segunda-feira, 18 de junho de 2012

fotografia no brasil

This page is part of © GIRAFAMANIA website / Esta página é parte do site GIRAFAMANIA MARC FERREZ (1843-1923) Marc Ferrez (1843-1923) foi o único profissional a merecer o título de Photographo da Marinha Imperial, em 1880. Ele introduziu no mercado as primeiras chapas secas dos irmãos Lumière. Inovou ao utilizar o flash de magnésio para fotografar as minas da região de Morro Velho, Minas Gerais. Em 1881, ele produziu as maiores chapas coloidais panorâmicas do mundo (40 × 120 cm), retratando paisagens brasileiras. Apesar de sua predileção pela paisagem, foi importante retratista, em virtude dos registros informais dos membros da família imperial brasileira, pois em 1886, realiza uma série de retratos da Princesa Isabel no Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Publicou o Álbum da Avenida Central, focalizando a construção da atual Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, entre 1903 e 1906. Também uma série de cartões-postais... Publicou um folheto de propaganda no qual afirma que “seu estabelecimento possui acima de 1.500 clichês de diferentes tamanhos”. Acima, “Bambús”, Jardim Botânico – Rio de Janeiro (1890). Abaixo, bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – Jardim Botânico – Alameda das Palmeiras”, com legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”. Do lado esquerdo da tela, Pão de Açúcar e Urca, vistos da Prainha de Dentro (Marc Ferrez, 1895). Do lado direito, Largo do Humaitá (Marc Ferrez, 1895). Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – Enseada de Botafogo”, com legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”. Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – Enseada de Botafogo” (outro ângulo), com a mesma legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”. Bilhete-postal (não circulado): “Rio de Janeiro – 1º Dreagnouth, Minas Geraes”, com legenda no verso: “Marc Ferrez & Filhos – rua de S. José 112 – Rio de Janeiro”. Feito para que os canos que transportavam água pudessem alcançar o chafariz da carioca, o aqueduto foi inaugurado em 1723, no governo de Aires Saldanha. Somente em 1896 virou viaduto para os bondes que se dirigiam à Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro. Aqueduto de Santa Teresa, fotografia de Marc Ferrez (s/data). Abaixo, delegados à III Conferência Pan-americana, realizada no Rio de Janeiro, de 21 de julho a 26 de agosto de 1906, posam na escadaria do Palácio Monroe, local do evento, vendo-se Joaquim Nabuco, presidente do conclave, no primeiro plano. O pan-americanismo, ao lado do abolicionismo e do federalismo, culmina a sua ação de publicista. Foto de Marc Ferrez, entre 21 de julho a 26 de agosto de 1906. Bloco 150 Anos da Emissão “Olhos de Boi” – Brasiliana 93 (1843-1993), emitido em 30/07/1993. Bloco Cr$ 180.000,00 (+ Cr$ 20.000,00). Picotagem: 12 × 11½. Tiragem: 150.000. Offset e Calcografia, Couché, sem goma. Filigrana: (O) Casa Mais. Scott: 2413A. Michel: 93. RHM: B-95. A imagem de fundo mostra a Baía de Guanabara, foto de Marc Ferrez (c. 1880). -------------------------------------------------------------------------------- GILBERTO FERREZ Carioca, Gilberto Ferrez conserva há mais de meio século o valioso acervo de matrizes deixado por seu avô, o fotógrafo Marc Ferrez. Colecionador e pesquisador, Gilberto é também autor de 30 livros, além de ter lançado, em 1946, a publicação do primeiro e clássico texto “A Fotografia no Brasil”, na revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - considerada a primeira publicação dedicada à história da fotografia no Brasil. Ele mapeou pela primeira vez e, de modo quase definitivo, a história da fotografia no Brasil do século XIX. Abaixo (lado esquerdo) Gilberto Ferrez retratado por Juan Esteves. Do lado direito, Gilberto Ferrez retratado por Lula Rodrigues, em 1994. “O Brasil de Marc Ferrez” (Instituto Moreira Salles, formato: 28,5 x 23,5 cm, 320 páginas, 2005). O livro representa a primeira leitura ampla e sistemática da obra completa de Marc Ferrez, reconhecidamente o mais importante fotógrafo brasileiro do século XIX. O volume investiga diferentes aspectos do seu legado. Afora detalhada cronologia, biografia e ensaios que analisam as contribuições estéticas e as inovações técnicas propostas por Ferrez e importantes etapas do desenvolvimento tecnológico e formal da linguagem que o projetou como um dos maiores de seu tempo, a obra contém mais de 160 imagens que mostram todas as nuances desse amplo retrato do Brasil produzido pelo fotógrafo. O volume faz parte de um projeto integrado: exposição e livro, e foi lançado também em versão francesa por ocasião da mostra em Paris, quando se comemorou o Ano do Brasil na França. Nota: Informação recebida por Maurício Marques. Última atualização: 08/10/2010. -------------------------------------------------------------------------------- copyright maurícioo marques

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