quarta-feira, 19 de setembro de 2012

KARL MARX

O CapitalOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Parte da série sobre o


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O Capital. Nota: Se procura o álbum homônimo de 2010 lançado pela banda Capital Inicial, veja Das Kapital (álbum).

O Capital (em alemão: Das Kapital) é um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) de Karl Marx como crítica ao capitalismo (crítica da economia política). Muitos consideram essa obra o marco do pensamento socialista marxista. Nesta obra existem muitos conceitos econômicos complexos, como mais valia, capital constante e capital variável, uma análise sobre o salário; sobre a acumulação primitiva, resumindo, sobre todos os aspectos do modo de produção capitalista, incluindo uma crítica sobre a teoria do valor-trabalho de Adam Smith e de outros assuntos dos economistas clássicos.



Índice [esconder]

1 Observação quanto ao conteúdo

2 Seu preparo e livros econômicos anteriores

2.1 A publicação de "O Capital" em francês e em inglês

2.2 A publicação de "O Capital" na Rússia

2.3 A publicação de "O Capital" no Brasil

3 O Capital

3.1 Livro 1 - o processo de produção do capital 1867

3.2 Livro 2 - o processo de circulação do capital 1885

3.3 Livro 3 - o processo global da produção capitalista 1894

3.4 Livro 4 - Teorias da mais valia 1905

3.5 Capítulo VI inédito de O Capital

4 Resumos e obras derivadas

4.1 Resumos

4.2 Obras derivadas

4.3 Quadrinhos/banda desenhada

5 Conteúdo Livro 1

5.1 A compra e venda da força de trabalho: origem da mais-valia

5.2 Entesourador x capitalista

5.3 Teoria da Abstinência

5.4 Acumulação primitiva

6 Conteúdo Livro 4

6.1 Reposição de máquinas (Capital constante)

7 Ligações externas

8 Referências





[editar] Observação quanto ao conteúdoQuem procura sobre a teoria econômica marxista consulta o livro O Capital. Porém como seu conteúdo é volumoso e abrangente, a subseção quanto ao conteúdo foi separada por livros, e alguns itens contêm apenas sinopse para as hiperligações que levam aos verbetes como Força de trabalho, Teoria da Abstinência, acumulação primitiva, etc. Ainda, é conveniente consultar a obra anterior que também contém parte do conteúdo que seria aglutinado pelo autor: manuscritos de 1844, Miséria da Filosofia (contém uma tabela comparando a obra econômica de Proudhon com a de Marx), Contribuição para a Crítica da Economia Política, Grundrisse. Há também resumos de O Capital preparado por outros, como a de Carlo Cafiero. Mas o mais recomendado é a leitura integral da obra (assim também recomendaram Cafiero, Julian Borchardt, Roman Rosdolsky, Rosa Luxemburgo, etc). Na empreitada de ler a obra integral muitos acabam desistindo no caminho por ser uma obra densa e difícil.



[editar] Seu preparo e livros econômicos anterioresMarx levou muito tempo até chegar à sua obra considerada máxima. Em 1844 escreveu manuscritos econômico-filosóficos de 1844. Cada vez mais preocupado com os problemas econômicos, escreve e publica Miséria da Filosofia em 1847, uma resposta preocupada com a objetividade dessa ciência (a Economia Política) ao livro Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria de Proudhon (que questionava a economia mas pelas inquietudes filosóficas do famoso autor anarquista).



Em 1859 publicou Contribuição para a Crítica da Economia Política, que continha dois capítulos: A mercadoria e A moeda, o capital seria uma continuação desse livro, mas Marx se desentendeu com seu editor.



Os seus textos escritos em cadernos para rascunhar e ordenar o pensamento econômico ficaram conhecidos como as Grundrisse. O pequeno Formações econômicas pré-capitalistas é uma das obras derivadas desse volumoso trabalho que se desdobraria (principalmente, mas não somente) nos Livros 1 a 3 de O Capital onde Marx iria expor sua teoria e no Livro 4, que seria a reunião de teorias dos outros autores comentados.



Entre as várias opções de caminhos para expor suas ideias, Marx pensou publicar antes dos outros Livros o que seria o Livro 4 (para expor as falhas dos outros autores e daí mostrar as suas), em unir o conteúdo do Livro 4 ao Livro 1 (mas ficaria então demasiado grande), mas por fim decidiu expor toda sua teoria primeiro para depois mostrar a de outros autores, como forma de satisfazer o público que queria novidades no campo da economia.



