sábado, 8 de janeiro de 2011

7504 - JOSEF STALIN

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Josef Stalin
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Josef Stalin

Líder da União Soviética
Mandato: 3 de abril de 1922
a 5 de março de 1953
Precedido por: Vladimir Lenin
Sucedido por: Nikita Khrushchov

--------------------------------------------------------------------------------

Nascimento: 21 de dezembro de 1878
Gori
Império Russo
Falecimento: 5 de março de 1953 (74 anos)
Moscou, RSFS da Rússia
União Soviética
Prêmio(s) Pessoa do Ano (1939 e 1942)
Partido: Partido Comunista da União Soviética
(partido único)
Religião: Igreja Ortodoxa Georgiana
depois Ateísmo
Profissão: ativista e político
Assinatura:


Stalin em 1902.
Stalin, Lenin e Kalinin, em 1919Josef Vissarionovitch Stalin (em russo: Иосиф Виссарионович Сталин; Gori, 18 de dezembro de 1878 — Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder soberano da União Soviética. Seu nome de nascimento era Ioseb Besarionis Dze Djughashvili (em georgiano: იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი; em russo: Ио́сиф Виссарио́нович Джугашви́ли, Ióssif Vissariónovich Djugashvíli). Em português seu nome é referido algumas vezes como José Estaline.[1]

Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, e a expandir seu território, para um tamanho semelhante ao do Antigo Império Russo.

Índice [esconder]
1 Biografia
2 Purgas e deportações
2.1 A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"
2.2 Depurações
2.3 Deportações
2.4 Número de vítimas
3 O Pacto Ribbentrop-Molotov
4 Morte
5 Bibliografia
6 Referências
7 Ver também


[editar] Biografia
Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori e filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime tsarista. Passou anos na prisão (por organizar assaltos, num dos quais 40 pessoas foram mortas) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam a Revolução Russa.

Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.

Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), e teve uma ascensão rápida, tornando-se em novembro de 1922 o Secretário-geral do Comitê Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" [2][3] e "O Pai dos Povos".

De acordo com Alan Bullock,[4] uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova, ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

[editar] Purgas e deportações
[editar] A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"
Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética, impondo uma grande reorganização social e provocando a fome-genocídio na Ucrânia (Holodomor), em 1932-1933. Esta fome foi imposta ao povo ucraniano pelo regime soviético, tendo causado um mínimo de 4,5 milhões de mortes na Ucrânia, além de 3 milhões de vítimas noutras regiões da U.R.S.S. Nos anos 1930 consolidou a sua posição através de uma política de modernização da indústria. Como arquitecto do sistema político soviético, criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender e deportar opositores, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A acção persecutória de Stalin, supõe-se, estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que o assassinato de Leon Trótski, então exilado no México é creditado a ele. Por mais que Trótski tomasse todas as providências para proteger-se de agentes secretos, Ramón Mercader, membro do Partido dos Comunistas da Catalunha, foi para o México e conseguiu ganhar a confiança do dissidente, para executá-lo com um golpe de picareta.

Desconfiando que as reformas econômicas que implantara produziam descontentamento entre a população, Stalin dedicou-se, nos anos 1930, a consolidar seu poder pessoal. Tratou de expulsar toda a oposição política. Se alguém lhe parecesse indesejável desse ponto de vista, ele se encarregava de desacreditá-lo perante a opinião pública. Em 1934, Sergei Kirov, principal líder do Partido Comunista em Leningrado- e tido como sucessor presuntivo de Stalin - foi assassinado por um anônimo, Nikolaev, de forma até agora obscura; muitos consideram até hoje que Stalin não teria sido estranho a este assassinato. Seja como fôr, Stalin utilizou o assassinato como pretexto imediato para uma série de repressões que passaram para a história como o "Grande Expurgo".

Estes se deram no período entre 1934 e 1938 no qual Stalin concedeu tratamento duro a todos que tramassem contra o Estado soviético, ou mesmo supostos inimigos do Estado. Entre os alvos mais destacados dessa ação, estava o Exército Vermelho: parte de seus oficiais acima da patente de major foi presa, inclusive treze dos quinze generais-de-exército. Entre estes, Mikhail Tukhachevsky foi uma de suas mais famosas vítimas. Sofreu a acusação de ser agente do serviço secreto alemão. Com base em documentos entregues por Reinhard Heydrich, chefe do Serviço de Segurança das SS, Tukhachevsky foi executado, além de deportar muitos outros para a Sibéria. Com isso foi enfraquecido o comando militar soviético; ou seja, Stalin acreditou nas informações de Heydrich, e sua atitudade acabou debilitando a estrutura militar russa, que no entanto conseguiu resistir ao ataque das tropas da Alemanha.

