quinta-feira, 5 de abril de 2012

EXPLORADORES ESTRANGEIROS NA AMAZÔNIA

Associação Nacional de História – ANPUH
XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007
Informação e poder econômico. viajantes e relatos de viagens na São Paulo oitocentista
Tathiane Gerbovic *
Resumo: Ao longo do século XIX em São Paulo inúmeros viajantes estrangeiros deixaram suas viagens registradas em relatos. Os relatos são resultados de observações sobre temas diversos pertinentes aos locais visitados. Nos apontamentos, os viajantes descrevem e analisam a exploração do meio natural e as capacidades de exploração das riquezas assinaladas na região. O enfoque dos documentos se apresenta como geopolítico e destaca-se a visão estratégica e analítica destes viajantes. A análise desses documentos demonstra que os mesmos são compilações de informações econômicas feitas por viajantes interessados através de descrições direcionadas com objetivos específicos.
Palavras-chave: Viajantes – São Paulo – Geopolítica.
Abstract: During the 19th century in São Paulo, many foreign travellers left their journeys registered in reports. These reports are the results of observations about different subjects related to the visited places. In their notes, the travellers describe and analyse the environment exploitation and the capacity of exploitation of the natural riches found in that area. The documents hold a geopolitical focus and throw into relief the travellers' strategical vision. The analysis of these documents demonstrate that they are an economic information compilation of the interested travellers based on a tendentious analysis with specific objective.
Keywords: Travellers – São Paulo – Geopolitical.
A Coroa portuguesa proibira viajantes estrangeiros de ingressar em território americano sob seu controle e realizar pesquisas até o século XIX, tanto por temer as falhas e a fragilidade do controle da Coroa sobre os seus domínios, como a fixação de estrangeiros em solo americano, aumento do contrabando de produtos brasileiros, mas principalmente para proteger os dados sobre as riquezas naturais. Havia grande desconfiança em torno dos estrangeiros que desembarcavam no litoral e eles ficavam sujeitos à inspeção da polícia (MOURA,1998:357).
Durante séculos o território da América Portuguesa foi proibido aos estrangeiros. As potencialidades econômicas eram consideradas segredo de Estado. Raras expedições científicas foram organizadas sob auspícios da Coroa. Somente no início do século XIX, com
2
a transferência da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro começaram a ser emitidas permissões para incursões estrangeiras no território americano.
Ao longo de quase um século, inúmeros viajantes passaram pelo território paulista, na capitania e depois província de São Paulo, deixando registradas em obras informações e observações pertinentes aos locais visitados.
Os relatos, longe de serem simples observações aleatórias feitas durantes os “passeios” em lugares distintos, exóticos ou até mesmo desconhecidos, são resultados de análises específicas e precisas sobre temas diversos, tendo como finalidade a formação de um corpo de conhecimento estratégico, com objetivos que podemos classificar de geopolíticos.
Os primeiros estudos sobre os relatos de viagens ao território nacional foram publicados pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sob a forma de descrições, com poucas analises e críticas. São principalmente relatos dos documentos, apenas apontando as expedições em solo nacional e os viajantes. Eram tratados como documentos, e analisados sob a perspectiva da veracidade e utilidade das informações apontadas nos mesmos. Tal tipo de análise é apresentada em diferentes obras, estando entre elas o estudo de Affonso Taunay, da década de 1930, intitulado Visitantes do Brasil Colonial – Séculos XVI e XVII (TAUNAY, 1938)
Os relatos de viajantes foram também utilizados como fontes comprobatórias nos séculos XIX e XX, o que pode ser verificado ainda, em obras renomadas, publicadas na década de 1950, como em Formação Histórica de São Paulo de Richard Morse (MORSE, 1970).
Nas décadas finais do século XX e início do XXI, contamos com alguns trabalhos editados, que analisam os relatos como fonte histórica. Algumas destas análises estão centradas em viajantes por nacionalidade específica e relações particulares com o Brasil. Neste caso, podemos citar a tese de doutoramento de Carmen Lícia Palazzo-Almeida, intitulada Entre mitos, utopias e razão: os olhares franceses sobre o Brasil: séculos XVI a XVII (PALAZZO-ALMEIDA,1999). Seu estudo analisa a participação dos relatos de viagens na elaboração do imaginário francês sobre o Brasil.
