ESCOLA CLÁSSICA
A Escola Clássica foi um reflexo das literaturas grega e latina, ressurgida, de certa forma,
no Humanismo, movimento cultural italiano do século XIV, que se propagou pela Europa,
onde predominou a partir dos séculos XV e XVI.
A riqueza cultural greco-latina, então descoberta, estivera, durante a Idade Média, guardada,
heroicamente, nos conventos, pelos eruditos e pelos monges de Constantinopla ("nova Roma"),
verdadeira capital do Império Bizantino.
Registra Afrânio Peixoto que "os bizantinos foram os bibliotecários do gênero humano".
A "Grande Enciclopédia Delta Larousse" define assim o Humanismo:
"Doutrina que coloca o homem no centro do universo e das preocupações filosóficas e outras
tendência filosófica e social que se orienta conforme ideais puramente humanos,
em oposição aos interesses religiosos".
Depois de confirmar que o humanismo, como movimento intelectual, surgiu, mesmo,
na Itália, no século XIV, a referida Enciclopédia esclarece: "Mas esse acontecimento
(a queda de Constantinopla,
em 1453) não significa, de maneira alguma, o começo do movimento humanista.
Este tem seus precursores nas universidades medievais, no século XII,
homens como John of Salebury e,mais tarde, o bispo Orésmio, físico e economista.
Como primeiro humanista costuma-se isolar, no séc. XIV, a grande figura de Petrarca,
em que coexistem, porém, com os elementos humanísticos, os medievais.
O grande século do humanismo italiano é o XV ("quattrocento"): Filelfo, Poggio Braccialini, Biondo,
Pico della Mirandola, Pontano, Sannazaro, e tantos outros lançaram os fundamentos da filologia clássica
e foram, em parte, notáveis historiadores e poetas, sempre em língua latina".
No século XVI, confunde-se com o movimento artístico da Renascença.
A Inglaterra foi o primeiro pais, ao norte dos Alpes, que adotou o humanismo, com Thomas Morus e Colet.
Ainda a Deita Larousse: "Os humanistas ingleses tiveram papel importante na formação pessoal
do holandês Erasmo de Rotterdam, o maior humanista do séc. XVI, cuja influência, se tornou internacional".
Como movimento, o humanismo, que "acabou antes do fim do séc. XVI",
deu projeção a vários grandes nomes na Alemanha (Celtis e Amerbach); na França (Budé e Montaigne);
na Espanha (pensadores e filólogos de Salamanca); e em Portugal
(onde a figura destacada foi Diogo do Couto).
Da campanha dos Humanistas surgiu, pois, o "Renascimento", ou "Renascença
Marques da Cruz recorda que a "época clássica" abrangeu os séculos XVI, XVII e XVIII
(Idade Moderna) e explica que assim se chama porque os Jesuítas, cuja ordem apareceu no século XVI,
fundaram colégios para o ensino dos jovens, adotando, para uso das "classes",
livros de grandes escritores gregos e romanos.
O escritor usado na "classe" era, então, chamado "clássico".
E acrescenta que "hoje a palavra "clássico" passou a ter uma significação mais ampla,
designando-se com ela o escritor cujo estilo é puríssimo e que exerceu larga influência nas letras".
Diz-nos Hênio Tavares: "A realidade clássica é uma transfiguração da realidade, que,
muito embora calcada no mundo real, estabelece um critério ideal: - o paradigma, o modelo,
deve ser superior ao que existe".
A função do artista clássico é de recriar a realidade no que ela tem de universal,
de verdade moral e estética para a razão".
Especulou-se muito, nos meios literários, em torno de uma exploração estulta, no que diz respeito às imagens,
e até versos praticamente inteiros, que os clássicos modernos escreviam, "copiando" os velhos clássicos.
Em verdade, não se caracterizava o plágio servil.