O principal instrumento de perseguição foi a NKVD. De acordo com Alan Bullock,[5] o uso de espancamentos e tortura era comum, um fato francamente admitido por Khrushchev em seu famoso discurso posterior à morte de Stalin, onde ele citou uma circular de Stalin para os secretários regionais em 1939, confirmando que isto tinha sido autorizado pelo Comitê Central em 1937.

[editar] Depurações
A condenação dos contra-revolucionários nos julgamentos de 1937-38 depois das depurações no Partido, exército e no aparelho estatal, tem raízes na história inicial do movimento revolucionário da Rússia.

Milhões de pessoas participaram no quê acreditavam ser uma batalha contra o csar e a burguesia. Ao ver que a vitória seria inevitável, muitas pessoas entraram para o partido. Entretanto nem todos haviam se tornado bolcheviques porque concordavam com o socialismo. A luta de classes era tal que muitas vezes não havia tempo nem possibilidades para pôr à prova os novos militantes. Até mesmo militantes de outros partidos inimigos dos bolcheviques foram aceitos depois triunfo da revolução. Para uma parcela desses novos militantes foram dados cargos importantes no Partido, Estado e Forças Armadas, tudo dependendo da sua capacidade individual para conduzir a luta de classes. Eram tempos muito difíceis para o jovem Estado soviético e a grande falta de comunistas, ou simplesmente de pessoas que soubessem ler, o Partido era obrigado a não fazer grandes exigências no que diz respeito à qualidade dos novos militantes.De todos estes problemas formou-se com o tempo uma contradição que dividiu o Partido em dois campos - de um lado os que queriam ir para frente na luta pela sociedade socialista, por outro lado os que consideravam que ainda não havia condições para realizar o socialismo e que propunha uma política social-democrata. A origem destas últimas ideias vinha de Trótski, um antigo inimigo de Lênin que havia entrado para o Partido em Julho de 1917, ou seja pouco antes da insurreição. Trótski foi com o tempo obtendo apoio de alguns dos bolcheviques mais conhecidos. Esta oposição unida contra os ideais defendidas pelos marxistas-leninistas, eram uma das alternativas na votação partidária sobre a política a seguir pelo Partido, realizada em 27 de Dezembro de 1927. Antes desta votação foi realizada uma grande discussão durante vários anos e não houve dúvida quanto ao resultado. Dos 725.000 votos, a oposição só obteve 6.000 - ou seja, menos de 1% dos militantes do Partido apoiaram a Oposição trotskista.

Comunismo

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[editar] Deportações
Antes, durante e depois da Segunda Guerra, Stalin conduziu uma série de deportações em grande escala que acabaram por alterar o mapa étnico da União Soviética. Estima-se que entre 1941 e 1949 cerca de 3,3 milhões de pessoas foram deportadas para a Sibéria ou para repúblicas asiáticas. Separatismo, resistência/oposição ao governo soviético e colaboração com a invasão alemã eram alguns dos motivos oficiais para as deportações.

Durante o governo de Stalin os seguintes grupos étnicos foram completamente ou parcialmente deportados: ucranianos, polacos, coreanos, alemães, tchecos, lituanos, arménios, búlgaros, gregos, finlandeses, judeus entre outros. Os deportados eram transportados em condições espantosas, frequentemente em caminhões de gado, milhares de deportados morriam no caminho. Aqueles que sobreviviam eram mandados a Campos de Trabalho Forçado.

