quarta-feira, 6 de junho de 2012

ARQUITETURA MEDIEVAL

Quarta-feira, 06 de junho de 2012 Conteúdo Home História Geral História do Brasil Atualidades Cultura Biografias Curiosidades Calendário Datas Comemorativas Cronologia Brasil Mundo Vestibular Enem Fuvest Simulados Links UNE MEC Contato Cultura A Arquitetura Medieval: os estilos românico e gótico A cultura medieval resultou da fusão da cultura romana e germânica influenciada pela religião cristã. A Igreja Católica, como maior instituição da época, influenciou de maneira extraordinária a vida cultural durante a Idade Média. Sua principal característica foi o teocentrismo, ou seja, o homem medieval tinha em Deus o centro de suas preocupações. Das artes medievais a arquitetura religiosa, foi sem dúvida, a mais expressiva das manifestações artísticas desse período. Uma arquitetura voltada para a construção de edifícios religiosos, como a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios. A pintura e a escultura, no período foram usadas para complementar a arquitetura, na decoração dos templos. No início da Idade Média, as igrejas eram quase sempre feitas de madeira. À medida que novas técnicas de construção foram surgindo e ao mesmo tempo em que a Igreja se tornava mais poderosa, as catedrais passaram a ser feitas com materiais mais resistentes como a pedra e o carvalho, por exemplo. A partir do século X, grandes igrejas começaram a ser construídas, substituindo as antigas basílicas romanas, essas construções utilizavam elementos das antigas construções romanas, por isso, esse estilo arquitetônico ficou conhecido como estilo românico. Mais tarde, no século XII, no norte da França apareceram as construções com estruturas mais leves e que utilizavam os arcos de ogiva, surgia então o estilo gótico. Portanto a arquitetura no período medieval produziu dois grandes estilos arquitetônicos: o românico e o gótico. O Estilo Românico O estilo românico que surgiu na Itália e na França, predominou durante a Alta Idade Média até pelo menos o século XII, em castelos, igrejas e mosteiros. Os mosteiros eram construções rodeadas de altos muros, com um vasto pátio interno. Eram lugares apropriados à meditação e também serviam de abrigo aos viajantes, pobres e peregrinos. O estilo românico foi difundido pelas ordens monásticas, principalmente pela Ordem de Cluny. Predominou do século XI ao século XII. Este estilo variou de acordo com a região e influências locais. Ainda hoje encontram-se exemplos dessas igrejas em toda a Europa Ocidental. Na França, a Igreja Notre-Dame de la Grande, em Poitiers e a Basílica de Santa Madalena, em Vézelay. Na Alemanha, a Igreja de Santa Maria Laach e a Catedral de Worms e também, na Síria e na Palestina. São características do estilo românico: a construção de paredes maciças, pilares muito grossos que sustentavam arcos redondos e teto abobadado, janelas pequenas, interior pouco iluminado, predominância das linhas horizontais. Igreja Notre-Dame de la Grande, em Poitiers, França, em estilo românico. O Estilo Gótico O estilo gótico ou ogival surgiu na França a partir do século XII, quando a arquitetura começou a sofrer uma grande transformação, resultando num novo estilo arquitetônico. O estilo gótico foi propagado pelos monges da Ordem de Cister. O nome gótico foi dado por alguns artistas italianos renascentistas do século XVI. O estilo gótico é característico da Baixa Idade Média, desenvolveu-se entre os séculos XII e XVI. Predominou em países como a França, Inglaterra e Alemanha. Além das grandes catedrais, em estilo gótico, foram construídos também edifícios públicos, como os palácios comunais italianos, cuja parte mais importante era uma espécie de torreão com sinos, utilizados para alertar os cidadãos em caso de perigo ou para convocar as reuniões das assembléias. São características do estilo gótico: a leveza e harmonia dos traços, paredes finas e altas. Ao contrário das igrejas românicas que têm poucas janelas, as catedrais góticas apresentam muitas aberturas para o exterior, essas aberturas são preenchidas por vitrais coloridos, formando desenhos e mosaicos, proporcionando uma maior iluminação no interior das igrejas. Predomínio de linhas verticais, com um grande número de torres elevadas e pontiagudas. As fachadas das igrejas góticas são primorosamente esculpidas e apresentam em geral, na parte inferior três grandes portas; ao centro, grandes janelas e uma rosácea (no centro), e na parte superior, uma fileira de colunas unindo as torres laterais. Alguns exemplos da arquitetura gótica encontram-se na França nas catedrais de Notre-Dame de Reims, Notre-Dame de Paris, de Chartres, Saint-Chapelle de Paris, na Inglaterra nas catedrais de Norwich, Lincoln e Westminster em Londres. São exemplos significativos também os palácios da Justiça e do Louvre em Paris e o palácio dos Papas, de Avinhão na França. Vitral da Catedral de Notre-Dame de Reims. Catedral de Notre-Dame de Paris. Na Itália, os edifícios em estilo gótico são de autoria de artistas que anunciavam o Renascimento. Como a Igreja de São Francisco de Assis, a catedral de Santa Maria Del Fiore e o Palazzo Vechi, em Florença e os palácios comunais de Bolonha, Pistóia e Perúsia. No final do século XII e no século XIII, a arquitetura gótica superou a românica em popularidade. O aumento da riqueza, o progresso da cultura, a expansão dos interesses seculares e o orgulho das cidades agora livres e prósperas determinaram a procura de um estilo arquitetônico mais aprimorado, que exprimisse os ideais de uma nova época. A arquitetura gótica foi quase exclusivamente urbana. Seus monumentos, as catedrais, sés de bispados, estavam localizadas nas cidades mais importantes. Esses templos não eram apenas centros religiosos. Neles havia bibliotecas e escolas de música. Por isso, também eram centros de cultura e educação e por vezes, era usada como câmara municipal. 24/05/08 Fontes consultadas: .BRACONS, José. Saber Ver A Arte Gótica. São Paulo: Martins Fontes, 1992. .MACEDO, José Rivair. Viver nas Cidades Medievais. São Paulo: Editora Moderna, 1999. .PAIS, Marco Antonio de Oliveira. O Despertar da Europa: a Baixa Idade Média. São Paulo: 12 edição, Atual, 2003. .RAMALLO, German. Saber Ver A Arte Românica. São Paulo: 1 edição, Martins Fontes, 1992. 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