sábado, 6 de outubro de 2012

LUIS VAZ DE CAMÕES

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Maya Membro desde:

03 de setembro de 2006

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Como achar o resumo da biografia de Luís Vaz De Camões?

5 anos atrás Denuncie by ☼ Lua Prateada® ☼ Membro desde:

15 de agosto de 2006

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Melhor resposta - Escolhida por votação

Eu gosto da Wikipédia, clique no link.

Fonte(s):

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_V…

5 anos atrás Denuncie 50% 4 Votos



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Outras Respostas (10)

by Maya Membro desde:

17 de setembro de 2006

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Espero que esse resumo te ajude.



Luís de Camões



A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários.

Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria.

Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572)

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

by Miguel P Membro desde:

13 de setembro de 2006

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Luís de Camões nasceu por 1524 ou 25, provavelmente em Lisboa. Seus pais eram Simão Vaz de Camões e Ana de Sá.

Tudo parece indicar, embora a questão se mantenha controversa, que Camões pertencia à pequena nobreza. Um dos documentos oficiais que se lhe refere, a carta de perdão datada de 1553, dá-o como «cavaleiro fidalgo» da Casa Real. A situação de nobre não constituía qualquer garantia económica. O fidalgo pobre é, aliás, um tipo bem comum na literatura da época. São especialmente certeiras, e baseadas num estudo argutíssimo e bem fundamentado, as palavras de Jorge de Sena, segundo as quais Camões seria e se sentia «nobre» «mas perdido numa massa enorme de aristocratas socialmente sem estado, e para sustentar os quais não havia Índias que chegassem, nem comendas, tenças, capitanias, etc.».

É difícil explicar a vastíssima e profunda cultura do poeta sem partir do princípio de que frequentou estudos de nível superior. O facto de se referir, na lírica, a «longo tempo» passado nas margens do Mondego, ligado à circunstância de , pela época que seria a dos estudos, um parente de Camões, D. Bento, ter ocupado os cargos de prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e de cancelário da Universidade, levou à construção da hipótese de ter Camões estudado em Coimbra, frequentando o mosteiro de Santa Cruz.

Mas nenhum documento atesta a veracidade desta hipótese; e é fora de dúvida que não passou pela Universidade.

Antes de 1550 estava a viver em Lisboa, onde permaneceu até 1553. Essa estadia foi interrompida por uma expedição a Ceuta onde foi ferido e perdeu um dos olhos.

Em Lisboa, participou com diversas poesias nos divertimentos poéticos a que se entregavam os cortesãos; relacionou-se através desta actividade literária com damas de elevada situação social, entre as quais D. Francisca de Aragão (a quem dedica um poema antecedido de uma carta requintada e subtil galanteria); e com fidalgos de alta nobreza, com alguns dos quais manteve relações de amizade. Representa-se por esta época um auto seu, El-rei Seleuco, em casa de uma importante figura da corte.

Estes contactos palacianos não devem contudo representar mais do que aspectos episódicos da sua vida, pois a faceta principal desta época parece ser aquela de que dão testemunho as cartas (escritas de Lisboa e da Índia).

Através do calão conceituoso, retorcido e sarcástico, descobre-se-nos um homem que escreve ao sabor de uma irónica despreocupação, vivendo ao deus-dará, boémio e desregrado. Divide-se entre uma incansável actividade amatória (sem pruridos sobre a qualidade das mulheres com quem priva) e a estroinice de bandos de rufiões, ansiosos por rixas de taberna ou brigas de rua onde possam dar largas ao espírito valentão, sem preocupações com a nobreza das causas por que se batem.

Não parece, por esta época, ter modo de vida; e esta leviandade a descambar para a dissolução está de acordo com os documentos através dos quais podemos reconstruir as circunstâncias da sua partida para a Índia.

Na sequência de uma desordem ocorrida no Rossio, em dia do Corpo de Deus, na qual feriu um tal Gonçalvo Borges, foi preso por largos meses na cadeia do Tronco e só saiu - apesar de perdoado pelo ofendido - com a promessa de embarcar para a Índia. Além de provável condição de libertação, é bem possível que Camões tenha visto nesta aventura - a mais comum entre os portugueses de então - uma forma de ganhar a vida ou mesmo de enriquecer. Aliás, uma das poucas compatíveis com a sua condição social de fidalgo, a quem os preconceitos vedavam o exercício de outras profissões.