Em fevereiro de 1956, no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, Nikita Khrushchov condenou as deportações promovidas por Stalin, em seu relatório secreto. Nesse momento começa a chamada desestalinização, que, de chofre, engloba todos os partidos comunistas do mundo. Na verdade, esta desestalinização foi a afirmação de que Stalin cometeu excessos graças ao culto à personalidade que fora promovido ao longo de sua carreira política. Para vários autores anticomunistas, teria sido somente neste sentido que teria havido desestalinização, porquanto o movimento comunista na URSS deu prosseguimento à prática stalinista sem a figura de Stalin. De fato, a desestalinização não alterou em nada o caráter unipartidário do estado soviético e o poder inconteste exercido pelo Partido e pelos seus órgãos de repressão, mas significou também o fim da repressão policial em massa (a internação maciça de presos políticos em campos de concentração sendo abandonada, muito embora os campos continuassem como parte do sistema penal, principalmente para presos comuns), a cassação de grande parte das sentenças stalinistas e o retorno e reintegração à vida quotidiana de grande massa de presos políticos e deportados. A repressão política, muito embora tenha continuado, não atingiu jamais, durante o restante da história soviética, os níveis de violência do stalinismo, principalmente porque foi abandonada a prática das purgas internas em massa no Partido.

As deportações acabaram por influenciar o surgimento de movimentos separatistas nos estados bálticos, no Tartaristão e na Chechênia, até os dias de hoje.

[editar] Número de vítimas
Em 1991, com o colapso da União Soviética, os arquivos do governo soviético finalmente foram revelados. Os relatórios do governo continham os seguintes registros:

Número de mortos
Executados: 800 mil
Fome e privações (gulags): 1,7 milhões
Reassentamentos forçados: 389 mil
Total: aproximadamente três milhões
Entretanto os debates continuam. Alguns historiadores acreditam que relatórios soviéticos não são confiáveis e que, de maneira geral, apresentam dados incompletos, visto que algumas categorias de vitimas carecem de registros – como as vitimas das deportações ou a população alemã transferida ao fim da Segunda Guerra.

Alguns historiadores acreditam que o número de vítimas da repressão estalinista não ultrapasse os quatro milhões; outros, porém, acreditam que esse número seja consideravelmente maior. O escritor russo Vadim Erlikman, por exemplo, fez as seguintes estimativas:

Número de mortos
Executados: 1,5 milhão
Fome e privações (gulags): cinco milhões
Deportados: 1,7 milhão
Prisioneiros civis: um milhão
Total: aproximadamente nove milhões
Os estudos continuam e alguns pesquisadores, como Robert Conquest acreditam em cerca de vinte milhões de vítimas.

[editar] O Pacto Ribbentrop-Molotov
Ver artigos principais: Invasão da Polônia, Invasão Soviética da Polónia e Pacto Ribbentrop-Molotov.

Stalin encontra Harry Truman e Clement Attlee em 1 de agosto de 1945, em Berlim, ao final da Segunda Guerra MundialEm 23 de agosto de 1939, assinou com Adolf Hitler um pacto de não-agressão que ficou conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov, nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético. Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemanha Nazista que para alguns sempre fora inevitável. E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Reino Unido e França. O Pacto Molotov-Ribbentrop assegurou em setembro de 1939 a divisão do território polonês entre os nazistas e os soviéticos.

Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores — não sem perdas humanas terríveis — e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.

Seus críticos, como Leon Trótski, denunciaram o pacto com o governo nazista como uma traição imperdoável e mais um dos crimes do stalinismo contra o movimento operário internacional. Já o stalinismo sempre considerou essa uma manobra genial de Stalin, objetivando impedir o avanço nazista e ganhar tempo, o que lhe permitiu vencer a Segunda Guerra Mundial.

Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, nos chamados Estados Operários, Stalin foi uma personagem-chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, Polônia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

[editar] Morte
Em 5 de março de 1953, Stalin morreu de hemorragia cerebral fato que, segundo muitos, ainda merece uma profunda investigação; existem aqueles que acreditam que ele foi assassinado.[6] Os mais destacados historiadores mundiais, no entanto, ainda consideram que Stalin morreu de causas naturais.[carece de fontes?]

Entretanto, vale destacar que o período imediatamente anterior ao seu falecimento, nos meses de fevereiro-março de 1953 foram marcados por uma atividade febril de Stalin nos preparativos de uma nova onda de perseguições e campanhas repressivas, exceção até para os padrões da era stalinista. Tratava-se do conhecido complô dos médicos: em 3 de janeiro de 1953, foi anunciado que nove catedráticos de medicina, quase todos judeus e que tratavam dos membros da liderança soviética, tinham sido "desmascarados" como agentes da espionagem americana e britânica, membros de uma organização judaica internacional, e assassinos de importantes líderes soviéticos. Tratava-se da preparação de um novo julgamento-espetáculo, desta vez com claros traços de anti-semitismo, que certamente levaria a um pogrom nacional, e que implicaria , segundo Isaac Deutscher, na auto-destruição das próprias raízes ideológicas do regime, razão pela qual a morte de Stalin pareceu a muitos ter sido provocada pelos seus seguidores imediatos, claramente alarmados diante da iminente fascistização promovida por Stalin. O fato de que Beria estivesse alheio à preparação deste novo expurgo fêz com que ele fosse apresentado como possível autor intelectual do suposto assassinato de Stalin; o fato é, no entanto, que Stalin era idoso e que sua saúde, desde o final da Segunda Guerra Mundial, era precária; aqueles que tiveram contato pessoal com ele nos seus últimos anos lembram-se do contraste entre sua imagem pública de ente semi-divino e sua aparência real, devastada pela idade. Simon Sebag Montefiore considera que, apesar de Stalin haver recebido assistência atrasada para o derrame que o vitimaria, a tecnologia médica da época nada poderia fazer por ele em termos terapêuticos.

Seu corpo ficaria exposto no mesmo salão que Lenin até o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), realizado as portas fechadas em fevereiro de 1956, no qual Nikita Khrushchov, seu sucessor, denunciou no chamado "relatório secreto" as práticas stalinistas, particularmente o chamado "culto à personalidade".

Malenkov assume o governo após a morte de Stalin mas, devido às posições que defendia, foi forçado a renunciar à liderança do Partido em 13 de março, sendo sucedido por Nikita Khruschev em setembro.

Após o XX Congresso do PCUS o corpo de Stalin foi enterrado próximo aos muros do Kremlin, sendo o túmulo mais visitado ali. Seu epíteto era "O Pai dos Povos".

Uma década após a morte de Stalin, sua política seria defendida e até seguida em parte por parte do novo secretário-geral, Leonid Brejnev, que após a saída de Khrushchov, tentaria "reabilitar" o nome de Stalin.
Em 1965, em uma comemoração dos vinte anos da Grande Guerra Patriótica, sob aplausos, citou pela primeira vez positivamente o nome de Stálin após sua morte, e disse que iria usar o mesmo título que usava o antigo líder, Secretário-Geral, o que na época era algo intolerável; realmente, Brejnev fora impedido por forças maiores de realizar a reabilitação de Stálin, mas seguiu uma política que se estruturava bastante nas raízes do Stalinismo, chamada Brejnevismo, que defendia a burocracia no estado, o culto da personalidade, a hegemonia soviética e o expansionismo do país, uma das poucas diferenças, era a invocação da paz pela parte desta doutrina; ficaria conhecida como "neo-stalinismo" e "doutrina Brejnev".
[7]
Em 1978, centenário de seu nascimento, a mando de Leonid Brejnev, seu túmulo foi reformado e um busto do antigo líder erguido sobre ele, tornando-se um túmulo de herói nacional.


[editar] Bibliografia
Volkogonov, Dmitri. Stalin – triunfo e tragédia. Ed. Nova Fronteira em 2 vols.
Deutscher, Isaac. Stalin. Uma biografia política. Civilização Brasileira, 2006.
Lewin, Moshe. The Soviet Century.
Medvedev, Zhores A. Um Stalin desconhecido. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Montefiore, Simon Stalin: A corte do czar vermelho. Companhia das Letras, 2006.
Montefiore, Simon O jovem Stalin. Companhia das Letras, 2008.
Tremain, Rose. Stalin. Rio de Janeiro: Renes, 1975. 160 p. (História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial; líderes; 11).
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta armado 1879-1921. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta desarmado 1921-1929. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta banido (1929-1940). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2006
Referências
↑ Tribunal de Kiev condena José Estaline - RTP, 13 de janeiro de 2010 (visitado em 23-2-2010).
↑ Um outro olhar sobre Stalin
↑ Stalin é pop
↑ Alan Bullock - Hitler and Stalin : Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.471
↑ Alan Bullock - Hitler and Stalin : Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.505
↑ A. Avtorkhanov desenvolveu uma detalhada teoria, publicada inicialmente em 1976, apontando Beria como o principal culpado por um envenenamento de consequências a longo prazo.
↑ The Soviet colossus: history and aftermath, Michael Kort, páginas 318 e 319
[editar] Ver também
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Gulag
Holodomor
Era Khrushchov-Brejnev
Leninismo
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Stalinismo



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