A vontade de escrever um livro "um todo artístico" levou a refinar bastante o texto, acrescentando referências e levou à exclusão do que seria o capítulo 6 do plano inicial do Livro 1.



Infelizmente o autor não pôde continuar a cuidar da publicação dos seus Livros.



[editar] A publicação de "O Capital" em francês e em inglêsSendo o Livro 1 o único que Marx lançou em vida, também foi o único que ganhou revisões do próprio autor e alguns acréscimos ou modificações, como o que ocorreu para seu lançamento na França. O que diferencia as edições em francês e inglês é que elas têm 33 capítulos, com o mesmo conteúdo da edição original, alemã. Isso devido às subdivisões dos capítulos 4 e 24, cujas seções se transformaram em capítulos. Provavelmente isso decorre de Marx ter ouvido a sugestão do cidadão Maurice La Châtre de dividir a obra em fascículos para torná-lo mais acessível aos trabalhadores. Tal procedimento de publicação permitiu que Marx fizesse uma revisão nos fascículos de forma que fez pequenas modificações à edição. Em 1872, numa carta a Danielson, o tradutor russo de O Capital, Marx afirmava que seria mais fácil traduzir do francês para o inglês e outras línguas românticas.



Para o preparo da 4° edição revisada Alemã de 1890, considerada a definitiva, Engels levou em conta a edição francesa e as notas manuscritas encontrados nos exemplares pessoais de Marx.



A edição em inglês para Estados Unidos lançada pela Editora Penguin no começo do século XX já está integralmente em domínio público.



Em 1973 J. Teixeira Martins e Vital Moreira, professores de Lisboa, fizeram uma tradução da edição francesa para português.



[editar] A publicação de "O Capital" na RússiaEm "a tragédia de um povo", Orlando Figes escreve:



"Em Março de 1872 chegava à secretária do censor russo um volume pesado sobre economia política, escrito em alemão. O autor era conhecido pelas suas teorias socialistas e todos os seus livros anteriores tinham sido proibidos. O editor não tinha qualquer razão para esperar que este livro tivesse um destino diferente. Tratava-se de uma crítica sem compromissos ao moderno sistema fabril e apesar de a lei russa da censura ter sido liberalizada, permanecia ainda uma clara proibição para todas as obras que abordassem as "nocivas doutrinas do socialismo e comunismo" ou que pudessem "atiçar a antagonismo entre uma classe ou outra". As novas leis (de censura) eram suficientemente rígidas para proibir livros tão perigosos como o "Ética" de Espinoza, o Leviatã de Hobbes, o "Ensaio sobre a história geral" de Voltaire...



No entanto, acharam eles que este magnum opus alemão - 674 páginas de compacta análise estatística- era demasiado difícil para poder ser considerado uma ameaça ao Estado. "Pode ser afirmado com segurança", concluiu o primeiro dos censores, "que muito poucos na Rússia o vão ler e menos ainda o irão compreender". E o segundo censor acrescentou que para além disso, o autor ataca o sistema de fabricação britânico, e que a sua crítica não é aplicável à Rússia, onde a "exploração capitalista" de que ele fala não é conhecida. Nenhum dos dois censores achou necessário impedir a publicação desta obra "estritamente científica".



E foi assim que o "Das Kapital" foi introduzido na Rússia. Foi a primeira publicação deste livro no estrangeiro, 5 anos da primeira edição, em Hamburgo, e 15 anos antes da primeira edição em inglês." ...Os censores em breve reconheceram o seu erro. 10 meses depois, vingaram-se em Nikolai Poljakov, o primeiro editor russo de Marx, ... ao trazê-lo a tribunal e forçando-o a dissolver a sua editora.



[editar] A publicação de "O Capital" no BrasilNo Brasil houve 2 traduções dos Livros Completos: a de Reginaldo Sant'Anna (anos 1960, atualmente relançada pela Editora Civilização Brasileira) e a da Equipe de Paul Singer (anos 1980) (esta última tradução faz parte da coleção "Os Economistas" da Abril Cultural). O Livro 4 foi traduzido apenas por Sant'Anna.



