segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

OTÃO IV - SACRO IMPÉRIO

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012(Escola De Atenas) Frederico II da Prússia Francisco IV, duque de Mântua e Montferrat

Frederico IIFrederico II da Germânia (Jesi, Província de Ancona, 26 de dezembro de 1194 — Castel Fiorentino, Apúlia, 13 de dezembro de 1250) teve os títulos de Rei da Sicília (1197-1250), Rei de Tessalónica, Rei de Chipre e de Jerusalém, Rei dos Romanos, Rei da Germânia eimperador do Sacro Império Romano-Germânico (1220-1250).
Filho de Henrique VI, que morreu em 1197, tendo Frederico apenas três anos, e deConstança da Sicília, marcou a restauração da dinastia dos Hohenstaufen.
Esteve em luta quase constante com os Estados Pontifícios e, apesar de excomungadoduas vezes, tomou parte na VI Cruzada (1229), que conduziu como diplomata e não como guerreiro. Inocêncio IV destituiu-o no concílio de Lyon (1245). Gregório IX chegou a chamá-lo de Anti-Cristo e, provavelmente por isto, quando ele morreu, surgiu a ideia de que ele voltaria a reinar de novo em 1000 anos.

As coroações de Frederico IICom a morte do imperador Henrique VI, sua esposa Constança da Sicília, que era por direito próprio rainha da Sicília, mandou coroar rei seu filho Frederico, ficando como regente. Em nome de Frederico, dissolveu os laços da Sicília com o império e dispensou os conselheiros alemães, renunciando ao trono da Germânia. Depois da morte de Constança, em 1198, opapa Inocêncio III sucedeu-lhe como guardião de Frederico até à sua maioridade e assegurou a sua educação formal em Roma.


O nascimento de Frederico II.Otão IV da Germânia tinha sido coroado imperador do Sacro Império Romano-Germânico por Inocêncio III em 1209 mas, em setembro de1211, na Dieta de Nuremberga, Frederico foi eleito in absentia Rei da Germânia por uma facção rebelde apoiada por Inocêncio, que tinha entrado em choque pela forma como Otão oexcomungara. Frederico foi formalmente eleito em 1212 e coroado a 9 de dezembro, em Mainz. Uma terceira cerimónia de coroação teve lugar a 23 de julho de 1215 em Aachen, a do título de Rei da Germânia, que era tradicionalmente precursor do de imperador. Ele foi ainda pretendente ao título de Rei dos Romanos desde 1212, o qual assumiu sem oposição a partir de 1215.
A autoridade de Frederico era, contudo, ténue até à Batalha de Bouvines, em 1214, sendo ele reconhecido apenas no sul da Germânia, enquanto que no norte, centro da dinastia dos Guelfos, enquanto que Otão continuava com as rédeas do poder real e imperial, apesar de excomungado. A decisiva derrota de Otão em Bouvines fez-lhe perder o poder e ele retirou-se para as terras hereditárias dos Guelfos, para vir a morrer, praticamente sem apoiantes, em 1218.
No entanto, só passados cinco anos, depois de demoradas negociações entre Frederico, Inocêncio III e o Papa Honório III, que lhe sucedeu depois da sua morte em 1216, é que Frederico foi finalmente coroado imperador, emRoma a 22 de novembro de 1220. Nessa mesma ocasião, o seu filho mais velho Henrique tomou o título de Rei dos Romanos.
[editar]O reinado de Frederico II