Foi soldado durante três anos e participou em expedições militares que ficaram recordadas na elegia O poeta Simónides, falando (expedição ao Malabar, em Novembro de 1553, para auxiliar os reis de Porcá) e na canção Junto de um seco, fero, estéril monte (expedição ao estreito de Meca, em 1555).

Esteve também em Macau, ou noutros pontos dos confins do Império. Desempenhando as funções de provedor dos bens dos ausentes e defuntos, como informa Mariz?

Não é ponto assente. Mas o que se sabe é que a nau em que regressava naufragou e o poeta perdeu o que tinha amealhado, salvando a nado Os Lusíadas na foz do rio Mecon, episódio a que alude na estância 128 do Canto X.

Para cúmulo da desgraça foi preso à chegada a Goa pelo governador Francisco Barreto.

Ao fim de catorze anos de vida desafortunada(pelo menos ainda uma outra vez esteve preso por dívidas), intervalada certamente por períodos mais folgados, sobretudo quando foi vice-rei D. Francisco Coutinho, conde de Redondo (a quem dedicou diversos poemas que atestam relações amistosas), empreende o regresso a Portugal. Vem até Moçambique a expensas do capitão Pero Barreto Rolim, mas em breve entra em conflito com ele e fica preso por dívidas. Diogo do Couto relata mais este lamentável episódio, contando que foram ainda os amigos que vinham da Índia que - ao encontrá-lo na miséria - se cotizaram para o desempenharem e lhe pagarem o regresso a Lisboa. Diz-nos ainda que, nessa altura, além dos últimos retoques n’Os Lusíadas, trabalhava numa obra lírica, o Parnaso, que lhe roubaram - o que, em parte, explica que não tenha publicado a lírica em vida.

Chega a Lisboa em 1569 e publica Os Lusíadas em 1572, conseguindo uma censura excepcionalmente benévola.

Apesar do enorme êxito do poema e de lhe ter sido atribuída uma tença anual de 15000 réis, parece ter continuado a viver pobre, talvez pela razão apontada por Pedro Mariz: «como era grande gastador, muito liberal e magnífico, não lhe duravam os bens temporais mais que enquanto ele não via ocasião de os despender a seu bel-prazer.» Verídica ou legendária, esta é a nota marcante dos últimos anos (e aliás o signo sob o qual Mariz escreve toda a biografia).

Morreu em 10 de Junho de 1580. Algum tempo mais tarde, D. Gonçalo Coutinho mandou gravar uma lápide para a sua campa com os dizeres: «Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assi morreu.»

As incertezas e lacunas desta biografia, ligadas ao carácter dramático de alguns episódios famosos (reais ou fictícios): amores impossíveis, amadas ilustres, desterros, a miséria, o criado jau mendigando de noite para o seu senhor; e a outros acontecimentos cheios de valor simbólico: Os Lusíadas salvos a nado, no naufrágio; a morte em 1580 - tudo isto proporcionou a criação de um ambiente lendário à roda de Camões que se torna bandeira de um país humilhado.

Mais tarde, o Romantismo divulgou uma imagem que salienta em Camões o poeta-maldito, perseguido pelo infortúnio e incompreendido pelos contemporâneos, desterrado e errante por ditame de um fado inexorável, chorando os desgostos amorosos e morrendo na pátria abandonado e reduzido à miséria.

Não há dúvida de que os poucos dados conhecidos e muito do conteúdo autobiográfico da obra autorizam essa imagem. Mas ela esquece em Camões outras facetas não menos verdadeiras da personalidade riquíssima, complexa, paradoxal que foi a sua: o humanista, o homem do «honesto estudo» e da imensa curiosidade intelectual aberta quer à cultura mais requintada do seu tempo, quer às coisas tais como se lhe davam e que a arguta observação descobria, mesmo que contradissessem os preconceitos culturais vigentes; o pensador que infatigavelmente vai reflectido sobre os acontecimentos - sociais, políticos, culturais, individuais... - movido por uma sôfrega necessidade de compreender, de «achar razões»: graves reflexões sobre o destino da pátria; meditações sobre o amor, o saber, o tempo, a salvação... Ainda o homem da dura experiência (viagens, naufrágios, prisões, desprezos ou perseguições, humilhações e pobreza) que constitui um suporte vital autêntico do desconcerto referido na obra (o que aliás nada acrescenta ao mérito literário dela).

