quarta-feira, 10 de outubro de 2012

GUERRA JUNQUEIRO

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Leia agora Guerra JunqueiroOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Abílio Manuel Guerra Junqueiro



Nascimento 17 de Setembro de 1850

Freixo de Espada à Cinta

Morte 7 de Julho de 1923 (72 anos)

Lisboa

Nacionalidade Português





Estátua na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto.Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923) foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta[1]. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.[2]



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Obra literária

3 Lista de Obras

4 Cronologia

5 Referências

6 Ver também

7 Ligações externas





[editar] BiografiaNasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, filho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade.[1]



Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que não tinha vocação para a vida religiosa, dois anos depois transferiu-se para o curso de Direito. Terminou o curso em 1873.



Entrando no funcionalismo público da época, foi secretário-geral do Governador Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo.



Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo de Macedo de Cavaleiros.



Faleceu em Lisboa a 7 de Julho de 1923.



[editar] Obra literáriaGuerra Junqueiro iniciou a sua carreira literária de maneira promissora em Coimbra no jornal literário "A folha", dirigido pelo poeta João Penha, do qual mais tarde foi redactor. Aqui cria relações de amizade com alguns dos melhores escritores e poetas do seu tempo, grupo geralmente conhecido por Geração de 70.[2]



Guerra Junqueiro desde muito novo começou a manifestar notável talento poético, e já em 1868 o seu nome era incluído entre os dos mais esperançosos da nova geração de poetas portugueses. No mesmo ano, no opúsculo intitulado "O Aristarco português", apreciando-se o livro "Vozes sem eco", publicado em Coimbra em 1867 por Guerra Junqueiro, já se prognostica um futuro auspicioso ao seu autor.



No Porto, na mesma data, aparecia outra obra, "Baptismo de amor", acompanhada dum preâmbulo escrito por Camilo Castelo Branco; em Coimbra publicara Guerra Junqueiro a "Lira dos catorze anos", volume de poesias; e em 1867 o poemeto "Mysticae nuptiae"; no Porto a casa Chardron editara-lhe em 1870 a "Vitória da França", que depois reeditou em Coimbra em 1873.[1]



Em 1873, sendo proclamada a República em Espanha, escreveu ainda nesse ano o veemente poemeto "À Espanha livre".



Em 1874 apareceu o poema "A morte de D. João", edição feita pela casa Moré, do Porto, obra que alcançou grande sucesso. Camilo Castelo Branco consagrou-lhe um artigo nas Noites de insónia, e Oliveira Martins, na revista "Artes e Letras".



Indo residir para Lisboa foi colaborador em prosa e em verso, de jornais políticos e artísticos, como a "Lanterna Mágica", com a colaboração de desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro[1]. Em 1875 escreveu o "Crime", poemeto a propósito do assassínio do alferes Palma de Brito; a poesia "Aos Veteranos da Liberdade"; e o volume de "Contos para a infância". No "Diário de Notícias" também publicou o poemeto Fiel e o conto Na Feira da Ladra. Em 1878 publicou em Lisboa o poemeto Tragédia infantil.



Uma grande parte das composições poéticas de Guerra Junqueiro está reunida no volume que tem por título A musa em férias, publicado em 1879. Neste ano também saiu o poemeto O Melro, que depois foi incluído na Velhice do Padre Eterno, edição de 1885. Publicou Idílios e Sátiras, e traduziu e coleccionou um volume de contos de Hans Christian Andersen e outros.[2]



Após uma estada em Paris, aparentemente para tratamento de doença digestiva contraída durante a sua estada nos Açores, publicou em 1885 no Porto A velhice do Padre Eterno, obra que provocou acerbas réplicas por parte da opinião clerical, representada na imprensa, entre outros, pelo cónego José Joaquim de Sena Freitas.



Quando se deu o conflito com a Inglaterra sobre o "mapa cor-de-rosa", que culminou com o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890, Guerra Junqueiro interessou-se profundamente por esta crise nacional, e escreveu o opúsculo Finis Patriae, e a Canção do Ódio, para a qual Miguel Ângelo Pereira escreveu a música. Posteriormente publicou o poema Pátria. Estas composições tiveram uma imensa repercussão, contribuindo poderosamente para o descrédito das instituições monárquicas.[2]



[editar] Lista de ObrasViagem À Roda Da Parvónia

A Morte De D. João (1874)

Contos para a Infância (1875) (eBook)

A Musa Em Férias (1879)

A velhice do padre eterno (1885) (eBook)

Finis Patriae (1890)

Os Simples (1892) (eBook)

Oração Ao Pão (1903)

Oração À Luz (1904)

Gritos da Alma (1912)

Pátria (1915) (eBook)

Poesias Dispersas (1920)

Duas Paginas Dos Quatorze Annos (eBook)

O Melro (eBook)

[editar] Cronologia1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;

1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;

1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;

1867: «Vozes Sem Eco»;

1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;

1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;

1874: «A Morte de D. João»;

1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;

1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;

1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;

1880: Casa a 10 de Fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de Novembro nasce a filha Maria Isabel;

1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência vem a ser internada no Porto;

1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;

1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;

1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;

1889: Falece a sua esposa, Filomena Augusta Neves, facto que lamentará até ao fim dos seus dias.

