segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO

Antônio Feliciano de Castilho


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(1800 - 1875)

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Escritor português nascido em Lisboa, considerado um legítimo representante do academismo romântico em Portugal. Filho de um professor coimbrão, aos seis anos de idade ficou praticamente cego, mas dotado de ótima memória, formou-se pela Universidade de Coimbra (1822). NO início desenvolveu um estilo de inspiração neoclássica e, escrevendo ou recitando poemas, participou ativamente da política portuguesa. Pouco a pouco, aderiu ao romantismo medievalista, de estilo rebuscado e intenção educativa. Assumiu a direção (1842) da Revista Universal Lisbonense e, ante a revolução (1848), mudou-se para São Miguel, nos Açores. Nos últimos anos, dedicou-se com destaque a atividade de tradutor. Traduziu magistralmente autores antigos, como Píndaro, Virgílio e Anacreonte, e os também clássicos Shakespeare, Molière e Goethe. Ao lado de expoentes como Camilo e Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Teófilo Braga, defendia a tradição, opondo-se a qualquer mudança renovadora na literatura. Morreu em Lisboa e entre suas mais importantes publicações ficavam Cartas de Eco a Narciso (1821), Primavera (1822), Amor e melancolia (1828), A noite do castelo (1836) e Ciúmes do bardo (1838), Quadros históricos de Portugal (1839) e Questão Coimbrã (1865).





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