segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

7201 - A GUERRA FRANCO-ALEMÃ

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Artigo publicado na edição nº 34 de JANEIRO de 2009.
As modas de Berlim:
a guerra franco-prussiana nas ilustrações do periódico fluminense Semana Illustrada (1870-1871)

Aristeu Elisandro Machado Lopes
Cosiderações iniciais

A imprensa ilustrada no Brasil foi constituída por um número vasto de periódicos veiculados, sobretudo, nos anos 1840; a grande maioria teve uma vida efêmera com uma circulação irregular ou encerrando-a com brevidade. O primeiro desses jornais que se destacou foi o Lanterna Mágica, em 1844, no Rio de Janeiro[*1]. Nesse periódico atuaram Rafael Mendes de Carvalho como caricaturista e, na parte escrita, Araújo Porto Alegre, discípulo de Jean Baptiste Debret, seu professor.

A partir da segunda metade do século XIX, a imprensa ilustrada brasileira teve um maior desenvolvimento por meio do surgimento de vários periódicos e revistas com imagens de humor, impulsionados pelo melhoramento das técnicas de impressão. Nesse período, os periódicos se concentravam nos principais centros urbanos brasileiros[*2]. Entre eles estava a Semana Illustrada, fundada no Rio de Janeiro por Henrique Fleiuss, em 1860, e que manteria sua circulação e periodicidade até 1876. Analisar o percurso de vida desse periódico enfocando um assunto em particular – a Guerra Franco-Prussiana – é o objetivo do presente artigo. No momento em que a guerra foi deflagrada, a Semana passou a noticiar os seus desdobramentos tanto em textos como nas ilustrações. A produção artística de Fleiuss apontava a sua simpatia por um dos lados, o prussiano. É essa situação que norteará a análise que será doravante realizada neste trabalho.

Henrique Fleiuss e a Semana Ilustrada

Henrique Fleiuss nasceu em Colônia em 1823, época em que o território alemão era formado por estados alemães ainda não unificados. Em sua cidade natal e em Düsseldorf cursou Belas Artes, além de Ciências Naturais em Munique. Chegou ao Brasil em 1858 por sugestão de Carl von Martius (1794-1868), que passou uma temporada no norte do Brasil. Fleiuss era discípulo de Martius, pela sua formação em Ciências Naturais, e, ao chegar ao Brasil, foi para o norte produzindo aquarelas sobre as regiões visitadas. No ano seguinte, estabeleceu-se na Corte e fundou com o irmão Carlos Fleiuss e com o pintor Carlos Linde um estabelecimento tipolitográfico. Em 1863, a oficina foi transformada por Dom Pedro II em Imperial Instituto Artístico[*3]. Devido às relações de amizade e apoio mantidas com o poder monárquico, Fleiuss foi alvo dos demais artistas, como Angelo Agostini, do periódico O Mosquito e da Revista Illustrada, e de Candido de Faria, d’ A Vida Fluminense[*4].

A Semana Illustrada seguia a estrutura física dos jornais do século XIX: era composta por oito páginas, sendo quatro de textos e quatro de ilustrações. Fleiuss não foi o único artista do periódico; ele contou com a colaboração de outros caricaturistas em diversos momentos, entre os quais Flumen Junius, pseudônimo de Ernesto Augusto de Sousa, foi o mais importante. O periódico apresentou duas características que assinalaram todo o seu período de circulação. A primeira foi o cabeçalho sempre bem trabalhado e que apresentava uma série de elementos e de figuras que remetiam à sátira além de apresentar a expressão em latim “ridendo castigat mores” (com o riso se castigam os costumes)[*5]. A segunda peculiaridade foram as personagens do periódico: o Dr. Semana e o Moleque, um menino escravo. Os dois apareciam opinando ou interagindo em determinada situação. O Dr. Semana foi usado por Fleiuss para emitir suas opiniões, ou seja, ele representava o seu criador abrigado sob um pseudônimo e uma personagem.

Além da Semana Illustrada, que Fleiuss encerrou em 1876, lançou a Ilustração Brasileira a exemplo das revistas europeias Illustration Française e Illustrated London News. O novo periódico teve uma vida curta – de 1876 a 1878. O pouco tempo de circulação ocorreu em consequência das despesas com a finalização do jornal, mais oneroso do que a Semana, e que não teve grande receptividade do público. O empreendimento ocasionou a ruína do artista e o levou a recriar a Semana lançando a Nova Semana Illustrada em 1880, porém sem muito sucesso[*6]. O novo jornal teve sua circulação interrompida com a morte do artista em 1882.