Revela-se vincadamente na sua obra a lúcida e orgulhosa consciência que vai formando da sua genialidade como poeta, da sua superioridade como homem. Apaixonado, violento, impetuoso, sabe-se grande, independente das honras e riquezas que não lhe deram e que também nada alterariam ao valor intrínseco da sua obra e da sua alta missão cívica; por isso, de forma fidalga, generosa, esbanja os seus bens (económicos ou intelectuais) e ganha essa fama de «liberal e magnífico».

A imagem final que nos fica de Camões é feita de fragmentos paradoxais: o cortesão galante; o boémio arruaceiro; o ressentido; o homem que se entrega a um erotismo pagão; o cristão da mais ascética severidade. Fragmentos que se reflectem e refractam na obra, que por sua vez revela e oculta um conteúdo autobiográfico ambíguo, deliberadamente enigmático.



Camões publicou em vida apenas uma parte dos seus poemas, o que deu origem a grandes problemas sobre a fixação do conjunto da obra.

Além d’Os Lusíadas editados em 1572, da lírica apenas foram impressas algumas composições que introduziam livros que o poeta pretendia recomendar ou apresentar: os Colóquios dos Simples e drogas e coisas medicinais da Índia, do Dr.Garcia de Orta, publicado em Goa em 1563 e a História da Província de Santa Cruz de Pero de Magalhães Gândavo de 1576.

Toda a restante obra foi publicada postumamente, o que não é para estranhar demasiado, já que a circulação das obras - sobretudo líricas - se fazia correntemente em manuscritos, recolhidos com frequência em «cancioneiros de mão», muitos dos quais chegaram até nós e constituem as principais fontes para as edições camonianas.

Em 1587 foram editados os autos Enfatriões e Filodemo.

Em 1595 tem lugar a primeira edição das Rimas e logo em 1598 a segunda.

Seguiram-se muitas outras e veio a lume, na de 1645, o auto de El-Rei Seleuco, a obra dramática de Camões que restava publicar.

Quanto às cartas, duas delas apareceram na edição de 1598, e as outras duas são já descobertas no século XX.

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

by pitchuli... Membro desde:

03 de junho de 2007

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vai no site:www.google.com.br

e procura, lá deve ter

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

by daniella christina Membro desde:

18 de fevereiro de 2007

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vou quebrar o galho pra voce tá?

vou escrever um resumo da biografia dele:



Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopéia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações.

Dono de um estilo de vida boêmio, este escritor lusitano foi freqüentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza.

A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte.

Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas ( espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros). Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.

5 anos atrás Denuncie 25% 2 Votos

by JOPLIN Membro desde:

12 de fevereiro de 2007

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Poxa.. a resposta do Miguel está excelente.. eu q não me atrevo em contradizê-lo... hehehe..

5 anos atrás Denuncie 13% 1 Voto

by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ Membro desde:

03 de agosto de 2006

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pri a gatinha,



Poeta português (1525?-10/6/1580). Luís Vaz de Camões nasce em uma família da pequena nobreza, não se sabe ao certo se em Lisboa ou Coimbra. Ingressa no Exército da Coroa de Portugal e participa da guerra contra Ceuta, no Marrocos, durante a qual perde o olho direito.



Boêmio, de volta a Lisboa freqüenta tanto os serões da nobreza quanto as noitadas populares. Embarca para a Índia em 1553 e para a China em 1556.



Em 1560, o navio em que viaja naufraga na foz do rio Mekong. Camões salva os originais de Os Lusíadas nadando até a terra com o manuscrito.



Um dos maiores representantes da literatura



Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopéia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações.



Dono de um estilo de vida boêmio, este escritor lusitano foi freqüentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza.



A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte.



Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI.



Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas ( espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros). Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.



Obras de Camões



1572- Os Lusíadas



Lírica

1595 - Amor é fogo que arde sem se ver

1595 - Eu cantarei o amor tão docemente

1595 - Verdes são os campos

1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?

1595 - Sobolos rios que vão

1595 - Transforma-se o amador na cousa amada

1595 - Sete anos de pastor Jacob servia

1595 - Alma minha gentil, que te partiste

1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso



Teatro

1587 - El-Rei Seleuco.

1587 - Auto de Filodemo.