Frederico II (à esquerda) dialoga com al-Kamil Muhammad al-Malik.Ao contrário da maioria dos imperadores do Sacro Império, Frederico II passou pouco tempo naGermânia. Por essa razão, ele promulgou, em 1220, o Tratado com os príncipes da igreja(Confoederatio cum principibus ecclesiasticis), através do qual dava aos bispos da Germânia poder secular, em troca do seu apoio à coroação de seu filho Henrique, como Rei da Germânia, assegurando assim o domínio daquela parte do império.
Depois da coroação, passou os dias ora na Sicília ora em cruzadas até 1236, quando fez a sua última viagem à Germânia. Voltou à Itália em 1237 e aí permaneceu durante os restantes treze anos da sua vida, representado na Germânia pelo seu filho Conrado. No Reino da Sicília, continuou a reforma das leis iniciada em 1146 pelo seu avô Rogério II. Ele promulgou a Constituição de Melfi (em 1231, também conhecida como Liber Augustalis), uma coleção de leis que foram fonte de inspiração por muito tempo e se tornaram num precedente para o primado das leis escritas. Com relativamente poucas modificações, o Liber Augustalis continuou a ser a base das leis Sicilianas até 1819. Ele tornou o Reino da Sicília numa monarquia absoluta, sendo o primeiro estado centralizado da Europa a emergir do feudalismo.
Durante o seu reinado foram construídos o Castel del Monte e, em 1224, a Universidade de Nápoles, atualmente chamada Università Federico II, que permaneceu como o único atheneum do sul da Itália durante séculos.
Em 1226, por meio da Bula Dourada de Rimini, confirmou a legitimidade da administração das terras da Prússia a leste do rio Vístula pelos Cavaleiros Teutónicos, comandados por Hermann von Salza

Frederico II e as artesAo contrário de muitos monarcas do seu tempo, muitas vezes analfabetos, falava nove línguas e correspondia-se por escrito em sete. Era um dirigente moderno, patrono das ciências e das artes: um dos seus conselheiros era o famoso astrólogo Guido Bonatti de Forlì. Tinha ideias avançadas sobre economia, abolindo monopólios estatais,tarifas internas e reformando os regulamentos de importação do Sacro Império Romano-Germânico. O que estaria provavelmente relacionado com o tempo passado na corte de Palermo, onde influências árabes, alemãs, latinas, bizantinas, normandas, provençais e meso-judias se misturavam.
Foi mestre da Escola Siciliana de poesia, da qual emergiram, a partir de cerca de 1220, as primeiras formas literárias numa língua ítalo-românica, a língua siciliana, o que representou um corte no uso da língua toscana, que tinha sido a lingua franca preferida na Itália durante pelo menos um século.
Ficaria conhecido como Stupor mundi ("a maravilha do mundo") e escreveu (ou reescreveu) um manual sobre a arte da falcoaria, De arte venandi cum avibus ("Da arte de caçar com aves"), do qual subsistem muitas cópias ilustradas dos séculos XIII e XIV.

Campanhas políticas e militares de Frederico II

Moeda de Frederico II,
(cunhada em Messina em 1231)Apesar de temporariamente em paz com o papado, Frederico II não deixou de ter problemas com os príncipes germânicos. Em 1231, o seu filho Henrique proclamou-se rei e aliou-se com a Liga Lombarda contra o seu pai. A rebelião falhou, Henrique foi preso e substituído no seu título real pelo seu irmão Conrado, que já tinha o título de Rei de Jerusalém. Frederico venceu a decisivabatalha de Cortenuova contra a Liga Lombarda em 1237 e celebrou-a de forma triunfal emCremona, à maneira dos antigos imperadores romanos. Ele rejeitou as propostas de paz, mesmo do Ducado de Milão, que tinha oferecido uma grande soma em dinheiro. Esta exigência por uma rendição total levou à resistência por parte de Milão, Bréscia, Bolonha e Piacenza e, em Outubro de 1238, ele foi forçado a fazer o cerco de Brescia, durante o qual os seus inimigos tentaram capturá-lo, em vão.
Como aquelas cidades-estados eram vassalas do papa, Frederico foi excomungado pelo papa Gregório IX em 1239, enquanto ele se encontrava em Pádua. O imperador respondeu expulsando os menoritas e outros pregadores da Lombardia e nomeando o seu filho Enziopara o cargo de "Vigário Imperial" para o norte da Itália. Em pouco tempo, Enzio anexou a Emília-Romanha, Marcas e o Ducado de Spoleto, nominalmente parte dos Estados Pontifícios. O pai anunciou que iria destruir a República de Veneza, que tinha mandado barcos de guerra contra a Sicília. Em Dezembro desse ano, Frederico invadiu a Toscana, entrou triunfalmente em Foligno e Viterbo, de onde ele pretendia partir à conquista de Roma, de forma a restaurar o antigo esplendor do Império. O cerco, contudo, foi em vão e Frederico voltou para o sul da Itália, saqueando Benevento, que era uma possessão papal.
Entretanto, a cidade gibelina de Ferrara tinha sido tomada e Frederico continuou para norte, capturando Ravenna e, depois dum longo cerco,Faenza. o povo de Forlì (que se tinha mantido ligado aos Gibelinos mesmo depois do colapso do poder Hohenstaufen) ofereceu o seu apoio na captura da cidade rival e, como sinal de gratidão, o imperador permitiu-lhes acrescentar ao brasão da cidade a águia dos Hohenstaufen, junto com outros privilégios. Este episódio exemplifica como as cidades independentes usavam a rivalidade entre o imperador e o Papa para obterem o máximo de vantagens.