Um dos motivos que levaram os periódicos de Fleiuss e o próprio artista à bancarrota pode ser visto na concorrência com os demais jornais. Em 1875, por exemplo, circulavam no Rio de Janeiro, concomitante à Semana, O Mosquito e A Vida Fluminense, além de O Mequetrefe, fundado nesse ano. Já no ano seguinte, a Revista Illustrada, de Angelo Agostíni, tornaria-se mais uma concorrente a disputar a preferência do público-leitor. Contudo, é possível assinalar que não foi somente a existência de outros jornais que ocasionaram o fim do periódico. Herman Lima apresenta essa lógica considerando que os outros periódicos, por possuírem uma linha de orientação diferente daquela adotada por Fleiuss, ou seja, se detinham numa sátira mais contundente em relação a Dom Pedro II, por exemplo, atraíram a atenção dos antigos leitores da Semana que “sempre se conservou fiel ao frio rigorismo naturalista da caricatura germânica”[*7]. Por outro lado, pode-se considerar que foi justamente essa concorrência que levou Fleiuss a encerrar seu periódico em 1876 e lançar a Ilustração Brasileira, como uma proposta gráfica nova e requintada numa tentativa de atrair a atenção dos leitores, o que não ocorreu.

A Guerra Franco-Prussiana e as ilustrações de Fleiuss

A Guerra Franco-Prussiana foi um conflito armado entre a França de Napoleão III e a Prússia de Guilherme I, iniciado em 1870 e findado em 1871 com a derrota francesa. Todo o percurso das batalhas foi acompanhado pela imprensa ilustrada fluminense, que se apoiou na tradição dos símbolos republicanos franceses para explorar a alegoria feminina da república para representar a França. Enquanto isso, Fleiuss, numa posição distinta, amparava-se em outros recursos para abordar a guerra revelando a sua preferência pelo lado prussiano.

A primeira ilustração publicada no periódico apresenta o Rei Guilherme I montado num canhão modelo Krupp (Figura 1). Esses canhões foram um dos grandes trunfos dos prussianos na vitória sobre a França. Feitos de aço e carregados pela culatra, proporcionavam maior velocidade e força no ataque. Os franceses ainda usavam canhões alimentados pela boca, o que tornava o ataque mais demorado. A imagem de Fleiuss mostra um rei forte, numa posição de altivez, com um olhar decidido e devidamente vestido à batalha. A substituição do cavalo pelo canhão não é fortuita: ela foi propositalmente feita para mostrar que o rei dos prussianos era detentor de uma tecnologia de guerra potente e estava preparado para enfrentar os inimigos ou aqueles que cruzassem o seu caminho. Ainda, o rei e seu canhão foram agigantados se comparados com os três homens que o observam; eles possivelmente são soldados, o que pode ser notado pelos dois que foram colocados de costas na ilustração e estão prestando continência ao seu comandante.

A legenda completa à exaltação: "O Rei da Prússia e seu cavalo de batalha na Exposição Internacional de Paris. O exército francês vai ser todo atacado por croup (Krupp) moléstia mortal que resiste até as pílulas de Chassepot e de Mr. Mitrailleur". Chassepot é um modelo de fusil, o que leva a crer que Mitrailleur (semelhante a mitrailleuse, metralhadora no francês atual) também fosse uma arma de guerra. A legenda indica que havia um contraste entre o poder bélico dos prussianos e as armas de guerra francesas. O caricaturista ainda satiriza o exército francês ao fazer um trocadilho com as palavras “croup” e “Krupp”. Essa última se referia ao nome dos canhões enquanto a outra abordava uma doença. Croup ou croupe é sinônimo de difteria, enfermidade temida no século XIX, visto que o índice de mortalidade causado por ela era enorme e as chances de cura eram raras. A mensagem expressa na legenda assegurava que os franceses não teriam como escapar: se por um lado conseguissem vencer os poderosos canhões Krupp, por outro a epidemia de croup os aniquilaria. A ilustração, assim interpretada, demonstra a simpatia de Fleiuss aos prussianos. As demais ilustrações vão ao encontro dessa hipótese.



Figura 1: O rei da Prússia e seu cavalo
Legenda: O Rei da Prússia e seu cavalo de batalha na exposição internacional de Paris. O exército francês vai ser todo atacado por croup (Krupp), moléstia mortal, que resiste até ás pílulas de Chassepot e de Mr. Mitrailleur.
Fonte: Semana Illustrada, Rio de Janeiro, n .508, 04 set. 1870, p.4065.
Acervo:AEL-UNICAMP
Num levantamento realizado entre os meses de setembro de 1870 a junho de 1871, período de insurgência da Guerra Franco-Prussiana e seus desdobramentos, averiguou-se que esse tema foi comentado em todos os números do jornal. A ilustração seguinte apresenta a Prússia metamorfoseada numa ave (Figura 2). A águia está acompanhada por outras duas, ambas bicéfalas. Aos pés da águia prussiana está o galo francês que, ao lado da alegoria feminina, também é parte do imaginário simbólico dos ideais revolucionários franceses. O quadro é finalizado com o leão inglês, que apenas observa, colocado na parte inferior ao lado do tronco da árvore na qual as aves repousam. A ave escolhida por Fleiuss é um predador mordaz, suas vítimas tornam-se indefesas perante seus olhos atentos e suas garras afiadas. Essa é a mensagem da ilustração, que mostra o galo, fraco e sem defesa, capturado pela águia, que crava suas garras no corpo do animal. Em outras palavras, a Prússia é o animal imponente que ataca seu inimigo, o franzino galo identificado com a França. As outras duas águias não foram identificadas. No entanto parece que o motivo para elas e o leão inglês estarem na cena era o de que se a França escapasse das garras da Prússia, logo cairia naquelas dos outros que a espreitavam.