Além desses tradutores, houve tradução por outros de pedaços ou alguns capítulos soltos, lançadas não como partes do Livro O Capital, mas como livros próprios. Um exemplo é Marx e Engels - Textos da editora Edições Sociais, traduzindo a partir do espanhol alguns prefácios, posfácios e capítulos de O Capital, A mercadoria da editora Ática que na verdade se trata do 1° capítulo do Livro 1 de O capital acrescido de notas de Jorge Grespan (que devem ajudar, pois segundo o próprio Marx, o primeiro capítulo é o mais difícil). E A origem do Capital, da Editora Centauro, que mostra os capítulos "A chamada Acumulação primitiva" e "Teoria Moderna da Colonização" (os capítulos finais do Livro 1, que segundo Engels O estilo da parte final era, por isso, mais vivo, saído de um jato.... A Global Editora, através da coleção Base 5, lançou Teoria da Mais-Valia: Os Fisiocratas que é um pequeno livro que reúne num único volume trechos do Livro 4 de Karl Marx sobre a Fisiocracia e Reflexões acerca da formação e distribuição de riquezas de Turgot



[editar] O Capital[editar] Livro 1 - o processo de produção do capital 1867Único dos Livros lançado em vida por Marx e que por isso se beneficiou de refinamento de estilo, melhorias entre edições, acréscimos de posfácios do próprio autor e lançamentos das versões Alemã, Inglesa, Russa e Francesa (levemente distintas, apesar da 4° edição Alemã 1893 ser considerada a versão definitiva devido às correções de Engels e Eleanor Marx e por isso comumente usadas para a tradução para outras línguas).



[editar] Livro 2 - o processo de circulação do capital 1885Publicado após a morte de Marx, ficando a edição a cargo de Engels. A diferença no estilo dos Livros 2° e 3° em relação ao 1° fazem com que alguns aleguem sua escrita a Engels, . Embora os Livros 2 e 3 tenham sido dedicados à esposa de Marx, Jenny, cogitou-se dedica-los a Darwin. Engels, no túmulo de Marx, disse Darwin mostrou a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, e Marx a da natureza humana.



[editar] Livro 3 - o processo global da produção capitalista 1894Com a publicação desse 3° Volume Engels termina a tarefa de tornar pública a teoria econômica de Marx ao conjunto do sistema capitalista. Em algumas partes ele relata que teve de preencher as lacunas como um co-autor, mas que identificou os tais acréscimos para que não houvesse dúvidas quanto a o que Marx queria dizer. Porém críticos[quem?] disseram haver problemas e lacunas, o que ainda hoje é tema de debates e uma das maiores lamentações quanto ao fato de o autor ter morrido antes da conclusão de sua obra máxima.



O problema mais comummente apontado é "o problema da transformação" (ver explicação resumida na ligação externa que leva ao texto de Callinicos). O problema da transformação se refere à relação entre valor e preço e se estende pelos três livros do Capital. O debate se tornou um dos pontos mais discutidos na economia marxista e uma solução definitiva para o problema ainda não foi encontrada, apesar dos significativos avanços ao longo do século XX sobre a questão. [1]



Rosa Luxemburgo foi uma das autoras que admiraram o Livro 3; ela tentou preencher algumas das lacunas de O capital no seu livro "Acumulação do Capital"



[editar] Livro 4 - Teorias da mais valia 1905Karl Kautsky, após a morte de Engels, e já no século XX, publica o 4° Livro, que são os comentários de Marx a outros autores de Economia Política. O Livro 4 é o menos conhecido justamente por ter sido publicado após a explanação da teoria econômica marxista por Marx e Engels. Acrescente a isso o agravante de Kautsky ter optado por publicar invertendo o título e subtítulo: "Teorias da Mais-Valia - A história crítica do pensamento econômico (Livro 4 de O capital)". Por causa disso, mesmo na coleção de traduções de Sant'Anna recebeu numeração do volume em separado (os Livros 1 a 3 são divididos em volumes numerados de I a VI, e Teorias da Mais-Valia começam do Volume I ao III, quando poderiam ter sido numerados como os volumes VII, VIII e IX de O Capital).



Esse material é de leitura interessante por incluir considerações sobre outras teorias do valor e de fontes que podem ter sido inspiração para as críticas dos antagonismos de classe (desde os que negavam o antagonismo, os que reconheciam mas negavam exploração de classe, os que ficavam ao lado dos oprimidos, e até mesmo os que defendiam a opressão sem dissimular), entre outras considerações não abordadas nos demais livros (como a questão do trabalho produtivo e improdutivo).