Na maioria dos casos correntemente citados, existiu, apenas, uma imitação, até proposital,
de pensamentos, uma transposição de temas antigos que, por sua vez, eram, já,
repetidos de poetas mais antigos ainda.
Hênio Tavares chama a isso "acomodação da experiência artística dos antigos à realidade contemporânea".
Fedro e La Fontaine imitaram Esopo. Virgílio, Tasso e Camões imitaram Homero.
Esses gênios não precisavam plagiar, é óbvio.
Procederam assim, conscientemente.
Idéias semelhantes repostas em expressões não raro melhoradas.
Salomão estava certo quando disse que "não há nada de novo sob o sol" ("Nihil novum sub sole").
E, a propósito, eis aqui uma definição de Aristóteles: "A arte é a imitação das coisas como elas deveriam ser.
Os clássicos modernos não copiam os clássicos antigos, imitam-nos, e nisto não há demérito, porque,
"em arte, não há invenção, mas criação", confirma Hênio Tavares.
Quanto à identificação do tricentenário classicismo moderno,
Marques da Cruz escreveu e Hênio Tavares ratificou:
- o quinhentismo (século XVI);
- o seiscentismo (século XVII) - barroquismo;
- o setecentismo (século XVIII) - arcadismo.
Sobre esse assunto, vale a pena transcrevermos a opinião de Clóvis Monteiro:
"A rigor, o Classicismo, em Portugal, exerceu maior influência da terceira década do século XVI,
quando regressa Sá de Miranda da Itália (1526), à terceira década do século XIX,
quando sai a lume o poema "Camões", de Almeida Garret (1825)".
O nosso querido Portugal atingiu no século XVI - era do quinhentismo - o seu ápice político,
marítimo, literário e artístico.
Ressalta Marques da Cruz: "O século XVI constitui a idade de ouro da literatura portuguesa.
É o século de Camões, o maior épico das literaturas modernas".
"A língua da época medieval - então quem fala é Hênio Tavares -
passa por consideráveis transformações:
devido à influência do espanhol, buscam agora os seus cultores defendê-la;
e um dos processos dessa defesa,foi o de sua "latinização".
Os escritores latinizantes, se bem que rompendo a evolução natural do idioma,
buscavam no léxico latino e,não poucas vezes, no grego, elementos para o aperfeiçoamento vernáculo.
Antônio Ferreira foi o mais decidido paladino de tal campanha".
Devem ser destacados os seguintes escritores e poetas quinhentistas portugueses:
Bernardim Ribeiro, Gil Vicente, Antônio Ferreira, Francisco de Sá de Miranda, Diogo Bernardes,
Luís Vaz de Camões, João de Barros.
O Brasil, recém-descoberto, ainda não possuía - nem era possível - uma literatura própria,
embora aqui tivessem nascido ou vivido, naquela época, muitos escritores e poetas,
entre os quais José de Anchieta (1533-1597) e Bento Teixeira (1560-1618).
Passemos ao seiscentismo (século XVIl) cuja fase mudou muito,
em relação à forma e ao conteúdo da poesia do século anterior.
A literatura lusa acompanhou a nação (dominada de 1580 a 1640),
submetendo-se ao estilo de Luís de Góngora, que foi bastante criticado pelos próprios contemporâneos,
em face da maneira preciosista e extravagante de sua poesia.
Deleitava-se com as frases vestidas de ouropéis, cheias de palavras retumbantes e comparações arrojadas,
de metáforas e hipérboles, achando que, com afetação e descomedimento de imagens,
passaria por original e sutil.
Era o "gongorismo", que, também, se denominava "cultismo", ou "culteranismo", seja,
o culto do som e da forma literária (Espanha e Portugal).
Ao lado dos excessos do "culteranismo", surgiu outra manifestação literária
algo semelhante em seus objetivos fundamentais: o "conceptismo", ou "conceitismo",
em que havia rebuscamento de raciocínios, em que havia, também, sofismas, sem,
contudo, tantos exageros.