Com o mesmo enfoque, temos a tese de doutoramento de Karen Macknow Lisboa, intitulada Viajantes de língua alemã no Brasil. Olhares sobre a sociedade e a cultura (1893-1942), na qual o foco é a visão destes estrangeiros sobre alguns temas como a mestiçagem, as mulheres, os imigrantes e os projetos “civilizadores” para o Brasil e o papel da Europa nesse contexto (LISBOA,2002).
Seguindo o tema da percepção dos viajantes sobre a realidade brasileira de aspectos ligados à cultura e sociedade, José Carlos Barreiro, no estudo Imaginário e viajantes no
3
Brasil do século XIX: cultura e cotidiano, tradição e resistência, investiga o imaginário dos viajantes, e a partir dos dados adquiridos reconstrói o cotidiano de lutas sociais das classes subalternas (BARREIRO,2002).
Concomitantemente aos estudos dos relatos de viagem sob a perspectiva sócio-cultural, temos recentemente as análises com o enfoque político e econômico. Destacamos a obra de Mary Louise Pratt, intitulada Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. A autora explora a concepção dos documentos, os relatos de viagens que foram selecionados para análise, integrando suas implicações no campo político, e, principalmente, no econômico (PRATT,1999). Perspectiva também encontrada na obra de E. Rice, intitulada Sir Richard Francis Burton (RICE, 1991).
Privilegiando estes mesmos aspectos, Ângela Domingues mostra em sua obra Viagens de exploração geográfica na Amazônia em finais do século XVIII: política, ciência e aventura, a preocupação da coroa portuguesa em demarcar e ocupar a região norte do Brasil, devido à pressão espanhola na região e o declínio da exploração de Portugal no continente africano. Para conhecer a região foi necessário que Portugal estruturasse uma rede de informações e mapeamento do local, como a viagem científica de Alexandre Rodrigues Ferreira, a qual possuía claros objetivos político-econômicos, geográficos e científico, na região amazônica (DOMINGUES,1991).
Em linhas gerais, os estudos sobre relatos de viajantes realizados no período contemporâneo circunscrevem a pesquisa em viajantes específicos ou em temas, períodos e expedições determinados.
Os relatos de inúmeras expedições foram publicados na Europa, para leitores ávidos de noticias sobre um território até então desconhecido, terra cujos segredos haviam sido velados por uma Coroa portuguesa possessiva (DUARTE,2002:268).
A nossa proposta para o projeto de pesquisa para o Mestrado em História Econômica/FFLCH/USP, iniciado em 2006, aprofunda os estudos realizados como aluna de graduação em Iniciação Científica, nos anos de 2002-20041.
1 Publicações no período: Título do trabalho: “A cidade de São Paulo através dos viajantes – séculos XIX e XX. Levantamento bibliográfico comentado.” – local: livro síntese do XVII Encontro Regional de História da Associação Nacional de História (ANPUH) – ano: 2004.
Título do trabalho: “A cidade de São Paulo através dos viajantes – séculos XIX e XX. Levantamento bibliográfico comentado.” – locais: CD/livro síntese/site do 12º Simpósio Internacional de Iniciação Científica na Universidade de São Paulo (USP) – ano: 2004.
Título do trabalho: “A cidade de São Paulo através dos viajantes – séculos XIX e XX. Levantamento bibliográfico comentado.” – locais: CD/livro síntese/site do 11º Simpósio Internacional de Iniciação Científica na Universidade de São Paulo (USP) – ano: 2003.
4
A periodização proposta, o corte cronológico para a seleção dos documentos, os anos oitocentos, está balizada por dois marcos políticos. O início é o ano de 1808, pois com a transferência da Corte de Portugal para o Brasil, o quadro de controle da Coroa portuguesa sobre o território brasileiro foi alterado: após 1808 passou a haver permissões para incursões e viagens de estrangeiros pelo território americano. O marco final é o ano de 1889, início da República, quando as relações internacionais do país passaram a ser realizadas em outro patamar.
