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Ciências, Matemática, Historia e Geografia
Um artigo sobre ENERGIA NUCLEAR envolvendo matematica, fisica, quimica, biologia, geografia e historia
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Uma proposta interdisciplinar para o ensino de Ciências, História e Geografia
Arlon Weuler Pinheiro dos Santos Cássia Kelly Barroso Pereira Danilo Gomes da Costa Jimmy Spada Magave Roger Leomar da Silva Ferreira RESUMO Um dos maiores desafios para os educadores é contemplar as propostas do Parâmetro Curriculares Nacionais, PCNS (MEC, 1999). Quem tem como proposta ajudar o professor a desenvolver metodologias de ensino utilizando abordagem interdisciplinar e interativa, como neste Artigo que envolverá áreas como Geografia, História, Química, Física e Biologia e alguns aspectos pedagógicos. Nosso tema central será o acidente de Chernobil ocorrido na atual Rússia. ABSTRACT A major challenge for educators is to consider proposals from the National Curriculum Parameters, PCNS (MEC, 1999). Who has the purpose of helping teachers to develop teaching methods using interactive and interdisciplinary approach, as this article will involve areas such as geography, history, chemistry, physics and biology and some aspects of teaching. Our central theme is the Chernobyl accident occurred on the current Russia. PALAVRAS-CHAVE: Chernobil, Interdisciplinaridade, Meia-Vida, Radiação. INTRODUÇÃO O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da Ex-União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.
Acadêmicos da Universidade do Estado do Pará (UEPa), do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em: 1 Biologia 2 Física 3 Química
METODOLOGIA Será trabalhado de forma interdisciplinar explorando todas as áreas afins, verificando o conhecimento prévio sobre o assunto de modo individual e como poderíamos trabalhar todas as disciplinas mais unificadas possíveis em cima do tema proposto. Apresentar de modo mais cotidiano possível o elementos químicos mais conhecidos da tabela periódica e apresentar os elementos radioativos. Trabalharemos vídeos, jornais , revista e outros meios de comunicação para melhor entendimento. Estudaremos sobre o acidente de Chernobil, de forma bem explicita, situando a cidade, em que momento o País vivia, em questões Geopliticas, e como ficou o ambiente pósacidente, e os principais efeitos da radioatividade nos seres vivos que estavam expostos a essa radiação. REFERENCIAL TEORICO O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados da saúde devido ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados acidente, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente. O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo. O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detectada em outros países. Segue um trecho do pronunciamento do líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência: Boa tarde, meus camaradas. Todos vocês sabem que
houve um inacreditável erro o acidente na usina nuclear de Chernobil. Ele afetou duramente o povo soviético, e chocou a comunidade internacional. Pela primeira vez, nós confrontamos a força real da energia nuclear, fora de controle .
Um dos motivos para tal explosão do reator é que era considerado ultrapassado e perigoso no lado ocidental do mundo. O modelo RBMK utilizava a grafite como
moderador e água como refrigerante, o que comprometia a segurança e no ocidente era utilizado o modelo PWR neste modelo, a água é utilizada tanto como moderador quanto como refrigerante. A segurança desse reator é que, se a água vira vapor ou vai embora, deixando o reator "seco", a reação em cadeia é automaticamente desligada, pois sem moderador não há reação no de Chernobil aconteceu totalmente o contrario. O Reator estava parando para manutenção periódica anual, onde seriam feitos testes na parte elétrica com o Reator funcionando à baixa potência. Para que isso fosse possível, era preciso desligar o Sistema Automático de Segurança, com o objetivo que o reator operando em baixa potencia não parasse durante os testes. Os reatores RBMK não podem permanecer muito tempo com potência baixa, devido representa riscos muito altos. Ainda assim, a operação continuou desta forma. Os operadores da Sala de Controle do Reator, que não eram treinados nos padrões internacionais, não obedeceram aos cuidados mínimos, e assim, acabaram perdendo o controle da operação. A temperatura aumentou rapidamente e a água que circulava nos tubos foi total e rapidamente transformada em vapor, de forma explosiva. Houve, portanto, uma explosão de vapor, que arrebentou os tubos, os elementos combustíveis e os blocos de grafite. A explosão foi tão violenta que deslocou a tampa de concreto e destruiu o teto do prédio, que não foi previsto para agüentar tal impacto, deixando o Reator aberto para o meio ambiente. Como a grafite aquecida entra em combustão espontânea, seguiu-se um grande incêndio, arremessando para fora grande parte do material radioativo que estava nos elementos combustíveis, danificados na explosão de vapor. Por causa desse acidente nuclear vários danos foram causados, um deles foi a criação de uma subpopulação que vive ameaçada, seja por doenças ou discriminação. Uma das conseqüências estabelecidas pelo acidente da usina nuclear foi o aumento progressivo dos casos de câncer da glândula tireóide em indivíduos jovens, particularmente em crianças, desde as que ainda estavam intra-útero até dois anos de idade, na época do acidente. Para além do cancro, são também conhecidos outros efeitos da radiação na tiróide, nas quais o mais notório é o desenvolvimento de hipotiroidismo após a exposição a grandes quantidades de radiação interna ou externa. Doenças devido a elevados níveis de radiação e queimaduras na pele devido às radiações beta em cerca