[editar] Capítulo VI inédito de O CapitalExcluído por Marx do plano de publicar junto com o Livro 1, é estudado atualmente por conter notas de transição do Livro 1 e Livro 2 (depois que a mercadoria é produzida, ela tem de circular). A numeração do Capítulo 6, excluído, mostra que a exclusão se deu antes da publicação, já que ao longo de edições a numeração e divisão do Livro em partes foi bastante mudada, provavelmente para não cansar o leitor com capítulos demasiadamente longos, um bom exemplo é o capítulo 1 da 1° edição que se transformou em parte 1, subdividido em 3 capítulos.



[editar] Resumos e obras derivadas[editar] ResumosCompendio de O capital

autor: Carlo Cafiero



O Capital - Extratos

autor: Paul Lafargue



O Capital - resumo dos 3 livros

autor: Julian Borchardt



[editar] Obras derivadasA teoria do Desenvolvimento Capitalista

autor: Paul Sweezy



Acumulação do Capital

autora: Rosa Luxemburgo



[editar] Quadrinhos/banda desenhadaO Capital em Quadrinhos

autores: K. Ploeckinger e G. Wolfram



K. Ploeckinger e G. Wolfram lançaram "O Capital em Quadrinhos", quadrinhos/ banda desenhada de 78 páginas com prefácio de Lúcio Colletti, intelectual marxista italiano. No Brasil foi lançado pela editora Global tendo suas 3 edições na década de 80. Curiosamente, se tratam de quadrinhos/ banda desenhada sui generis pois foram impressos em tinta verde, e cada quadrinhos (e não página) era numerada, além dos desenhos serem muito peculiares num estilo infantil, com muitos rabiscos.



O Capital em Quadrinhos

autores: Max e Mir



A dupla Max e Mir pegou o trabalho de Ploeckinger e Wolfram e fez melhorias em termos de quadrinhos tais como desenhos mais claros e alguns exemplos mais bem humorados, a impressão em tinta preta, numeração apenas em cada página, tornando o roteiro mais fácil de entender. Curiosamente numa cena em que um operário está numa cama com sua esposa, na obra de Ploeckinger e Wolfram, o casal está com roupas, e na de Max e Mir eles estão nus. Foi lançado no Brasil pela Proposta Editorial, 66 páginas



Marx's Kapital for Beginners

autores: David Smith e Phil Evans



Foi lançado nos Estados Unidos na década de 80 pela Pantheon Books, 191 páginas



Conheça Marx

autor: Eduardo del Rio (Rius)



Lançado no Brasil na década de 80 pela Proposta Editorial, fazia parte da coleção "Conheça", quadrinhos / banda desenhada da qual fizeram parte "Conheça Einstein", "Conheça Freud", etc.



Das Kapital em mangá (資本論)

No final de 2008 foi lançada no Japão uma versão em mangá pela editora EastPress.



[editar] Conteúdo Livro 1[editar] A compra e venda da força de trabalho: origem da mais-valiaApós analisar a mercadoria, era necessário entender a compra e venda da força de trabalho encarada como mercadoria. Por "força de trabalho" e não simplesmente "trabalho" foi possível resolver as contradições nas fórmulas de Adam Smith e David Ricardo.



[editar] Entesourador x capitalistaO capitalista, diferente do entesourador, não pode converter todo seu ganho para luxo pessoal, ele tem de investir na sua fonte de riqueza, que é a indústria. Enquanto o entesourador prefere guardar, o capitalista prefere investir. O capitalista se torna personificação da sede de riqueza. E no conjunto da sociedade, enquanto nos modos de produção anteriores era mais fácil conseguir a saciedade, até por haver um limite das riquezas existentes, no sistema capitalista essa saciedade não existe e se quer cada vez mais expandir as indústrias. Se nos modos de produção anteriores chega-se a saciedade se hipoteticamente um sultão consegue dominar e comprar todas as coisas, no capitalismo a saciedade por expansão não chega nem com o monopólio.



[editar] Teoria da AbstinênciaSegundo essa teoria de Sénior, o capitalista praticava a abstinência pelo bem da empresa. e portanto era mais virtuoso que os empregados.E assim acumulava seu capital.



[editar] Acumulação primitivaFatores históricos atípicos do capitalismo que favoreceram os capitalistas e ajudaram no estabelecimento do capitalismo.