Percebemos claramente no caso paulista, que os viajantes analisavam e observavam analiticamente quais os possíveis caminhos para exploração das regiões, levantando informações sobre as capacidades físicas e econômicas da capitania e da província. Ao analisar os relatos de viagens, vemos a constante preocupação dos viajantes em apontar os melhores caminhos para a exploração das riquezas assinaladas. Citamos, como exemplo, a obra de Auguste de Saint-Hilaire, um dos viajantes mais estudados.
Ele tinha grande preocupação em estruturar seus dados, utilizando relatos de outros viajantes, como Kidder e Eschwege, com apoio de uma bibliografia específica sobre os assuntos apontados.
As informações sobre o espaço paulista são continuamente atualizadas, e comparadas: há sempre citação de dados do período de sua viagem com os de épocas passadas e mesmo períodos posteriores, especialmente no caso das estatísticas sobre a Província de São Paulo, pois encontramos dados de até 1838, sendo o período de sua expedição e elaboração do relato a década de 1820 (SAINT-HILAIRE,1976:74).
No decorrer da obra, o viajante aponta o encontro com viajantes portugueses, e também com John Mawe, Woodford, Conde de Pahlen, Schwertzkoff, Príncipe Táxis, Spix e Martius, Olfers,William Hopkins e outros (SAINT-HILAIRE,1976:144).
Saint-Hilaire insere em sua obra conversas com Kidder, e após discorrer sobre os problemas da administração portuguesa e das dificuldades na Fábrica de Ipanema, aponta para a imensa superioridade dos empreendimentos privados em relação aos que têm a “infelicidade” de serem patrocinados pelos governos (SAINT-HILAIRE,1976:194).
Tal tipo de informação assinala o olhar estratégico sobre os meios de exploração econômica das riquezas paulistas, e permite verificar que, para ambos os viajantes, eram os
Título do trabalho: “A cidade de São Paulo através dos viajantes – séculos XIX e XX. Levantamento bibliográfico comentado.” – locais: CD/livro síntese/site do 10º Simpósio Internacional de Iniciação Científica na Universidade de São Paulo (USP) – ano: 2002.
5
empreendimentos privados os mais rentáveis e não os patrocinados e controlados pelo governo.
Percebemos no decorrer da obra de Saint-Hilaire uma constante preocupação em assinalar as capacidades de exploração do meio paulista e a ineficiência da Coroa portuguesa em reconhecer e estruturar uma rede eficaz de controle e utilização deste meio, e a valorização de melhorias e investimentos adequados
O viajante citado por Saint-Hilaire é Daniel Parish Kidder, pastor metodista, que veio ao Brasil como missionário pela American Bible Society, e visitou São Paulo em 1839. O resultado da viagem pode ser encontrado na obra Reminiscências de viagem e permanências nas províncias do sul do Brasil (Rio de Janeiro e província de São Paulo). Compreendendo notícias históricas e geográficas do império e das diversas províncias (KIDDER,1980).
Nela, faz um estudo sobre os gastos dos ministérios, da diplomacia, do exército; avalia a condição econômica, social e política paulista, e analisa o seu comércio, a produção do café, açúcar e couro. É importante notar que um dos principais parceiros comerciais de São Paulo, e o maior comprador de café paulista, são, no período, os Estados Unidos da América, o que nos permite perceber, além dos da propaganda religiosa outros interesses, em sua viagem.
Ainda com enfoque nos interesses estadunidenses, outro viajante pode ser apontado: Charles Frederick Hartt, canadense naturalizado americano, que estudou ciências naturais na Harvard University, sob a orientação de Louis Agassiz. Em 1865, veio com seu mestre e outros profissionais em expedição ao Brasil, a conhecida Expedição Thayer, pela qual percorreram o país por 15 meses, com o apoio do Barão de Mauá. Este viajante veio ao Brasil mais cinco vezes após esta primeira viagem (FREITAS,2002:17-34).