1587 - Anfitriões



Um abraço, Helda

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

by Phelipe Baixista Membro desde:

02 de fevereiro de 2007

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Vida



Não são muitas as informações sobre a vida de Camões, pois enquanto ele viveu nenhum de seus contemporâneos fez qualquer referência à sua pessoa. Somente depois da morte de Camões é que houve breves referências à sua vida, feitas por escritores que o conheceram. No entanto, seus dados biográficos puderam ser estabelecidos tanto a partir de alguns poucos documentos relativos a ele e à sua família, como a partir das muitas alusões à sua própria vida que se encontram ao longo de toda sua obra.



Infância e Juventude.



O local de nascimento de Camões não foi determinado com certeza absoluta. Provavelmente nasceu em Lisboa. A data de seu nascimento também é incerta. Pode-se apenas dizer que nasceu em torno de 1524. Sua família, apesar de pertencer à nobreza, tinha poucos recursos. Seu pai se chamava Simão Vaz de Camões e sua mãe, Ana de Sá ou de Macedo. Camões deve ter estudado no colégio do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, do qual era prior seu tio Dom Bento de Camões, que também era chanceler da Universidade de Coimbra. Dom Bento provavelmente patrocinou e orientou a formação de seu sobrinho. Não há provas de que Camões tenha cursado a universidade, mas os conhecimentos que adquiriu durante esse período de formação, e que ficam evidentes em toda a sua obra, são igualados por raríssimos poetas europeus de sua época. Certamente leu, entre outros, Homero, Horácio, Virgílio, Ovídio e Petrarca. Por volta de 1542, Camões possivelmente mudou-se para Lisboa. Em 1547, viajou para Ceuta, na África. Participou de vários combates e, num deles, perdeu o olho direito. Não se sabe se essa estada em Ceuta foi um degredo motivado por seu caráter turbulento e por amores proibidos, ou se constituiu apenas uma iniciação na carreira das armas, visando também a receber favores reais. Em 1549 ou 1550, regressou a Lisboa.



Maturidade.



Em Lisboa, Camões freqüentou tanto os ambientes da nobreza quanto os meios da baixa boêmia. No dia 16 de junho de 1552, envolveu-se numa briga de rua e feriu a espada Gonçalo Borges, que trabalhava nas cavalariças do rei. Foi então preso nos calabouços do Tronco. Algum tempo depois, foi perdoado por Dom João III, rei de Portugal, numa carta datada de 3 de março de 1553. O motivo do perdão foi o fato de Gonçalo Borges não ter-se ferido gravemente, tendo ele mesmo perdoado a Camões. Dias depois, o poeta partiu para a Índia, a fim de servir o rei em missões militares. Essa viagem não foi uma imposição do rei, condicionando o perdão, mas algo que Camões se dispôs a fazer, visando assim a obter o perdão mais facilmente e, sobretudo, a afastar-se da vida que levava em Lisboa, pois esta não lhe agradava, como ele mesmo revelou em uma carta que enviou da Índia. Entre 1553 e 1555, participou da expedição ao Malabar e talvez da armada enviada ao estreito de Malaca, a fim de combater os piratas que lá atuavam. A seguir foi nomeado provedor dos bens de defuntos e ausentes da China, tendo assim partido em 1556 para Macau. Data desse período a lenda da gruta de Macau, onde Camões se refugiaria para escrever. Teria nessa época escrito uma parte de Os Lusíadas. Em torno de 1560, foi obrigado a voltar a Goa, por motivos não muito claros. O navio em que viajava naufragou no golfo de Tonquim, na foz do rio Mekong, tendo Camões se salvado a nado com o manuscrito de Os Lusíadas, então já em fase avançada de composição. Segundo o que talvez não passe de lenda, nesse naufrágio morreu sua companheira Dinamene. Ficou preso em Goa até 1567, quando partiu de volta para Portugal. No entanto, por razões também obscuras, o capitão do navio em que viajava deixou o poeta nas costas de Moçambique, onde o historiador português Diogo do Couto o encontrou vivendo pobremente, às custas de amigos. O historiador ajudou-o a embarcar para Lisboa, onde chegou em fins de 1569 ou começos de 1570, isto é, aproximadamente 17 anos depois de ter partido para a Índia. Camões trazia os originais de Os Lusíadas, mas já não tinha os originais de seu Parnaso, coletânea de composições líricas furtada em Moçambique e que não foi recuperada. Em 1571, obteve licença da Inquisição para publicar Os Lusíadas, o que ocorreu em 1572. Em 28 de junho do mesmo ano, a Coroa, através de alvará de Dom Sebastião, concedeu ao poeta a pequena tença anual de 15 mil-réis. Camões morreu em um hospital, totalmente na miséria, em 10 de junho de 1580.