Castelo do Monte, em Andria, ApúliaO Papa tinha convocado um concílio, mas a cidade gibelina de Pisa boicotou-o, capturando os cardeais e prelados que se encontravam num barco partindo de Génova para Roma. Frederico pensou que desta vez o caminho para Roma estava aberto e novamente dirigiu as suas forças contra o Papa, deixando para trás as cidades arruinadas e queimadas de Úmbriae Grottaferrata. Mas a 22 de agosto de 1240, Gregório morreu e Frederico, querendo mostar que a sua guerra não era dirigida contra a Igreja de Roma, mas contra aquele papa, retirou as suas tropas e libertou dois cardeais da prisão de Cápua. No entanto, nada mudou na relação entre o Papado e o império e as tropas romanas assaltaram a guarnição imperial emTivoli. Como retaliação, o imperador rapidamente alcançou Roma. Esta situação ambígua repetiu-se em 1242 e em 1243 e, embora vãs, estas expedições permitiram a Frederico capturar tesouros da Igreja Católica nas cidades em que passava e deu-lhe a oportunidade de aproveitar a bela natureza das colinas, lagos e bosques do Lácio.
[Inocêncio IV, o último e mais feroz opositor de Frederico IIUm novo papa, Inocêncio IV, foi eleito a 25 de junho de 1243, membro da nobre família imperial, com alguns familiares do lado de Frederico II e, por isso, o imperador ficou inicialmente satisfeito com esta eleição, sem suspeitar que Inocêncio viria a ser o seu mais feroz inimigo. No mesmo ano iniciaram conversações com vista à paz, mas a cidade de Viterbo rebelou-se, por instigação do intriguista cardeal Ranieri de Viterbo. Frederico não podia perder esta praça-forte próxima de Roma e lançou o Cerco de Viterbo. Inocêncio convenceu-o a retirar as suas tropas, mas Ranieri, mesmo assim, atacou mortalmente a guarnição imperial a 13 de novembro.
O novo papa era um diplomata e assinou com Frederico um tratado de paz, mas Inocêncio mostrou rapidamente a sua verdadeira face deguelfo e, juntamente com a maioria dos cardeais, fugiu em naves genovesas para a república da Ligúria. O seu objectivo era chegar a Lyon, onde um novo concílio teria início a 24 de junho de 1245. Então, Inocêncio IV destituiu Frederico de imperador, caracterizando-o um "amigo do sultão de Babilónia", "com costumes de sarraceno", "mantendo um harém guardado por eunucos" como o cismático imperador deBizâncio, em suma, um "herético". O papa decidiu então propor Heinrich Raspe, senhor de Turíngia, para a coroa imperial e pôs em marcha um complô para matar Frederico e Enzio, com o apoio do seu cunhado Orlando de Rossi, que era, até essa altura, amigo de Frederico.
Os conjurados, no entanto, foram desmascarados pelo conde de Caserta e a vingança foi terrível: a cidade de Altavilla, onde eles se tinham escondido, foi arrasada e os implicados foram cegos, mutilados e queimados vivos ou enforcados. Uma tentativa de invadir a Sicília, sob o comando de Ranieri, foi impedida em Spello por Marino de Eboli, Vigário Imperial de Spoleto.
Inocêncio enviou ainda grandes somas de dinheiro para a Germânia a fim de boicotar o poder de Frederico e os arcebispos de Colónia eMogúncia chegaram a declarar Frederico deposto e, em Maio de 1246, um novo rei foi eleito: Heinrich Raspe. A 5 de agosto, Heinrich, com dinheiro do papa, derrotou uma divisão de Conrado, filho de Frederico, perto de Francoforte. No entanto, Frederico fortaleceu a sua posição no sul da Germânia, adquirindo o Ducado da Áustria, cujo titular tinha morrido sem deixar herdeiros e, um ano mais tarde, Heinrich morreu também. O novo "anti-rei" era Guilherme II, Conde da Holanda.
Entre fevereiro e março de 1247, Frederico resolveu a situação em Itália durante a dieta de Terni, nomeando familiares ou amigos seus vigários de várias terras, casando o seu filho Manfredo com Beatriz de Saboia, filha de Amadeu IV de Saboia e, assegurando a submissão domarquês de Monferrato, Frederico conseguiu ainda controlar as passagens dos Alpes orientais, a caminho de Lyon, onde ele esperava resolver finalmente a disputa com o papa. Por seu lado, Inocêncio pediu a protecção do rei de França, Luís IX, mas o rei era amigo do imperador e acreditava no seu desejo de paz. O exército papal sob comando de Ottaviano degli Ubaldini não conseguiu chegar à Lombardiae Frederico, acompanhado por um enorme exército, realizou uma dieta em Turim.