Hartt apresenta sua obra intitulada Geologia e geografia física do Brasil, publicada em Boston em 1870, como uma tentativa de valorizar o Brasil e desmistificar falsas impressões sobre o país (HARTT,1941).
Ao lermos seus apontamentos, um ponto se destaca entre as preocupações do viajante, quando comparamos os objetivos expostos em sua obra: o seu intenso empenho e extremo cuidado em caracterizar fisicamente São Paulo, a organização de estradas, as minas de Jaraguá e localizar o ouro e o solo em que se encontra o minério. Após o estudo físico e da estrutura viária, Hartt analisa os valores e lucros da mineração e chega a conclusão que as riquezas do sub-solo da região estão quase intactas (HARTT,1941:587).
O ouro paulista e sua exploração também foram analisados por Wilhelm Ludwig von Eschwege, o Barão Guilherme von Eschwege. Nascido na Alemanha (sic) e formado na Universidade de Göttingen, de 1802 a 1829 e de 1835 a 1836 trabalhou para a Coroa
6
portuguesa no Brasil e em Portugal, executando trabalhos de minas e metalurgia. Seu relato Pluto brasiliensis, é dedicado a Rainha da Inglaterra em 01 de junho de 1833. (ESCHWEGE, 1979).
O relato, em dois volumes, trata detida e minuciosamente do ouro na província de São Paulo no primeiro livro, e no segundo livro discorre sobre diamantes, ocorrências salíferas e combustíveis e as dificuldades para o desenvolvimento de fábrica de ferro, analisando o caso da fábrica de São João de Ipanema.
Tendo como base seus estudos e observações, ele aponta inúmeras dificuldades na cobrança dos impostos sobre o ouro (ESCHWEGE,1979:134), o preço pago sobre o minério (ESCHWEGE,1979:136), e a ineficiência da estrutura governamental devido à sobreposição de interesses particulares sobre o público (ESCHWEGE,1979:143). Diante do quadro, ele propõe soluções para diminuir a ineficiência e dinamizar a extração e as etapas de tratamento do ouro; contudo, vê seus esforços frustrados (ESCHWEGE, 1979:149).
Para Eschwege as companhias estrangeiras têm sérias dificuldades em empreender negócios, e cita como exemplo a Companhia inglesa que pode apenas adquirir lavras por compra ou contrato com os proprietários dos terrenos, não conseguindo contratos diretos com o governo da província (ESCHWEGE,1979:128).
Como elemento indicativo da existência de uma rede de viagens e as relações entre os viajantes, Herbert H. Smith, aluno de Hartt, veio a São Paulo como naturalista. Durante sua viagem, escreve o relato intitulado Do Rio de Janeiro a Cuiabá. Notas de um naturalista (SMITH,1922). Em meio ao estudo de questões geológicas, observações sobre o papel da umidade em relação com montanhas e florestas, Smith aponta o desperdício de capital na construção da estrada de ferro Paranaguá a Curitiba, construída para determinados capitalistas obterem dinheiro (SMITH,1922:17). E adiante fala da imigração para o Brasil e das adequadas condições de vida dos imigrantes em São Paulo (SMITH,1922:18-19).
Durante o século XIX inúmeros navios aportaram em São Paulo trazendo imigrantes para trabalhar em fazendas de café no interior paulista, a princípio sob o sistema de parceria. A vinda dos imigrantes foi um fator de extrema importância para o quadro econômico paulista, pois estes trabalhadores estavam concentrados no setor da economia de maior destaque e valor monetário: a produção do café.
As dificuldades para a imigração deveriam ser minimizadas e solucionadas diante da necessidade crescente destes trabalhadores. As narrativas das condições de vinda e permanência dos estrangeiros, apresentadas nos relatos de viajantes eram importantes fontes
7
de informação e poderiam gerar o desequilíbrio da estrutura econômica e política paulista, pois repercutiriam negativamente na Europa.
