CHILDBERTO I - REI DA FRANÇA

Childeberto I [ou Childebert Ier]
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(495 - 558)
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Rei merovíngio dos Francos de Burgúndia, futura Borgonha (511-558) nascido em Reims, que depois assumiu os reinos de Paris, e de Austrásia (534-558), compartilhados com o irmão Clotário, da Nêustria. Terceiro dos quatro herdeiros do rei merovíngio dos francos, Clodoveu I, Rei dos Francos, e de Clotilde de Burgúndia, foi designado pelo pai rei dos francos da Burgúndia (511) e depois tornou-se rei dos francos de Austrásia e de Paris (534-558), dividindo a coroa com o irmão Clotário I. Casou-se com Ultrogoda e com a morte (524) do irmão Clodomiro, rei de Paris, durante a guerra contra Sigismundo, aliou-se ao seu outro ambicioso irmão Clotário, rei da Nêustria, para eliminar seus sobrinhos menores e assumir o trono do irmão morto, que estavam sob os cuidados da avó, Clotilde: Teobaldo, Guntari e Clodoaldo. Dois foram mortos envenenados, Teobaldo, de onze anos, e Guntari, de sete anos, e o mais jovem, Clodoaldo, renunciou a sua parte (532) e recolheu-se a vida monástica, em Saint-Cloud, perto de París, deixando seu reino para os dois tios, após a morte de Teodorico (534). Ainda aliado com Clotário, conquistou o reino burgúndio ou borgonhês, dividindo a administração do novo reino entre eles. Antes disso havia sido assassinato do rei visigodo Amalarico (531), que reinava em Narbonne, e então a monarquia visigótica passou para a Península Ibérica. Com a Burgúndia definitivamente integrada no território franco (534), os três irmãos dividiram novamente o reino em três partes: o reino da Austrásia, atual França oriental, incluindo Metz, hoje distrito de Moselle, na Região de Lorraine, o reino da Nêustria, atual França ocidental, incluindo Paris e o reino da Burgundia. Logo depois morreu Teodorico I e foi sucedido por seu filho Teodeberto I. Ambos assumiram o controle de Orleans, mas restavam ainda a Provença, tomada pelos ostrogodos (509) e a Septimânia, que permanecia visigótica. No caso da Provença, uma mudança de tática por parte dos ostrogodos permitiu resolver a questão sem sangue (537). O rei ostrogodo, mais interessado em concentrar os seus esforços na península itálica contra o as forças do Império Oriental de Constantinopla, para obter a neutralidade dos francos, cedeu a estes a Provença sem ser necessária qualquer batalha. No caso da Septimânia, a questão ainda estava longe de ser resolvida. Assim, da antiga Gália, apenas a Septimânia escapava ainda ao controle francês. Ambos partiram para enfrentar os visigodos da Espanha, tomaram Pamplona (542) mas, sofreram uma derrota fragorosa em Zaragoza e foram forçados a se retirar. A presença visigótica na Septimânia foi mantida até à invasão muçulmana da Península (720). Porém trouxeram para Paris uma preciosa relíquia religiosa, a túnica de São Vicente e, assim, construíram o famoso monastério de São Vicente, posteriormente o St Germain-des-Prés. Morreu em Paris (558) e, sem deixar descendência, Clotário assumiu seu reino e refez o território de Clodoveu I.
Figura copiada do site MEROVINGI/TEMPLARI:
http://www.templaricavalieri.it/merovingi.htm





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