quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

8973 - HISTÓRIA DO PIAUI

Piauí
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Nota: Para outros significados, veja Piauí (desambiguação).
Estado do Piauí

(Bandeira) (Brasão)

Lema: Impavidum Ferient Ruinae
(As dificuldades não me amedrontam)
Hino: Hino do Piauí
Gentílico: piauiense



Localização
- Região Nordeste
- Estados limítrofes Tocantins, Maranhão, Bahia, Ceará e Pernambuco
- Mesorregiões 4
- Microrregiões 15
- Municípios 224
Capital Teresina
Governo 2011 a 2014
- Governador(a) Wilson Nunes Martins (PSB)
- Vice-governador(a) Antônio José de Moraes Souza Filho (PMDB)
- Deputados federais 10
- Deputados estaduais 30
- Senadores Ciro Nogueira Lima Filho (PP)
João Vicente Claudino (PTB)
Wellington Dias (PT)
Área
- Total 251 529,186 km² (11º) [1]
População 2010
- Estimativa 3,119,015 hab. (17º)[2]
- Densidade 0 hab./km² (18º)
Economia 2006
- PIB R$12.790.892 (23º)
- PIB per capita R$4.213 (27º)
Indicadores 2008[3]
- Esper. de vida 69,3 anos (24º)
- Mort. infantil 27,2‰ nasc. (18º)
- Analfabetismo 24,3% (26º)
- IDH (2005) 0,703 (25º) – médio[4]
Fuso horário UTC-3
Clima tropical ()
Cód. ISO 3166-2 BR-PI
Site governamental www.pi.gov.br



O Piauí é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado a noroeste da região Nordeste e tem como limites o oceano Atlântico (N), Ceará e Pernambuco (L), Bahia (S e SE), Tocantins (SO) e Maranhão (O e NO). Ocupa uma área de 251.529 km²[5] (pouco maior que o Reino Unido) e tem 3.032.421 habitantes. Sua capital é a cidade de Teresina, sede do Poder Judiciário Estadual.

As cidades mais populosas são Teresina (802.537 hab), Parnaíba (146.059 hab), Picos (73.021 hab), Piripiri (62.107 hab), Floriano (57.968 hab), Campo Maior (46.068 hab), Barras (44.913 hab), União (43.135 hab), Altos (39.735 hab) e Pedro II (37.850). O relevo é moderado e a topografia regular, com mais de 53% abaixo dos 300 metros. Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí e Gurguéia são os rios principais.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Pré-História
1.2 Economia do Piauí antes da Independência
1.3 Independência de Portugal
1.4 Colonização
1.5 A transferência da capital
1.6 A Coluna Prestes no Piauí
2 Geografia
2.1 Relevo
2.2 Hidrografia
2.3 Vegetação
2.4 Clima
2.5 Subdivisões
3 População
3.1 Etnias
4 Símbolos estaduais
4.1 Bandeira
4.2 Brasão
5 Ciência e tecnologia
6 Infra-estrutura
7 Economia
7.1 Turismo
7.1.1 Ecoturismo
8 Ver também
9 Referências
10 Ligações externas


[editar] História
[editar] Pré-História

Pintura rupestre símbolo do Parque Nacional da Serra da Capivara.No Piauí há vestígios da presença do homem americano que datam até 50 000 anos. Estes estão presentes no Parque Nacional da Serra da Capivara, na Serra das Confusões e em Sete Cidades. O Parque Nacional da Serra da Capivara é talvez o mais importante. Lá, foram encontrados a cerâmica mais velha das Américas, um bloco de tinta de 10 000 anos, fósseis humanos e animais, pinturas rupestres e outros artefatos antigos.

