quarta-feira, 11 de maio de 2011

10598 - DADAISMO

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Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914 e durante os anos de conflitos, houve uma perturbação fundamental nos conceitos artísticos.

Naturalmente a arte, espelho da vida, deveria refletir o estado moral do homem europeu. Nesse clima, surgiu o Dadaísmo, nome que se teria originado da palavra "dada", cavalinho de pau em linguagem infantil (em Francês) ou o som balbuciado pelas crianças pequenas, atribuído a si mesmo por alguns artistas que se reuniam em Zurique, Suíça, em 1916, no chamado Cabaré Voltaire. O Dadaísmo concentrou-se em questionar as realidades aceitas em satirizar a arte e a literatura, rompendo com o emprego dos objetos tradicionais eleitos pela arte no decurso de séculos, um de seus artistas mais expressivos, Marcel Duchamp, tentou expor um urinol como escultura. Era uma típica atitude anárquica, procurando escandalizar a opinião pública.

Ao contrário dos futuristas, seus adeptos reagiram à Primeira Guerra Mundial e decepcionaram-se com a sociedade maligna, que deveria ser destruída porque estava social e moralmente falida. O movimento dadaísta era menos um estilo do que uma atitude, um expressão de revolta contra todas as instituição e convenções vigentes, uma posição niilista (do Latim nihil, nada). Para os dadaístas, a pintura deveria ser a expressão da inocência infantil, da simples decorrência do mundo psicomotor do nosso interior. As figuras centrais do movimento dadaísta foram Tristan Tzara, Marcel Duchamp, Wassily Kandinsky e Max Ernst.

CARACTERÍSTICAS DO DADAÍSMO
Fotomontagens oníricas
Incorporação de materiais diversos
Elementos mecânicos
Inscrições humorísticas
Expressões ridículas e burlescas
Fonte: www.cyberartes.com.br

Dadaísmo
O Dadaísmo foi um movimento originado em 1915 na cidade de Zurique (cidade que durante a Primeira Grande Guerra Mundial conservou-se neutra). Negava todas as tradições sociais e artísticas, tinha como base um anarquismo niilista e o slogan de Bakunin "a destruição também é criação". Contrários à burguesia e ao naturalismo, identificado como "a penetração psicológica dos motivos do burguês", buscavam a destruição da arte acadêmica e tinham grande admiração pela arte abstrata. O acaso era extremamente valorizado pelos dadaístas, bem como o absurdo.

Tinha tendências claramente anti-racionais e irônicas. Procurava chocar um público mais ligado a valores tradicionais e libertar a imaginação via destruição das noções artísticas convencionais. Acredita-se, ainda, que seu pessimismo venha de uma reação de desilusão causada pela Primeira Guerra Mundial. Apesar de sua curta durabilidade - no período entre guerras, praticamente havia sido esquecido - e das críticas realizadas ao movimento, fundamentalmente baseadas em sua ausência de vocação construtiva, teve grande importância para a arte do século XX. Fez parte de um processo, observado nesse século, de libertação da arte de valores preestabelecidos e busca de experiências e formas expressivas mais apropriadas à expressão do homem moderno e de sua vida.

Originou-se de um grupo composto por artistas como Tristan Tzara, Hans Harp, Richard Hülsenbeck, Marcel Janko, Hugo Ball e Hans Richter que se encontravam em cafés de Zurique. A idéia inicial era a realização de um espetáculo internacional de Cabaré que contava com músicas diversas, recitais de poesia e exposição de obras. A maneira como surgiu o nome do evento é sugestiva: por acaso Ball e Hülsenbeck abriram um dicionário de alemão-francês e acabaram se deparando com a palavra dada, que foi posteriormente adotada pelo grupo e pelo movimento que daí surgiria. A brochura "Cabaret Voltaire", a inauguração da "Galeria Dada" em 1917 e as revistas "Dada", seguidas de livros sobre o movimento, ajudaram a popularizá-lo. Sua provocação, ativismo e conceito de simultaneidade (realizar ao mesmo tempo diversas apresentações, como a leitura de poemas distintos) muito deve aos futuristas, entretanto, não possuía o otimismo e a valorização da tecnologia que esse último movimento tinha.

O dadaísmo costuma ser bastante identificado aos ready-mades de Duchamp, como os urinóis elevados à categoria de obras de arte ou outras proezas do artista, como o acréscimo de bigodes à Mona Lisa. Os poemas non-sense, as máquinas sem função de Picabia, que zombavam da ciência, ou a produção de quadros com detritos, como Merzbilder, de Schwitters, são outras obras características do dadaísmo. Além disso, o dadaísmo, desde o começo, pretendia ser um movimento internacional nas artes. Picabia era o artista que acabou por fazer a ponte entre o dadaísmo europeu e o americano, tornando-se, juntamente com Duchamp e Man Ray, uma das principais figuras do dadaísmo forte em Nova York.

A revista "Dada 291" era publicada nessa cidade americana, além de Barcelona e Paris, outras cidades por onde o movimento espalhara-se. Berlim, Colônia e Hanover eram outros importantes focos Dada. (Na Alemanha, o movimento ganhou características mais próximas de protesto social que de movimento artístico).

O dadaísmo forneceu grande inspiração para movimentos posteriores, como o surrealismo, derivado dele, a Arte Conceitual, o Expressionismo Abstrato e a Pop Art americana.

Fonte: www.brasilcultura.com.br
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