridade ao poder de compra norte-americano
Crescimento - 5% ao ano
Per capita (PPP) - USD 7.100
Composição 1º/2º/3º setor - 13% / 22% / 65% (2001 est.)
Inflação: 9,5% (2005 est.)
Desemprego: 9,5% (2004)
Orçamento:(2004) receita - USD392,6 milhões despesa - USD425,9 milhões
Exportações: USD 881 milhões (2004 est.) - Noruega 23,6%, EUA 16,5%, Canadá 16,1%, Bélgica 9,7%, França 7,9%, Emirados Árabes 7,3%
Principais exportações: bauxita, petróleo, madeira, frutos do mar e arroz
Importações: USD 750 milhões (2004 est.) - EUA 29,3%, Holanda 17,5%,Trinidad e Tobago 12,7%, China 6,5%, Japão 5,2%, Brasil 4,3%
Principais importações: petróleo, comida, algodão, bens de consumo
Dívida externa: USD 504,3 milhões (2005 est.)

Transporte do Suriname
Rodovias: 4.304 km (1.130 km pavimentadas) (2003)
Hidrovias: 1.200 km (2005)
Portos: Paramaribo
Aeroportos: 47 (5 com pistas pavimentadas) (2006)

Fonte: www.geocities.com

Suriname


Guiana Holandesa — Colony of the Netherlands
Nome oficial: Republiek van Suriname.

Capital: Paramaribo.

Nacionalidade: surinamesa.

Idioma: Neerlandês (oficial), hindustani, javanês, inglês, francês, crioulo.

Religião: Cristianismo 39,6% (católicos 21,6%, protestantes 18%), hinduísmo 26%, islamismo 18,6%, outras 15,8% (1983).

Localização: norte da América do Sul.

Características: colinas com savanas (75% do território); planície fértil (N); florestas com algumas savanas (interior).
População: 437 mil (1997); composição: indianos e paquistaneses 37%, eurafricanos 31%, javaneses 15%, afro-americanos 10%, ameríndios 3%, chineses 2%, outros 2% (1996). Habitada por crioulos e descendetes de indianos e paquistaneses. Apenas 1% dos habitantes descende dos antigos colonizadores.

Cidades principais: Nieuw Nickerie.

Divisão administrativa: 9 distritos.

Moeda (numismática): florim do Suriname (? Florin). Código internacional ISO 4217: ? Anteriormente, utilizou o sistema monetário da Holanda...

Antiga colônia dos Países Baixos (Holanda), o Suriname (ex-Guiana Holandesa) está localizado ao norte da América do Sul.

Seu litoral é pantanoso e o interior, coberto por cerrados e floresta tropical.

A população é heterogênea, sendo os maiores grupos os crioulos e os descendentes de indianos e paquistaneses. Apenas 1% dos habitantes descende dos antigos colonizadores.

História
Os espanhóis são os primeiros a explorar o litoral da região. Os holandeses chegam no final do século XVI. Entretanto, colonos britânicos a povoam a partir de 1630.

Em 1667, a Inglaterra cede o território à Holanda em troca da cidade de Nova Amsterdã (atual Nova York, EUA). O domínio holandês só é oficializado em 1815.

Muitos escravos africanos - que trabalham nas lavouras de cana-de-açúcar e café - fogem para o interior, onde restabelecem o sistema tribal africano.

A escravidão é abolida em 1863. Imigrantes chineses, indianos e javaneses vêm trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar.

Em 1954, a Guiana Holandesa ganha autonomia interna e torna-se independente em 1975, com o nome de Suriname.

Regime militar
A rivalidade entre negros e indianos paralisa o Parlamento e, em 1980, um golpe militar derruba o governo do primeiro-ministro Henck Arron, substituído pelo Conselho Militar Nacional.

O presidente Johan Ferrier é deposto seis meses depois em um golpe liderado pelo major (depois coronel) Dési Bouterse.

Um gabinete civil encabeçado por Henry Neyhorst renuncia em 1982, após a execução de 15 oposicionistas pelos militares.

Países Baixos (Holanda) e EUA cortam a ajuda ao país, que entra em recessão econômica e enfrenta ação de guerrilheiros negros no interior.

A aprovação de nova Constituição e a vitória da oposição nas eleições legislativas de 1987 marcam o fim do regime militar.

Em 1988, Ramsewak Shankar assume a Presidência e Henck Arron torna-se o primeiro-ministro.

Bouterse opõe-se à política do governo de estreitar relações com os Países Baixos (Holanda) e estabelecer um acordo com o grupo rebelde Comando da Selva, de Ronnie Brunswijk.

Em dezembro de 1990, Bouterse deixa o comando militar e seu preposto, o coronel Iwan Graanoogst, depõe o presidente Shankar.

Guerrilha e narcotráfico
O líder da oposicionista Nova Frente para a Democracia e o Desenvolvimento (NF), Runaldo Venetiaan, vence as eleições de maio de 1991.

Bouterse reassume o posto de comandante, mas, em 1992, é acusado de envolvimento no tráfico de drogas, renuncia ao posto e o Conselho Militar Nacional é abolido.

No início de 1996, o Parlamento debate a concessão de contratos a madeireiras asiáticas para o desmatamento de 40% do território surinamês, mas deixa a decisão para a próxima legislatura.

Nas eleições de maio de 1996 vence a governista NF, mas não obtém os dois terços de votos necessários para formar o novo governo.

Um conselho elege para presidente Jules Wijdenbosch, do Partido Nacional Democrático (NDP) de Bouterse, mas impede seu partido de ocupar os ministérios estratégicos.

A partir de março de 1997, Wijdenbosch aprofunda a vigilância ao tráfico aéreo de drogas entre seu país e os Países Baixos (Holanda).

Fonte: girafamania.com.br

Suriname




A região era habitada por índios aruaques, tupis e caraíbas antes da chegada dos espanhóis no século XV. Os ingleses foram os primeiros a se estabeleceram na região como colonizadores.

A Inglaterra em 1667 cedeu o território à Holanda e em troca ficou com a cidade de Nova Amsterdã (atual New York, nos EUA), somente após o Congresso de Viena (reunião feita pelos países que derrotaram Napoleão Bonaparte) é que a Holanda se firmou no poder.

Os holandeses plantaram cana-de-açúcar e, mais tarde café. Faziam à utilização de mão-de-obra escrava, a qual teve que ser substituída em 1863 devido ao fim da escravidão, com isso a mão-de-obra utilizada passou a ser a de imigrantes indianos, indonésios e chineses.

O surgimento de uma consciência-nacional foi atrapalhado com os conflitos entre as diversas etnias. Em 1975, o país se tornou independente quando trocou o nome de Guiana Holandesa para Suriname. A maior parte da década de 80, o país foi governado por uma ditadura militar.

A Holanda e os EUA cortaram a ajuda ao país após 15 civis terem morrido pelas mãos do governo, com isso o país entrou numa crise econômica. No ano de 1987 acabou a ditadura, porém em 1990 ela volta a assumir o poder após um novo golpe.

Devido a uma forte pressão internacional em 1991 houve eleições. Em 2001, Guiana e Suriname firmaram um acordo para a exploração conjunta do petróleo e gás, os quais se encontra em uma área disputada pelos dois países.

Fonte: www.brasilescola.com




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