A Serra da Capivara foi descoberta por caçadores nas proximidades da cidade-sede: São Raimundo Nonato, os quais, sem saber de que se tratavam as pinturas rupestres, chamaram o prefeito que, surpreso, tirou fotos. Seis anos depois, em uma conferência em São Paulo, o mesmo prefeito, coincidentemente encontrou Niède Guidon. Ele mostrou as fotos à pesquisadora, que tanto se interessou, o que levou a se mudar para a Serra, onde ainda reside, fazendo pesquisas.

[editar] Economia do Piauí antes da Independência
Antes da Independência do Piauí, a economia era a base da criação de gado, cultivo do algodão, que era considerado o melhor do brasil, cana-de-açúcar, fumo entre outros.

[editar] Independência de Portugal

Monumento do Jenipapo.Símbolo de bravura do povo piauiense.Lá ocorreu uma das principais guerras em prol da independência do Brasil.Com a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, algumas províncias continuaram como colônias portuguesas, dentre elas, o Piauí.

Com medo de perder a Província do Piauí, a coroa portuguesa mandou a Oeiras, que era a capital da província, o brigadeiro João José da Cunha Fidié, que comandava uma tropa militar a fim de manter o Piauí colônia. Em 19 de outubro de 1822, a Câmara Provincial de Parnaíba declarou a Independência de Parnaíba. Para conter os revoltosos, Fidié e sua tropa militar foram a Parnaíba, onde ficaram por quase dois meses, e depois voltaram a Oeiras.

Na volta para a capital, ao passar por Piracuruca, viram que a cidade estava deserta. Isso serviu de sinal para o que aconteceu mais adiante: em Campo Maior, nas proximidades do Riacho do Jenipapo, houve um confronto entre portugueses e piauienses, onde os portugueses possuíam armas avançadas, munição e alimento garantido, mas os piauienses tinham apenas equipamentos rudimentares.

Essa batalha foi chamada de Batalha do Jenipapo. Com o fim desta, os piauienses que sobreviveram roubaram toda a munição e alimento dos portugueses que, desesperados, foram para União e, de lá para Caxias, no Maranhão, onde foram presos por Manoel de Sousa Martins. Fidié ficou preso em Oeiras por três meses. De lá foi mandado ao Rio de Janeiro e depois, a Lisboa.

[editar] Colonização

Imagem de 1758 de Oeiras, primeira capital do estado.Em começo do século XVII, fazendeiros do São Francisco procuravam expandir suas criações de gado,quando os vaqueiros, vindos principalmente da Bahia, chegaram procurando pastose passaram à ocupar as terras ao lado do rio gurguéia. Em 1718, o território, até então sob a jurisdição da Bahia, passou para a do Maranhão. Para estas terras existiam as sesmarias. O capitão Domingos Afonso Mafrense ou capitão Domingos Sertão como era conhecido, era um desses sesmeiros; possuía trinta fazendas de gado e foi o mais alto colonizador da região doando suas fazendas - após sua morte - aos padres jesuítas da Companhia de Jesus.

A contribuição dos padres jesuítas foi decisiva, principalmente no desenvolvimento da pecuária que em meados do século XVIII atingiu seu auge. A região Nordeste, o Maranhão e as províncias do sul eram abastecidas pelos rebanhos originários do Piauí até a expulsão dos jesuítas (período pombalino), quando as fazendas foram incorporadas à Coroa e entraram em declínio. Quanto à colonização esta se deu do interior para o litoral.

Em 1811, o Piauí tornou-se uma capitania independente. Após a idependência do Brasil em 1822,algumas províncias continuaram sobre o poder de Portugal (entre essas o Piauí) e esta com medo de perder essa província mandou de Oeiras à cidade de Parnaíba tropas portuguesas; o grupo recebeu adesões, mas acabou derrotado em 1823, por ocasião da Batalha do Jenipapo onde piauienses lutaram contra os portuguese com armas brancas em Campo Maior. A tropa de Fidié, capitão da tropa portuguesa, saiu enfraquecido e acabou por ser preso em Caxias no Maranhão. Alguns anos depois, movimentos revoltosos, como a Confederação do Equador e a Balaiada, atingiram também o Piauí.