1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;

1895: Vende a maior parte das colecções artísticas que acumulara;

1896: «A Pátria». Parte para Paris;

1902: «Oração ao Pão»;

1903: Reside em Vila do Conde;

1904: «Oração à Luz»;

1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;

1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;

1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;

1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;

1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;

1920: «Prosas Dispersas»;

1923: Morre a 7 de Julho em Lisboa.

Referências1.↑ a b c d Abílio Manuel Guerra Junqueiro (em português). Brasil Escola. Página visitada em 07 de julho de 2012.

2.↑ a b c d Abílio Manuel Guerra Junqueiro (em português). dec.ufcg.edu.br. Página visitada em 07 de julho de 2012.

[editar] Ver tambémCasa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto

[editar] Ligações externasOutros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Citações no Wikiquote

Textos originais no Wikisource



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Descobrir Guerra Junqueiro Projecto do departamento de Som e Imagem da Escola das Artes, com coordenação e direcção científica de Henrique Pereira

Guerra Junqueiro : Fiel, um poema de Guerra Junqueiro, na voz de Carlos Henrique dos Santos ( «A Musa em Férias» )

Guerra Junqueiro : Contos para a Infância e outros poemas (Fr)

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Cadeiras

1 a 10 1 (Alexandre de Gusmão): Bartolomé Mitre ► Gonçalves Viana ► Alberto d'Oliveira ► Serafim Leite ► Marcello Caetano ► António Alçada Baptista ► cadeira vaga

2 (António José da Silva): Eça de Queirós ► Carlos Malheiro Dias ► Egas Moniz ► Reinaldo dos Santos ► João Gaspar Simões ► Mário Soares

3 (Manuel Botelho de Oliveira): Élisée Reclus ► Jaime de Séguier ► Armando Erse de Figueiredo ► Rebelo Gonçalves ► Álvaro Salema ► Urbano Tavares Rodrigues

4 (Eusébio de Matos): Émile Zola ► António Correia d'Oliveira ► Aquilino Ribeiro ► Léopold Sédar Senghor ► António Braz Teixeira

5 (Francisco de Sousa): Eugénio de Castro ► Augusto de Castro ► Joaquim Paço d'Arcos ► Domingos Monteiro ► David Mourão-Ferreira ► Mia Couto

6 (Matias Aires): Guerra Junqueiro ► Henrique Lopes de Mendonça ► Leite de Vasconcelos ► Joaquim Leitão ► Nuno Simões ► Jacinto do Prado Coelho ► Vergílio Ferreira ► Alberto Noguès ► Luciana Stegagno Picchio ► Arnaldo Saraiva

7 (Nuno Marques Pereira): Henryk Sienkiewicz ► Júlio Dantas ► Vitorino Nemésio ► Joaquim Veríssimo Serrão

8 (Sebastião da Rocha Pita): John Fiske ► Cândido de Figueiredo ► José Maria Rodrigues ► Fidelino de Figueiredo ► Luís Forjaz Trigueiros ► Augustin Buzura

9 (Santa Rita Durão): John Hay ► Ramalho Ortigão ► António Feijó ► João de Barros ► Hernâni Cidade ► Adriano Moreira

10 (Frei Vicente do Salvador): Teófilo Braga ► Antero de Figueiredo ► José Caeiro da Mata ► Manuel Cerejeira ► Fernando Namora ► Agustina Bessa-Luís





Cadeiras

11 a 20 11 (Alexandre Rodrigues Ferreira): Garcia Mérou ► Javier de Viana ► Miguel Luís Rocuant ► Eduardo Barrios ► Georges Raeders ► Curt Meyer-Clason

12 (Antônio de Morais Silva): Guilherme Blest Gana ► Victor Orban ► Samuel Putnam ► Enrique Larreta ► Ricardo Saenz Hayes ► Mario Amadeo ► Fred P. Ellison

13 (Domingos Borges de Barros): Henrik Ibsen ► Conde de Monsaraz ► John Casper Branner ► Georges Dumas ► Georges Duhamel ► André Malraux ► Roger Caillois ► Jean d'Ormesson

14 (Francisco do Monte Alverne): Herbert Spencer ► Jean Finot ► Ernest Martinenche ► Ramón Menéndez Pidal ► William Grossman ► Daisaku Ikeda

15 (Joaquim Gonçalves Ledo): José Echegaray ► José Santos Chocano ► Rodolfo Rivarola ► Ricardo Rojas ► Miguel Ángel Carcano ► Claude L. Hulet

16 (José Bonifácio de Andrada e Silva): Giosuè Carducci ► Guglielmo Ferrero ► Jacques Maritain ► Júlio Cesar Chaves ► Hermann Mathias Görgen ► Maurice Druon ► José Saramago

17 (Odorico Mendes): León Tolstoi ► Martin Brussot ► Herculano Amorim Ferreira ► Rubem Andresen Leitão ► Vitorino Magalhães Godinho

18 (Silva Alvarenga): Paul Groussac ► Francisco Rodríguez Marín ► Dardo Regules ► Aurelio Miró-Quesada ► Pina Martins

19 (Sotero dos Reis): Rafael Obligado ► Gabriele d'Annunzio ► Ramón José Cárcano ► Gregório Aráoz Alfaro ► Gregorio Marañón ► Dámaso Alonso ► Octavio Paz ► Alain Touraine

20 (José da Silva Lisboa): Theodor Mommsen ► Goran Bjorkman ► Alexandre Conty ► André Maurois ► Jean Roche ► Eduardo Lourenço





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