Francisco de Quevedo (1580-1645), poeta e escritor espanhol de grandes qualidades,, foi um "conceptista".
A verossimilhança de pormenores, literariamente infrutífera, entre o culteranismo e o conceptismo,
deu origem ao Barroco.
Conforme esclarece a Grande Enciclopédia Delta Larousse, o período em que se desenvolveu o Barroco
foi posterior ao Renascentismo (do qual se tornou, apenas, uma evolução) e anterior ao neoclassicismo,
e "compreende a maior parte da produção artística e literária ocidental entre meados do século XVI
e o final do século XVII, embora em alguns países se tenha estendido até o século XVIII".
Teria sido, neste caso, o "barroco tardio".
O Barroco "é conhecido, aliás, sob diversas designações: "conceptismo" e "culteranismo",
na Espanha e Portugal; "marinismo", na Itália de Giambattista Marino; "gongorismo",
do poeta espanhol Luis de Góngora; "eufuismo", na Inglaterra,
através da obra "Euphues", de John Lily; "silesianismo", na Alemanha do poeta Angelus Silesius"
"Uma das constantes do espírito barroco é a religiosidade, contida não só na literatura,
como nas artes plásticas".
Tivemos os exemplos de El Greco na Espanha e do Aleijadinho no Brasil.
E na música, como são os casos de Bach e Hendel, na Europa, e do Padre José Maurício (1767-1830),
a maior figura musical brasileira do período colonial.
Na literatura portuguesa, o barroco histórico (do seiscentismo) apresentou grandes valores de todas as artes.
Na literatura, brindou-nos com os nomes de Antônio Vieira, Manuel Bernardes e Francisco Rodrigues Lobo.
"O mais importante de todos os cancioneiros de poesia barroca (ou seiscentista) de língua portuguesa -
registra a Delta Larousse - foi a "Fênix Renascida" ou "Obras Poéticas dos Melhores Engenhos Portugueses".
Foi publicado em cinco volumes, e teve duas edições: a primeira em 1716-1728 e a segunda em 1746,
e nele se entrecruzam as mais variadas tendências poéticas".
Acrescenta a mesma Enciclopédia:
"Publicada por Matias Pereira da Silva, a "Fênix Renascida" conta, como seus poetas mais importantes,
Antônio Barbosa Bacelar, Jerônimo Baía, Francisco de Vasconcelos, Jacinto Freire de Andrade,
Manuel Pinheiros Arnaut, Antônio da Fonseca Soares, Diogo Camacho (ou Diogo de Sousa)
e Tomás de Noronha".
A Deita Larousse destaca o seguinte: "Um tema sério, de natureza não religiosa, mas ética,
perpassa ao longo de todo o cancioneiro: a soberanamente barroca preocupação
com a precariedade da vida humana, com a fugacidade das coisas e, portanto,
a reflexão sobre a vaidade, isto é, a vacuidade da vida, os enganos e desenganos da fortuna".
O barroco literário, que dominou nas literaturas européias do século XVII,
"caiu diante do classicismo francês,
vindo, entretanto, a ser reabilitado no século XX": na Inglaterra, ressurgiram Donne e Shakespeare,
este com a segunda fase de sua obra; na Espanha, foram reabilitados Góngora e Quevedo;
na Alemanha, Gryphius;
na França, com resistências, Pascal, Racine e La Bruyêre.
Durante o século XVII, não apenas o barroquismo se opôs ao então chamado mau gosto do cultismo.
Também ressurgiram as velhas Academias, que foram relembradas como capazes de expurgar
as línguas daquele defeito.
Aliás, o barroquismo ofereceu uma boa recepção ao espírito associativo do velho-novo movimento.
A vida fascinante das chamadas Academias floresceu na antiguidade clássica.
Platão, célebre filósofo grego (429-347 a.C.), era discípulo e amigo de Sócrates (468-400 a.C.).