Em 1852, a capital foi transferida de Oeiras para Teresina, tendo início um período de crescimento econômico. A partir da república, o Estado apresentou tranquilidade no terreno político, mas grandes dificuldades no desenvolvimento econômico-social.

A cidade de Floriano recebeu, a partir de 1889 um influxo migratório da Síria que durou mais de 100 anos, de modo que essa etnia se faz assaz presente naquela cidade.

Em 1880, em troca do município de Crateús, a então Província do Ceará cede ao Piauí a cidade de Parnaíba possibilitando ao estado a tão almejada saída para o mar.

[editar] A transferência da capital
A ideia da transferência da capital do Piauí de Oeiras remonta aos períodos coloniais. Já no século XVIII, quando a capitania do Piauí adquiriu a sua independência do Maranhão, Fernando Antônio de Noronha, então governador da capitania do Piauí, propôs ao rei de Portugal a transferência da capital, alegando que Oeiras era uma terra seca e estéril, imprópria para a agricultura e de difícil comunicação com as outras partes da colônia.

Durante anos sempre foram citadas as povoações de Parnaíba, vila ao litoral de intenso comércio, e a Vila do Poti, às margens do Rio Parnaíba que convivia problemas com as cheias dos rios, mas que por localizar-se no interior poderia integrar o Estado através da navegabilidade pelo Rio Parnaíba.

No governo de José Idelfonso de Sousa Ramos foi votada e sancionada a Lei nº174, de 27 de agosto de 1844, que autorizava a mudança da capital, não para a Vila de Parnaíba ou a Vila do poti, localidades sempre lembradas, mas para a margem do rio Parnaíba na foz do rio Mulato, devendo a nova cidade receber o nome de Regeneração.

Quando em 23 de julho de 1850 José Antônio Saraiva, fundador de Teresina, fora nomeado Governador da Província do Piauí, o assunto da transferência da capital estava em plena efervescência. Logo após assumir, Saraiva recebeu uma delegação das vilas de Parnaíba, Piracuruca e Campo Maior com um grande número de assinaturas reivindicando a mudança da capital para Parnaíba.

Diante desta situação o novo Governador procurou estudar o assunto com profundidade. Nas suas pesquisas, constatou que, muitas eram as sugestões para se edificar uma nova Capital às margens do Rio Parnaíba.

Em manobra audaciosa, Antônio Saraiva em 1852 decidiu pela transferência para a Vila do Poti com a condição de que uma nova sede fosse construída em local a salvo das enchentes que assolavam a vila. Graças ao empenho da população local o projeto pode se concretizar e em 16 de agosto de 1852 foi instituída a nova capital da Província do Piauí, com o nome de Teresina em homenagem a imperatriz Teresa Cristina de Bourbon, e rapidamente todo o império foi informado da nova capital.

Uma das curiosidades que envolvem a transferência da capital é que além da mudança de cidade, havia o projeto de navegabilidade do Rio Parnaíba em que buscava-se dinamizar a economia do estado que ainda encontrava-se em sistema semelhante ao feudal.Outro ponto que merece destaque é que a capital só começa ase desenvolver quando, no Piauí, ascende o extrativismo principalmente da Maniçoba, do Babaçu e da Carnaúba.

[editar] A Coluna Prestes no Piauí
Foi em 1926 a passagem pelo Piauí do movimento político-militar de origem tenentista chamado “Coluna Prestes”. Essa foi uma marcha pelo interior do Brasil em defesa de reformas políticas e sociais, contra a conjuntura desigual da República Velha. Cerca de 1200 homens, chefiados por Juarez Távora, Miguel Costa e Luiz Carlos Prestes percorreram, durante 29 meses, 25 mil km nos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ao final de 1926, com mais da metade dos combatentes atacados pela cólera e sem poder continuar a luta, a Coluna procurou asilo na Bolívia.

A invencibilidade da Coluna Prestes contribuiu para o prestígio político do tenentismo e reforçou as criticas as oligarquias. Sua atuação ajudou a abalar os alicerces da República Velha, a preparar a Revolução de 1930 e a afirmar a liderança nacional de Luiz Carlos Prestes.

A Coluna Prestes esteve presente duas vezes no Estado, sendo recepcionada de diferentes maneiras. Em Floriano, o movimento foi recebido com festa pelos comerciantes descendentes de árabes e com pavor pela população local, segundos relatos a cidade praticamente ficou deserta, houve saques inclusive aos cofres da prefeitura.

Na capital, Teresina, a passagem da Coluna Prestes deixou rastro de pavor e o pânico tomou conta da população, segundo historiadores, o então governador tentou, sem sucesso, impedir a entrada na capital através da construção de um canal ligando os rios Poti e Parnaíba. Dentre os fatos mais importantes da passagem do movimento pela capital, vale destacar a prisão de Juarez Távora.

[editar] Geografia
[editar] Relevo
O relevo piauiense abrange planícies litorâneas e aluvionares, nas faixas das margens do rio Parnaíba e de seus afluentes, que permeiam a parte central e norte do Estado. Ao longo das fronteiras com o Ceará, Pernambuco e Bahia, nas chapadas de Ibiapaba e do Araripe, a leste, e da Tabatinga e Mangabeira, ao sul, encontram-se as maiores altitudes da região, situadas em torno de 900 metros de altitude. Entre essas zonas elevadas e o curso dos rios que permeiam o Estado, como, por exemplo, o Gurgueia, Fidalgo, Uruçuí Preto e o Parnaíba, encontram-se formações tabulares, contornadas por escarpas íngremes, resultantes da áreas erosivas das águas.

[editar] Hidrografia

Praia Pedra do Sal, Delta do Parnaíba. Ver página anexa: Rios do Piauí
Enquanto os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1.800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e alguns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurgueia que, somando-se seus cursos permanentes, ultrapassam 2.600 km de extensão. O Estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vêm sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abastecimento de água na região.

A perenidade dos rios piauienses, entretanto, encontra-se ameaçada. Os rios sofrem intenso processo de assoreamento, sempre crescente, em decorrência do desmatamento acentuado que ocorre no Estado, principalmente nas nascentes e nas margens dos rios.

[editar] Vegetação
Predominam quatro classes vegetacionais: caatinga, cerrado, mata de cocais e floresta.

Caatinga: tem sua ocorrência em ambientes de clima tropical semiárido. Os vegetais da caatinga apresentam adaptações a esse ambiente. eles têm folhas grossas e pequenas, muitas delas em orma de espinhos, que perdem pouca água pela transpiração. Registrada em todo o estado, principalmente no sul e sudeste do Estado; é composta por cactos, arbustos e árvores de pequeno porte.
Cerrado: estende-se nas porções sudoeste e norte do Estado; apresenta os característicos arbustos e árvores retorcidas e algumas gramíneas cobrindo o solo.
Floresta: encontrada ao longo do Vale do Parnaíba; é composta por palmeiras, principalmente espécies como carnaúba, babaçú e buriti. Estas espécies também podem ser encontradas no cerrado e na mata de cocais.
Mata de cocais: vegetação predominante entre a Amazônia e a caatinga nos estados do Maranhão, Piauí e norte do Tocantins. No Piauí predominam as palmeiras babaçu e carnaúba, além do buriti.
[editar] Clima
Duas tipologias climáticas ocorrem no estado. A primeira, classificada por Köppen como tropical quente e úmido (Aw); domina a maior parte do território variando entre 25 e 27 °C. As chuvas na área de ocorrência deste clima também são variáveis. Ao sul, indicam cerca de 700mm anuais, mais ao norte a pluviosidade aumenta, atingindo índices próximos a 1.200mm/ano.

O segundo tipo de clima predomina na porção sudeste do estado, sendo classificado como semiárido quente (Bsh). As chuvas ocorrem durante o verão, distribuindo-se irregularmente, alcançando índices de 600mm/ano; pela baixa pluviosidade, a estação seca é prolongada (oito meses mais ou menos) sendo mais drástica no centro da Serra da Ibiapaba. As temperaturas giram na casa dos 24 a 40 °C, tendo seus invernos secos.

[editar] Subdivisões
O Piauí é dividido em quatro mesorregiões e quinze microrregiões.

Mesorregiões
Centro-Norte Piauiense
Norte Piauiense
Sudeste Piauiense
Sudoeste Piauiense
Microrregiões
Alto Médio Canindé
Alto Médio Gurgueia
Alto Parnaíba Piauiense
Baixo Parnaíba Piauiense
Bertolínia
Campo Maior
Chapadas do Extremo Sul Piauiense
Floriano
Litoral Piauiense
Médio Parnaíba Piauiense
Picos
Pio IX
São Raimundo Nonato
Teresina
Valença do Piauí
[editar] População
Municípios mais populosos do Piauí
(censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[6]
Posição Município Pop. Posição Município Pop. ver • editar

Teresina

Picos


1 Teresina 814 439 11 Pedro II 37 700
2 Parnaíba 148 729 12 José de Freitas 37 095
3 Picos 73 308 13 Oeiras 35 646
4 Piripiri 62 291 14 Miguel Alves 32 845
5 Floriano 57 704 15 São Raimundo Nonato 32 587
6 Campo Maior 45 501 16 Luís Correia 28 367
7 Barras 44 850 17 Cocal 27 301
8 União 42 419 18 Piracuruca 26 422
9 Altos 38 949 19 Batalha 25 786
10 Esperantina 37 765 20 Corrente 25 603

[editar] Etnias
A história da colonização do Piauí teve bastante influência nas porcentagens étnicas do Estado. Através dos dados, nota-se que a população piauiense é predominantemente mestiça, fruto da miscigenação entre brancos e índios (caboclos). Oficialmente o Estado não apresenta população indígena, apesar de existirem comunidades não reconhecidas que dizem-se descendentes dos índios Tremembés, no litoral do Piauí.

A população negra no Estado apresenta baixa participação, em virtude do tipo de colonização (do interior para o litoral) e das atividades econômicas (pecuária extensiva), fatores que não favoreciam o uso da mão de obra escrava. Ultimamente vem se observando um aumento da participação deste grupo étnico em virtude dos movimentos migratórios.

Cor/Raça Porcentagem
Pardos 63%
Brancos 33%
Negros 3%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

[editar] Símbolos estaduais
[editar] Bandeira
Ver artigo principal: Bandeira do Piauí

Primeira Bandeira do estado do Piauí.
Atual bandeira do estado do Piauí.A bandeira do Piauí foi adotada oficialmente através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei ordinária no 5.507, de 17 de novembro de 2005. Possui as mesmas cores da bandeira do Brasil, o amarelo representa a riqueza mineral e o verde a esperança.

Inscrito dentro do retângulo azul, abaixo da estrela branca, está "13 DE MARÇO DE 1823", dia da Batalha do Jenipapo, que foi introduzida na alteração de 2005.

[editar] Brasão
Ver artigo principal: Brasão do Piauí
O brasão do estado do Piauí foi adotado através da lei 1050, promulgada em 24 de julho de 1922.

[editar] Ciência e tecnologia
Apesar do pouco investimento e incentivo do governo nesta área, o Piauí se destaca na área de Tecnologia. Alunos de Ciência da Computação da UFPI lançaram uma distribuição Linux chamada Kuia Linux, que diminuiu em 30% o custo dos computadores adquiridos pela instituição. Também, o Piauí conta com um serviço gratuito de e-mail, chamado AmoPiauí.