A obra de Thomas Davatz aponta a importância dos relatos de viagem como fonte de informações política e econômica. De origem suíça, Davatz veio a São Paulo para trabalhar na Fazenda Ibicaba, pertencente ao Senador Vergueiro, no ano de 1850, e após conflitos na fazenda retornou a Suíça e relatou sua estada na obra Memórias de um colono no Brasil, publicada em 1858 com o intuito de mostrar a “verdadeira” situação dos colonos, segundo suas palavras a pedido dos próprios suíços e de imigrantes de outras nacionalidades, desmistificando as condições exemplares de trabalho aqui (DAVATZ,1980).
Conclusão:
Com base na leitura e estudo de inúmeros relatos de viagens, consideramos que tais documentos se apresentam como fontes relevantes de informações políticas, sociais ou culturais, e formas de reconhecimento do potencial econômico paulista dos locais visitados, pois as expedições foram patrocinadas com o intuito de obter dados, visando a eventual exploração das citadas regiões.
Em nosso entender, os relatos de viagens podem ser analisados não somente como objetos literários ou fontes comprobatórias, mas como documentos significativos, com importantes compilações de informações políticas e econômicas. A nosso ver, como documentos, tais obras podem ser analisadas, de maneira diversa e que vai além das práticas usuais de análise e estudos dos relatos.
Na vasta gama dos relatos de viagens, mais de quinhentos títulos, selecionamos os autores estrangeiros, que eram predominantemente europeus, com raros casos com outra nacionalidade. Tal delimitação está baseada em dois pontos: todo relato de viagem possui sua dimensão heteroglóssica; seu conhecimento advém não apenas da sensibilidade e dos poderes de observação do viajante, mas da interação e experiência usualmente dirigida e gerenciada por “viajados” que agem em conformidade com sua própria compreensão de mundo e do que são e devem fazer como europeus (PRATT,1999:234).
E tais engenheiros, mineralogistas, criadores de gado, agrônomos, e militares – viajantes do século XIX, eram freqüentemente enviados para o “novo continente”, por companhia de investidores europeus, como especialistas, em busca de recursos exploráveis, contatos e contratos com as elites locais, visando obter informações sobre possíveis associações, condições de trabalho, transporte, mercados potenciais etc (PRATT,1999:252-
8
253). E alguns destes viajantes foram enviados por coroas européias, com objetivos de reconhecimento e exploração das riquezas naturais e da estruturação de entidades produtivas, tanto para favorecer companhias voltadas para a exploração de recursos no exterior, como para obter vantagens em negociações diplomáticas ou econômicas.
Em função de tais dados consideramos os relatos de viagens como compilações de informações econômicas, feitas por observadores interessados, em uma análise direcionada. Explorando os dados apresentados nos relatos de viagens, a nosso ver, poderemos verificar que são fontes econômicas, apontam os interesses implícitos e os caminhos utilizados pelos viajantes durante as viagens e através dos relatos, com a finalidade de formar um corpo informativo complexo e direcionado.
Fontes:
AGASSIZ, Louis. Viagem ao Brasil (1865-1866). Belo Horizonte : Livraria Italiaia Editora, 1975.
AVÉ-LALLEMANT, Robert. Viagens pelas províncias de Santa Catarina, Paraná e São Paulo (1858). São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.
DAVATZ, Thomas. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.
DENIS, Jean. Ferdinand. Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1980.
D´ORBIGNY, Alcide. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1976.
ESCHWEGE, Wilhelm Ludwig von. Pluto brasiliensis. São Paulo/Belo Horizonte: EDUSP/Itatiaia, 1979, vol. 1 e 2.
FLORENCE, Hercules. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas de 1825 a 1829. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1977.
HARTT, Charles Frederick. Geologia e geografia física do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1941.
KIDDER, Daniel Parish. Reminiscência de viagem e permanências nas províncias do sul do Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo). Compreendendo notícias históricas e geográficas do império e das diversas províncias. Belo Horizonte: Itaiaia; São Paulo: EDUSP, 1980.
