terça-feira, 17 de maio de 2011

10631 - - EDUARDO VIII DA INGLATERRA

Eduardo VIII do Reino UnidoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Eduardo VIII
Pela Graça de Deus, Rei da Grã-Bretanha, Irlanda e dos Domínios Britânicos além dos Mares, Imperador da Índia e Defensor da Fé

Eduardo VIII na Casa Branca em 1945
Reinado 20 de Janeiro de 1936–11 de Dezembro de 1936
Nascimento 23 de Junho de 1894
Sandringham, Reino Unido
Morte 28 de Maio de 1972 (77 anos)
Paris, França
Sepultamento Windsor, Reino Unido
Antecessor Jorge V
Sucessor Jorge VI
Consorte Wallis Simpson
Dinastia Windsor
Pai Jorge V do Reino Unido
Mãe Maria de Teck
Eduardo VIII do Reino Unido (nascido Edward Albert Christian George Andrew Patrick David; 23 de Junho de 1894 – 28 de Maio de 1972) foi o segundo membro da Casa de Windsor a assumir o Trono do Reino Unido e permaneceu como Monarca britânico entre 20 de Janeiro de 1936 e 11 de Dezembro do mesmo ano. Era o filho mais velho de Jorge V do Reino Unido e da princesa Maria de Teck. Durante a Segunda Guerra Mundial, devido às suspeitas de simpatias pela Alemanha, foi desterrado para as Antilhas como governador-geral, para evitar que se tornasse um fantoche alemão.

Índice [esconder]
1 Primeiros anos
2 Carreira militar
3 Príncipe de Gales
4 Reinado
5 Abdicação e casamento
6 Ducado de Windsor
7 Simpatia pelo Nazismo ?
8 Últimos anos
9 Títulos e honras
9.1 Títulos
9.2 Honras
10 Galeria
11 Referências
12 Bibliografia

[editar] Primeiros anosEdward Albert nasceu em 23 de Junho de 1894 no White Lodge em Londres, sendo o primogênito do Rei Jorge V e da Rainha Maria de Teck e neto do então Príncipe Eduardo de Gales e da Princesa de Gales. Foi batizado sob o nome de Edward Albert Christian George Andrew Patrick David um mês após seu nascimento em homenagem ao seu tio, Príncipe Alberto Victor e também herdou o nome de seu bisavô paterno, Cristiano IX. Os outros nomes foram acrescentados em homenagem aos santos patronos do Reino Unido: São Jorge, Santo André, São Patrício e São David. Apesar do grande nome, o príncipe era chamado pela família e amigos apenas de David.

Como de comum às classes altas da época, os pais de Eduardo se distanciaram da sua educação e o príncipe e seus irmãos foram criados por babás, já que seus pais tinham de se dedicar ao serviço real. Certa vez, os pais de Eduardo descobriram que este vinha sofrendo abusos por parte da babá, que lhe dava beliscões se este não obedecesse. A partir de então, seu pai, sempre disciplinado, mostrou-se mais amoroso e sua mãe mais presente no cotidiano do príncipe.

[editar] Carreira militarInicialmente, Eduardo estudou com professores particulares em casa. Após a morte da Rainha Vitória em 1901, seus pais viajaram pelos Territórios Britânicos por mais de nove meses, mas Eduardo e seus irmãos permaneceram na Inglaterra sob os cuidados de seus avós, Eduardo e Alexandra. Após o retorno de seus pais, Eduardo ficou sob os cuidados de Frederick Finch e Henry Hansell até sua adolescência.[1]

Hansell tentou influenciar Eduardo a entrar na escola mais cedo, entretanto o rei não o permitiu. Eduardo ingressou no Colégio Naval Osborne em 1907,[2] mas não se adaptou ao colégio e foi transferido para o Royal Navy College em Devon, onde permaneceu por dois anos. Eduardo recebeu os títulos de Duque da Cornualha e Duque de Rothesay quando da ascensão de seu pai ao trono e mais tarde ele foi investido Príncipe de Gales.

[editar] Príncipe de Gales
Eduardo com uniforme militar em 1915.Como filho mais velho de Jorge V, Eduardo (conhecido por David em família) foi feito Príncipe de Gales em 1911 depois da ascensão do pai à coroa. Em 1930 Eduardo conheceu Wallis Simpson, uma americana em processo de divórcio por quem se apaixonou. A relação amorosa não foi aceita pela Família Real, que se recusou receber Eduardo na presença dela e resultou num afastamento de Eduardo do pai e irmãos.