Figura 2: História Natural Europeia
Fonte: Semana Ilustrada, Rio de Janeiro, n .517, 09 out. 1870, p.4104.
Acervo: AEL-UNICAMP.
Outra ilustração apresenta figuras femininas não alegóricas (Figura 3). O tema, a princípio, parece ser moda, mas de forma implícita aborda a guerra ao colocá-las vestidas com roupas que lembravam a indumentária usada por homens em combate, como os casacos, os capacetes e as esporas nos sapatos de duas das três mulheres que compõem o quadro. No fundo da ilustração, é possível visualizar um canhão ao lado da árvore. Na parte inferior da imagem está escrito "Modas de Berlim" e na legenda "Como as imagina a Punch, na falta das de Paris. Brevemente o paquete, que está a chegar, nos dirá se o venerável caricaturista londrino falou a verdade". Essa legenda é bastante preciosa, uma vez que identifica o emprego de jornais vindos da Europa que serviam à elaboração das notícias e ilustrações nos jornais nacionais. Neste caso, Fleiuss reproduz uma ilustração do periódico britânico Punch, o que demonstra que, além de considerar as informações, poderia reproduzir a própria imagem veiculada no jornal de origem na confecção de seu periódico. Punch foi fundado em Londres em 1831 com o subtítulo de “Charivari de Londres”.

O periódico alcançou um grande sucesso: notabilizou-se pelas campanhas antirrealeza e pela manutenção de uma charge política semanal que ocupava exclusivamente uma de suas páginas. Sua circulação encerrou-se no final dos anos 1980[*8]. Fleiuss era leitor desse jornal que, devido ao sucesso alcançado, chegava ao Brasil trazido pelos navios vindos da Europa, e que serviu de inspiração ao artista para criar essa ilustração sobre a guerra.



Figura 3: As modas de Berlim
Legenda: Como as imagina a Punch, na falta das de Paris. Brevemente o paquete, que está a chegar, nos dirá se o venerável caricaturista londrino falou a verdade
Fonte: Semana Ilustrada, Rio de Janeiro n .538, p.4301, 02 abr. 1871.
Acervo: AEL-UNICAMP.
Somente no número 521, do dia 04 de dezembro de 1870, foi publicada uma ilustração com a alegoria feminina abordando a guerra na Semana Illustrada (Figura 4). Nessa imagem a alegoria feminina representa a França. Ao seu lado estão alguns homens, sendo que um deles é Guilherme (Rei da Prússia), que consola a alegoria. Os demais representam países europeus: Rússia, Turquia, Áustria e Inglaterra. Outra alegoria também aparece na cena representando a Grécia. A legenda apresenta uma descrição de cada um deles.

Actualité. Grande cena mímica, humorística, trágica e engraçada, representada no teatro do mundo, pelos seguintes cômicos:
Guilherme, homem audaz, feliz em suas especulações, por ter bons ministros; fazendo festas a
D. Republique, moça fraca, machucada, mas sempre altiva e cheia de si.
Czarrowski (Rússia) amigo do peito de
D. Grécia, moça encantadora e ingênua e de
Ab'd'Allah, velho caduco, desconfiado como um paulista, rindo-se sempre como um turco.
John Bull e Xico José, simples espectadores da comédia que se passa diante dos olhos deles.



Figura 4: Congresso Concórdia
Fonte: Semana Illustrada, Rio de Janeiro, n. 521, 04 dez. 1870, p.4168.
Acervo: RGPL/FCRB.
Essa ilustração apresentava os países envolvidos na Guerra – Prússia e França – e outros países da Europa que acompanhavam os desdobramentos do conflito. No que tange às duas nações beligerantes, Fleiuss enaltece a Prússia ao chamar Guilherme I de homem audaz e feliz em suas especulações. Ou seja, por sua vitória sobre a França e pelo seu principal ministro, Otto Von Bismarck. A França aparece como uma moça fraca, está caída e machucada e, apesar de afirmar que ela é altiva, caracteriza-a como cheia de si, o que pode ser visto como uma identificação de orgulho mantido apesar da derrota.

Considerações finais

Retomando o que foi dito até agora sobre todas as imagens concebidas por Henrique Fleiuss e veiculadas em seu periódico, é possível considerar que ele nutriu uma simpatia pelo lado prussiano. Provavelmente essa tomada de posição deveu-se à sua nacionalidade. Na Semana Illustrada, o rei prussiano foi concebido montado no seu cavalo-canhão, como uma águia ou então como um homem audaz, em outras palavras, sempre numa posição de herói vencedor, nunca de um invasor. Já ao abordar a França, Fleiuss optou por outros recursos, e a alegoria feminina quase não apareceu. Quando surgiu, foi numa situação inferior àquela do rei prussiano, como exemplifica a última imagem. O caricaturista empregou outras formas para abordar a Guerra Franco-Prussiana sem precisar recorrer a alegoria: além da imagem do Rei Guilherme I, empregou animais ou então utilizou elementos femininos "reais", como as mulheres das modas de Berlim. Há uma possibilidade de Fleiuss ter optado por noticiar a guerra em suas ilustrações sem se valer do recurso da alegoria para evitar polêmicas com cidadãos franceses residentes na Corte e com a colônia francesa no Brasil. Ao não empregar a alegoria menosprezada em relação aos prussianos, Fleiuss não estaria ofendendo a nação francesa através de um de seus principais símbolos, que muitas vezes era confundido com a França.

Vale considerar que a Semana Illustrada de Henrique Fleiuss foi um dos órgãos da imprensa fluminense que se tornou pioneiro na produção de imagens que serviam para apresentar os desdobramentos da guerra, como já havia feito anos antes, quando apresentou em suas páginas ilustrações e notícias sobre a Guerra do Paraguai (1864-1870). Nesta ocasião alguns jornais, não só da Corte, enviavam seus repórteres para cobrir o conflito, além da produção de fotografias sobre a guerra enviadas diretamente do front[*9] e que serviam à produção das ilustrações. No caso da Guerra Franco-Prussiana, as notícias e desenhos advindos dos jornais da Europa constituiam a principal fonte para os periódicos. Assim Henrique Fleiuss demonstrava que a sua Semana estava atualizada com os acontecimentos advindos do cenário da guerra, passando-os aos seus leitores sem perder, contudo, sua verve humorística.

Referências bibliográficas

FONSECA, Joaquim da. Caricatura. A imagem gráfica do humor. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999.
LIMA, Herman. História da caricatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963.
SALIBA, Elias Thomé. Raízes do Riso. A representação humorística na história brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SILVEIRA, Mauro César. A batalha de papel. A Guerra do Paraguai através da caricatura. Porto Alegre: L&PM, 1996.
TEIXEIRA, Luiz Guilherme Sodré. O traço como texto: a história da charge no Rio de Janeiro de 1860 a 1930. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2001.
TORAL, André Amaral de. Imagens em desordem. A iconografia da Guerra do Paraguai (1864-1870). São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001.
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Mestre e doutorando em História pela UFRGS. Bolsista CNPq. Professor substituto da Universidade Federal do Rio Grande/FURG.Antes do Lanterna Mágica, houve outros periódicos de vida efêmera, como o Carcundão, publicado em Pernambuco, e O Martelo e Cegarrega, no Rio de Janeiro, todos em 1831. No entanto, nenhum deles possuiu as qualidades e a periodicidade do Lanterna Mágica. Cf.: LIMA, Herman. História da caricatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. p. 69.SALIBA, Elias Thomé. Raízes do Riso. A representação humorística na história brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 38.LIMA, op. cit., p.723.TEIXEIRA, Luiz Guilherme Sodré. O traço como texto: a história da charge no Rio de Janeiro de 1860 a 1930. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2001. p. 09.O periódico Semana Illustrada foi pesquisado na Biblioteca Nacional (BN) no Rio de Janeiro e as reproduções das figuras 1, 2 e 3 feitas no Arquivo Edgard Leuenrouth (AEL) da UNICAMP em Campinas. A pesquisa e a reprodução da figura 4 foram realizadas na Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) no Rio de Janeiro.LIMA, op. cit., p. 757.LIMA, op. cit., p. 748.Informações sobre Punch foram extraídas de: FONSECA, Joaquim da. Caricatura. A imagem gráfica do humor. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999. p. 91-93.Um bom exemplo de correspondentes está em: TORAL, André Amaral de. Imagens em desordem. A iconografia da Guerra do Paraguai (1864-1870). São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 77-97. Nestas páginas referentes ao capítulo 3 o autor analisou a participação de fotógrafos na Guerra do Paraguai.








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