terça-feira, 8 de maio de 2012

herman lundgreen

Nossos Termos de Uso atualizados entrarão em vigor em 25 de maio de 2012. Saiba mais. Companhia de Tecidos Rio Tinto Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Companhia de Tecidos Rio Tinto Tipo Privada Fundação 1818, pelo sueco Herman Theodor Lundgren Sede Rio Tinto (atualmente desativada) Pessoa(s) chave Herman Theodor Lundgren (presidente e chefe-executivo), sucedido por Frederico Lundgren e este por Artur Lundgren Empregados Em torno de 15 mil na fase áurea, dos quais dezenas de alemães Indústria Fabril Produtos Tecidos Faturamento Embora extinta, ainda gera em torno de 250 mil reais, principalmente com alugueis de seus imóveis (2009) A Companhia de Tecidos Rio Tinto é uma fábrica desativada cuja sede se situa na cidade de Rio Tinto, Paraíba, embora juridicamente ainda não esteja extinta em virtude dos muito imóveis que ainda detém.[nota 1] Já formou, junto com a Companhia de Tecidos Paulista (esta última ainda em atividade na área metropolitana do Recife), o maior complexo têxtil da América do Sul. A Companhia de Tecidos Paulista (atual Casas Pernambucanas) foi fundada pelo comerciante e industrial sueco naturalizado brasileiro Herman Theodor Lundgren Em 1917, seu filho, Frederico João Lundgren, junto com os irmãos, comprou do fazendeiro Alberto de Albuquerque, por dois mil contos de réis, 601 quilômetros quadrados de terras cobertas de Mata Atlântica, habitadas por tribos potiguaras, por pequenos fazendeiros e posseiros, onde se situa o atual município de Rio Tinto.[nota 2]A fábrica foi inaugurada em 1924. Em 1918, inicia-se a implantação do projeto da companhia. Navios começam a trazer da Europa para Cabedelo as primeiras máquinas para o fabrico de tecidos. Pouco tempo depois, o Rio Mamanguape ganhava um atracadouro para o desembarque de peças mecânicas de até 100 toneladas conduzidas desde o Porto de Cabedelo em barcos da própria companhia fabril. Com a implantação da companhia de tecidos e o desenvolvimento do parque fabril foram criados, em paralelo, os equipamentos comunitários (vilas residenciais, igreja, chalés, cinema, barracão e delegacia, ainda hoje considerados atrativos histórico-culturais da cidade). Foram então contratados na Alemanha mais de 80 especialistas do ramo fabril, a maioria engenheiros têxteis, para cargos técnicos e de direção, os quais trouxeram naturalmente consigo as respectivas famílias.[1] Índice [esconder] 1 Apogeu industrial dos anos 1960 2 Tensões da Segunda Guerra e declínio 3 Notas 4 Referências 5 Ligações externas [editar] Apogeu industrial dos anos 1960Após a morte de Herman Lundgren, em 1907, seu amigo Dannyel Heinrich Kubrusly passa a cuidar dos negócios da família. Quando Kubrusly morre, em 1910, os negócios passam às mãos dos filhos de Herman, educados na Alemanha e Inglaterra. A administração do projeto em Rio Tinto e desenvolvimento da fábrica couberam principalmente a Frederico Lundgren (1879-1946), que foi sucedido por Artur Lundgren, o qual elegeu-se primeiro prefeito de Rio Tinto, em 1957, logo após a emancipação de Mamanguape. A fase áurea da Companhia de Tecidos Rio Tinto, aconteceu no início dos anos 1960, quando se verificou o apogeu das exportações para a Europa e os Estados Unidos. Nessa época, Rio Tinto tinha então uma das maiores arrecadações tributárias do interior nordestino, o que significava o pleno funcionamento de centenas de teares em 50 galpões em uma área construída de 52 mil metros quadrados. Doze caldeiras queimavam por dia 80 caminhões de lenha, gerando 15 mil empregos diretos. A fábrica foi o motivo condutor para edificação de quase tudo o que hoje está de pé na cidade, o que inclui 2.613 casas de habitação, o hospital, as praças e o armazém destinado ao suprimento das despensas de técnicos, dirigentes e operários. Com toda essa prosperidade, os trabalhadores tinham privilégios pouco comuns para o interior nordestino da época, como emprego fixo e assistência médica.[2] Em 1933, a fábrica recebe a visita de Getúlio Vargas e consegue um contrato para produzir fazendas de algodão mescla azul e brim branco para a Marinha de Guerra do Brasil. O prestígio do Grupo Lundgren era então imenso. [editar] Tensões da Segunda Guerra e declínioEm 18 de agosto de 1945, cerca de dois mil operários da fábrica de tecidos invadem os chalés dos alemães, quebrando tudo e exigindo que os estrangeiros fossem deportados. Tanto no país quanto em Rio Tinto ardia o ódio advindo do torpedeamento de navios da Marinha Mercante do Brasil por submarinos supostamente germânicos, durante a Segunda Guerra Mundial. Meses depois, com a situação mais estabilizada, a Companhia de Tecidos Rio Tinto acionou judicialmente o Estado em busca da indenização dos prejuízos, a qual nunca foi obtida. Os alemães, enquanto isso, lá permaneceram para insatisfação dos locais.[3] Em 1963, um ex-operário da fábrica, o torneiro mecânico Antonio Fernandes de Andrade, elege-se prefeito municipal contra os interesses dos antigos patrões. A partir de então, os Lundgren mostram-se desestimulados. Com os galpões, o palacete (não oficialmente aberto ao turismo),[nota 3] marcenarias e oficinas de manutenção fechados, o espólio dos Lundgren, hoje administrado por um pequeno escritório local, vive do recebimento do aluguel de 80% das casas de Rio Tinto, empregando, para tanto, em torno de 70 pessoas.[nota 4] Notas↑ Há pequenas indústrias instaladas em alguns de seus galpões, gerando empregos diretos e fonte de renda aos cidadãos locais. Um núcleo da (Universidade Federal da Paraíba) está instalada nas imediações da fábrica. ↑ Parte das terras da Companhia de Tecidos Rio Tinto tornou-se a Reserva Biológica Guaribas. ↑ O palacete do Lundgren não está aberto à visitação interna. É necessário agendar com administradores do patrimônio da fábrica eventual visita. ↑ A cidade de Rio Tinto gera hoje uma renda de aproximadamente 250 mil reais por mês ao escritório central em Paulista - PE. Referências↑ JC online - Presença nazista na Paraíba ↑ E os trabalhadores pararam as máquinas: A greve geral em defesa de João Goulart na cidade-fábrica Rio Tinto (Paraíba, 1º de abril de 1964), por Eltern Campina Vale. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais. Ano I, nº I, julho de 2009. ISSN: 2175-3423 ↑ Click Paraíba Ôxente Hitler: arquivos e documentos mostram que os nazistas estiveram na Paraíba - Lembranças do nazismo na Paraíba [editar] Ligações externasVALE, Eltern C. Tecendo fios, fazendo História: a atuação operária na cidade-fábrica Rio Tinto (Paraíba, 1959-1964). Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008. Este artigo sobre uma empresa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. 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