de 200 pessoas, causando 28 mortes pelo ARS(Síndroma de Radiação Aguda), isto é, anemia por lesões na medula óssea. O acidente de chernobil não trouxe somente consequências na saúde humana o meio ambiente sofre varios danos por que as florestas são ecossistemas muito diversos, cuja fauna e flora depende de um complexo relacionamento entre estes assim como o clima, características do solo e topografia. Devido às características de grande filtragem das árvores, a deposição é muitas das vezes maior nas florestas do que nas áreas agrícolas. Quando contaminados, os específicos caminhos ecológicos nas florestas muitas vezes resultam na retenção aumentada dos contaminantes radionucleidos. O conteúdo altamente orgânico e a estabilidade do solo da floresta aumenta a transferência de radionucleidos do solo para as plantas com o resultado que líquenes, musgo e cogumelos exibem frequentemente altas concentrações de radionucleidos. A transferência destes para a caça selvagem neste meio ambiente, pode provocar uma concentração de radionucleidos inaceitável para alguns indivíduos bastante dependentes da caça de subsistência. Isto tornou-se evidente na Escandinávia onde a carne de rena teve de ser controlada. Em outras áreas, cogumelos estavam altamente contaminados com radio-césio. Para que esses efeitos acabem é necessario que esperemos um determinado tempo para que essa radiação suma , que na verdade não estaria acontecendo, e sim, estaria havendo um decaimentos nas propriedades de emissão da radiação, e além disso não é bem definido, pois cada elemento tem uma propriedade determinada que chamamos de meia-vida. Cada elemento radioativo se transforma a uma velocidade própria. Meia-vida, é o tempo necessário para que a sua atividade nuclear seja reduzida à metade da atividade inicial. Alguns elementos possuem meia-vida de milionésimos de segundos, outros, de bilhões de anos.
Isso significa que, para cada meia-vida que passa, a atividade vai sendo reduzida à metade da anterior, até atingir um valor insignificante, que não permite mais distinguir suas radiações das do meio ambiente. CARDOSO (2008)
Para se acompanhar a duração (ou a vida) de um elemento radioativo foi preciso estabelecer uma forma de comparação. Por exemplo, quanto tempo leva para um
elemento radioativo ter sua atividade reduzida à metade da inicial? Esse tempo foi denominado Meia-vida, portanto, é o tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo se reduzir à metade da inicial. Sobre a radioatividade, o que seria radioatividade? Radiatividade nada mais é que a atividade que certos átomos possuem de emitir radiações eletromagnéticas e partículas de núcleos instáveis com o propósito de adquirir estabilidade. A emissão de partículas do núcleo faz com que o átomo radioativo de um determinado elemento químico se transforme num átomo de outro elemento químico diferente. Admite-se que a estabilidade do núcleo de um átomo esteja ligada à relação entre o número de nêutrons (n) e o número de prótons (p).
Radioatividade é a desintegração espontânea de núcleos atômicos mediante a emissão de partículas subatômicas chamadas partículas alfa e partículas beta e de radiações eletromagnéticas denominadas raios X e raios gama. PAIVA (2007)
RESULTADOS ESPERADOS Esperamos que tanto os professores quantos os alunos percebam a importância de se trabalhar em conjunto (interdisciplinaridade) e não de forma individualizada, na qual é necessário um pouco mais de tempo para concluir o tem proposto e teremos mensagens fragmentadas. CONCLUSÃO Este acidente mostrou a "falsidade" do progresso em que a nossa civilização está mergulhada, o progresso não traz só benefícios. O homem não foi consciente quando decidiu iniciar a era nuclear e quando ninguém sabia o que fazer com os resíduos, nem com os riscos de insegurança insuperáveis, essa decisão tomada nos anos 50 foi um crime contra a humanidade e foi trágico como aprendemos com nossos proprios erros. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALVES, Líria. Elementos radioativos. Diposnível em :
http://www.alunosonline.com.br/quimica/elementos-radioativos/ . Acessado em 11 de junho de 2009.
BERNADETE, Maria, et al. Como fazer referências. Santa Cataria, Fevereiro de 2007. Disponível em: http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF . Acessado em 09 de Junho de 2009. BIODIESEL. Br. Radiação e Radioatividade. Disponível em:
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Roger
13/07/2010
Faculdade: UEPA Curso: Licenciatura em Ciências da Natureza para o Ensino Médio Tamanho do arquivo: 234 kb Palavras chave:matematica, fisica, quimica, biologia, geografia e historia, Conteúdo relacionado
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