MAWE, John. Travcls in the Interior of Brazil. Londres: Longman, Hurst, Rees, Orme and Brown,1812.
9
MAY, William Henry. Diário de uma viagem da Baía de Botafogo à cidade de São Paulo (1810). Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
SAINT-HILARE, Auguste de. Viagem à Província de São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1976.
________________________. Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo (1822). Belo Horizonte/ São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1974.
SILVA, Danuzio Gil Bernardino da (org.). Os diários de Langsdorff. Rio de Janeiro: Associação Internacional de estudos Langsdorff (Campinas),1997.
SMITH, Herbert H. Do Rio de Janeiro a Cuiabá. Notas de um naturalista. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1922.
SPIX, J. B. von e MARTIUS, Carl. F. P. von. Viagem pelo Brasil (1817-1820). 2 ed. São Paulo: Melhoramentos,s/d.
TSCHUDI, Johann Jakob von. Viagem às províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1980.
Referências bibliográficas:
BARREIRO, José Carlos. Imaginário e viajantes no Brasil do século XIX: cultura e cotidiano, tradição e resistência. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
BRUNO, Ernani Silva. História e tradições da cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1953. 3 vol.
CALDEIRA, Jorge. A nação mercantilista. 2. reimp. São Paulo: Ed. 34, 1999.
CRONISTAS E VIAJANTES. Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Nº 77, julho/2006.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
DOMINGUES, Ângela. Viagens de exploração geográfica na Amazônia em finais do século XVIII: política, ciência e aventura. Lisboa/Região Autônoma da Madeira: Imprensa de Coimbra /Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração/Centro de Estudos de História do Atlântico, 1991.
DUARTE, Regina Horta. “Olhares estrangeiros. Viajantes no vale do rio Mucuri”. Revista Brasileira de História. Órgão Oficial da Associação Nacional de História. São Paulo: ANPUH; Humanitas Publicações, vol. 22, nº 44, 2002.
10
FREITAS, Marcus Vinícius de. Charles Frederick Hartt, um naturalista no império de Pedro II. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Livros de viagem: 1803/1900. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.
LISBOA, Karen Macknow. Viajantes de língua alemã no Brasil. Olhares sobre a sociedade e a cultura (1893-1942). Tese de doutoramento. São Paulo: Departamento de História/Universidade de São Paulo, 2002.
MORSE, Richard. Formação histórica de São Paulo (de comunidade à metrópole). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.
MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de (org.). Vida cotidiana em São Paulo no século XIX: memórias, depoimentos, evocações. São Paulo: Ateliê Editorial: Fundação Editora da Unesp: Imprensa Oficial do Estado: Secretaria de Estado da Cultura, 1998.
NOAL FILHO, Valter Antonio & FRANCO, Sérgio da Costa. Os viajantes olham Porto Alegre: 1754-1890. Santa Maria: Anaterra, 2004.
___________________________________________________. Os viajantes olham Porto Alegre: 1890-1941. Santa Maria: Anaterra, 2004.
PALAZZO-ALMEIDA, Carmen Lícia. Entre mitos, utopias e razão: os olhares franceses sobre o Brasil (séculos XVI a XVII). Tese de doutoramento. Brasília: Departamento de História/UnB, 1999.
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. São Paulo: EDUSC, 1999.
RICE, E. Sir Richard Francis Burton. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
SILVA, Wilton Carlos Lima da. As terras inventadas: discurso e natureza em Jean de Léry, André João Antonil e Richard Francis Burton. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
SZMRECSÁNYI, Tamás & LAPA, José Roberto do Amaral (orgs.). História econômica da Independência e do Império. 2a. ed. rev. São Paulo: Hucitec/Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica/Editora da Universidade de São Paulo/Imprensa Oficial, 2002.
TAUNAY, Affonso de E. História colonial da cidade de São Paulo no século XIX (1801-1822). São Paulo: Departamento de Cultura/Divisão do Arquivo Histórico, 1956, vol. 3.
_____________________. Visitantes do Brasil colonial. (Séculos XVI-XVIII). 2a. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938.



COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas