quarta-feira, 2 de março de 2011

9491 - JORNALISMO DO BRASIL

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jun 2009 02 A HISTÓRIA DO JORNALISMO NO BRASIL27Escrito por Serg Smigg | Postado em Especial BGC | Tags: Brasil, Especial BGC, história do jornalismo, impressa, jornalismo atual, notícia, Portugal, primórdios do jornalismo, Repórter Esso, Serg Smigg
por Serg Smigg
especial@blogdacomunicacao.com.br

“Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados fatuais e divulgação de informações. Também define-se Jornalismo como prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos em geral. Jornalismo é uma atividade de Comunicação, especialmente pública.”

A descrição acima é facilmente encontrada na Internet; neste caso, no endereço da Wikipedia. E leva a uma visão geral das atividades encontradas dentro do conceito de jornalismo. Entretanto, ao se aprofundar um tanto mais no tema, é possível verificar que o termo adquiriu abrangência extrema ao longo do tempo.

Início
Até a independência de Portugal, as atividades jornalísticas no Brasil eram ocasionais. Como colônia, o país não poderia instituir sequer escolas superiores. Apesar disso, alguns estudiosos consideram as cartas pessoais, trocadas entre colonizadores e seus parentes do além-mar, como expressão de uma espécie de jornalismo embrionário. Sob esse raciocínio, muitos desses observam que a carta de Pero Vaz de Caminha apresenta características bastante próximas das do jornalismo.

A chegada da Família Real, que buscou na sua maior colônia o refúgio necessário das tropas de Napoleão, foi um marco de desenvolvimento geral para o Brasil de então. Por decreto do príncipe regente D. João, oficializou-se a divulgação de notícias diversas no País, em maio de 1808. Em princípio, eram mais informes políticos, mas o interesse público fez ampliar a abrangência da instituição, dando origem posteriormente a empresas da área.

Os Primeiros Veículos
Com a instalação de Família Real Portuguesa no Brasil, instalou-se também a oposição. O primeiro jornal brasileiro, Correio Braziliense, foi criado com bases oposicionistas. Tendo sido editado na Europa por 14 anos seguidos, nasceu dos esforços do gaúcho Hipólito José da Costa. Rebelde, com profundos conhecimentos sociais e pleno ativista, da Costa foi imediatamente considerado um perigo aos poderes reais. Como retaliação aos planos do republicano, D. João VI criou a Imprensa Régia para editar o jornal monarquista Gazeta do Rio de Janeiro. Pode-se dizer, então, que o jornalismo brasileiro tem em suas raízes a controvérsia.


O jornalismo nos primórdios: Crédito: Reprodução Com o passar do tempo, o Jornalismo foi se adaptando às épocas, quase como obrigatoriedade de sobrevivência. De maneira fácil, passou das notícias políticas aos informes sociais e esportivos, tendendo sempre ao que o já exigente mercado requeria. Por esse aspecto, o jornalista passou a ser visto ou como inimigo ferrenho ou como aliado indispensável do político, do esportista, das celebridades sociais.

Nenhuma outra atividade profissional mantém tantos elos diretos com a sociedade, e a formação desta, que a jornalística. Talvez nem mesmo a política que, em tese, é a representante mais próxima das características de uma comunidade. Isto é fato porque, apesar de ter suas regras éticas específicas e leis regulamentadoras, o jornalismo toca o que a coletividade tem de mais humano. Desta forma, a maneira como o leitor compreende uma informação depende de sua formação social e mental. O slogan da página do OI – Observatório da Imprensa apresenta como pano de fundo uma idéia da complexa relação entre sociedade e jornalismo: você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito.

O jornalista João Drummond, no jornal O Globo de 16/10/07, classifica o jornalismo como missão nobre e ingrata, pois é capaz de levar alegrias e decepções no mesmo momento. As notícias abaixo são capazes de mostrar a contradição acima.

A Morte de Tancredo Neves


Jornal O Globo, noticia a morte de Tancredo Neves – Crédito: Reprodução Em abril de 85, o País foi tomado de assalto em suas emoções com a morte de seu representante político de maior empatia popular, na época. Em todo canto do território nacional, não houve um só brasileiro que não lamentasse o fato (veja vídeo da notícia no link abaixo).


