quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

7995 - GENERAIS INGLESES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

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Estratégia Aliada para a Invasão da Normandia – Operação Overlord
Por Kiril Meretskov*


Primeiro podemos analisar o motivo para atacar a Normandia e não o Passo de Calais (Estreito de Dover como os ingleses chamam), que seria o local mais lógico, pois é o de menor distancia entre os paises (aproximadamente 20 milhas contra 100 milhas de distancia para a Normandia). E foi por onde os ingleses fugiram em junho de 1941 na fuga de Dunquerque. E justamente por ser o local mais lógico e onde os alemães estavam esperando e tinham a melhor defesa preparada. As praias da Normandia não eram ideais mas era onde se encontrava menor concentração de defesas alemãs.

Roosevelt comunicou ao General Eisenhower, no inicio de dezembro de 1943, que ele seria o comandante da invasão a Europa. Eisenhower nomeou como seu segundo o Marechal-do-ar Tedder e queria para comandar as forças britânicas o General Alexander, mas este foi vetado pelo seu importante trabalho na África do Norte. Finalmente foi escolhido o General Montgomery. O Tenente-General Walter Bedell foi nomeado chefe do estado maior. Para o comando das tropas de desembarque, foram escolhidos os Generais Dempsey para as tropas inglesas e Bradley para as tropas americanas. Contudo para manter as aparências de uma invasão em Calais, o comando aliado criou um exército fantasma o 14º Exército, sob o comando do General George Patton, que era composto de 2 corpos, uma divisão blindada, 5 divisões aerotransportadas, 14 divisões de infantaria. A operação tinha o nome código de “Operação Quicksilver”. Foram usados agentes duplos, alto trafico de radio, tudo isso para manter os alemães acreditando no desembarque em Calais.

Após o fracassado ataque contra Dieppe, realizado por britânicos e canadenses, verificou-se que a estratégia ideal não era atacar portos ou fortificações e sim áreas abertas e também a necessidade de apoio concentrado de fogo dos navios e da aviação, principalmente nos primeiros momentos do desembarque. Calculou-se que seriam necessárias 29 divisões, aproximadamente 300.000 soldados, e para estas serem transportadas seriam necessários pelo menos 4.000 barcos. Para a força aérea, seriam necessários 11.000 aviões entre britânicos e americanos e para as tropas aerotransportadas pelo menos mais 2.700 planadores. Não esquecendo que no dia do desembarque, junto com as tropas precisariam ser desembarcados 54.000 veículos e 4.600 toneladas de abastecimentos. Como estava previsto a tomada do porto de Cherburg apenas após 14 dias do desembarque, foram planejados portos artificiais que seriam montados nas praias após o desembarque.

O ataque era para ser realizado no dia 5 de junho, porem o mau tempo vinha se arrastando desde o começo do mês e a previsão era para uma melhora no dia 6. Eisenhower que tinha a palavra final estava com muitos receios, pois se previa nova virada do tempo para o dia 7. Caso fosse adiada a data, seriam necessários pelo menos 2 semanas para uma nova tentativa, e isso era um problema, pois como guardar um segredo com 140.000 homens sabendo? Então na madrugada do dia 5, Eisenhower decidiu que a invasão ocorreria no dia 6. Porém o mal tempo acabou ajudando na questão de sua surpresa, pois os alemães achavam que não haveria ataque com mau tempo. Na realidade o desembarque dependia basicamente da maré.

Como se decidira abastecer as forças americanas que combatiam na Europa diretamente dos portos americanos, as tropas dos EUA foram designadas para o flanco direito das operações. Deviam tomar Cherburgo e os portos bretões como bases de abastecimentos, enquanto as forças britânicas, avançando para o leste e o norte, ao longo da costa, deveriam tomar os portos sobre o Canal, chegando ao norte, até Amberes; através destes últimos portos, seriam abastecidas diretamente da Inglaterra.

No flanco direito, forças americanas do 1o Exército, do General Bradley, deviam assaltar a praia Varreville (Utah) e a praia Saint Laurent (Omaha). O 7o Corpo do General Collins devia participar, com a 4a Divisão de Infantaria, do assalto contra a praia Utah, justamente ao norte do estuário do Vire. Durante os primeiras horas da manhã do Dia D, a 82a e a 101a Divisões Aerotransportadas seriam lançadas sobre o setor oeste e sudeste de Sainte-MèreEglise, onde sua, missão consistiria em capturar as pontes sobre o rio Merderet, obter o linha do rio Douve como barreira, e apoiar o desembarque da 4a Divisão de Infantaria na praia. Esperava-se que, ao final do Dia D, o 7o Corpo, com as divisões aerotransportadas sob o seu comando, controlaria a zona a leste do rio Merderet, desde o sul de Montebourgo até o Douve. O 5o Corpo do General Gerow planejou o seu ataque a uma extensão de praia de 7.000 metros, conhecida com o nome-código de Omaha, sobre a costa norte de Calvados, perto de Saint Laurent. Uma equipe de combate da 29a Divisão de Infantaria à direita, e uma equipe de combate da 1a Divisão de Infantaria à esquerda, ambas sob o comando da 1a Divisão de Infantaria, deviam atacar na leva inicial.

O plano de apoio aéreo foi criado pelo Marechal Leigh-Mallory, e era composto por duas fases. Uma preparatória, com alvos como pontes, aeródromos, baterias costeiras, estações de radar e alvos navais e militares próximos à zona de desembarque. Para isso seriam usados 2.434 caças e bombardeiros. Os ataques deveriam começar dois meses antes da data do ataque, porem perto da data final, os ataques foram intensificados, tentando não denunciar o objetivo. Já a segunda fase, no dia do desembarque, deveria ser mantida uma densidade de pelo menos dez esquadrilhas para cobrir a área da praia, cinco para os americanos e cinco para os britânicos e mais seis em prontidão.

As forças navais de ataque e proteção compreendiam um total de 8 encouraçados, 22 cruzadores, 93 destróieres, 229 escoltas de comboio de todo tipo, 200 caça-minas, 360 lanchas a motor, 4.222 navios de desembarque de diversos tipos; ao todo seriam 5.134 barcos a intervir no operação. Esta força tinha contra ela 3 destróieres, 4 torpedeiros, 36 lanchas rápidas, 37 submarinos e perto de 50 embarcações auxiliares, que era o que dispunham os alemães na área.






Conteudo ©




*Nick de um membro do Clube dos Generais.

O Clube dos Generais é uma entidade voltada apenas e tão somente aos estudos dos fatos históricos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial e não fazemos, em nenhuma hipótese, apologia aos regimes e ideologias vigentes à época. Desta forma, as imagens aqui apresentadas que contenham símbolos nazistas ou outros foram incluídos apenas pelo seu valor histórico e como objeto de estudo e curiosidade, não constituindo crime nos termos da Lei No 7716/89 (que define os crimes resultantes de preconceito ou discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional)."

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