[editar] Infra-estrutura
Resultados no ENEM Ano Português Redação
2006[7]
Média 33,15 (18º)
36,90 49,28 (19º)
52,08
2007[8]
Média 45,28 (20º)
51,52 53,35 (21º)
55,99
2008[9]
Média 35,78 (20º)
41,69 58,24 (15º)
59,35
[editar] Economia

Parque Nacional da Serra da Capivara.A economia do estado é baseada no setor de serviços (comércio), na indústria (química, têxtil, de bebidas), na agricultura (soja, algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e na pecuária extensiva.

Ainda merecem destaque a produção de mel, o caju e o setor terciário em Picos e produção de biodiesel através da mamona em Floriano.

No setor de mineração, a Vale do Rio Doce está em operação no município de Capitão Gervásio Oliveira, onde foi encontrada a segunda maior reserva de níquel do maior reserva de níquel do de pesquisa para verificar a viabilidade de exploração de petróleo e gás natural ao longo do Rio Parnaíba, provavelmente, em Floriano.

No tocante à industrialização, ressalta-se a multinacional Bunge, instalada em Uruçuí para exploração da soja e da empresa de cimento Nassau, em Fronteiras, onde se obtém matéria-prima para sua produção.

A agricultura é forte em Altos (manga) e União (cana-de-açúcar). Há previsão da construção de um porto seco em Teresina e, também, da construção de oito novas usinas hidrelétricas no Piauí, para tornar possível a navegação do Rio Parnaíba e gerar mais energia elétrica.

Extrativismo vegetal
Ocorre principalmente nos vales úmidos, onde predominam as matas de babaçu e carnaúba.

Estudos de laboratório sobre a carnaúba demonstraram ser possível a elevado do nível tecnológico de seu aproveitamento, sendo a celulose o derivado de maior potencial para viabilizar a exploração dessa imensa riqueza natural do Estado. A castanha de caju deixou de ser um produto extrativo para se constituir numa cultura desenvolvida em grande escala.

Extrativismo mineral
Diversos estudos geológicos demonstram a existência de potencial bastante promissor de exploração mineral. Entre as ocorrências de maior interesse econômico, encontram-se o Mármore, o amianto, as gemas, a ardósia, o níquel, o talco e a vermiculita.

Vale ressaltar que o Piauí á dotado de grandes reservas de águas subterrâneas artesianas e possui a segunda maior jazida de níquel do Brasil, localizada no município de São João do Piauí. Ainda em 2009 foi anunciada a descoberta de uma grande jazida de ferro no município de Paulistana, sendo esta a segunda maior jazida de ferro do mundo. Ferro este que a companhia siderúrgica brasileira tem muito interesse.

Pecuária
A pecuária foi a primeira atividade econômica desenvolvida no estado, fazendo parte de sua tradição histórica. O folclore e os costumes regionais derivam em grande parte da atividade pastoril. Entre os rebanhos, destacam-se os caprinos, bovinos, suínos,ovinos e asininos. A Caprinocultura, por sua capacidade de adaptação a condições climáticas inóspitas, tem sido incentivada pelo Governo, proporcionando meio de vida a significantes parcelas da população carente, principalmente nas regiões de Campo Maior e Alto Piauí. No Sul do estado algumas fazendas estão investindo bastante na qualidade genética do rebanho. Podemos citar a cidade de corrente nos sul do estado que possuem fazendas com um rebanho de alta qualidade genética.

Agricultura
A agricultura no Piauí desenvolveu-se paralelamente á pecuária, como atividade quase que exclusivamente de subsistência. Posteriormente, adquiriu maior caráter comercial, embora de forma lenta e insuficiente para abastecer o crescente mercado interno do Estado. Entre as culturas tradicionais temporárias sobressaem-se o milho, o feijão, o arroz, a mandioca, o algodão herbáceo, a cana-de-açúcar e a soja. Entre as culturas permanentes, destacam-se a manga, a laranja, castanha-de-caju e o algodão.

