domingo, 7 de outubro de 2012

CAMILO CASTELO BRANCO

Pesquisa global Todos os temas


Artes

Ciências Naturais e Exatas

Ciências Sociais e Humanas

Desporto e Lazer

Geografia

História

Literatura

Religião e Mitologia

Sociedade

Tecnologia



--------------------------------------------------------------------------------

Atlas

Banco de Recursos Enciclopédia Língua Portuguesa

- com Acordo Ortográfico

Língua Portuguesa

- sem Acordo Ortográfico

Português
Inglês

Inglês
Português

Português
Espanhol

Espanhol
Português

Português
Francês

Francês
Português

Português
Alemão

Alemão
Português

Português
Italiano

Italiano
Português

Português
Neerlandês

Neerlandês
Português

Verbos Portugueses

Verbos Ingleses

Verbos Franceses

Siglas e Abreviaturas

Toponímia

Antroponímia

Termos Médicos

--------------------------------------------------------------------------------

Vocabulário Ortográfico

da Língua Portuguesa (Gratuito) 21 Dicionários

LOGIN

Login



Password



Esqueci-me da password

Login e/ou password inválidos







PESQUISA AVANÇADA AJUDA







LiteraturaTodos os temas

Artes

Ciências Naturais e Exatas

Ciências Sociais e Humanas

Desporto e Lazer

Geografia

História

Literatura

Religião e Mitologia

Sociedade

Tecnologia



--------------------------------------------------------------------------------

Atlas

Banco de Recursos Enciclopédia



Já conhece o Espaço Língua Portuguesa da Porto Editora? Módulos Complementares



>Almanaque





>Atlas





>Conhecer Portugal





>Guia Curricular





>Mapas Estatísticos





>Obras Completas













Camilo Castelo Branco



Novelista entre os anos 50 e 80 do século XIX e um dos grandes génios da Literatura Portuguesa, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu a 16 de março de 1825, em Lisboa, e suicidou-se a 1 de junho de 1890 em S. Miguel de Seide, Famalicão. Órfão de mãe aos dois anos e de pai aos nove, passou, a partir desta idade, a viver em Vila Real com uma tia paterna. Aos 16 anos, casou-se com Joaquina Pereira, em Friúme, Ribeira de Pena. Em 1844, instalou-se no Porto com o intuito de cursar Medicina, acabando por não passar do 2.o ano. Em 1845, estreou-se na poesia e no ano seguinte no teatro e também no jornalismo - atividade, aliás, que nunca abandonaria. Viúvo desde 1847, fixou-se definitivamente no Porto a partir de 1848 (onde, em 1846, já estivera preso por ter raptado Patrícia Emília, um dos seus tumultuosos amores, de quem teria uma filha). De 1849 a 1851 consolidou a sua atividade jornalística, retomou o teatro, estreou-se no romance com Anátema (1851), conheceu a alta-roda portuense bem como os meios boémios e foi protagonista de aventuras romanescas.

Em 1853, abandonou o curso de Teologia no Seminário Episcopal, fundou vários jornais e em 1855 tornou-se o redator principal de O Porto e de Carta. Nessa altura, o seu nome começava a soar nos meios jornalísticos e literários do Porto e de Lisboa: já alimentara várias polémicas e publicara alguns romances. Mas foi a partir de 1856 que atingiu a maturidade literária (no domínio dos processos de escrita) com o romance (por alguns autores considerado novela) Onde Está a Felicidade?. Foi ainda neste ano que iniciou o relacionamento amoroso com Ana Plácido, casada desde 1850 com Manuel Pinheiro Alves.

Por proposta de Alexandre Herculano, foi eleito sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa em 1858 - ano em que nasceu Manuel Plácido, filho de Camilo e de Ana Plácido. Em 1860, Manuel Pinheiro Alves desencadeou o processo de adultério: em junho foi presa a mulher e a 1 de outubro Camilo entregou-se na cadeia da Relação do Porto. D. Pedro V visitou-o, em 1861, na cadeia, e a 16 de outubro desse ano os réus foram absolvidos. Era intensa a atividade literária de Camilo (não sendo a esse facto de todo alheias as dificuldades económicas): entre 1862 e 1863, o escritor publicou onze novelas e romances atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Em 1864, fixou-se na quinta de S. Miguel de Seide (propriedade de Manuel Pinheiro Alves que, entretanto, falecera em 1863) e nasceu-lhe o terceiro filho, Nuno. Quatro anos depois, dirigiu a Gazeta Literária do Porto; em 1870 iniciou o processo do viscondado (o título ser-lhe-ia atribuído em 1885) e, em 1876, tomou consciência da loucura do segundo filho, Jorge. No ano seguinte morreu Manuel Plácido. A partir de 1881, agravaram-se os padecimentos, incluindo a doença dos olhos que o afetava. Em 1889, por ocasião do seu aniversário, foi objeto de calorosa homenagem de escritores, artistas e estudantes, promovida por João de Deus. No ano seguinte, já cego, impossibilitado de escrever (a escrita foi, no fim de contas, a sua grande paixão), suicidou-se com um tiro de revólver. A casa de Seide é hoje o museu do escritor e na sua vizinhança foram inauguradas, a 1 de junho de 2005, as novas instalações do Centro de Estudos Camilianos.