Brasil: Campeão do Mundo de 58
Em meados daquele ano, o Brasil finalmente dava os primeiros passos de recuperação pelo vexame de oito anos antes, quando então perdia o campeonato mundial de futebol para o Uruguai, dentro do Maracanã.

Você encontra mais notícias e informações sobre a notícia, clicando aqui e vê no vídeo da notícia abaixo.


Brasil: Derrotado em 50
O futebol já era ponto de discussão geral em todos os cantos do País, mas a surpresa da derrota foi maior porque tudo indicava a vitória.


Lance do Maracanazzo de 1950 – Crédito: O Globo Veja vídeo abaixo.


Algumas Curiosidades
Pioneiro das Américas: Publick Ocurrences Both Forreign and Domestick (Ocorrências Públicas Estrangeiras e Locais). Foi lançando na quinta-feira 25 de setembro de 1690 na cidade de Boston (EUA).
Maior venda: jornal japonês YOMIURI SHIMBUN, de 1874. Mais de 10 milhões de exemplares.
Gazeta: A palavra é italiana. É uma moeda de cobre usada para que os venezianos pagassem para ler ou ouvir notícias da região.
Símbolo: Talvez o símbolo mais forte do jornalismo sejam o jingle e o slogan do noticiário de rádio Repórter Esso. Veja nos vídeos abaixo:



PARA DESCONTRAIR
Diferentes ângulos da Notícia: “Chapeuzinho Vermelho na imprensa”

Um pouco de humor
Umberto Eco, escritor e pensador italiano contemporâneo, inseriu no estudo da comunicação um conceito a que chamou de “ruídos”, fenômenos temporais que atrapalham a recepção (compreensão) da notícia (idéia) exatamente como foi divulgada (emissão). Um desses ruídos é a maneira como a notícia é transmitida.

Veja abaixo uma demonstração bem-humorada de “ruídos” na notícia da “tragédia” de Chapeuzinho Vermelho:

JORNAL NACIONAL
(Bonner): Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um
lobo na noite de ontem…
(Fátima): … mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia.

PROGRAMA DA HEBE
Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas
essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é
mesmo?

BRASIL URGENTE
Onde é que a gente vai parar? Cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… um lobo, um lobo safado. Põe na tela. Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.

REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo

REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho

REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama

FOLHA DE S. PAULO
(Legenda da foto) Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador
(Na matéria) Zoólogo explica hábitos dos lobos
(Infográfico) Como Chapeuzinho foi devorada e depois
salva pelo lenhador

O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT

O GLOBO
Petrobras apoia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra
salvar menor de idade carente

ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS

AGORA
Sangue e tragédia na casa da vovó

REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: “Até ser
devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa”.

PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente

REVISTA CARTA CAPITAL
Lobo Mau tinha ligações com FHC e o objetivo era desestabilizar o
governo Lula e o PT

G MAGAZINE
(Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado

SUPER-INTERESSANTE
Lobo mau! mito ou verdade ?

DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver

NEW YORK TIMES
Obama declara que irá enviar tropas armadas à região de conflito entre
lobos maus e chapeuzinhos

Outras fontes deste artigo: Observatório da Imprensa e Faculdade de Comunicação da UFBA.


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Serg Smigg
Serg Smigg, é colunista e revisor do Blog da Comunicação.
27 comentários
Luiz Antonio Andre disse:
02/06/2009 às 22:07 Excelente matéria, Serg. Um resumo muito bem feito da história do jornalismo brasileiro e ainda uma pitada de humor. Só para completar, um jornal aqui de Blumenau, noticiou que o lenhador seria tataraneto do Dr. Hermann Otto Blumenau, fundador da cidade.

Abraços

Responder
Serg disse:
03/06/2009 às 9:27 Meu caro,

meus agradecimentos pela consideração e palavras sobre meu texto.
Quanto ao lenhador ter sido tataraneto de H. O. Blumenau, obtive também tal informação. Somente não a inseri porque minha fonte não é segura e por haver outra cidade, vizinha a Blumenau, pleiteando a honra. Eh! Eh!
De qualquer maneira, grato pela informação.

Responder
James Freitas disse:
02/06/2009 às 22:57 Parabéns Serg,
Excelente reportagem!
Esse tour pelo jornalismo é interessantissimo!!!

PArabéns pelo trabalho!