[editar] Conteúdo Livro 4[editar] Reposição de máquinas (Capital constante)No Livro 4 existe a seção 10 dentro do cap III: "Pesquisar como é possível ao lucro e salário anuais comprarem as mercadorias anuais que, além de lucro e salário, contém capital constante".



"É claro que o problema da reprodução do capital constante se enquadra no estudo do processo de reprodução ou de circulação do capital, mas isso não impede de se tratar aqui do que é essencial." (A circulação é assunto do Livro 2 e a reprodução, do Livro 3)



Embora muitos se contentem com a explicação da acumulação primitiva e da extrações de mais-valia (assuntos do Livro1) para a explicação da continuidade dos negócios do capitalista, ela se esbarra em problemas: a acumulação primitiva explica a compra da 1° máquina pelo capitalista mas não explica a reposição da maquinaria. Já a mais-valia explica a expansão dos negócios, a compra de mais máquinas ou máquina maior de modelo melhor, mas não a reposição da máquina já existente do mesmo modelo que eventualmente precise ser reposta. Se é preciso explorar o trabalhador para algo que inevitavelmente acontecerá, como a quebra da máquina velha, fica impossível de se alcançar o comunismo sem exploração.



"...de seu trabalho excedente -que forma o lucro- parte é fundo de consumo do capitalista, e parte se transforma em capital adicional. Mas não é com esse trabalho excedente ou com o lucro que o capitalista substitui o capital já gasto em sua própria produção. Se fosse assim, a mais-valia não seria fundo para formar novo capital e sim para manter o velho." (Livro 4, cap III seção10 - página 87 da tradução de Sant'Anna)



[editar] Ligações externasTrechos da ed. Francesa de O Capital para português cedido pelos tradutores ao MIA - Marxists Internet Archive

Biblioteca marxista na internet

A ed. Inglesa de O Capital esta sob domínio publico, procure no link com as palavras Karl Marx

Callinicos escreveu um resumo dos temas abordados no livro, este resumo se popularizou pela internet

O texto original "O Capital " sobre a reposição de desgaste e quebra de maquinas" foi cedido e resumido pelo próprio autor, Célio Ishikawa

Site do Pensamento Econômico sobre Marx

página da EastPress mostrando Das Kapital em mangá

Referências1.↑ Camarinha Lopes, T. (2012). As fases históricas do debate sobre a transformação dos valores em preços de produção Revista de Economia Política, vol. 32, no. 2, pp.315-335

[Expandir]v • eObras de Marx e Engels

Karl Marx



Lista completa Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1843) • Sobre a Questão Judaica (1843) • Notas sobre James Mill (1844) • Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844 (1844) • Teses sobre Feuerbach (1845) • Miséria da Filosofia (1845) • Trabalho Assalariado e Capital (1847) • O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852) • Grundrisse (1857) • Contribuição para a Crítica da Economia Política (1859) • Teorias sobre a Mais-Valia, 3 volumes (1862) • Salário, Preço e Lucro (1865), O Capital vol. 1 (1867) • A Guerra Civil na França (1871) • Crítica ao Programa de Gotha (1875), Notas sobre Wagner (1883)

Friedrich Engels A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra (1844) • A Guerra Camponesa Alemã (1850) • Revolução e Contra-Revolução na Alemanha •(1852) • Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem • • O Recente Julgamento em Colónia (1852) • Revolução e Contra-Revolução na Alemanha (1852) • A Pérsia e a China (1857) • O Capital de Karl Marx (1868) • Karl Marx, "Para a Crítica da Economia Política" (1859) • Sobre a Autoridade (1873) • Carta a Bebel (1875) • Anti-Dühring (1877) • Prefácio da Dialética da Natureza (1875/76) • Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem (1876) • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico (1880) • Dialética da Natureza (1880) • Um Salário Justo para Umha Jornada de Trabalho Justa (1881) • Classes sociais necessárias e supérfluas (1881) • Bruno Bauer e o Início do Cristianismo (1882) • A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (1883) • Discurso no Funeral de Karl Marx (1883) • Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica alemã(1886) • • Carta a Kautsky (1891) • Prefácio à 1ª Edição da crítica do programa e Gotha (1891)

• Contribuição Para a História do Cristianismo Primitivo (1895)

Marx & Engels A Ideologia Alemã (1845) • A Sagrada Família (1845) • Manifesto do Partido Comunista (1848) • Capital, vol. 2 (postumamente publicado por Engels) (1885) • Capital, vol. 3 (postumamente publicado por Engels) (1894)

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