Obra



A obra de Camões é composta sobretudo pela poesia épica e pela poesia lírica. A poesia épica é representada por Os Lusíadas e a poesia lírica por vários tipos de poemas, que recebem o título geral de Rimas. A esses dois conjuntos, que constituem o essencial da obra camoniana, acrescentam-se três autos — Anfitriões, El-Rei Seleuco e Filodemo — e quatro cartas. Os autos não atingem maior nível, nem em relação à sua poesia, nem em relação aos outros autores de peças teatrais da época. As cartas, por sua vez, têm validade como documentos autobiográficos. Além de Os Lusíadas, somente três pequenos poemas líricos foram publicados durante a vida de Camões: a ode Aquele único exemplo, nos Colóquios dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia (1563), de Garcia da Orta; a elegia Depois que Magalhães teve tecida e o soneto Vós, ninfas da gangética espessura, nas páginas iniciais do livro História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamam Brasil (1576), de Pero de Magalhães Gândavo. Assim, praticamente toda a obra lírica, a obra dramática e as cartas são de publicação póstuma. Por isso surgiram sérios problemas quanto à autenticidade de muitos textos, sobretudo da obra lírica. Houve edições que publicaram vários textos que na verdade não eram de Camões. Por outro lado, houve edições que, por excesso de cuidados, deixaram de publicar muitos textos que mais tarde se pôde comprovar serem de Camões. Atualmente, de acordo com os critérios de crítica textual e graças ao trabalho de vários estudiosos, entre os quais Wilhelm Stoyck, Agostinho de Campos, José Maria Rodrigues, Afonso Lopes Vieira, Hernâni Cidade, Costa Pimpão, Emanuel Pereira Filho e Jorge de Sena, pode-se atribuir a Camões, com uma margem bem grande de certeza, as seguintes obras: 211 sonetos, 15 canções, três sextinas, 13 odes, 11 elegias, cinco oitavas, nove éclogas, 142 redondilhas, os três autos e as quatro cartas, além de Os Lusíadas. No caso de Os Lusíadas, houve especificamente problemas derivados da descuidada revisão de suas primeiras edições. Por isso surgiram várias edições extremamente incorretas, o que veio sendo solucionado por diversos estudiosos que se dedicaram ao estabelecimento do texto autêntico.



Os Lusíadas são um poema épico escrito em oitavas-rimas de versos decassílabos heróicos. Tem dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos. O motivo básico do poema é a expedição de Vasco da Gama em busca de um caminho marítimo para as Índias. No entanto, cerca de 1/3 do poema é dedicado aos grandes feitos dos reis e dos homens importantes do reino de Portugal. Assim, Os Lusíadas constituem, na verdade, a narrativa épica da história de Portugal, desde as origens até a época em que Camões viveu. O termo lusíada é sinônimo de português e provém de Luso, o fundador mitológico da Lusitânia, isto é, Portugal. O poema se desenvolve em duas linhas que às vezes se confundem: os fatos históricos e as invenções mitológicas. Há ainda uma terceira linha representada pelas interferências do poeta: comentários sobre o papel da poesia na história, sobre a política européia e sobre o poder do dinheiro.



Os lusíadas foi seu poema épico, e além deste tem mais de 500 poemas, e sonetos.

Esta é oficial !



Não acredito na wikipédia, pois qualquer um pode editar...



Abraços

5 anos atrás Denuncie 13% 1 Voto

by Brenda Membro desde:

11 de maio de 2007

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http://orbita.starmedia.com/~poemapage/C…

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by Lilian/R... Membro desde:

16 de fevereiro de 2007

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www.google.com.br

escreva : biografia de Luís Vaz De Camões

pesquisar.

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

by Anderson... Membro desde:

12 de julho de 2007

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Vá ao www.google.com.br e digite o que procura. Com certeza vc vai encontrar !!!

5 anos atrás Denuncie 0% 0 Votos

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