Grande Abraço

Responder
Serg disse:
03/06/2009 às 9:31 Meu amigo,

a qualidade do texto de um jornalista ou redator é produto, também, do esforço de quem o incentiva.

Obrigado.

Responder
Danilo Vaz disse:
02/06/2009 às 23:36 OW Serg…Òtimaa Reportagem…em pequenas palavras uma viajem ótima no jornalismo brasileiro Parabéns!

Responder
Serg disse:
03/06/2009 às 9:32 Meu caro,

você não tem idéia de como suas palavras se adaptam bem ao profissionalismo que tento impor a meu trabalho.

Meu muito obrigado pela gentileza.

Conte comigo!

Responder
João Drummond disse:
03/06/2009 às 8:28 Obrigado por repostar a minha opinião em assunto tão importante.
Retificando, não tenho, infelizmente formação em jornalismo. Escreví aquele texto na condição de leitor.
Trabalhei, é verdade com jornalismo amador.
Coloquei no texto a minha visão de leitor diante do bombardeio de informações que nos assombram e se escancaram todo santo dia. Destaco tambem a questão do jornalismo anti-ético que vê a noticia como um produto de consumo que pode ser tratado pelo marketing de encomenda para se tornar mais palatável ao leitor “simples mortal”. Haja ketchup e mostarda. Vejam o texto completo em:

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2007/10/16/298170150.asp

Conheçam tambem

http://amigosletras.blogspot.com/

Responder
Renata Monteiro disse:
03/06/2009 às 12:49 Adorei as curiosidades!!! Queria mais!
Parabéns!
Até

Responder
Grazi disse:
03/06/2009 às 22:15 Que ótimo se deliciar na história do jornalismo.. eu particularmente viajo e adoro..
Repórter Esso, como é bom.. tenho a transmissão do último programa que foi ao ar no final da década de 60..

Ótimo texto

Responder
Grazy!!!! disse:
04/06/2009 às 13:33 Parabéns pela matéria, é muito importante que as pessos saibam como tudo começou aqui em nosso país.Pretendo seguir esta profissao que particularmente acho maravilhosa,que além de informar as pessoas aprende também.A cada matéria que você publica ou reportagem que apresenta esta informando e aprendendo também…..Gostaria de poder conhecer mais sobre o seu trabalho.

Responder
Guilherme Freitas disse:
04/06/2009 às 15:00 O jornalismo é uma das profissiões mais belas e nobres do mundo. Infelizmente ele muitas sofre censura e pressão por parte de políticos, governos, empresas, patrocinadores, mas nada é capaz de abalar e desmerecer esta profissão. Como jornalista profissional gostei demais do texto, claro e bem escrito. Muito bacana também a parte final, para descontrair. Todos os fatos citados no artigo através de vídeos também estão marcados na história do nosso país. Parabéns Serg, um abraço.

Responder
alessandra disse:
16/06/2009 às 14:02 q legal muito enteresante !!!!!!!!!!!!!

Responder
decisão do Supremo, ninguém bota a mão… « catarse fashion disse:
18/06/2009 às 13:54 [...] um artido muito bacana (aqui) e tantos outros e em suma não vi ninguém falar: ” as faculdades acadêmcias de [...]

Responder
Wander Veroni disse:
21/06/2009 às 17:28 Ótimo post! Isso ajuda a difundir a profissão para as pessoas, muito bom! De modo reflexivo, percebemos que desde o seu início, pelo menos aqui no Brasil, o Jornalismo foi marginalizado e tratado como coisa menor. Bom, não difere muito dos tempos atuais onde o STF chama os jornalistas de cozinheiros, artistas e intelectuais.

Somos profissionais graduados, sim! E a comunicação evolui para Ciência, graças a Deus. Não só no Brasil, mas em todo mundo existem pesquisadores de várias vententes da Comunicação e, principalmente, do Jornalismo.

Mas enfim, o artigo está muito completo e ajuda mostrar a evolução do Jornalismo até o dia dos hoje. Adorei ver como cada veículo noticiaria a história da Chapeuzinho Vermelho.