Quando estourou a Primeira Guerra Mundial em 1914, Eduardo havia alcançado a idade mínima para servir em combate e fez questão de lutar pelo Rei e por seu país. Eduardo se ajuntou aos Grenadier Guards como soldado, mas Lord Kitchener temeu que o príncipe fosse capturado e não permitiu seu ingresso na guerra. Mesmo sem poder combater, Eduardo se fez presente nas linhas de combate sempre que foi possível e chegou a receber a Militar Cross em 1916, tornando-se muito popular entre os soldados.

Como Príncipe de Gales, Eduardo representou o seu pai, o Rei Jorge V, em várias ocasiões. Eduardo deu atenção especial às regiões mais pobres e esquecidas da Grã-Bretanha e organizou cerca de 16 caravanas pelo Reino Unido para visitar estes lugares entre 1919 e 1935. Em 1924, o Príncipe doou o Troféu Prince of Wales para a National Hockey League. Como herdeiro do trono britânico, Eduardo mostrou-se muito determinado e empenhado e desenvolveu imensa popularidade entre os militares.

[editar] Reinado
Estandarte pessoal de Eduardo VIII.O Rei Jorge V veio a falecer em 20 de Janeiro de 1936 e o então Príncipe de Gales assumiu o trono com o título de Eduardo VIII. Já no dia seguinte à proclamação de sua ascensão ao trono, Eduardo apareceu com sua amante, Wallis Simpson, na sacada do Palácio de St. James para cumprimentar a multidão que ali se aglomerava, quebrando um dos protocolos da proclamação de sua ascensão. Eduardo causou mal-estar nos círculos governamentais com gestos interpretados como críticas pessoais ao Governo. Ao visitar as vilas carentes de mineração de carvão, o rei percebeu que "algo precisava ser feito" para aqueles mineiros. Esta citação provocou incômodo por parte dos políticos de Londres, causando mais tensão entre Eduardo e os políticos do seu governo.

Em 16 de julho de 1936 Eduardo sofreu um atendado de morte por parte de um irlandês insatisfeito chamado Jerome Brannigan, que cavalgava nas redondezas do Palácio de Buckingham à espera do monarca. Entretanto, alguns policiais notaram a arma e detiveram-no. Durante a apuração do caso, Brannigan alegou que uma "potência estrangeira" o incumbira de assassinar o rei.

Entre Agosto e Setembro de 1936, Eduardo e Wallis Simpson cruzaram o Mediterrâneo Oriental a bordo do iate a vapor Nahlin. Já em Outubro, era claro que o rei estava ansioso para resolver a questão do divórcio da sua amada. Os preparativos tradicionais foram iniciados, incluindo a coroação de Sra. Simpson como Rainha Simpson. Contudo, as leis religiosas e constitucionais que vigoram na Inglaterra impediram que o casamento ocorresse na Abadia de Westminster.

[editar] Abdicação e casamento
Wallis Simpson, em 1936Desde que fora proclamado Rei, Eduardo manifestou a sua intenção de casar com Mrs. Simpson assim que o divórcio dela fosse declarado. A ideia provocou uma onda de protestos da família real, dos políticos e da Igreja Anglicana. Após ver a sua sugestão de realizar um casamento morganático ser rejeitada pelo Primeiro-ministro Stanley Baldwin, Eduardo VIII tomou uma decisão drástica. Em Dezembro do mesmo ano, anunciou a sua abdicação, argumentando que seria incapaz de carregar o peso da coroa sem o apoio da mulher que amava.

Eduardo assinou o Instrumento de Abdicação em 10 de Dezembro de 1936 em Fort Belvedere na presença de seus quatro irmãos: Duque de York, Duque de Gloucester e o Duque de Kent. A coroa passou então para o seu irmão mais novo, Jorge VI, e Eduardo tornou-se Duque de Windsor, revertendo à sua condição de Príncipe do Reino Unido.