Após a morte do mestre, empreendeu uma série de viagens ao Egito e à Itália e,
de volta a Atenas, formou um ambiente maravilhoso ao seu redor.
Em respeito à memória do herói ateniense Academo, os lacedemônios liberaram a terra
que lhe havia pertencido.
Foi ela, então, transformada em jardim, o "Jardim de Academo", de onde se originou o nome de Academia,
dado à escola de Platão.
Nesse local, à sombra das árvores, Platão, a partir de 387 a.C. e durante quarenta anos, até morrer,
reunia seus discípulos, aos quais transmitia sábios. e transcendentais ensinamentos.
Um de seus discípulos foi Aristóteles (384-322 a.C.).
Mais tarde, voltaram elas com o Renascimento, aparecendo primeiro na Itália.
Foi uma epidemia que grassou pelos principais países do mundo: Inglaterra, Espanha, França,
Alemanha, Portugal...
Na Itália (Florença), existiram a Academia Platônica (1470) e a Academia Crusca (1582).
Na França, foi inaugurada a Academia do Palácio (1570).
Vamos abordar algumas grandes Academias de marca oficial e até portadoras de selos Reais
ou Governamentais que emergiram no ocidente europeu.
Entre essas entidades de vida longa e edificante, merecem destaque: a "Academia Francesa",
criada em 1635, por cartas régias de Luís XIII, a pedido do Cardeal Richelieu;
a "Sociedade Real de Londres" (1660); a "Academia Real das Ciências de Paris" (1666);
a "Academia Real das Ciências da Prússia" (1700); e depois, seguindo as suas pegadas,
a "Academia Real Espanhola" (1714); a "Academia Real da História Portuguesa" (1720),
fundada por decreto de D. João V; a "Academia Real de Ciências de São Petersburgo" (1725),
fundada pelo Czar Pedro, o Grande; a "Academia Real das Ciências de Lisboa" (1780),
com seus estatutos aprovados pela rainha D. Maria l.
Por outro lado, houve, em Portugal e no Brasil, aquelas que tacharíamos de "Academias particulares",
custeadas ou patrocina das por inúmeros Mecenas ressuscitados nos séculos XVI até XVIII.
Respeitamos suas intenções, porém. com poucas e honrosas exceções pessoais, não passaram,
essas academias, de grupos irrisórios e grotescos, preocupados com o vezo dos elogios mútuos
e o endeusamento exageradíssimo das autoridades de elite, suas protetoras.
Basta olhar para os próprios nomes de algumas, para se chegar a essa conclusão desfavorável.
Em Portugal, estiveram em moda, no tempo do rei D. João III (1502-1557), aclamado em 1521.
Não obstante, a tradição começou a guardar suas memórias somente nos séculos XVII e XVIII.
A primeira a surgir foi a "Academia dos Generosos", fundada em 1647, por Antônio Álvares da Cunha;
depois, a "Academia dos Singulares" '(1663).
E, no século XVIII, as Academias dos "Aplicados", dos "Obsequiosos", dos "Ilustrados", dos "Ambientes",
dos "Problemáticos", dos "Anônimos", depois chamada dos "Ocultos".
E no Brasil, com vida efêmera, funcionaram a Academia Brasílica dos Esquecidos (1724);
a Academia dos Felizes (1736); a Academia dos Seletos (1752); a Academia Brasílica dos Renascidos (1759).
Nenhuma delas fez qualquer coisa de notável e duradouro.
Pode-se explicar que as manifestações academicistas, no Brasil daquela época,
eram divididas em três grupos distintos, embora interdependentes: a "Academia" propriamente dita,
associação literária ou cultural, com objetivos fixados em estatutos adequados; o "ato acadêmico",
ou seja, um certame, ou sessão, ou tertúlia literária, com temário prefixado, para funcionar com público seleto,
em homenagem a um mandatário poderoso; e os "festejos públicos", constantes de atos religiosos, iluminárias, cavalhadas e representações teatrais, comportando às vezes "atos acadêmicos".