Abraço

Responder
Luana Costa disse:
30/08/2009 às 11:42 Nossa, adorei o texto. Muito bem escrito. É realmete muito gostoso viajar na história do jornalismo, para quem gosta, é um prato cheio e delicioso, com gostinho de quero mais! Parabéns Serg você é ótimo. Sou estudante de jornalismo e ainda engatinho, tomara que um dia eu chegue lá…

Luana

Responder
Mariane Fonseca disse:
14/09/2009 às 14:24 sou uma esrudante do 1 ano e estou fazendo um trabalho sobre a diferenca do jornal televisivo para o jornal impreso e gostei muito da sua materia parabens!
um otimo profissional voce! Show de bola

Responder
Lucas disse:
09/10/2009 às 13:33 gostei principalmente da parte de humor que foi bem elaborada

Responder
Lucas disse:
09/10/2009 às 13:35 Os videos tambem ajudam muito a mostrar a historia do jornalismo

Responder
livia ribeiro disse:
08/11/2009 às 22:49 tem que ser mais clara
mas os videos ajudão muito

Responder
carlos Eduardo Garibaldi disse:
08/12/2009 às 10:16 Bagé, 8 de dezembro de 2009
Prezados colegas de ofício!
Adorei o que li neste blog, pois a historia do jornalismo é muito importante que as pessoas saibam, ainda mais agora com todo este impasse de dispensa e não disgaribaldipensa o diploma, fato este abominável.
Uma vez fui impedido de dar aula por não ter título de professor e um professor sem titulação de jornalista exerce a função de jornalista junto a uma prefitura, então que país é este??? Carlos Eduardo

Responder
Ielda Castro disse:
16/01/2010 às 12:47 Sou professora e estou trabalhando em sala um projeto sobre a inflência do jornal na sociedade.A história da chapeuzinha caiu como uma luva para trabalhar esse assunto.O resumo sobre a história do jornalismo foi excelente e muito útil.Parabéns pelo texto.

Responder
Adonias disse:
03/02/2010 às 22:31 Eu moro aqui em Fortaleza, onde na minha opinião se deveria mostrar como tudo começou no Jornalismo, que particularmente, é uma profissão espetacular e pretendo seguir firmemente. E agora então que li essa matéria me interessei ainda mais.
Muito obrigado por essa matéria. UFC ai vou eu.

Responder
Joy Costa disse:
04/03/2010 às 19:50 Eu faço Publicidade e propaganda.. e adorei a forma de como foi contada a história do chapeuzinho vermelho…se baseando em muitas das formas de comunicação que temos em nosso Brasil..de acordo com cada perfil e tal..bem, bolado. parabéns.xD

Responder
OTONIEL AJALA DOURADO disse:
23/03/2010 às 20:24 DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA…

“As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado

O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA

No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato “JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA”, paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.

O CRIME DE LESA HUMANIDADE

O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.

A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS

Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos

A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO

A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.

AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5

A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;

A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA

A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.

QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA

A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do “GEOPARK ARARIPE” mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?

A COMISSÃO DA VERDADE

A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

Paz e Solidariedade,

Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
http://www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br

Responder
História da Comunicação no Brasil disse:
11/05/2010 às 20:17 [...] do Blog da Comunicação (www.blogdacomunicacao.com.br/a-historia-do-jornalismo) Deixe um [...]

Responder
Monsueto Araujo de Castro disse:
02/07/2010 às 12:29 MOVIMENTO NACIONAL PELA VALORIZAÇÃO DO VOTO – MONAV
Na luta contra a fraude e a corrupção eleitoral

VOTE BEM – OS DEZ NÃOS

1º – Não deixe de votar, valorize o seu voto

2º – Não vote contrariando a sua opinião, o seu voto é secreto

3º – Não vote para contentar parentes ou amigos, escolha o melhor candidato

4º – Não venda o seu voto, garanta a sua liberdade de escolha

5º – Não troque o seu voto por favores, o seu voto é livre e soberano

6º – Não vote sem conhecer a capacidade e o programa do candidato

7º – Não vote sem conhecer a competência e o passado do candidato

8º – Não vote sem conhecer o caráter do candidato, o seu voto merece respeito

9º – Não deixe nenhuma pesquisa mudar o seu voto, use de sua firmeza

10º – Não vote em candidato com Ficha Suja, deve ser Ficha Limpa

ESCOLHA BEM NA HORA DE VOTAR

Site:www.monav.com.br
EMAIL: contato@monav.com.br

Responder
washington disse:
09/11/2010 às 10:44 quando comecou a estoria do jornalismo e para que serve o jornalismo e quau a finalidade.

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