A 3 de Junho de 1937 Eduardo casou-se com Wallis Simpson numa cerimônia privada na França, à qual faltou a Família Real Britânica. A relação com a família permaneceu tensa com a recusa de reconhecimento da nova Duquesa de Windsor. A simpatia de Eduardo para com o regime Nazi e a visita que fez em 1937 a Adolf Hitler não contribuíram para a melhoria das relações com a família.

Não ignorais as razões que me levaram a renunciar ao trono. Deveis crer em mim quando afirmo que cheguei à conclusão de que seria impossível suportar o pesado fardo de tantas responsabilidades, sem o auxílio e o apoio da mulher a quem amo[3].


— Mensagem de Eduardo VIII ao povo britânico, em 10/12/1936
[editar] Ducado de WindsorVer artigo principal: Duque de Windsor
Em 12 de Dezembro de 1936, o recém-coroado Jorge VI declarou perante o Conselho Privado que pretendia readmitir seu irmão no sistema de honras britânico e lhe ofereceria o título de Duque de Windsor. Esta dádiva de Jorge VI foi reconhecida como uma perfeita manobra política, já que como Duque, Eduardo não poderia ser membro da Câmara dos Comuns ou da Câmara dos Lordes. No entanto, uma Carta-patente de 1937 atribuiu-lhe o tratamento de Sua Alteza Real, porém sua esposa e seus filhos não seriam detentores do tratamento de realeza.

A negação dos estilos "Sua Alteza Real" e "Sua Alteza" para Wallis Simpson e a negação de contribuição financeira governamental para o casal causou sérios conflitos com a Monarquia. O casal foi impedido de estabelecer residência nas Ilhas Britânicas e, em contra-partida, Eduardo obrigou a Coroa a pagar uma soma avultada pela devolução da propriedade de Sandringham House e do Castelo de Balmoral, que eram sua propriedade pessoal enquanto filho mais velho de Jorge V. A família real tentou ao máximo impedir o retorno de Eduardo ao Reino Unido.

[editar] Simpatia pelo Nazismo ?
O Duque de Windsor passa em revista um esquadrão SS, em Berlim (1937) .Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico manteve Eduardo sob discreta vigilância, por considerá-lo simpatizante da Alemanha nazista. Essa simpatia teria ficado evidente durante a visita que os Windsor fizeram a Berlim, em 1937, ocasião em que foram pomposamente recepcionados por Adolf Hitler. Para Winston Churchill, ele era "bem conhecido por ser um defensor do nazismo" e poderia se tornar "um centro de intriga". [4]

Para mantê-lo distante da Europa, nomearam-no governador das Bahamas, cargo que ele julgou humilhante, por entender que as Bahamas eram uma "colônia de terceira classe".

Os aliados ficaram desconfiados do duque, a ponto de o presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt ordenar uma vigilância disfarçada sobre o casal, durante sua visita a Palm Beach (Flórida), em Abril de 1941. O duque Karl Alexander de Württemberg teria convencido o FBI que a duquesa fora amante do então embaixador alemão em Londres, Joachim von Ribbentrop, e ainda mantinha contato com ele, em segredo [5]

Anos mais tarde, o Duque admitiu, em suas Memórias, que tinha alguma admiração para com os alemães, mas negou qualquer envolvimento em favor dos nazistas: "O Führer me impressionou como uma figura ridícula, com uma postura teatral e suas reivindicações explosivas". [6]

[editar] Últimos anos
Príncipe Eduardo, Duque de Windsor em 1970.Após a guerra, o casal rejeitado pela Família Real, retornou à França e passou a residir na Rue du Champ d'Entraînement, em Paris. O governo francês isentou o casal a pagar imposto de renda pela casa próxima ao Bosque de Bolonha. Eduardo teve o apoio da Embaixada Britânica.

O Duque e a Duquesa assumiram o papel de celebridades e eram considerados como parte da sociedade francesa nas décadas de 1950 e 1960. O casal era conhecido pelas belas festas e viagens luxuosas a Nova Iorque. Em 1953, o Duque de Windsor foi convidado para a cerimônia de Coroação da sua sobrinha, a futura Rainha Elizabeth, mas o casal decidiu permanecer na França e acompanhar a cerimônia pela televisão.