O influxo da literatura portuguesa tinha de estar, ainda, presente; mas,
apesar de sua vida precária e produção medíocre, não se negará que as academias
exerceram alguma influência benéfica no progresso das incipientes letras brasileiras.
Ronald de Carvalho é da seguinte opinião: "Já havia um certo orgulho em ser brasileiro,
em mostrar que possuíamos, também, e com voz própria, uma literatura".
Entre os seiscentistas, grandes escritores e poetas foram: Francisco Rodrigues Lobo,
Francisco Manuel de Melo, André Rodrigues de Matos, Diogo Camacho (ou Diogo de Sousa),
Soror Violante do Céu, Frei Luís de Sousa, Padre Antônio Vieira, Manuel Bernardes,
Soror Mariana Alcoforado (todos de Portugal); e Gregório de Matos Guerra,
Manuel Botelho de Oliveira (ambos do Brasil).
Agora, a vez do setecentismo. O XVIII é citado como o século do Arcadismo.
Na metade da centúria, a arte barroca ainda persistia, em Portugal e no Brasil, mas,
acabou cedendo lugar ao Arcadismo, que se transformou em um dos maiores movimentos literários
deste lado do Atlântico.
Diz-nos Hênio Tavares: "A Arcádia já o nome indica, remonta à mítica Arcádia dos helenos,
fruto da imaginação de Teócrito, cantada por Virgílio e pelos bucolistas renascentistas".
A poesia arcádica pretende restabelecer o equilíbrio quinhentista rompido em seiscentos.
Visa a dirimir a orgia ornamental e as sutilezas esotéricas do jogo dialético, pela volta da clareza e
simplicidade".
( .....) "O gosto clássico reaparece na sua nobreza e sobriedade.
É o neoclassicismo".
Filinto Elísio, como Antônio Ferreira no quinhentismo, desempenhou papel importante em prol da língua.
Rebelou-se contra a influência classicista francesa (Boileau, Racine, Moliêre e La Fontaine ), verberou os freqüentadores dos salões de Paris e da Corte de Luís XIV.
Era de opinião. extremadamente favorável à fonte latina.
Queria voltar à imitação dos antigos clássicos.
E, quanto à poesia, deveria aristocratizar-se, limitando-se aos iniciados:
"Poetas por poetas sejam lidos"
Em Portugal e no Brasil, o Arcadismo teve existência apreciável.
Portugal, com a "Arcádia Lusitana" (1756) e a "Nova Arcádia" (1790); o Brasil,
com a "Arcádia Ultramarina" (1780 ou 1783), e a "Sociedade Literária" (1786), ambas no Rio de Janeiro.
Entretanto, o predomínio decisivo e histórico desse movimento pertenceu ao "Grupo Mineiro" (1750-1830).
O Arcadismo, que foi o próprio neoclassicismo, tornou-se uma ponte pênsil ligando o Classicismo ao Romantismo.
Houve, antes do Romantismo, uma fase "pós-barroca", a que se atribuiu o nome de "rococó" (1720-1780).
Diz Hênio: " a época da elegância sofisticada, tempo de Luís XV, de danças leves e delicadas, como o minueto".
Poderíamos declinar outros grandes artistas, que foram modelos de arte e, portanto,
dignos de ser apontados como autores clássicos.
Não nos arriscamos a apresentar uma lista pretendidamente completa.
Vamos, porém, citar os nomes de alguns, apenas dez, que, certamente,
figurariam em qualquer relação porventura preparada por um estudioso,
ou analista, de matéria tão importante, e até mesmo complexa.
Ei-los: Machado de Assis, José de Alencar, Euclides da Cunha, Rui Barbosa, Coelho Neto,
Joaquim Nabuco, Olavo Bilac, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos,
Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde).
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