O fim: a Batalha de ParmaEm junho de 1247, a importante cidade lombarda de Parma expulsou os funcionários imperiais e aliou-se aos guelfos. Enzio da Sardenha, filho do imperador Frederico II, que o tinha colocado como protector da cidade, não se encontrava presente e teve que pedir o apoio de seu pai, que logo veio fazer cerco aos rebeldes, com o seu amigo Ezzelino da Romano, senhor de Verona.
O imperador tinha construído uma verdadeira cidade à volta dos muros de Verona, onde ele tinha o seu tesouro e todas as comodidades e à qual tinha pomposamente chamado Vittoria. Pensando que os cercados não respondiam por falta de meios, Frederico aproveitava para caçar e, a 18 de fevereiro de 1248, durante a sua ausência, Vittoria foi assaltada, a sua guarda chacinada e a cidadela tomada pelos rebeldes. Nabatalha que se seguiu, Frederico, sem o seu tesouro, teve dificuldades em manter dominância. Pior que isso, algumas regiões, como aEmília-Romanha, Marcas e Spoleto recusaram-se a continuar a pagar as suas contribuições ao imperador.
Entretanto, Enzio foi capturado pelos bolonheses durante a Batalha de Fossalta, em maio de mesmo ano. Com apenas 23 anos, Enzio foi colocado numa prisão para o resto da vida, morrendo 24 anos depois, em 1272, e o título de Rei da Sardenha foi-lhe usurpado pelo marquêsPalavicino. Frederico perde ainda outro filho, Ricardo de Chieti, mas a luta continuou: o Sacro Império Romano-Germânico perdeu Como eModena, mas recuperou Ravena. Um exército enviado para invadir o Reino da Sicília, comandado pelo cardeal Pietro Capocci, foi derrotado em Marcas, na Batalha de Cingoli, em 1250. Em janeiro daquele ano, Ranieri de Viterbo morreu e os condottieri imperiais reapossaram-se da Romanha, Marcas e Spoleto. Conrado, Rei dos Romanos, ganhou igualmente várias vitórias na Germânia a Guilherme de Holanda.


Sarcófago de Frederico II.Frederico, doente, não tomou parte nas campanhas. Morreu em 13 de dezembro de1250 em Castel Fiorentino, na Apúlia, usando um hábito de monge cisterciense. Com a sua morte, a posição proeminente do Sacro Império na Europa ficou ameaçada, mas não perdida, uma vez que, no seu testamento, deixou ao seu filho legítimo Conrado as coroas imperial e da Sicília. O testamento indicou também que todas as terras conquistadas à Igreja deveriam ser restituídas, todos os prisioneiros libertados e todos os impostos reduzidos, desde que essas reduções não pusessem em causa o império.
Com a morte de Conrado, quatro anos depois, a dinastia Hohenstaufen perdeu o poder e o império conheceu um interregno, que durou até 1273, um ano depois da morte na prisão do último Hohenstaufen, Enzio. Durante este período surgiu uma lenda segundo a qual Frederico não estaria realmente morto, mas apenas adormecido nas montanhas Kyffhaeuser e um dia iria despertar e reerguer o império. Mais tarde, esta lenda foi transferida para o seu avô, Frederico I, o Barbarossa("Barba Ruiva").
O seu sarcófago, feito de Pórfiro vermelho, está depositado na catedral de Palermo, ao lado dos de seus pais, Henrique VI da Germânia e Constança da Sicília, e do seu avô, o rei normando Rogério II da Sicília. Um busto de Frederico II encontra-se no Templo de Walhalla construído por Luís I da Baviera.
A morte do imperador Frederico II Hohenstaufen, em 1250, provocou um longo período de perturbações chamado "O Grande Interregno".

DescendênciaListam-se abaixo alguns dos descendentes mais famosos de Frederico II:
Henrique, conhecido como Henrique VII da Germânia (não deve confundir-se com o Henrique VII do Luxemburgo da dinastia do Luxemburgo), nascido na Sicília em 1211, filho da primeira esposa de Frederico, Constança de Aragão; Henrique teve os títulos de Rei da Germânia, Rei dos Romanos, Rei da Sicília e foi pretendente ao título imperial. Depois de se rebelar contra seu pai e aliar-se à Liga Lombarda, Henrique foi capturado e preso em 1236. Morreu em Martirano em 1242, supostamente em consequência duma tentativa desuicídio.
Conrado IV, filho da sua segunda mulher, Yolande de Brienne, rainha de Jerusalém, nasceu a 25 de abril de 1228, em Andria, Apúlia. Tornou-se Rei de Jerusalém à nascença (a mãe morreu no parto) e foi eleito Rei da Germânia e futuro imperador em 1237, em Viena, apesar de não chegar a ser coroado. Em 1250, Conrado sucedeu a seu pai como Rei da Sicília e morreu a 1 de maio de 1254 de malárianum acampamento militar em Lavello.
Manfredo, Rei da Sicília, nascido em 1231, foi um filho ilegítimo de Frederico e de Bianca, filha do conde Bonifacio Lancia. Manfredo foi regente do filho criança de Conrado, Conradino, e, depois de 1258, como Rei da Sicília, continuou (depois de tentativas iniciais de reconciliação) a luta de Frederico com o papa e foi igualmente colocado sob interdição papal. Manfredo morreu a 26 de fevereiro de 1266na Batalha de Benevento contra Carlos de Anjou, irmão do rei da França, a quem o papa tinha entregue o Reino da Sicília. A sua esposa Helena e também os seus filhos Frederico, Henrique e Enzio morreram na prisão; as crianças tinham vivido em prisão solitária e nunca sequer aprenderam a falar.
Enzio (ou Enzo) teve os títulos de Rei da Sardenha e de Vigário Imperial para o norte da Itália. Enzio é capturado pelos bolonheses durante a Batalha de Fossalta, a 26 de maio de 1249. Com apenas 25 anos, Enzio é colocado numa prisão em Bolonha para o resto da vida, morrendo 24 anos depois, em 1272, e o título de Rei da Sardenha é-lhe usurpado pelos marquês Palavicino.


Francisco IV, duque de Mântua e Montferrat
(7 de Maio de 1586 — 22 de Dezembro de1612), também conhecido por Francesco Gonzaga ou Francesco Gonzaga, duca di Mantova, foi o filho primogénito de Vincenzo I, duque de Mântua e Montferrat e de Eleonora de Medici, que governou como duque de Mântua e de Montferrat entre 9 de Fevereiro e 22 de Dezembro de 1612, data em que faleceu, com apenas 26 anos de idade, vítima de um surtoepidémico de varíola. Foi o quinto duque de Mântua (na Lombardia) e o terceiro duque de Montferrat (no Piemonte). Casou com Margarida de Sabóia, a qual, anos mais tarde, seria a última vice-rainha de Portugal durante a dinastia filipina, governando o país aquando daRestauração da Independência.

BiografiaFrancesco Gonzaga era o filho primogénito de Vincenzo I Gonzaga, duque reinante deMântua e Montferrat, destinado a suceder a seu pai à frente dos destinos dos ducados soberanos do noroeste de Itália que eram desde há séculos feudo da Casa de Gonzaga. Com o objectivo de consolidar o poder da família, casou em Turim, a 19 de Fevereiro de 1608, comMargarida de Sabóia, filha de Carlos Emanuel I, duque de Sabóia, numa aliança matrimonial destinada a reduzir as tensões entre ambos os ducados e a garantir uma presença da família de Sabóia no poder ducal de Mântua.
Apesar deste casamento ser apresentado como uma forma de aproximar duas das mais importantes famílias reinantes do noroeste da península italiana, desde há muito em conflito pela posse do marquesado de Montferrat, na realidade tinha por detrás razões bem distintas: da parte dos Gonzaga pretendia-se eliminar qualquer pretensão residual sobre o trono de Montferrat; da parte dos Sabóia, prevendo as futuras dificuldades dos Gonzaga em assegurar a sucessão no trono ducal, criar um laço familiar que permitisse uma mais fácil influência sobre a sucessão em Mântua e Montferrat.
Do casamento com Margarida de Sabóia, que acabaria prematuramente devido à morte de Francesco, nasceram os seguintes filhos:
Maria (1609 — 1660), a única descendente sobreviva aquando do falecimento do pai, que casaria em 1627 com Carlos II Gonzaga (1609— 1631), duque de Rethel e Nevers, um primo afastado pertencente ao "ramo francês" da família Gonzaga;
Ludovico (27 de Abril de 1611 — 3 de Agosto de 1612), o herdeiro ducal, que faleceu do mesmo surto epidémico que vitimou o pai;
Eleonora (12 de Setembro — 13 de Setembro de 1612), bebé falecido no dia imediato ao nascimento.
Apesar do seu curto governo, Francesco IV ficou conhecido como um homem justo, merecendo referência a atenção que dedicou ao respeito pelos direitos humanos dos judeus de Mântua. Tendo a governação de seu pai sido manifestamente perdulária, herdou o ducado em graves dificuldades financeiras, com dívidas acumuladas que não poderiam ser satisfeitas sem recursos a medidas draconianas de poupança. No contexto dessas medidas, e apesar de ser um reconhecido amante da música e do teatro, despediu o compositor Claudio Monteverdi que fora contratado por seu pai.
Como o único descendente sobrevivo era uma menina, então com 3 anos de idade, a aplicação da lei sálica levou a que a sucessão ducal recaísse no cardeal Ferdinando Gonzaga, irmão do falecido duque. Entretanto, a duquesa viúva, Margarida de Sabóia, tinha declarado que estava grávida, esperando um filho do falecido duque, o que se veio a verificar ser falso.
A sucessão não foi aceite pacificamente pela Casa de Sabóia, que impediu que a sucessão no ducado de Montferrat seguisse a lei sálica, já que tradicionalmente aquele ducado era um margraviato onde a linha feminina sucedia no trono. Em consequência, Carlos Emanuel I enviou o seu filho Victor Amedeo para impor Maria Gonzaga como duquesa de Montferrat, o que conseguiu, ficando sua mãe, Margarida de Sabóia, como regente.
Um evento que marcou o curto período em que foi duque reinante foi a disputa com Ranuccio Farnese, duque de Parma, um acérrimo inimigo de seu pai, que após a morte daquele o havia acusado de liderar uma conjura alguns anos antes. O conflito parecia encaminhar-se para mais uma guerra, mas a acção diplomática da Casa de Sabóia e do embaixador da França permitiu manter a paz entre as facções desavindas.
Postado por Sr Fusão às 09:57 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut0 comentários:

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