domingo, 5 de fevereiro de 2012

JOSÉ II - REI DA ALEMANHA

José II, Sacro Imperador Romano-GermânicoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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José II
Sacro Imperador Romano-Germânico

Governo
Reinado 18 de agosto de 1765 a
20 de fevereiro de 1790
Consorte Isabel de Bourbon-Parma
Maria Josefa da Baviera
Antecessor Francisco I
Herdeiro Leopoldo II
Casa Real Habsburgo-Lorena
Títulos Rei da Hungria, Rei da Croácia, Rei da Boêmia, Arquiduque da Áustria
Vida
Nascimento 13 de Março de 1741
Morte 20 de Fevereiro de 1790 (48 anos)
Pai Francisco I
Mãe Maria Teresa I
ver
José II (Viena, 13 de março de 1741 - 20 de fevereiro de 1790) foi imperador do Sacro Império Romano-Germânico entre 1765 e 1790. Deteve ainda os títulos de rei da Boémia e da Hungria e de Arquiduque da Áustria (1780-1790). Filho mais velho de Francisco I e de Maria Teresa. A sua acção governativa valeu-lhe o título de "déspota esclarecido". Foi amigo dos Enciclopedistas e dos Fisiocratas.

Em 1760, casou-se com Isabel de Parma que faleceu três anos depois. Sua mãe obrigou-o a casar-se com Maria Josefa da Baviera, que morreu em 1767, sem dar um filho a José.

Com a morte do pai, em 1765, recebeu o título de imperador, mas só exerceu plenamente o poder depois da morte de sua mãe em 1780, tendo praticado com ela a co-regência. Durante o período da co-regência dedicou-se a viajar pelos estados austríacos e pelo estrangeiro.

Entre as primeiras reformas que empreendeu encontra-se a centralização administrativa do império através da supressão dos órgãos colegiais e da criação de uma chancelaria com vastos poderes.

Na economia, José II praticou políticas próximas do colbertismo. Procedeu-se a uma cadastro das terras, construiu-se uma rede de estradas e fomentaram-se as indústrias, sobretudo na Boémia.

Através do Édito de Tolerância de 1781 concedeu a liberdade de culto a todos os cristãos, embora os protestantes não obtivessem todos os direitos. Os judeus deixaram de ser obrigados de trazer sinais distintivos nas roupas e puderam frequentar as universidades.

Apesar de muito apegado ao catolicismo, não hesitou em colocar a Igreja sob sua autoridade, exercendo uma política religiosa autónoma de Roma que ficou conhecida por "josefismo". Suprimiu as ordens contemplativas e vendeu os bens destas em proveito das obras assistenciais (1781), fez com que os clérigos seculares se tornassem funcionários civis e instituiu seminários estatais. Limitou o culto das relíquias, os feriados e as peregrinações.

Na área social, José II aboliu a servidão (Novembro de 1781) e a tortura (1785). Fundou novos hospitais, asilos e orfanatos. A educação passou a ser encarada como responsabilidade do Estado, tendo sido decretado em 1773 o ensino primário obrigatório.

No campo da diplomacia fez uma aliança com Catarina II da Rússia contra os Turcos, mas José fracassou nos intentos de os derrotar.

O alemão tornou-se língua obrigatória no império em 1784.[1]

As suas reformas viriam a provocar descontentamento entre os nobres da Hungria e entre o clero, pelo que José teve que recuar em alguns aspectos. A orientação centralizadora que imprimiu ao Estado provocou a revolta dos Países Baixos Austríacos. O seu sucessor, o seu irmão Leopoldo II, viria mesmo a abandonar muitas dessas reformas.

Referências↑ Votruba, Martin. The Law on the German Language in Administration. Slovak Studies Program. University of Pittsburgh. Página visitada em 2010-07-19.
Precedido por
Francisco I Imperador do Sacro Império Romano-Germânico
1765 — 1790 Sucedido por
Leopoldo II




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