A Família Real nunca aceitou o casamento de Eduardo com a Duquesa de Windsor e a Rainha Maria se recusou a receber o casal no Reino Unido. No entanto, o Duque de Windsor esteve presente no funeral de seu irmão, Jorge VI. Somente em 1965, o casal retornou a Londres e foram visitados pela Rainha, acompanhada da Princesa Real e da Duquesa de Kent.

Em 1960, a saúde do Duque deteriorou-se e em Dezembro de 1964, Eduardo sofreu uma cirurgia para remover um aneurisma na aorta abdominal e, no ano seguinte, foi diagnosticado com um descolamento de retina. No final de 1971 o Duque, que era fumante, foi diagnosticado com câncer de garganta, sendo submetido a radioterapias. A Rainha Elizabeth esteve com ele em 1972, durante uma visita de Estado à França.

Em 28 de maio de 1972, o Duque veio a falecer em sua casa em Paris aos 77 anos de idade. Seu corpo foi transladado para a Grã-Bretanha, velado no Castelo de Windsor e sepultado na Frogmore House.

Durante sua vida, Eduardo tentou, em vão, obter para sua esposa o título de "Alteza Real".

[editar] Títulos e honras[editar] TítulosComo monarca do Reino Unido, recebeu o título formal de Eduardo Oitavo, pela Graça de Deus, Rei da Grã-Bretanha, Irlanda e dos Domínios Britânicos além dos Mares, Imperador da Índia e Defensor da Fé. No quotidiano, enquanto rei, era chamado de Sua Majestade, o Rei Eduardo ou simplesmente O Rei. Ao longo da sua vida, os seus títulos foram:

Sua Alteza Príncipe Eduardo de York (1894-1898)
Sua Alteza Real, o Príncipe Eduardo de Iorque (1898-1901)
Sua Alteza Real, o Príncipe Eduardo de Iorque e Cornualha (1901)
Sua Alteza Real, o Príncipe Eduardo de Gales (1901-1910)
Sua Alteza Real, o Duque da Cornualha (1910)
Sua Alteza, o Príncipe de Gales (1910-1936)
Sua Majestade, o Rei (20 de Janeiro de 1936-11 de Dezembro de 1936)
Sua Majestade, o Rei-Imperador (1936)
Sua Alteza Real, o Príncipe Eduardo (1936-1937)
Sua Alteza Real, o Duque de Windsor (1937-1972)
[editar] HonrasKG: Cavaleiro da Ordem da Jarreteira
KT: Cavaleiro da Ordem do Cardo-selvagem
KP: Cavaleiro da Ordem de São Patrício
GCB: Grande Comandante da Ordem do Banho
GCSI: Grande Comandante da Ordem da Estrela da Índia
GCIE: Grande Comandante da Ordem do Império Indiano
KStJ: Cavaleiro da Justiça da Ordem de São João
PC: Conselheiro Privado do Reino Unido
[editar] GaleriaBrasão de armas de Eduardo como Príncipe de Gales
Brasão de armas de Eduardo como Rei Eduardo VIII
Brasão de armas de Eduardo como Duque de Windsor após a sua abdicação



Referências↑ John Parker. King of Fools. pp. 12–13.
↑ Parker, pp. 13–14.
↑ História do Século XX (48). p.1480
↑ Ziegler, p. 434
↑ Charles Higham. A Vida Secreta da duquesa de Windsor. pp 388-389.
↑ Windsor, p. 277
[editar] BibliografiaParker, John. King of Fools. New York: St. Martin's Press, 1988 ISBN 0-312-02598-X.
Weir, Alison. Britain's Royal Families: The Complete Genealogy Revised edition. 1996
História do Século XX (48). Abril Cultural, 1974.
Higham, Charles. A Vida Secreta da duquesa de Windsor. New York: McGraw-Hill Publishers, 1988.
Windsor, HRH The Duke of . A King's Story. London: Cassell and Co, 1951.
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Eduardo VIII do Reino Unido


Precedido por
Jorge V Rei do Reino Unido
1936 Sucedido por
Jorge VI




[Esconder]v • eMonarcas da Bretanha
Monarcas do Reino da Grã-Bretanha

Ana • Jorge I • Jorge II • Jorge III

Monarcas do Reino Unido
Jorge III • Jorge IV • Guilherme IV • Vitória • Eduardo VII • Jorge V • Eduardo VIII • Jorge VI • Isabel II



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