O Piauí tem intensificado investimentos em sua agricultura que esta se mecanizando. No sul do estado cidades como Urucui, Bom Jesus e Ribeiro Gonçalves, produzem soja, sorgo, milho e algodão para exportação. O estado e 3 maior produtor de grãos do nordeste, devido os seus cerrados.

[editar] Turismo
Teresina - A Rainha do Nordeste, é a única capital nordestina fora do litoral, porém com muitas belezas a sererm descobertas para quem chega ao promissor estado do Piauí. Fundada no ano de 1852, foi a primeira capital planejada no Brasil, conhecida como Mesopotâmia do Nordeste por se encontrar entre dois grandes rios. Teresina é uma capital que reune aspectos tanto da Região Nordeste como da Amazônia. A cidade é muito bem projetada e arborizada, conhecida como 'Cidade Verde', e não é a toa, pois Teresina possui vários parques ambientais. O turista encontra no centro de Teresina antigos casarões históricos bem conservados em ruas bem traçadas, e nos bairros mais nobres encontram imensos aranha-céus coloridos e modernos que dão a Teresina um ar de metrópole. Em Teresina pode-se encontrar muitos pontos turisticos como o Encontros dos Rios, o Parque Zoobotânico, Pólo Cerâmico do Poty Velho, Central de Artesanato, Ponte Estaiada, Floresta Fóssil, Balneário Curva São Paulo e uma vasta culinária típica que vai da Maria Isabel, passando pelo capote até o caranguejo e a famosa Cajuína. Teresina é também o principal portão de entrada para quem deseja conheçer as belezas naturais do Piauí.

Litoral - No norte do estado o turismo apresenta-se mais forte por conta do litoral com as suas belas praias e o famoso Delta do Rio Parnaíba, o único delta em mar aberto das Américas. As praias do Piauí atraem turistas do mundo inteiro e principalmente esportistas que aproveitam os fortes ventos da região para a prática de surf e esportes similares. É no litoral do Piauí onde há um importante projeto de proteção ao peixe-boi marinho. Os principais municípios do litoral do estado são Parnaíba e Luís Correia.

[editar] Ecoturismo
Na região centro-norte encontra-se o Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, onde nos primeiros semestres de cada ano a abundância das quedas d'água proporcionam uma paisagem de imensa beleza conhecida como as "cataratas do iguaçu piauiense". Também na região centro-norte do estado encontra-se Cânion do Rio Poti.

Destaca-se ainda, a realização do Festival de Inverno de Pedro II desde 2005. Por ter o clima de montanha, a Suíça Piauiense como é conhecida a cidade de Pedro II são realizadas shows com artistas do blues e do Jazz conhecidos nacionalmente e até internacional. Com jazidas de Opalas (pedra preciosa) o mirante do Gritador (localizada na Serra dos Matões com altitude de 700m), casarões coloniais, trilhas com cachoeiras e artesanatos são atrativos que fazem do Festival de Inverno de Pedro II, um dos maiores eventos do Estado do Piauí.

Parques Nacionais - No sul do estado o forte são os parques nacionais, onde há os mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, onde numa belíssima paisagem de fauna e flora selvagens há inúmeros vestígios do homem da pré-história e onde fica o Museu do Homem Americano. O parque atrai turistas do mundo inteiro que ficam fascinados com a beleza, magia e mistérios da região. Também há o Parque Nacional de Sete Cidades e o Parque Nacional da Serra das Confusões, este último ainda não liberado a visitações.

[editar] Ver também
Lista de municípios do Piauí
Lista de municípios do Piauí por população
Governadores do Piauí
Referências
↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
↑ Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
↑ Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
↑ Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
↑ Excluindo-se a região em litígio com o Ceará, que tem 2 977,4 km²
↑ Censo Populacional para 29 de novembro de 2010 (PDF). Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 29 de novembro de 2010.
↑ [1]
↑ [2]
↑ [3]
[editar] Ligações externas
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