Camilo foi o primeiro escritor profissional entre nós. Dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular narrativas, conhecedor profundo do idioma, observador, ora complacente ora sarcástico, da sociedade (sobretudo da aristocracia decadente e da burguesia boçal e endinheirada), inclinado (por gosto, por temperamento e formação) para a intriga e análise passionais (muitas vezes atingindo o sublime da tragédia, como no Amor de Perdição), este genial autor romântico deixou-nos uma obra incontornável (apesar de irregular) na evolução da prosa literária portuguesa. De facto, foi na novela passional e no "romance de costumes" que Camilo se notabilizou, legando-nos uma série de personagens ainda hoje inesquecíveis, quadros e situações que valem pela espontaneidade narrativa, pelo ritmo avassalador da ação, pela sugestão realista e ainda pela novidade temática, como em A Queda dum Anjo. A sua versatilidade literária e criadora (aliada à necessidade de não perder o público com a progressiva influência de Eça e de Teixeira de Queirós) levaram-no a assimilar (depois de ter parodiado) a atitude estética e os processos de escrita do Realismo e do Naturalismo, visíveis nesse notável livro que é A Brasileira de Prazins e em certa medida já iniciados com Novelas do Minho.

A sua arte de narrar constituiu, a par da de Eça de Queirós, um modelo literário para muitos escritores, principalmente até meados do século XX.

As suas obras principais são: A Filha do Arcediago, 1855; Onde está a Felicidade?, 1856; Vingança, 1858; O Romance dum Homem Rico, 1861; Amor de Perdição, 1862; Memórias do Cárcere, 1862; O Bem e o Mal, 1863; Vinte Horas de Liteira, 1864; A Queda dum Anjo, 1865; O Retrato de Ricardina, 1868; A Mulher Fatal, 1870; O Regicida, 1874; Novelas do Minho, 1875-1877; Eusébio Macário, 1879; A Brasileira de Prazins, 1882.

Além destas obras em prosa narrativa, assinale-se ainda os outros géneros (ou domínios) pelos quais se repartiu o labor de Camilo: poesia, teatro (de que se devem destacar O Morgado de Fafe em Lisboa, 1861, e O Morgado de Fafe Amoroso, 1865), dezenas de traduções (do francês e do inglês), polémica, prefácios, biografia, história, crítica literária, jornalismo e epistolografia (compreendendo mais de duas mil cartas).



ver tudo



Como referenciar este artigo:

Camilo Castelo Branco. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-10-07].

Disponível na www: .

Ficha Informativa

Local de nascimento

Mártires, Lisboa, Portugal

Nacionalidade (país)

Portugal

Banco de Recursos





Camilo Castelo Branco, novelista português







Imagem



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO



Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco







Imagem



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO



Frontispício de "Memórias do Cárcere" de Camilo Castelo Branco







Imagem



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO







Capa do livro "Eusébio Macário", de Camilo Castelo Branco, publicado originalmente em 1879







Imagem



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO



Camilo Castelo Branco







Imagem



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO



Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco







Vídeo



Tema(s): Literatura



> VER DOCUMENTO





> ver mais



Obras Completas



▪ Amor de Perdição

▪ A Queda dum Anjo

▪ Maria Moisés

Prémios Nobel



▪ Literatura

Guia Curricular



História 11.º ano

▪ Legado do Liberalismo e o Romantismo

> outros anos / disciplinas

Sugestões de consulta

Literatura
Literatura Portuguesa

Escritores

▪ Abel Salazar

▪ Aníbal Pinto de Castro

▪ António Feijó

▪ Eduardo Prado Coelho

▪ Fernanda de Castro

▪ Jaime Cortesão

▪ Trindade Coelho

> ver mais

Artigos relacionados

▪ A Corja

▪ Alexandre Herculano

▪ Amor de Perdição

▪ A Queda dum Anjo

▪ D. Pedro V

▪ Eça de Queirós

▪ Esboços de Apreciações Literárias

▪ Eusébio Macário

▪ Francisca

▪ Naturalismo

▪ Novelas do Minho

▪ realismo (arte e literatura)

▪ romance gótico

▪ romance policial

▪ Romantismo

▪ Vaidades Irritadas e Irritantes

▪ Vésperas. Poesias Dispersas





Aplicativos Mobile



Dicionário da

Língua Portuguesa

iPad e iPhone > Android >





Dicionário de

Inglês-Português

iPad e iPhone > Android >



Dicionário de

Espanhol-Português

iPad e iPhone > Android >



Dicionário de

Francês-Português

iPad e iPhone > Android >



Dicionário de

Alemão-Português

iPad e iPhone > Android >



10 Dicionários

iPad e iPhone > Android >



DICIOPÉDIA mobile

iPad e iPhone > Android >













--------------------------------------------------------------------------------



















TERMOS E CONDIÇÕES DE ACESSO
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
CENTRO DE CONTACTO

© 2003-2012 Porto Editora




COPYRIGHT @ 2003 - 2012 - PORTO EDITORA




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas