domingo, 7 de outubro de 2012

ALMEIDA GARRET: BIOGRAFIA

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Almeida Garrett: uma breve Biografia

Publicado: 13.01.2005
00:51 (GMT)

João Baptista da Silva Leitão, mais tarde Almeida Garrett, nasceu no Porto em 1799, numa casa da velha zona ribeirinha do Porto, e morreu em 1854, na capital.

Filho de um funcionário da alfândega da cidade e de uma portuense, o pequeno João cresce no seio de uma família burguesa com tradição comercial e proprietária de terras em Gaia e nas ilhas açorianas, e recebe desde criança uma sólida formação moral, cívica, religiosa e escolar.



Em 1809, por altura das invasões francesas, a família de João Baptista parte para os Açores e refugia-se na ilha Terceira. Aí, sem esquecer a infância passada no Douro e o mundo fantástico de histórias e lendas populares contadas pelas criadas Brígida e Rosa de Lima, o jovem Garrett, então com dez anos, inicia a aprendizagem do latim, do grego, da retórica e da filosofia, sob orientação do tio paterno D. Frei Alexandre, bispo de Angra.



O talento precoce da criança não passa despercebido ao tio, que logo lhe imagina um futuro promissor na carreira eclesiástica. Mas Garrett recusa prosseguir os votos, preferindo ingressar na Universidade de Coimbra para cursar Direito, em 1816. Porém, apesar de se ter formado advogado, foi à literatura e à política que acabou por se dedicar.

Na literatura é tido como o introdutor do Romantismo português, movimento artístico e literário já dominante na Europa, e na política foi um adepto entusiasta do Liberalismo que, no século XIX, transforma radicalmente a sociedade portuguesa.

Almeida Garrett fundou os alicerces do romance moderno português, em que sobressaem as formas populares de expressão, a criação de diálogos virtuais com o leitor, a exaltação da liberdade e do nacionalismo e a denúncia dos problemas sociais.

Na intervenção política, lutou ao lado de D. Pedro contra os absolutistas e ocupou depois vários cargos políticos. Foi deputado, ministro e diplomata e agitou o parlamento com discursos sobre a liberdade de imprensa, tendo colaborado, inclusive, com vários jornais e revistas, onde divulgava as suas posições relativamente à reforma político-social e cultural do país.

Para a história ficaram as suas obras e a memória de um dos grandes escritores portugueses de todos os tempos.



Andreia Fonseca

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